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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ARCOS DE VALDEVEZ APRESENTA O LIVRO “BRAGA E OS CAMINHOS DE FERRO” – E QUESTIONA PORQUE O COMBOIO NUNCA CHEGOU A ARCOS DE VALDEVEZ?

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Da autoria de Joaquim da Silva Gomes, esta obra que já vai na sua terceira edição, continua a despertar grande interesse pelo seu rigor histórico e pela forma como valoriza o património ferroviário de Braga e as suas ramificações ao Alto Minho, destacando o papel dos caminhos de ferro no desenvolvimento regional.

A nova edição será apresentada na Casa das Artes/ Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo, no dia 8 de novembro de 2025, às 16h00, numa sessão que contará com a participação do Dr. Paulo Monteiro, Diretor do jornal Correio do Minho.

Durante a apresentação, teremos também oportunidade de perceber, entre outros detalhes, as razões pelas quais Arcos de Valdevez acabou por não ser contemplado com a passagem do caminho de ferro, num momento de reflexão sobre o território e a sua história.

Uma sessão imperdível para todos os que se interessam pela história do progresso do Alto Minho.

LIGAÇÃO FERROVIÁRIA DE ALTA VELOCIDADE ENTRE PORTO E VIGO VAI TER ESTAÇÕES EM BRAGA, PONTE DE LIMA E VALENÇA

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A ligação do Porto a Vigo, na Galiza, prevista para 2032, terá estações no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, Braga, Ponte de Lima e Valença, no distrito de Viana do Castelo.

Com a sua concretização da ligação ferroviária de alta velocidade entre Porto (Campanhã) e Vigo, o tempo estimado de viagem direta entre estas duas cidades passará a ser de 50 minutos, ao invés das atuais 2h22 do serviço Celta, permitindo reforçar a centralidade do Porto e do Aeroporto Francisco Sá Carneiro no noroeste peninsular.

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CDU INSISTE NA IMPORTÂNCIA DA LIGAÇÃO FERROVIÁRIA BRAGA-GUIMARÃES

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No rescaldo do debate entre os candidatos à Câmara de Braga, promovido pela Ordem dos Engenheiros, a CDU recorda que é a única força no executivo municipal que defende a construção da Ligação Ferroviária Braga-Guimarães, em consonância com as posições tomadas pela própria Ordem dos Engenheiros.

Segundo a Ordem dos Engenheiros esta ligação sobre carris pode custar entre 400 ou 450 milhões de euros, vindo desmentir os preços exacerbados calculados pelo anterior governo com vista à não-realização da obra.

A CDU reivindica desde o primeiro dia a construção da ligação ferroviária entre Braga e Guimarães, bem como o fecho da malha ferroviária do quadrilátero urbano e uma nova linha de concordância para Barcelos.

A CDU recorda que, por proposta sua, foi aprovada na Assembleia Municipal de Braga a necessidade da obra no município. Não havendo uma linha ferroviária que una os concelhos de Braga e Guimarães directamente, para utilizar o comboio é necessário trocar de linha em Lousado, concelho de Vila Nova de Famalicão, e ali trocar para o comboio que liga o Porto a Guimarães. Em média, esta viagem demora uma hora e trinta e dois minutos.

Esta medida, a par da criação de um passe único intermodal e inter-regional, permitiria aos Bracarenses viajar em todos os transportes públicos, nomeadamente nos TUB, CP, mobilidade do Cávado, mobilidade do Ave (e futuramente BRT). A somar à proposta da CDU para reduzir a coroa 2 dos TUB para uma só coroa, com um custo de 14€, consistem medidas reais e concretas para apostar no Direito à Mobilidade e corresponder às necessidades das populações.

Em altura de campanha certas candidaturas prometem transportes gratuitos, algumas concentram-se na pontualidade dos horários, outras tantas parecem esquecer-se das posições contraditórias que tomaram no poder local e na Assembleia da República. A CDU é uma força coerente que não abdica da luta pela ligação ferroviária Braga-Guimarães e não levanta a sua necessidade apenas em período de campanha eleitoral - recordamos que foi a CDU na Assembleia da República que apresentou uma proposta para construir a ligação ferroviária Braga-Guimarães ainda em Junho do ano passado, aquando da discussão do Plano Ferroviário Nacional.

