“NA MATA DOS MEDOS” de António Borges Correia em estreia em Arcos de Valdevez
Sessões para público geral às 22h00 de 11 e 12 de janeiro; público escolar dia 13;
Auditório da Casa das Artes
Presença do realizador António Borges Correia e dos atores Josefine Winkler, Cláudio da Silva e Carolina Dominguez.
“Na mata dos Medos” É uma longa-metragem filmada em Arcos de Valdevez que contou com o apoio do Município arcuense, e o terceiro filme do realizador no Concelho.
Vencedor do Prémio do Público na última edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, estreia na Casa das Artes no próximo sábado, com exibição para o público em geral e para o público escolar.
A entrada é gratuita e os bilhetes estão disponíveis para levantamento meia hora antes de cada sessão.
Trata a história de Alice, uma realizadora de cinema recentemente viúva, que se agarra à única estrutura que possui, uma base frágil e em risco de ruir: um projeto de filme-ensaio, sobre os primeiros amores, dependente de financiamento. De repente entramos noutra dimensão, noutro lugar e sem aviso prévio estamos no filme idealizado pela realizadora. Este filme estreou nas salas em Portugal com a distribuição da NOS Audiovisuais.
De 12 a 19 de outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes e do Teatro Narciso Ferreira, projetou-se o episódio 9 do CLOSE-UP, orientado pelo mote “Memórias do Futuro”, no encontro da produção do presente com a história do cinema (www.closeup.pt).
Agora, em janeiro, exibe-se a primeira réplica deste episódio (9.1), com propostas para o público geral e a para as escolas:
(1) Duas propostas em que as memórias projetam possibilidades de futuro: na comissária de bordo, interpretada por Adèle Exarchopoulos, em Geração Low-Cost, e no reencontro com Ana Torrent, um dos rostos do cinema espanhol, que nos foi devolvido em Sobretudo de Noite. As duas sessões, que elegem o cinema como um eterno retorno, serão providas de uma introdução comentada;
(2) As aventuras no Central Park de Nova Iorque de uma marioneta, parente de D. Quixote, e um peluche, na animação Inseparáveis e a dança orientada por Edgar Pêra dos heterónimos de Fernando Pessoa, em Não Sou Nada, são as propostas para o público escolar.
Publico-geral
18.Jan – 15h30 (PA) – GERAÇÃO LOW-COST de Emmanuel Marre e Julie Lecoustre (com introdução de Vasco Câmara, crítico de cinema)
18.Jan – 18h00 (PA) – SOBRETUDO DE NOITE de Víctor Iriarte (com introdução de Vasco Câmara, crítico de cinema)
Escolas
22.Jan – (10h00, Teatro Narciso Ferreira) + 29.Jan – (10h00, GA) INSEPARÁVEIS deJérémie Degruson (para escolas, 1.º e 2.º ciclo)
29.Jan – (14h30, GA) – NÃO SOU NADA de Edgar Pêra (para escolas, 3.º ciclo e secundário)
Bilheteira Sessões: Geral: 2 euros | Cartão quadrilátero: 1 euro
Entrada livre: estudantes, seniores, associados de cineclubes
Filme “Na Mata dos Medos” em exibição na Casa das Artes, com a presença do realizador e do elenco
O filme "Na Mata dos Medos", filmado em Arcos de Valdevez, e vencedor do Prémio do Público na última edição do FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, estreia na Casa das Artes no próximo sábado, com exibição para o público em geral e para o público escolar. A estreia contará com a presença do realizador e do elenco.
A entrada é gratuita e os bilhetes estão disponíveis para levantamento meia hora antes de cada sessão.
Realização: António Borges Correia
Com Anabela Brígida, Joana Bárcia, Cláudio da Silva, João Saboga, José Martins, Josefine Winkler, Raquel Ferradosa, Vicente Wallenstein.
Alice, uma realizadora recentemente viúva, está sozinha no seu luto depois de a sua filha sair de casa. Alice agarra-se à única estrutura que tem, um alicerce frágil em risco de ruir: um projeto de filme-ensaio, sobre os primeiros amores, dependente de financiamento. De repente, entramos numa outra dimensão, num outro lugar e, sem aviso prévio, estamos no filme concebido pela realizadora.
Paredes de Coura associa-se mais uma vez à grande festa da curta-metragem, promovendo ‘O Dia Mais Curto’ com sessões das ‘Novas Curtas Portuguesas’, na noite desta quinta-feira, no Centro Cultural, a partir das 21h00.
Depois de alguns dias de projeção junto da comunidade escolar, esta quinta-feira pelo Centro Cultural são projetados ‘Amanhã não chove’, de Maria Trigo Teixeira, ‘Uma mãe vai à praia’, dirigido por Pedro Hasrouny, ‘Francisco perdido’, assinado por Frederico Mesquita, e ‘Deus-e-meio’, realizado por Margarida Assis.
Propostas para celebrar o cinema no formato curto, mas também para evocar o Inverno que por esta altura chega ao hemisfério norte e nada melhor que assistir a interessantes curta-metragens, algumas delas premiadas nos mais diversos certames da especialidade.
Tudo isto nos oferece Paredes de Coura neste Natal, num conjunto de iniciativas que vão do sempre mundo maravilhoso das construções Lego para miúdos e graúdos no ‘Arte em peças’ – este ano com destaque para os seis painéis de São Vicente, construídos com dezenas de milhar de peças LEGO --, à ‘Tenda Natal Encantado’ que faz a delícia dos mais novos com mega parque insuflável, bolas da Aldeia Duende, insuflável Aldeia Natal, área do Pai Natal, eco-carrossel e rampa de tubbing, mas também as bandas de rua com a Banda às Riscas a percorrer os eixos centrais da vila com um repertório de cariz tradicional, temas do imaginário coletivo e circense, convidando à farra e arrancando sorrisos a quem com eles cruza.
