Conhecer novas culturas e explorar sabores é um dos objetivos da Oficina “Cozinhas do Mundo” e, a próxima já tem data marcada. No dia 16 de novembro uma família da Índia partilhará os segredos de um prato típico do seu país.
Nesta viagem gastronómica, vai aprender a preparar uma deliciosa receita e saborear o prato preparado, acompanhando os aromas e sabores da cultura indiana.
O município de Ponte de Lima e a Associação de Produtores da Raça Minhota, realizaram na tarde do passado Sábado 9 do corrente mês, um showcoorking de promoção desse produto autóctone, frente à Torre da Cadeia Velha, onde funciona a Loja de Turismo.
Com introdução do Secretário – Técnico da produção desse gado bovino cujo solar se situa em Ponte de Lima, João Soeiro, seguiu-se no uso da palavra o produtor dos vinhos Lethes. Alberto Pita Meireles salientou que os seus rótulos ( Loureiro e Vinhão) testemunham a tradição vinícola no Vale do Lima e particularmente a freguesia de Arcozelo, pois a Quinta de Vilar celebrou recentemente 400 anos de existência, e o vinho venceu o Prémio dos 900 anos da Fundação de Ponte de Lima, concurso realizado no passado mês de Junho.
Encerrou a abertura do evento, o Chef Álvaro Costa, de Famalicão, a enaltecer “a qualidade da carne minhota, um produto de sabor e da região Minho”, produzida principalmente nos concelhos de Ponte de Lima, Paredes de Coura e Caminha.
A prova de carne minhota a todos participantes incluiu um arroz de legumes a acompanhar a iguaria.
Toucas colocadas, aventais apertados, luvas esticadas nas mãos e todos/as estão preparados/as para começar a cozinhar o almoço de hoje.
Em cima das bancadas de trabalho está uma folha com as receitas e os ingredientes para preparar a sopa de feijão-verde, os hambúrgueres de atum e as pataniscas de sardinha que acompanham o arroz de legumes, os pratos que constam da ementa de segunda-feira, 5 de fevereiro.
Assim começa mais uma sessão do projeto COPA, na qual participam desde o primeiro dia, mais de dez pessoas. Sob a vigilância e com as indicações da “Chef” Andreia, a preparação do almoço tem início.
Os/as “cozinheiros/as” que fazem parte deste grupo são beneficiários/as do RSI (Rendimento Social de Inserção) que abraçaram este projeto desde a primeira sessão e o consideram de grande valor para o seu dia-a-dia. As novas aprendizagens relativas à confeção saudável, aproveitamento, higiene e segurança alimentar que ali apreendem são muito importantes, também, para a economia doméstica.
A aprendizagem de novas e diferentes maneiras de confecionar as conservas enlatadas são uma mais-valia, pois são dos alimentos que mais são inseridos nos cabazes que recebem, a par das massas e do arroz. Também o correto congelamento dos legumes que sobraram da sessão anterior permite que sejam aproveitados e utilizados para a sopa.
As manhãs que passam ali, são momentos de conhecimento mas também de partilha que todos/as valorizam, pois têm, ao mesmo tempo, um efeito terapêutico. As conversas paralelas acerca da escolas dos/das filhos/as ou a marcação da próxima consulta no médico são desabafos entre pessoas que estabelecem, sessão após sessão, relações que vão para além das manhãs que passam juntos/as a “preparar” o almoço.
Esta foi mais uma das sessões do Projeto – COPA: COzinha com PAixão, que começaram no passado dia 4 de Dezembro, e que continuam a decorrer, fruto do trabalho desenvolvido pelo NLI – Núcleo de Inserção do Município da Póvoa de Lanhoso.
O COPA está a ser desenvolvido com a colaboração da Associação Em Diálogo, entidade mentora deste projeto e o SAAS - Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, da Câmara Municipal, e destina-se aos/às beneficiários/as dos Programas de Apoio Alimentar (da Eco Loja Social e do POAPMC – Programa Operacional de Apoio às Pessoas Mais Carenciadas).
