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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CLOSE-UP TRAZ A FAMALICÃO O MELHOR DO CINEMA LIGADO À INFÂNCIA E JUVENTUDE

8.ª edição do Observatório de Cinema de Famalicão acontece de 14 a 21 de outubro

A infância e a juventude dão o mote para o 8.º episódio do Close-Up – Observatório de Cinema de Famalicão, que decorre entre 14 e 21 de outubro, na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão e no Teatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave. No total vão ser exibidos cerca de 50 filmes, em 30 sessões programadas.

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O programa deste ano do Close-Up foi apresentado, ontem, no Parque da Juventude, com a presença do vereador da Cultura da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Pedro Oliveira, do diretor da Casa das Artes, Álvaro Santos, e do programador do Close-Up, Vítor Ribeiro.

Na sua intervenção, Álvaro Santos sublinhou a aposta do teatro municipal no cinema, em particular no Close-Up, identificando-o como um projeto especial e basilar na programação anual da Casa das Artes.

Pedro Oliveira destacou a importância da iniciativa no campo da formação de públicos e no contexto da valorização cultural, “uma área em que a Casa das Artes soube sempre apostar”. 

O autarca também salientou a credibilidade da programação do teatro municipal no panorama cultural regional e nacional, e o facto de o Close-Up acontecer fora dos grandes centros urbanos de Lisboa e Porto, “algo que nos prestigia e valoriza”.

A programação da 8.ª edição do Close-Up inicia no sábado, dia 14 de outubro, pelas 21h45, com a presença de uma das bandas mais conhecidas do pop rock português, Sétima Legião, que irá musicar, em estreia, a banda sonora da curta-metragem “um Tesoiro” (1958), de António Campos, no grande auditório da Casa das Artes.

Destaque para “East Atlantic”, um filme-concerto que acontece no dia 18 de outubro, pelas 21h45, no Teatro Narciso Ferreira, sob o crivo do músico José Alberto Gomes e do videografo Miguel C. Tavares, numa performance inspirada pelo Arquipélago dos Açores e a viagem de Raúl Brandão ao mesmo em 1924.

De referir, também, “A Sibila” (2023), uma adaptação cinematográfica do romance homólogo de Agustina Bessa-Luís assinada por Eduardo Brito, com exibição marcada para o dia 21 de outubro, pelas 21h45, na Casa das Artes, com a presença do realizador e do elenco.

A programação do Close-Up encontra-se dividida em rubricas: “Paisagens Temáticas: Infância e Juventude”, “Histórias do Cinema: John Cassavetes e Glauber Rocha – Iconoclastas das Américas”, “Fantasia Lusitana: Regina Pessoa”, “Café Kiarostami”, cinema para escolas, sessões para famílias e filmes-concertos.

Nas “Paisagens Temáticas” haverá duas figuras tutelares, Abbas Kiarostami e Maurice Pialat, com a projeção de “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?” (1989), no dia 15, e “Aos Nossos Amores” (1983), no dia 20, assim como produção do presente, de várias latitudes: “A Chiara” (2021), um trabalho do cineasta Jonas Carpignano, que será exibido no dia 15; a estreia de Simão Cayatte na longa-metragem, no dia 17, com “Vádio” (2023), estabelecido na juventude e no Alentejo; “Patti Smith, Poeta do Rock” (2022) de Sophie Peyrard e Anne Cutaia, a 18 de outubro, em torno da chegada de uma das grandes figuras da música popular americana a New York; “Quando Neva na Anatólia” (2021) de Ferit Karahan, que explora a infância numa escola nas montanhas da Turquia, com exibição marcada para dia 19; e a parceria reiterada do realizador Ti West com a atriz Mia Goth no Texas de terror da América dos anos 70, no filme “X” (2022), a 20 de outubro.

Em ano de celebração do centenário do cinema de animação português, o protagonismo da “Fantasia Lusitana” será entregue a Regina Pessoa, uma das grandes figuras do cinema de animação contemporâneo. O programa incluirá a projeção de animações da cineasta e de um conjunto de filmes de animação com produção portuguesa, nas sessões “Integral” e “Carta Branca”, que acontecem, respetivamente, nos dias 20 e 21, assim como uma masterclasse pela cineasta no INA – Oficina, a 20 de outubro.

John Cassavetes e Glauber Rocha serão as vozes das “Histórias do Cinema”, uma retrospetiva, com cópias digitais restauradas, que coloca em diálogo os dois cineastas iconoclastas, representantes das Américas e de um fôlego, estético e político, que se mantém vivo e que serão testadas nas sessões comentadas que terão lugar de 14 a 21 de outubro, no pequeno auditório da Casa das Artes, com a presença de comentadores.