NOVAS CURTAS PORTUGUESAS Duração 70’ · M/12
AMANHÃ NÃO DÃO CHUVA Maria Trigo Teixeira 2024, Portugal/Alemanha, ANI, 11' À medida que envelhece, a perceção de Oma começa a mudar. Sentindo que a mãe já não consegue viver sozinha, uma mulher volta para a sua casa de infância. Enquanto tenta adaptar-se à sua nova situação, a mãe parece mergulhar cada vez mais em si mesma.
UMA MÃE VAI À PRAIA Pedro Hasrouny 2023, Portugal/Estónia, FIC, 16' Teresa, mãe solteira, desfruta de um dia na praia com o seu filho de seis anos, Benji, e a sua irmã Marga, que voltou a Portugal para umas férias de verão. O que deveria ser um dia feliz em família, transforma-se num serão desconfortável devido aos frequentes comentários críticos de Marga em relação a Benji.
FRANCISCO PERDIDO Frederico Mesquita 2024, Portugal, FIC, 17' A poucas semanas do início do Euro 2004, Francisco, um adolescente de doze anos, tem um telemóvel novo, o primeiro da sua geração a ter MP3. Com ele, Francisco poderá finalmente impressionar Rita, a rapariga por quem está apaixonado. Mas, naquele dia na praia, Francisco descobrirá que o seu amor não é retribuído e um encontro fortuito também corre de forma inesperada.
DEUS-E-MEIO Margarida Assis 2024, Portugal, DOC, 26' Um homem vagueia por um hospital abandonado. Anos depois do seu último encontro, alguém a quem salvou a vida procura-o, no seu antigo consultório, para juntos comporem uma memória do seu passado em comum.
Festival de Cinema Jovem de Famalicão distribuiu nove prémios
O Ymotion – Festival de Cinema Jovem de Famalicão voltou a destacar e premiar as melhores curta-metragens desenvolvidas por jovens. Na cerimónia de encerramento, que decorreu no passado sábado, foi atribuído o Grande Prémio, no valor de 2500 euros, ao projeto “O Procedimento”, da autoria de Chico Noras.
A curta-metragem “A Reforma de Manuel Lima” venceu a categoria de Melhor Documentário. Nesta 10.ª edição, concorreram 48 obras cinematográficas.
As curtas-metragens “T-Zero” e “Como Entender o Ser em 7 etapadas” foram distinguidas como Melhor Animação e Melhor Curta-Experimental, respetivamente. Na categoria Melhor Fotografia foi premiada a obra “Penrose”. O Melhor Argumento foi atribuído ao projeto “Chuvas de Verão” e Diogo Fernandes foi destacado com a Melhor Interpretação. Ao nível das Escolas Secundárias, a curta-metragem galardoada foi “O Elefante na Sala”. A cerimónia de entrega de prémios desenrolou-se na última sexta-feira, no Teatro Narciso Ferreira.
Além da premiação dos vencedores, o festival também homenageou o ator Albano Jerónimo. Noutras edições foram premiados nomes como António Pedro Vasconcelos, Joaquim de Almeida, Rita Blanco, Lúcia Moniz, Beatriz Batarda, Rodrigo Santoro e Inês de Medeiros. O Ymotion tem como comissário o crítico de cinema Rui Pedro Tendinha.
Enquanto não chega o mês de dezembro e o tão aguardado colorido que nos traz as festas em torno do Natal, o mês de novembro despede-se com a mais recente criação da companhia Terra Amarela, “O tamanho das coisas”, que passa pelo Centro Cultural na próxima sexta-feira, pelas 21h30, com um monólogo criado à medida para o ator Paulo Azevedo, que nasceu sem braços e pernas e vem construindo a passos largos uma carreira singular no teatro e na televisão.
“O tamanho das coisas”, uma coprodução do Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Diogo Bernardes e Cine-Teatro de Pombal, investiga a vida de um homem que está continuamente a mudar de dimensão: ora a crescer até se tornar um gigante a sapatear por entre cidades liliputianas, ora a encolher até uma escala microscópica, quando a menor racha no chão passa a ser um abismo intransponível. Ou será o mundo ao seu redor que está a mudar?
À partida, o tamanho costuma indicar-nos a importância das coisas. Monumentos, arranha céus, muros com centenas de quilômetros de extensão, montanhas a serem conquistadas, jogadores de basquete da NBA.
Quem seria capaz de se orientar num mundo que parece ter sido construído para desafiar as nossas perceções, como uma sala de espelhos distorcidos em que o incrivelmente pequeno e o incomensurável coexistem? Ou como no império imaginário descrito por Jorge Luís Borges, em que os cartógrafos criaram um mapa do tamanho exato do império, a coincidir em todos os pontos.
Um mapa que não serve à orientação, mas com lagos, vales e florestas onde os viajantes poderiam se perder para sempre.
Em “O tamanho das coisas”, a determinado momento numa geografia desconhecida e sem qualquer razão aparente, um homem interrompe o seu caminho parando em pleno oceano. Da comparação entre o seu corpo e a escala avassaladora do que o rodeia levanta a questão: será que devo continuar? Até onde vai a utopia de que os heróis resistem infinitamente ao próprio cansaço? Vamos então analisar em conjunto: poderão todas as coisas medir a sua importância pela sua escala de tamanho? Será que nos vemos como gigantes?