Este projeto é dinamizado pela nutricionista Andreia Henriques Vieira que, ao longo de quatro meses, num total de 8 manhãs, está responsável por estas sessões estruturadas de educação alimentar e culinária.
No final, pretende-se que os/as beneficiários/as saibam confecionar refeições mais saudáveis a custos controlados, que saibam reduzir o desperdício alimentar, e que estejam mais sensibilizados para a importância das regras de higiene e segurança alimentar, enfim, que tenham adquirido mais competências pessoais e sociais.
A EPAVE, entidade parceira, recebe na cozinha e no refeitório das suas instalações os/as participantes para a realização das sessões e também disponibiliza o seu transporte. O COPA conta com a participação de 10 agregados familiares, que vão estar envolvidos neste projeto até ao dia 18 de Março de 2024.
O NLI continua a dar respostas cumprindo as funções que o validam, sendo um suporte para as famílias, e, um exemplo disso, também, os são os apoios existentes a nível da Saúde Mental e do Apoio à Parentalidade.
Abrangendo todo o concelho, o NLI apresenta uma composição multidisciplinar na qual se integram várias instituições e serviços, assumindo-se como instância promotora e dinamizadora de respostas sociais, contando com o envolvimento das parcerias locais, como são, neste caso, a Em Diálogo e a EPAVE.
O Centro Qualifica de Vila Nova de Famalicão vai realizar ações de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) para profissionais de Cozinha, com experiência comprovada na área de Hotelaria e Restauração - Cozinheiro/a, e que pretendam ver certificadas as suas competências profissionais com qualificação de nível 2 na área da cozinha.
As ações, totalmente gratuitas, vão decorrer uma vez por semana, às segundas-feiras, entre as 15h00 e as 17h30, nas instalações do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, em Famalicão.
Para esta ação podem candidatar-se adultos com idade igual ou superior a 18 anos e que detenham experiência profissional relevante para a obtenção de uma qualificação. As inscrições podem ser feitas até 31 de março em https://forms.office.com/e/m8TxXPHfrQ
Recorde-se que o processo RVCC é a modalidade que mais tem contribuído para o aumento efetivo dos níveis de qualificação de adultos. Através do Centro Qualifica de Vila Nova de Famalicão, promovido pela Câmara Municipal, ao longo dos últimos anos milhares de famalicenses aumentaram a sua escolaridade e o seu nível de qualificação graças a este processo de certificação.
Concurso teve como objetivo sensibilizar as crianças e jovens para uma alimentação saudável, incentivando a confeção das suas próprias receitas, de uma forma lúdica e pedagógica.
O primeiro concurso “O Melhor Wrap da Alimentação” realizou-se, na passada sexta-feira, na EPRAMI, tendo as duas equipas finalistas, apadrinhadas por alunos do 3º ano do Curso de Cozinha e Pastelaria, apresentado as respetivas receitas ao júri do concurso.
Num formato parecido ao programa “Master Chefe Portugal”, o júri foi constituído pela Chef Rui Ribeiro, pela vereadora Daniela Fernandes, em representação da CMM, e pela nutricionista Liliana Fernandes, em representação do Centro de Saúde de Monção.
As duas equipas, ambas do Agrupamento de Escolas de Monção, confecionaram um wrap da sua autoria na presença dos elementos do júri. Posteriormente, teve lugar a descrição da receita e o modo de preparação, seguindo-se a degustação.
A equipa A, constituída pela Beatriz e a Carolina, com o apoio do Afonso, deram-lhe o nome de “Surf in Cancun”. Por sua vez, a equipa B, constituída pela Rebeca e a Marta, com o apoio do Nuno, criaram um “Wrap de Legumes”. O júri considerou ambas as receitas deliciosas e merecedores do primeiro lugar, tendo elegido a equipa B. O prémio é um workshop de cozinha com o chef Rui Ribeiro.
A presente iniciativa teve como objetivo passar a mensagem da importância de uma alimentação saudável no crescimento e desenvolvimento físico, psíquico e emocional das crianças e dos jovens, incentivando a confeção das suas próprias receitas, de uma forma lúdica e pedagógica.