Em sessões divididas pelos auditórios do teatro municipal e por visitas às escolas do concelho, o Close-Up projeta o seu futuro na relação com a comunidade escolar no “Cinema Para Escolas”, que decorre de 16 a 20 de outubro. Em diálogo com o restante programa, haverá ficção, animação, documentário, mas também oficinas e sessões comentadas.

Numa nova e exploratória secção, as propostas de Yuri Ancarani e Jafar Panahi farão a pergunta “Isto Não É Um Filme?” nos dias 14 e 15 de outubro, com a projeção do documentário “The Challenge – O Voo do Falcão” (2016) e a longa-metragem “Ursos Não Há” (2022).

Na órbita do cinema, o “Café Kiarostami” receberá livros e música no Café-Concerto da Casa das Artes, com Barman Buñuel (Dj Set) a animar a noite de abertura do Close-Up, no dia 14, e Roots & Revolution a noite de encerramento, no dia 21 de outubro. Pelo meio, haverá a apresentação dos livros “Paul Schrader – O Estilo Transcendental no Cinema”, por Duarte Mata, no dia 15, e “O Quarto Perdido do MOTELX – Os Filmes do Terror Português (1911-2006)” por Filipa Rosário e João Monteiro, no dia 21.

Também haverá sessões para Famílias que junta “Elemental” (2023), a última aventura da Pixar, exibida no dia 15, e “Fil’Mus 2” (2010), no dia 21, uma criação da ACERT que estabelece a fusão do cinema e da televisão com a música e a interpretação, numa proposta para todas as idades.

Toda a programação do 8.º episódio do Close-Up pode ser consultada em https://closeup.pt/.

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MARIA DE MEDEIROS É A GRANDE HOMENAGEADA DO FESTIVAL DE CINEMA JOVEM DE FAMALICÃO

Homenagem acontece na sessão de encerramento do Ymotion, a 2 de dezembro, na Fundação Cupertino de Miranda

Considerada uma das atrizes portuguesas mais internacionais, Maria de Medeiros é a grande homenageada da 9.ª edição do Ymotion - Festival de Cinema Jovem de Famalicão, que se realiza de 29 de novembro a 2 de dezembro.

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A homenagem à atriz portuguesa é um dos pontos altos da sessão de encerramento do festival, que se realiza a 2 de dezembro, na Fundação Cupertino de Miranda.

Maira de Medeiros começou a sua carreira como atriz no teatro, mas foi o cinema que lhe deu maior notoriedade. Com 17 anos, estreou-se no grande ecrã com “Silvestre” (1982), de João César Monteiro, e participou em grandes produções americanas como “Henry & June” (1990), de Philip Kaufman ou “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino, e produções espanholas como “Huevos de Oro” (1993) de Bigas Luna, “O detective e a morte” (1994) de Gonzalo Suarez ou “Airbag” (1997) de Juanma Bajo Ulloa, entre muitas outras.

Apesar de ter passado grande parte da sua vida fora de Portugal, Maria de Medeiros continuou a colaborar com cineastas portugueses, como Manoel de Oliveira, em “A Divina Comédia” (1991), Teresa Villaverde em “Três Irmãos“ (1994), no papel de “Maria”, que lhe valeu os prémios de Melhor Atriz no Festival de Veneza e no Festival de Cancun, e Joaquim Leitão, no filme “Adão e Eva” (1995), graças ao qual recebeu o Globo de Ouro de Melhor Atriz, pela sua interpretação de “Catarina”.

Além de atriz, Maria de Medeiros tem trabalhos desenvolvidos como realizadora, sendo o mais conhecido o filme "Capitães de Abril" (2000), vencedor do Grande Prémio da Mostra Internacional de São Paulo no Brasil, do prémio Globo de Ouro para melhor filme, em Portugal, e vários prémios do público em França. Para além desta longa-metragem, já realizou outras cinco, sendo "Aos Nossos Filhos" (2019), protagonizado pela atriz brasileira Marieta Severo, a sua mais recente obra cinematográfica.

“Há ícones e ícones. Maria de Medeiros é um dos nossos maiores. Uma atriz que também é um símbolo de resistência e de ativismo”, refere o comissário do festival, Rui Pedro Tendinha, que salienta que a homenagem à atriz é “um reconhecimento mais do que justo, diria mesmo obrigatório, sobretudo como fonte de inspiração para todos os jovens que um dia sonhem em realizar ou protagonizar um filme”.