Equipa artística
Encenação: Marco Paiva
Texto: Alex Cassal
Interpretação: Paulo Azevedo
Vídeo Arte: Mário Melo Costa
Direção de Produção: Nuno Pratas (Culturproject)
Produção: Terra Amarela
Língua Gestual Portuguesa: Patrícia Carmo
Cenografia: Marco Paiva e Nuno Samora
Figurinos: José António Tenente
Desenho de Luz: Nuno Samora
Espaço Sonoro: José Alberto Gomes
Uma coprodução: Centro Cultural de Paredes de Coura, Teatro Diogo Bernardes, Cine-Teatro de Pombal
Gladiador II
Para além do teatro, o cinema também tem o seu espaço na transição de novembro para dezembro com o filme de Ridley Scott, Gladiador II, no sábado e domingo, pelas 15h00 e 21h30.
Anos depois de testemunhar a morte do venerado herói Maximus às mãos do seu tio, Lucius (Paul Mescal) é forçado a entrar no Coliseu depois de a sua casa ter sido conquistada pelos tirânicos imperadores que agora lideram Roma com mão de ferro. Com um sentimento de revolta e o futuro do Império em jogo, Lucius terá de olhar para o seu passado como forma de encontrar força e devolver a honra e glória de Roma ao seu povo.
Título original: Gladiador II
Género: Drama/Aventura
Realização: Ridley Scott
Atores: Connie Nielsen, Pedro Pascal, Paul Mescal, Joseph Quinn, Denzel Washington
Curtas do Castelo’: este é o mais recente projeto cultural e comunitário que, ao longo do ano letivo 2024/2025, envolverá cerca de 200 alunos a frequentar a Escola Básica e Secundária e a ETAP de Cerveira na criação de curtas-metragens centradas no Castelo de Cerveira. Lançado pela Câmara Municipal, no âmbito do projeto ARCHETICS financiado pelo programa URBACT, o presente desafio incentiva os jovens a reinterpretar e redescobrir o Castelo, reforçando o sentimento de identidade e coesão social na comunidade e dando contributos para que o Castelo volte a ser um símbolo vivo e ativo da história, economia e turismo.
A dinamização deste projeto de curtas-metragens sobre o Castelo de Cerveira pressupõe o envolvimento de alunos em contexto escolar. Quatro turmas (5º ao 8º anos) do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira e três turmas do ensino secundário (10º ao 12º anos) da ETAP Cerveira vão colocar à prova a sua criatividade, promovendo o conhecimento histórico e cultural local e a construção de novos corredores culturais que refletem e disseminam os valores europeus comuns, através da exploração da relação entre o Castelo de Cerveira e a vida local, recorrendo à história, a lendas locais, ou até mesmo a visões futuristas do papel do Castelo na sociedade.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, “este laboratório comunitário urbano incide numa premissa fulcral do trabalho encetado: o futuro. Esta iniciativa conecta a juventude como essência do desenvolvimento futuro e as potencialidades que o Castelo tem para o futuro”. Rui Teixeira acredita que “o envolvimento de vários públicos de faixas etárias diversas permite reunir reflexões e propostas diferenciadas que possam ajudar a devolver a centralidade do Castelo na vida social da comunidade. Espero que as curtas-metragens apresentadas possam mesmo projetar o nosso ‘ex-libris’ no futuro, voltando a ser um ponto de referência dentro e fora das muralhas”.
‘Curtas no Castelo’ tem subjacente um processo criativo devidamente delineado, com visitas guiadas ao Castelo para aprofundar a sua história e importância; e a realização de oficinas de cinema, de forma a capacitar os jovens na vertente audiovisual e cinematográfica, com formação em guionismo, tecnologias e técnicas. Temas como lendas locais, personagens históricos ou eventos importantes podem ser abordados, bem como a mistura de factos históricos com elementos de ficção ou fantasia, permitindo uma abordagem mais livre.
As filmagens devem priorizar tecnologia acessível para gravar e editar as curtas-metragens, permitindo que os alunos se envolvam diretamente no processo sem a necessidade de utilizar outros equipamentos; bem como o processo de edição também deve ser com recurso a plataformas simples. Pelo cariz comunitário, este projeto culmina com um Festival de Curtas do Castelo, no qual serão exibidas as curtas-metragens, além de assegurar uma Exposição Online, com publicação dos trabalhos em plataformas digitais como o YouTube, permitindo um alcance mais amplo e uma maior interação com o público.
De realçar que esta iniciativa resulta de uma proposta incluída no Plano de Ação Integrado, do Grupo de Ação Local afeto ao projeto ARCHETICS, financiado pelo programa URBACT, do qual o Município de Vila Nova de Cerveira faz parte juntamente com mais nove cidades da União Europeia, partilhando a presença de um património ligado a um passado controverso, e abrindo novas perspetivas e oportunidades que potenciem esse património dissonante.
Novo filme de António Borges Correia filmado em Arcos de Valdevez estreia dia 14 de novembro nas salas portuguesas
Vencedor do Prémio do Público na última edição do FESTin, “Na Mata dos Medos”, o novo filme do realizador português António Borges Correia, vai chegar às salas de cinema a 14 de novembro.
Este filme será exibido em Arcos de Valdevez nos dias 10 a 12 de janeiro, em sessões para público escolar e geral, contando com a presença do realizador e do elenco.
Filmado em Arcos de Valdevez com o apoio do Municipio, é um filme profundo, que se mistura entre a realidade e o processo criativo de uma realizadora que acaba de ficar viúva e usa o guião do seu novo filme como escape ao luto e à solidão.
A atriz Anabela Brígida assume o papel principal neste drama e os atores Cláudio Da Silva, Gustavo Alves, Joana Bárcia, Vicente Wallenstein e João Amaral completam o elenco desta longa-metragem que estreia agora nas salas dos cinemas NOS dedicadas exclusivamente ao cinema português.