O programa “Chef na Praça” regressa este sábado, 9 de abril, ao Mercado Municipal de Famalicão com a Chef Lídia Brás do restaurante Stramuntana como convidada, para a preparação de cabrito no forno com cuscos transmontanos, uma receita que desafia à preparação do cabrito, prato tão tradicional nesta quadra pascal.
Desta vez será o próprio Álvaro Costa, chef residente da cozinha experimental da Praça, a conduzir e a moderar a iniciativa, que tem também como convidados produtores de vinho do concelho famalicense que vão apresentar sugestões dos melhores vinhos para acompanhar o prato.
O showcooking arranca às 16h00, é de entrada livre e sem inscrição prévia.
O sarapatel é uma especialidade da gastronomia minhota que a epopeia dos Descobrimentos levou até à Índia e ao Brasil
O sarapatel é uma das especialidades da gastronomia tradicional das aldeias da serra d’Arga. Constituindo uma espécie de cabidela feita com as miudezas de cabrito, este prato é especialmente apreciado por ocasião da Romaria ao São João d’Arga que todos os anos se realiza nos dias 28 e 29 de agosto, considerada uma das mais genuínas festas minhotas.
Existe também no Alto Alentejo uma variante do sarapatel, confecionado com carne de borrego e cabrito, incluindo miudezas e vísceras, servido quente sobre finas fatias de pão alentejano.
À semelhança de muitos dos costumes portugueses, também o sarapatel foi levado pelos navegadores da era dos Descobrimentos até terras distantes do Brasil e da Índia Portuguesa, dando aí origem a novas versões e paladares com a introdução de especiarias e outras iguarias.
É atualmente afamado o sarapatel goês, temperado com açafrão, malaguetas, canela, gengibre, cravinho, tamarindo e outras especiarias, tornando-se um verdadeiro símbolo da cultura indo-portuguesa. Mas também no Brasil, em particular na Baía, Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí, o sarapatel é uma das especialidades da sua cozinha tradicional.
O sarapatel é, pois, uma dos pratos típicos da nossa culinária que bem poderia servir de mote para a realização de um grandioso evento gastronómico, servindo à mesma mesa uma especialidade gastronómica que passou a ligar os povos que em três continentes partilham um idioma comum – a Língua portuguesa!
Talvez é o prato culinário mais emblemático de Goa. O Sarapatel goês tem a sua origem remota em Portugal, mas aqui ganhou, diríamos, uma nova vida, ou utilizando uma gíria atual, um "upgrade", conferido pela sábia utilização de especiarias.
Este é um prato que marca profundamente a identidade goesa, e que está intimamente ligado às memórias e afetos familiares. Não há goês que não o conheça, e que não o aprecie.
Contudo, este prato confeccionado a partir dos miúdos de porco, borrego ou cabrito, e que terá surgido nas comunidades de cristãos-novos de Portugal, não é exclusivo da cultura goesa.
Ele subsiste em Portugal, na Serra de Arga (Minho), no Alto Alentejo (consumido sob a forma de sopa onde é imersa uma fatia de pão e uma rodela de laranja), na Ilha da Madeira (onde incorpora a banana), no Nordeste Brasileiro, em Goa (e onde quer que existam comunidades ou famílias goesas) e, finalmente, em Malaca.
A base é toda a mesma, mas os pormenores fazem as diferenças regionais, existindo também sub-variantes locais.
Em Goa é consumido com arroz branco, ou com sannas (pão de côco).
Cremos também que o Sarapatel é apreciado em Macau, vindo de Goa.
Por fim, diríamos que este é um prato merecedor de uma outra atenção por parte de toda a cultura portuguesa, nomeadamente através de confrarias que promovam o conhecimento, o intercâmbio, a preservação e a divulgação do Sarapatel nas suas variantes europeia, americana e asiática. Como nota de rodapé, notamos por exemplo, que a Sopa de Sarapatel do Alto Alentejo (região de Portalegre) é quase desconhecida...no Alentejo.