Recorde-se que a competição de curtas-metragens da 9ª edição do Ymotion tem candidaturas abertas, para jovens dos 12 aos 35 anos, até dia 13 de outubro, através do site www.ymotion.org, onde também pode ser consultada a programação e mais informações sobre o festival de cinema jovem de Famalicão.

TERRAS DE BOURO: FILME “VILARINHO DAS FURNAS” DE ANTÓNIO CAMPOS FOI EXIBIDO NO MUSEU ETNOGRÁFICO DE VILARINHO DA FURNA

No dia 16 de setembro o Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna acolheu a exibição da película cinematográfica VILARINHO DAS FURNAS, de António Campos. A apresentação deste filme foi promovida pela Cinemateca Portuguesa numa sessão especial integrada no programa europeu “A Season of Classic Films”, da Associação das Cinematecas Europeias. Este evento contou com o apoio do projeto FILMar e a importante colaboração da AFURNA - Associação dos Antigos Habitantes de Vilarinho da Furna.

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O filme foi concebido pelo realizador António Campos, sendo a sua primeira longa-metragem e é o seu encontro com a história da aldeia de Vilarinho da Furna, no concelho de Terras de Bouro, afundada em 1971, por ordens do regime do Estado Novo, para construir uma nova barragem. O filme documenta o forte espírito comunitário da aldeia e acompanha o duro processo de evacuação forçada.

O filme ficará disponível até dia 04 de outubro na página digital da Cinemateca Portuguesa.

Esta sessão, que mereceu honras de abertura pela Vereadora Municipal da Cultura, Ana Genoveva Araújo, como representante do Município de Terras de Bouro, que para além de agradecer à cinemateca por este projeto que veio enriquecer a agenda cultural do Município de Terras de Bouro, permitindo a toda a comunidade poder usufruir de eventos culturais gratuitamente, também relembrou o povo de Vilarinho da Furna, ao referir a organização comunitária em que viviam, traço que os distinguia.

A sessão foi abrilhantada pela atuação dos alunos da Escola de Música de Terras de Bouro.

De realçar, ainda, que a presença da Cinemateca Portuguesa continuará, entre 1 e 4 de outubro, com a organização de atividades educativas, com o objetivo de promover, junto do público mais jovem, o cinema enquanto ferramenta para o conhecimento, a aprendizagem, a cultura e o saber.

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COMÉDIAS DO MINHO LEVA “HÁ FILMES NO LARGO” A TRÊS FREGUESIAS DO CONCELHO DE CERVEIRA

Entre esta sexta-feira e domingo, as Comédias do Minho e a Memória Imaterial CRL revisitam a prática antiquíssima dos contadores de histórias - que vão desaparecendo das aldeias do Vale do Minho - com a apresentação do documentário "Da Memória às Palavras", de João Gigante. O objetivo é resgatar este património oral e dar uma nova forma de apresentação aos contos e lendas do território minhoto. De entrada livre e destinado a maiores de 12 anos, o documentário de 98 minutos vai ser exibido em Gondarém, Mentrestido e Sopo, às 21h00.

De acordo com a sinopse, “Da memória às palavras” é um filme-documento que se constrói em torno do espetáculo de narração oral “Uma Roda: entre histórias”. O processo de trabalho começa pelo acompanhamento de recolhas de património oral (lendas, contos, histórias e cantigas), no Alto Minho, pela equipa da Memória Imaterial Cooperativa Cultural.

A viagem continua com o processo dos atores das Comédias do Minho, a partir do manancial de histórias coletadas. Luís Correia Carmelo é o encenador e narrador que conduz a metamorfose dos atores em narradores ativos, criativos e interpretativos.

Este filme faz um desenho desde a recolha à apresentação, apontando os processos e os resultados: através da circulação do espetáculo devolvem-se os contos recolhidos e apropriados por cada narrador. Este filme fala de quem vive, guarda e usa a palavra como retrato do quotidiano, do seu território. Saber contar histórias é beber das memórias a elasticidade narrativa de quem as contou. É trazer ao presente um olhar transversal sobre o tempo que nos atravessa e sobre o tempo que virá.