A CDU reforça que um investimento sério nos transportes públicos, nomeadamente na ferrovia, é uma medida fundamental para melhorar a mobilidade dos cidadãos, para retirar milhares de carros da cidade de Braga e garantir uma coexistência sadia entre o ser humano, a cidade e o meio ambiente.

FAMALICÃO CELEBRA CHEGADA DO COMBOIO

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Encontro “De Famalicão para o Mundo… de comboio há 150 anos!” acontece nos dias 19 e 20 de setembro

Os 150 anos da Linha do Minho e da chegada do comboio a Vila Nova de Famalicão dão o mote para a 5ª edição do Encontro ‘De Famalicão Para o Mundo’, que terá lugar nos dias 19 e 20 de setembro, no Museu Nacional Ferroviário - Núcleo de Lousado.

A iniciativa, dirigida a professores, mas também ao público em geral, pretende promover a educação patrimonial, a preservação da memória ferroviária e o envolvimento das comunidades, sendo uma oportunidade para reforçar a identidade coletiva e o sentido de pertença em torno de um legado que moldou o território e a mobilidade nacional.

O evento contará com a presença de representantes de instituições nacionais ligadas ao setor ferroviário, bem como de investigadores de universidades portuguesas.

O Encontro ‘De Famalicão para o Mundo … de comboio há 150 anos!’ é organizado pelo Município de Vila Nova de Famalicão, no âmbito do programa educativo e cultural ‘De Famalicão Para o Mundo’, em articulação e parceria com o CITCEM/FLUP, IHC-NOVA da FCSH, Universidade de Paris 8, a APH e o CFAEVNF. A edição deste ano conta, ainda, com o apoio do Museu Nacional Ferroviário.

A iniciativa está acreditada pelo Centro de Formação de Associação de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF).

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição obrigatória até dia 17 de setembro.

O programa completo e o link para o formulário de inscrição estão disponíveis em www.famalicao.pt/v-encontro-de-famalicao-para-o-mundo-de-comboio-ha-150.

LINHA DO VALE DO LIMA: COMO ERA O COMBOIO QUE NÃO CHEGOU A APITAR?

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Unidad documental simple FA-0110-061 - Automotores eléctricos FEVE de las serie 500, construidos entre 1927 y 1929 por Wumag, procedente de la Compañía de Tranvías y Ferrocarriles de Valencia (CTFV). Estación de Valencia - Pont de Fusta

Área de identidad

ES 28079. FAHF 2-3-FA-0110-061

Título

Automotores eléctricos FEVE de las serie 500, construidos entre 1927 y 1929 por Wumag, procedente de la Compañía de Tranvías y Ferrocarriles de Valencia (CTFV). Estación de Valencia - Pont de Fusta

Fecha(s)

  • década 1970 (Creación)

Nivel de descripción

Unidad documental simple

Volumen y soporte

1 imagen(es). Dimensiones 90 x 123. Soporte en papel. Orientación horizontal

Área de contexto

Nombre del productor

Aranguren Castro, Javier (Madrid) (Fotógrafo)

Institución archivística

Fototeca del Archivo Histórico Ferroviario

Origen del ingreso o transferencia

Compra realizada en fecha 08/02/2006

Área de contenido y estructura

Alcance y contenido

Vista general de una composición de la serie 500 (501 a 530), con el automotor eléctrico Nº 502 a la cabeza, estacionado en Valencia - Pont de la Fusta (Valencia).

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COMBOIOS QUE ESTAVAM DESTINADOS À LINHA DO VALE DO LIMA FORAM NOTÍCIA NA IMPRENSA ESPANHOLA

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Sob o título “Los automotores Wumag de València”, publicou a revista espanhola “Carril”, na sua edição nº 85, publicada em 1978, publicou um artigo muito detalhado acerca das automotoras que deveriam ter circulado na linha do Vale do Lima, entre Ponte da Barca e Viana do Castelo. O artigo inclui a história da construção da linha do Vale do Lima.