E nada casa melhor com o Sarapatel de Goa, do que um bom vinho tinto!
Alunos do Agrupamento de Escolas de Terras De Bouro iniciam preparativos para concurso de culinária
O Município de Terras de Bouro, no âmbito do Projeto Educativo PNPG GO, cofinanciado pelo POSEUR, organizou uma atividade para preparar os alunos do agrupamento de escolas, tendo em vista o concurso de culinária que se irá realizar em junho, data de encerramento do projeto.
O projeto PNPG GO organizou três concursos dirigidos aos alunos do agrupamento de escolas. No ano letivo 2017/2018 foi lançado o concurso de poesia, cujos poemas, alusivos ao PNPG, foram compilados e encontrando-se agora a ser ultimada a edição de um livro de poesia.
No ano letivo 2018/2019, foi lançado um concurso de fotografia de fauna e flora do PNPG que culminou com a realização de uma exposição patenteada ao público e, no ano letivo 2019/2020, foi lançado o concurso de culinária que apela à criatividade dos alunos para criarem um doce com ingredientes típicos da área do Parque Nacional.
Para motivar os alunos a participarem neste concurso o Município de Terras de Bouro contou com a parceria das Monjas Cistercienses de Rio Caldo – Gerês (Santuário de São Bento da Porta Aberta) que têm larga experiência na confeção de doçaria conventual e que demostraram aos alunos alguns “truques” que os mesmos devem adotar na criação do doce que vão apresentar a concurso.
Todos os alunos se mostraram bastante envolvidos na atividade, tendo aproveitado para “por as mãos na massa”, ganhando assim confiança para a confeção do seu doce. Já começam a surgir algumas ideias que, pelo potencial, prometem um concurso cheio de inovações na arte doceira.
O concurso de culinária irá decorrer em junho, aquando das jornadas de encerramento do projeto e os alunos irão apresentar doces que contenham na sua preparação ingredientes típicos do Parque Nacional da Peneda Gerês.
O objetivo destes concursos é levar os alunos a explorarem e conhecerem as potencialidades que a área protegida do PNPG encerra e sensibilizá-los para a necessidade da sua preservação e proteção.
Paulo Vieira terminou o Curso Técnico de Cozinha/Pastelaria, há cerca de 5 anos, na Escola Profissional Amar Terra Verde. Desde aí o seu excelente percurso profissional tem passado por cozinhas de renome e agora leva-o à Alemanha, às IKA Olympics – as Olimpíadas da Culinária, no próximo mês de fevereiro.
Paulo é atualmente, Chef de Partie no Maison Albar Monumental Palace (Porto) e foi escolhido para representar Portugal, na equipa junior, na «mais velha, maior e mais diversificada competição internacional de artes culinárias do mundo».
Portugal participa nesta competição desde 1992, onde existem duas Equipas Competição Culinária ACPP: uma júnior (com jovens até aos 25 anos) e uma sénior (a partir dos 25 anos).
A participação com separação por idades distingue os níveis de exigência, numa prova para mostra técnicas, cores e cortes, inovação, sabor e apresentação e que funciona em modo “Restaurante das Nações” - onde a equipa desenvolve um menu (sob critérios estabelecidos pela organização) e depois se apresenta como uma Feira Gastronómica, onde, entre os visitantes-provadores, existem dois júris incógnitos.
“O Campo em Festa”, evento organizado pela União de Freguesias de Anhões e Luzio com apoio da Câmara Municipal de Monção, realiza-se no último fim de semana deste mês, 25 e 26 de janeiro, proporcionando aos munícipes e visitantes comida caseira e tradicional, destacando-se o cozido à portuguesa, bem como música portuguesa variada e atividades ao ar livre.
A iniciativa, que decorrerá no recinto do senhor do Bonfim numa carpa gigante e aquecida, conta com a intervenção ativa e participativa da comunidade de Anhões e Luzio, no sentido de valorizar uma agricultura biológica e sustentável, e com a participação das crianças do 1º CEB do concelho que, desde finais de novembro, estão transformados em agricultores de palmo e meio.