Programa:

Sexta-feira, dia 22 - Junta de Freguesia de Gondarém

Sábado, dia 23 - Polidesportivo de Mentrestido [ou JF Mentrestido, em caso de chuva]

Domingo, dia 24 - Junta de Freguesia de Sopo

Ficha Artística:

Realização: João Gigante

Com: José Barbieri, Luís Correia Carmelo, Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça, Sara Costa, Ana Sofia Paiva, António Fontinha, Cristina Taquelim, Paula Carballeira, Magda Henriques, Hugo Montenegro, Théo Wengleswski, Pedro Morgado, Luís Carlos Silva, Liliana Claro, Vasco Ferreira

Imagem e Áudio: João Gigante 

Montagem e Pós-Produção: João Gigante

Música PHOLE

Coprodução: Comédias do Minho e Memória Imaterial CRL

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TERRAS DE BOURO APRESENTA O FILME “VILARINHO DAS FURNAS”

Decorre no próximo sábado, em Terras de Bouro, a sessão de apresentação do filme “Vilarinho das Furnas”. A sessão terá lugar no Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, pelas 20h30, com entrada gratuita.

A exibição é promovida pela Cinemateca numa sessão especial integrada no programa europeu A Season of Classic Films, da Associação das Cinematecas Europeias. O filme foi concebido pelo realizador António Campos, sendo a sua primeira longa-metragem e é o seu encontro com a história da aldeia de Vilarinho da Furna, no concelho de Terras de Bouro, afundada em 1971, por ordens do regime do Estado Novo, para construir uma nova barragem. O filme documenta o forte espírito comunitário da aldeia e acompanha o duro processo de evacuação forçada.

Esta sessão conta com o apoio do Município de Terras de Bouro e do projeto FILMar.

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PAREDES DE COURA: “HÁ FILMES NO LARGO” VAI ÀS FREGUESIAS

a velha tradição de contar histórias, contos e lendas

sex_sáb_dom | Vascões – Mozelos – São Martinho de Coura

Recuperar a velha tradição de contar histórias, lendas e contos que nos acompanham de geração em geração mereceu o registo de João Gigante em filme, cuja película é projetada este fim de semana no centro de algumas aldeias de Paredes de Coura, com a iniciativa ‘Há Filmes no Largo’. O ‘Ler Cinema’ também está de regresso esta quinta-feira e o convidado é Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura, que nos desafia a compreender e interpretar ‘The Thin Red Line’, dirigido por Terrence Malick.

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Mas vamos por partes. Esta sexta-feira, sábado e domingo, pelas 21h00, as freguesias de Vascões, Mozelos e S. Martinho de Coura, respetivamente, revisitam a prática antiquíssima dos contadores de histórias, com a apresentação do filme "Da Memória às Palavras", de João Gigante.

“Da memória às palavras” é um filme-documento que se constrói em torno do espetáculo de narração oral “Uma Roda: entre histórias”. O processo de trabalho começa pelo acompanhamento de recolhas de património oral (lendas, contos, histórias e cantigas), no Alto Minho, pela equipa da Memória Imaterial Cooperativa Cultural. A viagem continua com o processo dos atores das Comédias do Minho, a partir do manancial de histórias coletadas. Luís Correia Carmelo é o encenador e narrador que conduz a metamorfose dos atores em narradores ativos, criativos e interpretativos. Este filme faz um desenho desde a recolha à apresentação, apontando os processos e os resultados: através da circulação do espetáculo devolvem-se os contos recolhidos e apropriados por cada narrador.

Este filme fala de quem vive, guarda e usa a palavra como retrato do quotidiano, do seu território. Saber contar histórias é beber das memórias a elasticidade narrativa de quem as contou. É trazer ao presente um olhar transversal sobre o tempo que nos atravessa e sobre o tempo que virá.

Locais/Datas/Horários

15 set / 21h00 – Polidesportivo de Vascões [ou Junta de Freguesia Vascões, em caso de chuva]

16 set / 21h00 – Nossa Senhora da Pena [ou Junta de Freguesia Mozelos, em caso de chuva]

17 set / 21h00 – Antiga Escola Primária de São Martinho de Coura

Documentário • 98 min

FICHA ARTÍSTICA

Realização João Gigante

Imagem e Áudio João Gigante

Arquivos vídeo e áudio das recolhas José Barbieri / Memória Imaterial CRL

Montagem e Pós-Produção João Gigante

Música PHOLE
Com José Barbieri, Luís Correia Carmelo, Cheila Pereira, Luís Filipe Silva, Rui Mendonça, Sara Costa, Ana Sofia Paiva, António Fontinha, Cristina Taquelim, Paula Carballeira, Magda Henriques.