No próximo dia 5 de novembro, Dia Mundial do Cinema, o Theatro Club da Póvoa de Lanhoso celebrará o regresso do cinema à mais emblemática sala de espetáculos do concelho.
Após mais de 40 anos sem oferecer ao público povoense esta opção, é agora o momento de recuperar esta possibilidade com a estreia de uma sessão especial de cinema digital em 4K.
O filme escolhido para esta ocasião especial é "Joker: Uma Aventura a Dois", estreado em Portugal neste mês de outubro, com as brilhantes atuações de Joaquin Phoenix e Lady Gaga.
A exibição terá lugar às 21h30, proporcionando uma experiência cinematográfica imersiva e de alta qualidade.
Este regresso do cinema ao Theatro Club foi possível graças ao financiamento do novo equipamento de projeção 4K, adquirido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), consolidando o compromisso do município com a modernização e revitalização das suas infraestruturas culturais.
Além do filme, o evento marca também um importante momento histórico para o Theatro Club, que ao longo da sua história teve também nas sessões de cinema alguns dos seus marcos mais importantes.
A partir de agora, o Theatro Club dispõe dos equipamentos de projeção de cinema digital 4K que permitirá aos povoenses voltarem a desfrutar de cinema de alta qualidade sem ter que se deslocar para as cidades de Braga ou Guimarães.
Este foi um projeto financiado pela Medida C04-i01-m01 – Modernização da infraestrutura tecnológica da rede de equipamentos culturais do Plano de Recuperação e Resiliência.
#PRR #NextGenerationEU
Para a estreia poderão ser disponibilizados bilhetes mediante reserva através dos contactos: bilheteira.theatroclub@mun-planhoso.pt – Tel. 964 091 458 /253 639 706.
No link abaixo, está disponível informação complementar acerca do filme, da história do cinema no Theatro Club e na Póvoa de Lanhoso, e detalhes sobre o acordo de financiamento pelo PRR.
“Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema” propõe uma viagem pelos grandes êxitos que marcaram o cinema internacional. O espetáculo vai acontecer no próximo domingo, no Cine Teatro João Verde, em Monção.
22/10/2024
A Associação Cultural Lá-Mi-Ré vai recordar temas de filmes que encheram as salas de cinema nas últimas décadas com um espetáculo inédito. No dia 27 de outubro, o grupo Monção Brass, os músicos Adrian Sobrino, João Seixo, José Teixeira e Daniel Pereira e ainda as vozes de Tânia Cardoso, Joana Duque e Nelson Dias vão juntar-se à orquestra desta associação para interpretar alguns dos mais emblemáticos êxitos do cinema.
“Convidamos músicos e cantores de Monção e de municípios vizinhos para juntarem-se à nossa orquestra e acreditamos que vamos levar o público numa viagem no tempo”, afirma Zeka Fernandes, Diretor Musical da Orquestra Lá-Mi-Ré e autor dos arranjos que serão interpretados, acrescentando que “é muito provável que cada um dos espectadores se identifique com algum dos temas que vai ouvir, seja de um filme da década de 70 ou mais atual”.
O espetáculo está agendado para as 16h00 e os bilhetes estão à venda no Cine Teatro João Verde, na Loja Interativa de Turismo de Monção e na BOL – Bilheteira online.
O Cine Teatro João Verde, em Monção, recebe, no dia 27 de outubro, o espetáculo “Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema”. O espetáculo que vai recordar algumas das bandas sonoras mais memoráveis do cinema internacional conta com a participação especial dos Monção Brass e mais músicos e cantores convidados. Bilhetes já à venda.
A orquestra da Associação Cultural Lá-Mi-Ré está de volta ao palco do Cine Teatro João Verde, no domingo, dia 27 de outubro, para revisitar alguns dos mais emblemáticos temas do Cinema. Com arranjos musicais criados exclusivamente para este concerto, a associação monçanense propõe uma inesquecível viagem pelo mundo cinematográfico que ninguém vai querer perder.
“Todos os anos exploramos um tema diferente e, depois de homenagearmos a música portuguesa com o nosso Festival da Canção, no ano passado, chegou a vez de trazermos grandes êxitos do Cinema internacional. Fizemos uma seleção de temas que fazem parte de bandas sonoras de filmes que marcaram as últimas décadas”, explica Zeka Fernandes, Diretor Musical da Orquestra Lá-Mi-Ré e autor dos arranjos que serão interpretados.
Com início marcado para as 16h00, o espetáculo “Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema” conta ainda com a participação de mais de uma dezena de cantores e músicos convidados de Monção, Valença e Salvaterra do Minho.
O grupo Monção Brass está entre os convidados especiais que se vão juntar à orquestra ligeira da Lá-Mi-Ré para interpretar músicas facilmente reconhecidas e associadas a filmes que encheram as salas de cinema durante as últimas décadas.
“Convidamos músicos e cantores de Monção e de municípios vizinhos para juntarem-se à nossa orquestra e acreditamos que vamos levar o público numa viagem no tempo. É muito provável que cada um dos espectadores se identifique com algum dos temas que vai ouvir, seja de um filme da década de 70 ou mais atual”, refere Zeka Fernandes.
Os bilhetes, no valor de quatro euros, estão disponíveis no Cine Teatro João Verde, na Loja Interativa de Turismo de Monção e na BOL – Bilheteira online.
Criada em 1983, a Associação Cultural Lá-Mi-Ré tem apresentado anualmente espetáculos únicos no Cine Teatro João Verde, sendo considerados um dos pontos altos da atividade desta coletividade e importantes marcos na agenda cultural monçanense.