Nas visitas aos espaços intervencionados, as crianças metem as mãos na terra, aprendendo a semear, plantar e regar, a dar de comer às galinhas e aos porcos, a apanhar animais em fuga, a desenvolver afinidades com as plantas e a recolher resíduos para reciclagem
Na passada sexta-feira, 10 de janeiro, com a ajuda de uma vintena de senhoras das aldeias de Anhões e Luzio, os meninos e as meninas aprenderam a “encher” chouriças, mostrando grande curiosidade e interesse naquele processo artesanal. Munidos de caderno e lápis, desfizeram todas as dúvidas com perguntas variadas que, pacientemente, as senhoras respondiam com a sabedoria e experiência.
O autarca monçanense, António Barbosa, e o presidente da União de Freguesias de Anhões e Luzio, Amâncio Alves, estiveram presentes nesta ação pedagógica, tendo ambos realçado a importância desta atividade na consciencialização ambiental e nutritiva dos jovens monçanenses.
“Além de potenciar a atividade económica, valorizar a ruralidade e defender o meio ambiente, esta iniciativa traz consigo uma mensagem muito forte para os jovens no tocante à preservação e sustentabilidade ambiental e à alimentação equilibrada e saudável” acrescentou António Barbosa.
O objetivo desta visita é que as crianças tenham uma relação saudável com os alimentos que comem, ouçam os conselhos dos mais velhos e fiquem com a sensação agradável que contribuíram para colocar comida na mesa. Paralelamente, interiorizam a ideia que a preservação e valorização dos recursos naturais é um contributo essencial para uma alimentação cuidada e para a defesa do planeta.
A Wish and Cook foi uma das iniciativas apoiadas pelo projeto Creative Village, tendo o apoio versado essencialmente o marketing criativo.
Aquela iniciativa está a ser dinamizada por cinco Jovens: Diana Carvalho (Engenheira Física, 24 anos), Mariana Batalha (Engenheira Biomédica, 24 anos), Filipa Fernandes (Engenheira Biomédica, 24 anos), Mariana Costa (Designer, 24 anos) e Ana Sofia Freitas (Nutricionista, 25 anos).
O objetivo da Wish and Cook é lançar, muito em breve, um website inovador dedicado à culinária e atividades relacionadas. A Wish and Cook “propõe revolucionar a forma como é realizada a procura e obtenção de informação sobre receitas, oferecendo uma nova tecnologia e uma forma diferente de entender a culinária”, referiu Diana Carvalho, responsável pela Wish and Cook.
Atualmente a procura da receita perfeita pode-se tornar demorada e aborrecida por dificuldade de incluir apenas ingredientes disponíveis em casa e corresponder a necessidades e restrições alimentares.
Com o website da Wish and Cook, um utilizador consegue encontrar muito rapidamente uma receita próxima da que deseja e em poucos segundos consegue personalizá-la para que vá ao encontro das suas necessidades. “Com a nossa tecnologia, o utilizador pode trocar, adicionar ou remover ingredientes da receita. A Wish and Cook desenvolveu algoritmos computacionais que compreendem milhares de receitas, o que permitem oferecer soluções inteligentes”, terminou Diana Carvalho.
A Wish and Cook prevê o lançamento do seu website em Dezembro de 2019.
A chef Paula Peliteiro, do restaurante Sra. Peliteiro, em Esposende, despede-se em grande, com uma receita deliciosa de pernil fumado e puré de castanhas que vamos mesmo querer reproduzir em casa. E este chega mesmo ao seu destino, ao contrário do que aconteceu na Venezuela.
Receita: Pernil fumado no forno com puré de castanhas (2 pessoas)
Ingredientes para o pernil:
1 pernil de porco fumado (1 kg)
Ramo de tomilho
Ramo de funcho
Ramo de salsa
Ramo de alecrim
2 malaguetas
Sementes de funcho q.b.
Pimenta preta moída na hora q.b.
Ingredientes para levar com o pernil ao forno:
6 batatinhas cozidas
6 chalotas cozidas
Dentes de alho amassados q.b.
Folhas de louro q.b.