As imagens mostram a automotora FEVE 509 tipo Wumag com três reboques adequados, entretanto com linha eletrificada, numa das quais entrando em Valencia Puente de madera, em 19 de maio de 1978.

Entretanto, vamos-lhes comprando a sucata…

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PORTUGAL TROCA COMBOIO POR BICICLETAS

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Primeiro Mapa Ibérico de Ecopistas une Portugal e Espanha sobre duas rodas

Decorreu em Santiago de Compostela o 21º Congresso Ibérico “A Bicicleta e a Cidade”, um dos mais importantes fóruns europeus de discussão de políticas de promoção da mobilidade ciclável. 

Esta iniciativa foi organizada pela Coordinadora en Defensa de la Bici (ConBici), em parceria com a Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB).

O Congresso contou com a presença de mais de 180 participantes, tendo sido apresentadas 78 comunicações, previamente submetidas à validação de uma Comissão Científica, entre as quais se destaca a participação da Infraestruturas de Portugal (IP), representada por Paulo Rodrigues, Gestor do Plano Nacional de Ecopistas, da IP Património, que apresentou uma comunicação subordinada ao tema “O Papel das Ecopistas na Promoção do Cicloturismo”.

Durante o evento, a IP e a Fundación de los Ferrocarriles Españoles (FFE), apresentaram publicamente o primeiro Mapa Ibérico de Ecopistas e Vias Verdes, uma iniciativa conjunta que visou estreitar laços entre as duas entidades em torno de um objetivo comum, a requalificação e reutilização das linhas e canais sem exploração ferroviária em rotas de mobilidade sustentável não motorizada nos troços mais aptos àquela função.

Este Congresso Ibérico destacou o potencial transformador da bicicleta no desenvolvimento urbano, sobretudo em cidades de média e pequena dimensão, com foco na promoção e utilização da bicicleta como um meio de transporte seguro, saudável e sustentável, para o dia-a-dia e para o lazer.

Os temas debatidos incluíram os projetos de infraestruturas cicláveis, o transporte de bicicleta para as escolas, o cicloturismo e o seu desenvolvimento contínuo a nível europeu, as regulamentações, a investigação, a intermodalidade e os sistemas públicos de bicicletas.

Fonte: Infraestruturas de Portugal

VIANA DO CASTELO: CAPELA DE NOSSA SENHORA D’AGONIA – ONDE MORA A PADROEIRA DAS FESTAS DA CIDADE

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Igreja de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, segundo um postal de 1940.

Arquitetura religiosa, rococó. Igreja de nave centralizada, oitavada, formando um eixo longitudinal através do retângulo da capela-mor, iluminada interiormente por amplas janelas de modinaturas polilobadas e com coberturas internas diferenciadas, em falsa abóbada facetada na nave e em abóbada de berço na capela-mor. Fachada principal com empena recortada, rasgada por vãos em eixo, composto por portal de verga reta e por óculo polilobado, encimado por nicho, ajudando a verticalizar a estrutura. Fachadas circunscritas por cunhais apilastrados, rematadas em friso e cornija, tendo adossados a casa da Confraria e sacristia, rasgadas por vãos retilíneos. Torre sineira isolada, de dois registos, o superior com quatro ventanas em arco de volta perfeita e remate em coruchéu bolboso, neobarroco. Interior com coro-alto, púlpito no lado do Evangelho e órgão no oposto, possuindo sete retábulos de talha dourada rococó. Casa do consistório de dois pisos e sacristia com arcaz encimado por oratório.

Fonte: DGPC

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As imagens mostram a Igreja de Nossa Senhora da Agonia, em Viana do Castelo, em diferentes épocas, mais concretamente em 1860 e 1930, vendo-se as alterações introduzidas no recinto envolvente.

Entidade detentora: Centro Português de Fotografia.

E quando o comboio circulava junto à capela da Senhora d’Agonia…

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