Livro da jornalista será apresentado por Sobrinho Simões, dia 12 de outubro, pelas 18h00
A próxima convidada da iniciativa “Um Livro, Uma Conversa e às vezes um Filme” é Fátima Campos Ferreira. A jornalista vai estar no Auditório Municipal Ramos Pereira, em Vila Praia de Âncora, no próximo dia 12 de outubro, a partir das 18h00, para uma tertúlia em que a conversa vai ter como foco a sua obra “O infinito está nos olhos do outro diz-lhes quem fomos – uma história de família”, que será apresentada por Manuel Sobrinho Simões. A organização é do Município de Caminha e dos Amigos da Rede das Bibliotecas de Caminha e a participação é gratuita.
Maria de Fátima Barbosa Campos Ferreira nasce em Lisboa, mas passa a infância em Valença do Minho. Aos 14 anos ruma ao Porto com a família, frequentando aí o Liceu Garcia de Orta.
Licencia-se em História pela Faculdade de Letras do Porto, e acrescenta ao seu currículo diferentes cadeiras do curso de História de Arte, começando a lecionar no Instituto de Preparação para a Universidade, da Universidade Livre. Ingressa depois no primeiro curso da Escola Superior de Jornalismo do Porto, e completa a licenciatura.
No final de 1986, inicialmente no âmbito do estágio curricular, e logo a seguir como profissional, inicia a carreira de jornalista na RTP, primeiro no Norte, e já em Lisboa a partir do final de 1994.
Participa e/ou apresenta telejornais; faz entrevistas, reportagens e operações especiais que marcam a história do país.
Durante 18 anos coordena e apresenta o debate “Prós & Contras”, onde acolhe semanalmente centenas de pessoas e cruza ideias e argumentos, acompanhando a par e passo a complexidade social, económica, política, cultural e desportiva do país. O “Prós & Contras” torna-se âncora do serviço público, e uma marca na sociedade portuguesa. Atualmente é coautora do programa de entrevistas Primeira Pessoa.
Docente de jornalismo na Universidade Lusófona, mantém, ao longo dos anos, participação cívica, como moderadora e palestrante em fóruns universitários e em diferentes instituições sociais.
Pelo seu trabalho jornalístico, articulador da sociedade, em 10 de junho de 2005, é-lhe atribuída a Comenda da Ordem de Mérito pelo presidente da República Jorge Sampaio e, em 2022, a medalha de Mérito da Cidade do Porto, pelo presidente da Câmara, Rui Moreira.
As suas entrevistas da série Portugal e o Futuro estão publicadas em livro, bem como a entrevista a Manuela Eanes por ocasião dos seus oitenta anos.
Na sinopse de “O infinito está nos olhos do outro diz-lhes quem fomos – uma história de família” pode ler-se: “Sempre soube que venho dali, daqueles pais, daquelas raízes, de histórias passadas que me foram só narradas, das casas onde habitei, e que ainda existem dentro de mim, e até de outras que não conheci, mas me foram descritas e contadas. Venho dali, do lugar da Memória transmitida, onde nunca se morre, porque através dela, somos um só. Esta é a história de uma família portuguesa, como tantas outras, que se mistura entre o norte e o sul do país, e que vai evoluindo através da luta diária pela sobrevivência, das alegrias e das tristezas, das transformações da sociedade. Gerações que enfrentaram tempos duros guerras mundiais, epidemias a da pneumónica ceifou inúmeras vidas a queda da monarquia, mas também o fim do sonho da república, a ditadura, uma guerra colonial. Assistiram ao aparecimento da televisão, testemunharam a ida do homem à Lua, viveram o 25 de Abril, viram o mundo abrir se para novas tecnologias. Os que nos passam perto, anónimos ou desconhecidos, são imprescindíveis na construção da vida das famílias, e daquilo que somos, nos jeitos que repetem gerações. Uma passagem de testemunho às gerações mais novas, na primeira pessoa, para que não esqueçam as suas raízes e os valores transmitidos de geração em geração”.
Duas salas de cinema de Braga apresentam esta noite de quinta-feira 3 de Outubro, a estreia nacional do filme – Mãos no Fogo – uma produção de Margarida Gil, fita essa que representou Portugal no Berlinate.
Com cerca de uma hora de duração, o trabalho cinematográfico conta com a participação de Sara Santos, filha do conhecido Chef de Cozinha Paulo Santos e esposa Mafalda Trigueiro Santos, estabelecidos em S. Pedro de Arcos, Ponte de Lima.
De acordo com a produtora, o filme resume-se da seguinte forma: Maria do Mar, jovem estudante de cinema, está a acabar um documentário sobre os velhos solares do Douro que servirá para sustentar a sua tese sobre o Real no Cinema. Mar tem uma confiança ilimitada no “visível” e a sua candura, a par da sua ingenuidade, também a inclinam para ver o lado bom das coisas e o que há de genuíno nas pessoas e seus costumes. Contudo, depressa se apercebe que o que se vive dentro daquela mansão não é assim tão inocente”.
Ainda segundo a produtora, este é um filme onde “ somos introduzidos aos restantes habitantes da casa: Céu (Adelaide Teixeira), a cozinheira, Gracinha (Sara Santos), a vizinha que é aprendiz de culinária de Céu, e o seu pai, Manoel (Ricardo Aibéo), que aparenta ter traços abusivos e quer afastar a filha da casa que denomina como “Casa dos Horrores”. Maria do Mar …enquanto entrevista as pessoas que habitam na casa, vai desvendando segredos que se esforçam por manter escondidos.”
A película contém filmagens que decorreram em Ponte de Lima, nomeadamente na Casa do Outeiro na freguesia de Arcozelo, e paisagens de Estorãos.