Ramos de tomilho fresco q.b.
Sementes de funcho q.b.
Pedras de sal marinho
Azeite virgem extra q.b.
6 cenouras baby cozinhadas al dente em água
6 couve pak choi cozinhadas al dente em água
Preparação:
Coloque o pernil coberto com água numa panela e adicione as ervas aromáticas e as especiarias.
Leve ao fogo e deixe cozinhar cerca de 1 hora até que sinta a carne macia.
Retire o pernil e descarte o caldo. Num prato de barro, coloque o pernil, regue com um fio de azeite, ramos de tomilho e sementes de funcho. Adicione batatinhas, chalotas, dentes de alho, folhas de louro e regue com uns fios de azeite. Salpique com pedras de sal e leve ao forno a dourar.
Acompanhe com cenouras baby e couve pak choi cozinhadas al dente em água.
Ingredientes puré de castanhas:
500 g de castanhas cozidas
100 ml natas
1 colher de sopa de manteiga
Sal q.b.
Noz moscada q.b.
Preparação:
Triture todos os ingredientes e leve ao lume numa panela para finalizar o tempero e consistência.
O bom fumeiro dura o ano inteiro
O processo tradicional de fumar carnes e enchidos é longo, exige espaço e paciência. Feito segundo os costumes mais antigos, ganha sabores e cheiros inesquecíveis das brasas e lume que lentamente os curaram. Curar significa aqui transformar lentamente, impregnando interstícios e partes sólidas com o fumo produzido por madeiras, carvões e plantas selecionados.
O pernil de porco, peça saborosa que corresponde, por assim dizer, à canela do animal, traz consigo matéria gorda, pele e carne numa combinação que se presta particularmente ao fumeiro. É por isso que faz parte do almoço de Natal em muitas regiões do país, quando não é mesmo o prato principal que encerra a quadra à mesa. É totalmente autossuficiente no fumeiro, basta ser bem feito para extrair o melhor sabor. É esta mesma peça a que depois de salgada, cozida e desossada chamamos fiambre da perna ou da pá, esta sim, parte fundamental da ceia de Natal em muitos países. Hoje encontramos facilmente pernil assado como produto dito de quinta gama, que quer dizer embalado e pronto a utilizar.
A chef Paula Peliteiro faz-nos uma proposta culinária que recupera também o que era o conduto mais utilizado em Portugal, a castanha, de que ficou o sabor que português algum dispensa. Mais um prato de que disponibiliza a receita e que é simples de executar. Boas experiências!
O mais conhecido cozinheiro televisivo, Chefe Silva, morreu hoje aos 81 anos, avança a Antena 1.
António da Silva, o conhecido chefe de cozinha tornou-se mediático com a revista Teleculinária, da qual foi o fundador, e também pelos inúmeros programas televisivos em que participou na RTP.
Oriundo da Vila Termal de Caldelas, no concelho de Amares, mudou-se para Lisboa aos 18 anos onde trabalhou no atual Turim Suisso Atlântico Hotel e, depois, no Hotel Império.
Com 24 anos, viajou até Maputo onde se tornou chefe de cozinha do Hotel Girassol, do Hotel Xai-Xai e do restaurante do aeroporto local. De regresso a Lisboa, trabalhou no Hotel Avenida Palace e deu aulas na Obra das Mães e no Instituto Culinária Margarina Vaqueiro.
Após ter terminado o curso na Escola de Hotelaria de Lisboa com distinção, foi chefe do Grill do Hotel Altis e depois diretor de Produção da Eurest Portugal. Mais tarde inaugurou o restaurante Super Chefe, em Lisboa.
Em 1975 estreou-se na RTP. No seu programa de culinária, apresentava as receitas da revista Teleculinária, onde ocupou a posição de diretor técnico durante 30 anos.
Foi autor de diversos livros de culinária e agraciado com vários prémios e medalhas. Foi membro honorário de diversas confrarias gastronómicas nacionais e internacionais e fundador e presidente da Associação de Cozinheiros e Pasteleiros de Portugal. Foi também membro honorário da Academia do Bacalhau em Nova Jérsia.
Em 2004, foi homenageado pela Câmara Municipal de Amares com o descerramento de uma placa toponímica com o seu nome na Vila de Caldelas, sua terra natal.
A causa da morte ainda não é conhecida. A cerimonia fúnebre está marcada para as 17:30 de quinta-feira, na Igreja paroquial de Santiago de Caldelas.
Valter Cruz Azevedo apresenta o seu livro “Diário de Cozinha” no Museu Bordalo Pinheiro, amanhã, às 16 horas. Esta apresentação insere-se na exposição “Bordalo à Mesa” e Valter Azevedo fará um swow cooking sobre sorvete de limão.
Valter Cruz é natural de Carreço, em Viana do Castelo e, como ele próprio afirma, no campo da gastronomia é um admirador confesso do chef Avillez, apreciando todos os seus livros e programas de culinária.
A riqueza gastronómica de Ponte de Lima é mais uma vez reconhecida ao integrar uma visita guiada de um grupo de quatro congressistas internacionais, que estão em Portugal para participar no Congresso Mundial de Turismo de Culinária, a decorrer no Estoril, de 8 a 11 de abril.
Trata-se de um grupo heterogéneo, de Australianos e Franceses que inclui jornalistas, bloggers, a Masterchef Austrália, Christina Batista, e um agente no sector do Turismo.
Numa parceria estabelecida entre o Município de Ponte de Lima, o Turismo Porto e Norte e a APTECE - Associação Portuguesa de Turismo de Culinária e Economia, o périplo pela Vila Mais Antiga de Portugal, teve como objetivo envolver os participantes em experiências gastronómicas, com visitas a produtores de produtos endógenos típicos do concelho, como os fumados e o afamado Vinho Verde.
Proporcionar-lhes uma visita única contribuindo para reforçar a ideia de um Portugal gastronomicamente rico foi o lema desta iniciativa que permitiu ao grupo adquirir saberes e sabores da nossa gastronomia, nas tradicionais tabernas e restaurantes do concelho, conferindo o título de um dos melhores Destinos Gastronómicos de Portugal.
Considerando que são líderes de opinião, a visita incluiu ainda uma passagem pelos nossos Museus, Terceiros e do Brinquedo, pelo futuro Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, a Área Protegida das Lagoas e pelo complexo de Golfe.
No próximo dia 3 de novembro, a Póvoa de Lanhoso recebe as I Jornadas Técnicas subordinadas ao tema das “Plantas Aromáticas & Medicinais” (PAM). Esta iniciativa é promovida pela ATAHCA em colaboração com a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Durante as referidas Jornadas, haverá especialistas que irão abordar assuntos como Produção/Transformação, Certificação/Investigação, Comercialização e Apoios Financeiros / Proder. Para além da troca de ideias, esta iniciativa vai permitir ainda que as pessoas que participarem percebam a utilidade que as PAM podem ter no nosso dia-a-dia e experimentem algumas iguarias culinárias, que se servem de plantas aromáticas e medicinais, através de um almoço volante, de um showcook, a que o Hotel Rural Maria da Fonte se associa, mostrando como é que estas plantas podem ser utilizadas na gastronomia. A inscrição é gratuita, mas obrigatória.
“Ao nível da Câmara Municipal, é com muita satisfação que vemos a realização destas jornadas técnicas aqui no concelho, até porque acreditamos que é uma fileira que está em expansão e que pode ser também uma oportunidade de dinamizar a microeconomia através deste produto associada à estratégia que a Câmara tem desenvolvido de apoio à agricultura e aos jovens agricultores”, referiu a Vereadora da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Fátima Moreira, na apresentação do evento.