Estão marcadas mais de 30 sessões de cinema de 12 a 19 de outubro
“Memórias do Futuro” é o mote do 9.º CLOSE-UP, o Observatório de Cinema de Famalicão, programado pela Casa das Artes de Famalicão. De 12 a 19 de outubro, o público de todas as idades tem acesso privilegiado a uma programação com mais de 30 sessões de cinema. O festival vai proporcionar o diálogo com o público através das sessões comentadas e do cruzamento de géneros artísticos, um traço característico e identitário da grande festa do cinema em Famalicão.
A sessão de abertura, marcada para sábado 12 de outubro às 21h45, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, está reservada para a estreia do Cine-concerto de Surma para a mítica curta metragem OCão Andaluz, de Luis Buñuel, co-escrita por Salvador Dalí, seguida da apresentação do novo disco da cantautora, “alla”, composto em trio com João Hasselberg e Pedro Melo Alves.
A programação de Cine-Concertos prossegue com STRATA de Joana Gama & Luís Fernandes, na quarta-feira, 16 de outubro, às 21h15, no Teatro Narciso Ferreira. Trata-se um projeto que marca os 10 anos de colaboração entre Joana Gama ao piano e Luís Fernandes na eletrónica. Os músicos convidaram o realizador Eduardo Brito para a criação do imaginário visual deste espetáculo.
GLIMMER de Rui Horta e Micro Audio Waves encerra o 9.º episódio de CLOSE-UP no sábado, 19 de outubro, às 21h45, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão.
Estreado este ano no Teatro Aveirense, 15 anos depois da primeira colaboração entre o coreógrafo e a banda, GLIMMER propõe o encontro entre ideias, emoções e a construção de futuro, atravessando questões que vão desde a ecologia à inclusão, ao amor, à tecnologia e à poesia, indo de encontro ao tema a que CLOSE-UP se dedica a explorar este ano, as Memórias do Futuro. O espetáculo conta com interpretação de Claudia Efe, Gaya de Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo, encenação e coreografia de Rui Horta em colaboração com os intérpretes, conteúdos digitais e realização vídeo de Stella Horta.
Há também uma manhã musical dedicada às famílias. No domingo, 13 de outubro às 11h30, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, tem lugar o Cine-concerto de duas curtas de Charlie Chaplin, pela Orquestra da Costa Atlântica, fundada há quase 10 anos por Ana Carolina Capitão e Luís Miguel Clemente, o seu Maestro Principal, que vai acompanhar as delirantes deambulações de Charlot, o personagem de eleição de Charlie Chaplin, em A Loja de Penhores (1916, 30 min) e O Imigrante (1917, 30 min).
Para além deste cine-concerto, o programa para Famílias inclui a oficina Imagens Lá de Casa de Tânia Dinis (13 de outubro, às 15h30, na Sala de Ensaios) e o regresso à mente de Riley pela Pixar em Divertida-mente 2 (19 de outubro, às 11h00).
A secção Paisagens Temáticas dedica-se a explorar as Memórias de Futuro, as ideias de futuro presentes no cinema ao longo de várias gerações, através de percursos e narrativas singulares pontuados por personagens com um olhar para o futuro em vidas passadas, num diálogo com as imagens que se define como um eterno retorno.
Serão exibidos Saint Omer, de Alice Diop (comentado por Alda Rodrigues, tradutora, e Alexandre Andrade, escritor e professor universitário), Leão de Prata e o prémio Luigi de Laurentiis da 79.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, o documentário Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz (comentado por João Antunes, crítico e programador de cinema), A Sala de Professores de Ilker Çatak, filme nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional, Futura, ou o que está por vir, de Alice Rohrwacher, Francesco Munzi e Pietro Marcello (comentado por Carlos Natálio, crítico e professor universitário), que revisita Pasolini, Videodrome de David Cronenberg, Bom Dia, de Yasujirô Ozu e Vidas Passadas, de Celine Song, estreado no festival Sundance e esteve nomeada para os Óscares de Melhor Filme e Argumento Original.
Para além das viagens de ida e volta no tempo, CLOSE-UP revisita, em 2024, na secção As Histórias do Cinema, o realizador recém desaparecido William Friedkin. Em tom de homenagem, serão exibidas quatro obras maiores do cineasta, consideradas também como as maiores obras do cinema norte-americano da década de 1970, respetivamente Os Incorruptíveis contra a droga (comentado por Edgar Medina, argumentista e produtor, O Comboio do Medo (comentado por João Palhares, programador de cinema), O Exorcista na versão director’s cut, e por fim A Caça (comentado por Susana Bessa e Luís Mendonça, críticos de cinema). Em diálogo com esta programação, será inaugurada, dia 12 de outubro, às 15h00, a exposição Imagens da Nova Hollywood, numa parceria reiterada com o Museu de Cinema de Melgaço e o espólio deixado por Jean-Loup Passek.
A secção Fantasia Lusitana foi este ano entregue à dupla João Pedro Rodrigues & João Rui Guerra da Mata, que partem do seu mais recente filme, Onde Fica Esta Rua? Ou Sem Antes Nem Depois, para criaŕ um mapa de relações entre o seu trabalho e o movimento iniciado pelo cinema novo do cinema português, com o filme Verdes Anos de Paulo Rocha no centro. Nesta teia serão não só exibidos os dois filmes já mencionados como também Dina e Django (1981) de Solveig Nordlund, filme sobre um país que se libertava da ditadura e uma relação amorosa que se agitava como uma rima com o verso de Sérgio Godinho: a sede de uma espera só se estanca na torrente, e As Ruínas no Interior (1976) de José Sá Caetano, que explora o verão de uma família burguesa nas vizinhanças de uma comunidade piscatória, num país ambientado na paz podre de uma ditadura sobressaltado por sintomas da guerra.