Aquela responsável salientou todo o trabalho que já vem sendo feito, referindo que a Câmara Municipal tem encetado estratégias que visam apoiar e dinamizar social e economicamente o concelho, ancoradas nesta dinâmica associada à agricultura. “São bons exemplos disso a bolsa de terras, o recente projeto aqui instalado, o Prove, que visa associar pequenos agricultores num produto comum, que são os cabazes, que são distribuídos depois semanalmente aos consumidores, e são também exemplos disso o próprio apoio técnico que a Câmara tem dado aos agricultores e aos potenciais empreendedores nestas áreas ao nível agrícola e também o trabalho que faz com a ATAHCA ao nível dos incentivos de que esta dispõe no âmbito dos apoios comunitários”, considerou. Sensibilizar e informar é o que se pretende e, por isso, estão convidados técnicos especialistas em cada uma das áreas, pessoas com experiência técnica e cientifica e com experiência também já do saber fazer.
A ideia de que a aposta na agricultura pode ser uma possibilidade dada a conjuntura atual foi também uma das mensagens transmitidas. “Estamos a atravessar um período complexo, é verdade que há uma necessidade de fixar a população, há uma necessidade cada vez maior de estimular o emprego e também de criar forma de dinamizar os nossos produtos e parece-nos que estas jornadas vão ao encontro destes objetivos”, salientou. “Acreditamos que podemos mostrar o potencial que esta fileira tem nas suas aplicações, pois as plantas aromáticas e medicinais têm usos diversos tanto ao nível agroalimentar como ao nível farmacêutico ou mesmo ao nível da cosmética. É uma fileira que tem estas possibilidades de escoamento, mas também percebemos que há necessidade de reorganizar esta fileira, de trabalharmos com várias instituições e organismos científicos, que têm outros conhecimentos, e é isso que vamos tentar fazer nestas jornadas: trazer ao debate e à reflexão o estado das plantas aromáticas e medicinais no território nacional, trazer especialistas que têm estudos científicos nesta área, trazer também empresários que já estão e que tem o seu produto organizado e que podem ser bons exemplos e depois refletirmos também como é que isso, ao nível local, pode trazer riqueza, possibilidade de criação de emprego e ocupação do território agrícola”, explicou Fátima Moreira.
Território tem potencial.
O Presidente da ATAHCA, Mota Alves, considerou que o território tem potencial ao nível das PAM, mas que falta organização em termos de produção e de transformação. A este respeito, revelou ainda que esta situação pode levar à apresentação de projetos nesta área e que a Póvoa de Lanhoso tem dois jovens interessados em apresentar projetos para a plantação de plantas aromáticas e medicinais e condimentares e para uma unidade de transformação. “Será o primeiro projeto da região norte com uma unidade de transformação do género e será talvez a maior área de plantação existente na região norte. Eu espero que os dois projetos possam ser aprovados num espaço de tempo curto de maneira a que possamos ter também aqui o melhor exemplo do que se pode fazer nesta área e como se podem cativar jovens e jovens licenciados para investir na área agrícola”, referiu.
Para Mota Alves, é importante pensar a defesa e a proteção das ervas aromáticas e a certificação. “A Câmara da Póvoa de Lanhoso tem-se preocupado com a agricultura e produção em modo biológico. Quando falamos nas ervas, pensamos sempre na produção em modo biológico, por isso, a certificação das ervas em modo biológico poderá por si ser uma razão para a certificação. Para além disso, temos na nossa região algumas espécies que têm origem na sua própria região”, considerou. “Queremos que esta região seja uma referência a nível nacional. Se tivermos a Póvoa de Lanhoso como uma região de emparcelamento das ervas aromáticas, condimentares e medicinais, temos, se calhar, aqui o primeiro exemplo a nível nacional, talvez um dos raros a nível europeu, e penso que é destes projetos inovadores que o país neste momento precisa e que a Europa deve apoiar”, destacou ainda, referindo: “Com projetos inovadores conseguiremos cativar jovens, jovens com formação superior, ter as terras cultivadas, ter uma paisagem tratada, atrair turistas e criar duas coisas importantes para estes territórios: fixar pessoas e criar riqueza. Com isso, temos aqui uma combinação completa para podermos dizer que temos um concelho de sucesso, que conseguiu atingir também um dos seus objetivos que é conseguir um concelho de referência a nível nacional, pela fixação das pessoas e pelas pessoas se sentirem bem onde vivem”.
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