Há também Isto não é um filme?, a secção dedicada a apresentar obras que desafiam as margens do território do cinema, que este ano apresenta Daaaaaali! e Yannick, as duas últimas longas metragens do excêntrico realizador, argumentista, montador e diretor de fotografia, Quentin Dupieux.
Os quatro café-concertos da secção Café Kiarostami pontuam o Observatório de Cinema da Casa das Artes de Famalicão com incursões na música e na literatura, sempre com um cruzamento com o cinema. Este ano os cafés-concertos contam com músicas do mundo e do ativismo político apresentadas por Daniela Tomaz e Vítor Ribeiro, Diários e Cadernos de Patricia Highsmith apresentados por Alda Rodrigues, em parceria com Alexandre Andrade, um debate sobre a circulação do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, em parceria com a Cinemateca Portuguesa, e um DJ set de Manuel Carvalho que encerra o CLOSE-UP.
Ponte da Barca foi recentemente reconhecida na 3.ª edição do Finisterra Brazil Film Art & Tourism Festival, um evento internacional que celebrou a ligação entre cultura, história e turismo, apresentando 97 filmes de 20 países. Os vídeos promocionais do concelho barquense, realizados por Pedro Cerqueira, alcançaram importantes prémios, destacando a excelência deste território inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O vídeo "Água é o Céu a Olhar" conquistou o 2º prémio na categoria Promoção e o 1º prémio na categoria Banda Sonora, enquanto "Ponte da Barca, um Território Surpreendente" foi agraciado com o 3º prémio na categoria Hospitalidade.
Estas produções são um reflexo das paisagens exuberantes e das condições excecionais que Ponte da Barca oferece tanto a visitantes como a residentes. O reconhecimento obtido neste festival internacional reforça a reputação do concelho, cujos vídeos já tinham conquistado o 2º prémio no ART&TUR - Festival Internacional de Cinema de Turismo, em 2023.
Estas distinções representam mais um marco que consolida Ponte da Barca como um destino turístico de excelência, cuja beleza e hospitalidade são cada vez mais apreciadas além fronteiras.
Para quem desejar ver ou rever os vídeos distinguidos, aceda aos links:
Filme concerto "O Cravo da Formiguinha Celeste" retrata a narrativa do Cravo da revolução de abril de 1974 e o papel de Celeste Caeiro
27 de Setembro/ 21h30m/ Casa de Esmeris V.N. de Famalicão
5 de Outubro/ 15h00m/ Oliveira Santa Maria V.N. de Famalicão
11 de Outubro/ 21h30m/ Auditório António Gomes V.N. de Famalicão
12 de Outubro/ 15h00m/ Joannem Auditorium V.N. de Famalicão
25 de Outubro/ 21h30m/ Casa de Delães V.N. de Famalicão
Fotos (créditos Bruna)
O Cravo da Formiguinha Celeste. A partir do texto de Lucie Tostain (FR) e Jacinta Silva (PT), Alberto Fernandes e Pedro Gonçalves de Oliveira desenharam e interpretaram o ecossistema sonoro deste conto que retrata a narrativa do Cravo da revolução de abril de 1974 e o papel de Celeste Caeiro.
A narrativa da imagem associada ao conto oferece uma visão crítica do ecossistema que perpetuava a injustiça social, cultural, educativa e económica na sociedade Portuguesa durante o Estado Novo, destacando especialmente o papel da mulher nesse contexto.
No filme, o realizador Alberto Fernandes combina três linguagens artísticas para despertar a consciência social e mobilizar o público em direção a um espaço de conscientização coletiva sobre processos democráticos nas sociedades plurais e multiculturais.
Este filme concerto é especialmente vocacionado para crianças, com foco especial a partir dos 6 anos de idade, apresentando-se como uma fábula narrada com imagens reais do antes do 25 de abril. Além do público infantil, o filme é também direcionado para famílias, o público em geral, oferecendo uma experiência audiovisual única que combina elementos históricos com o educativo.
Ficha Técnica:
Produção Executiva: CAISA C.R.L.
Texto: Lucie Tostain / Jacinta Silva
Direção Artística: Alberto Fernandes
Narração / Voz Off: Francisco Leite Silva
António Maia: Francisco Leite Silva
Musica: Alberto Fernandes / Pedro Gonçalves de Oliveira
Documentário “Caminha: A Meca da Cerveja”, com realização de Tiago Lopes e produção da “Quem bebe por gosto” estreia hoje em Caminha
Exibição às 21h30 - Valadares, Teatro Municipal de Caminha
Entrada livre
Sinopse:
Há 11 anos, a cena da cerveja artesanal em Portugal era quase inexistente, com poucas cervejeiras a operar no país. Este ano, na 11ª edição do Artbeerfest, o mais importante festival do setor, realizado em Caminha — conhecida como a Meca da Cerveja — a indústria enfrenta desafios, mas também vislumbra um futuro de esperança e prosperidade.
Descrito como mágico, único e místico, o Artbeerfest (e o seu impacto) estende-se além dos quatro dias de festa e é um dos principais catalisadores da indústria cervejeira artesanal em Portugal. O festival tem facilitado a conexão entre produtores nacionais e internacionais, abrindo portas para negócios além-fronteiras, ajudando na sobrevivência durante as crises globais que fortemente afetam o setor.
Em 2023, o impacto económico direto gerado pelo Artbeerfest foi de 5,6 milhões de euros. Quando questionados: cervejeiros, negócios locais, participantes e promotores falam em uníssono sobre a importância desta festa, não apenas para a cultura cervejeira, mas também para o turismo e comércio local, que, através da cerveja, ganha visibilidade em todo o mundo.
O documentário “Caminha: A Meca da Cerveja” explora a possibilidade da cerveja artesanal ser o motor que alimenta economias locais, exporta cultura e faz pequenos negócios prosperarem mesmo em tempos de crise global.
Quem nunca se emocionou com as histórias e maravilhou com os quadros pitorescos do mundo rural e as situações hilariantes criados pela cinematografia portuguesa dos anos trinta e quarenta do século passado é porque jamais teve a oportunidade de assistir à exibição da “Aldeia da Roupa Branca” de Chianca de Garcia ou “Ala Arriba!” de Leitão de Barros. Apesar da idade e ainda das características da imagem e som produzidos, muitas das fitas do velho cinema português continuam a manter o sucesso entre o público que gosta sempre de recordar antigos êxitos e conserva a memória as deixas engraçadas e os graciosos temas musicais que constituíram a sua banda sonora.
No domínio cinematográfico, os anos trinta e sobretudo a década seguinte ficaram assinalados por uma certa preferência pelos temas relacionados com aspectos da vida rural e piscatória, do folclore e das tradições populares. São ainda desta época, para além dos já mencionados, os filmes “Gado Bravo” de António Lopes Ribeiro, “As Pupilas do Senhor Reitor” de Heinrich Gärtner, “Maria Papoila” de Leitão de Barros e “A Canção da Terra” de Jorge Brum do Canto. No entanto, o recurso a argumentos de alguma forma relacionados com o folclore remonta ao cinema mudo com “Rosa do Adro”, “Mulheres da Beira”, “Tempestades da Vida” e “Campinos” que foi a última longa-metragem do cinema mudo português. Também a registar as curtas-metragens desta época, constituídas por reportagens e documentários, como “Santo da Serra”, “Reconstituição de Aspectos da Vida Madeirense” e “Revelação de Costumes Populares” produzidas pela Empresa Cinegráfica Atlântida e “A Serra da Estrela” de Raul de Caldevilla.
Em 1929, Leitão de Barros produz o comentário “Nazaré, Praia de Pescadores”, produção que marca o começo entre nós da antropologia visual, seguindo-se, neste domínio, “Douro, Faina Fluvial” de Manoel de Oliveira. Porém, é no ano seguinte que faz rodar o drama “Maria do Mar”, filme este que constitui a primeiraetnoficçãoproduzida em Portugal e a segunda a nível mundial, pelo que podemos afirmar sem ambiguidade que este filme marca o início da produção do cinema etnográfico em Portugal.
O cinema etnográfico constitui um conceito que, no domínio cinematográfico, abrange o documentário e a ficção, entendido de forma separada ou associada, neste caso também designado poretnoficção. O documentário etnográfico é sobretudo realizado por cineastas e etnólogos com o propósito de investigar e preservar o testemunho do elemento étnico, naquilo que no meio científico se designa por Etnografia de salvaguarda. Esta possui como principal preocupação a salvaguarda dos registos de uma cultura antes do seu desaparecimento, nomeadamente a mitologia, a religião, a língua, a organização social, as relações de parentesco e o folclore, daí também ser classificada como Antropologia visual.
Obedecendo às leis da dialética, a utilização do cinema etnográfico como instrumento da investigação etnológica encontra-se diretamente relacionada com o aparecimento do filme de dezasseis milímetros com câmara de fácil transporte e gravadores portáteis de som síncrono. Não admira, pois, que seja sobretudo a partir dos anos sessenta do século passado que este género regista maior crescimento, facto a que não é alheio o movimento cineclubista então emergente.
É então que, no domínio daetnoficção, o realizador Manoel de Oliveira produz em 1962, “Acto da Primavera” e, nos anos setenta, são rodados “Gente da Praia da Vieira” de António Campos, “Mau Tempo, Marés e Mudança” de Ricardo Costa, “Trás-os-Montes” de António Reis e Margarida Cordeiro e “O Pão e o Vinho” de Ricardo Costa.
Procurando captar a realidade através da imagem e, desse modo, permitir o estudo das sociedades tradicionais, o filme etnográfico constitui um meio de salvaguarda do património cultural com vista à sua recolha, inventariação, estudo e divulgação, à semelhança do que sucede com etnomusicologia e o estudo do artesanato. É nessa perspetiva que, inspirado na tese de Jorge Dias e antes que as águas da albufeira da barragem do Alto Lindoso mergulhem para sempre as casas e os terrenos de cultivo e, com eles, os hábitos comunitários das suas gentes, o cineasta António Campos parte em 1971 para o Gerês e aí roda o filme “Vilarinho das Furnas”.
Estamos em pleno período do chamado “cinema novo”, ainda influenciado pela pobreza estética do neo-realismo, o qual vai prolongar-se até ao derrube do Estado Novo. Na senda do filme acerca de Vilarinho das Furnas, o realizador produz em 1974 “Falamos de Rio de Onor” e Ricardo Costa, em 1976, o filme “Avieiros”, procurando captar para a câmara uma realidade que ameaça extinguir-se a todo o instante.
O aparecimento das tecnologias digitais constituirá certamente um estímulo a uma nova abordagem estética no domínio cinematográfico, incluindo a etnoficção. Por outro lado, disponibiliza novas ferramentas no domínio da Etnografia de salvaguarda, aspeto que deve ser considerado nomeadamente no domínio da museologia. E, tal como sucedeu no passado com o aparecimento do filme sonoro e, algum tempo depois, o filme de dezasseis milímetros, também a técnica digital pode abrir novos caminhos à cinematografia e, nomeadamente ao cinema etnográfico e à antropologia visual.
Bibliografia: PINA, Luís de. História do Cinema Português. Publicações Europa-América. Mem Martins, 1987