Coprodução Comédias do Minho e Memória Imaterial CRL

2023

Ler Cinema com Vitor Paulo Pereira

Entretanto, já esta quinta-feira, pelas 21h30, no Centro Cultural, o Ler Cinema convida-nos, com a ajuda de Vitor Paulo Pereira, a compreender e interpretar o filme ‘The Thin Red Line’, de Terrence Malick, e que nos remete para os horrores da guerra e os traumas que ela provoca aos jovens soldados.

Recorde-se que Ler Cinema tem curadoria de Paulo Pinto, que procura trazer a Paredes de Coura conhecidos nomes da música, literatura, artes plásticas, política e cultura para falar sobre os filmes que os marcaram.

The Thin Red Line

SINOPSE

Em Guadalcanal, uma ilha do Pacífico, uma série de batalhas e choques navais e terrestres entre os norte-americanos e o Japão, durante a II Guerra Mundial, serve de cenário à ação, que se centra nas emoções das personagens. O realizador Terrence Malick foge aqui ao patriotismo norte-americano e mostra os horrores da guerra e os traumas que ela provocou aos jovens soldados de ambos os lados. O inferno dos soldados dissolve-se num paraíso perdido no meio do oceano. “A Barreira Invisível" ganhou o Urso de Ouro de Berlim e foi nomeado para sete Óscares, incluindo os de melhor realizador e filme.

FICHA TÉCNICA

Realização: Terrence Malick

Elenco: Nick Nolte, John Cusack, George Clooney, Adrien Brody, Sean Penn, Ben Chaplin.

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FAMALICÃO: CINEMA PARAÍSO DESPEDE-SE COM FILME-CONCERTO EM SESSÃO “ESPECIAL UCRÂNIA”

A edição deste ano do Cinema Paraíso termina este sábado, dia 2 de setembro, com uma sessão “Especial Ucrânia”, com a apresentação do filme-concerto “Terra” (1930), do cineasta ucraniano Aleksandr Dovzhenko.

O momento será protagonizado pelo duo instrumental MUAY, constituído por Hugo Ferreira e Nuno Sousa, e decorrerá no espaço exterior da Casa de Camilo, em Seide S. Miguel, a partir das 22h00.

Refira-se que esta sessão especial é uma atividade inserida no projeto “SER Ucrânia", financiado ao abrigo do Programa Nacional do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2014-2020 da União Europeia, com apoio Município de Vila Nova de Famalicão, em parceria com a Casa das Artes de Famalicão / Teatro Narciso Ferreira.

O cinema ao ar livre do Cinema Paraíso realiza-se desde 1999, com organização do Cineclube de Joane em parceria com o Município de Vila Nova de Famalicão e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Conta também com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), o Ministério da Administração Interna e a União Europeia como parceiros institucionais.

DOCUMENTÁRIO “LÁ EM BAIXO” SOBRE FOLCLORE PORTUGUÊS EXIBIDO ESTE SÁBADO NO AUDITÓRIO MUNICIPAL DE PONTE DA BARCA

O Auditório Municipal de Ponte da Barca acolhe, no próximo sábado, dia 5 de agosto, pelas 21h30, a exibição do Documentário “Lá em Baixo, de Ana Isabel Freitas, naquela que é a estreia em Portugal.

O Documentário “Lá em Baixo” retrata o dia-a-dia de três grupos folclóricos portugueses em França, numa conversa constante sobre folclore, família e tradição. Realizado por Ana Isabel Freitas, Portuguesa a viver em França, “Lá em Baixo” foi recentemente galardoado com o Prémio de Melhor realizadora de filmes documentários do World Independent Cinema Awards, WICA 2023, um festival que tem lugar todos os anos em Edinburgh, na Escócia e já tinha participado no Festival de Nice, onde teve quatro nomeações.

Ana Isabel Freitas é transmontana, de São Martinho de Anta, distrito de Vila Real, e está radicada em França desde 2015. Dá atualmente aulas na Universidade de Paris Nanterre.

CANTO POLIFÓNICO, FOLCLORE E ETNOGRAFIA DE PONTE DA BARCA PRESENTE NO DOCUMENTÁRIO

No documentário, Ponte da Barca está presente através de dois grupos folclóricos que representam as tradições e a etnografia de Ponte da Barca, assim como através da participação especial do grupo EmCanto, com o canto polifónico à capela em destaque.

O Canto Polifónico tem sido preservado e divulgada além fronteiras por Sofia Ribeiro Costa, barquense radicada em França e verdadeira embaixadora da nossa cultura e tradições que, juntamente com outros barquenses, através desta arte de coordenação polifónica de vozes mas também ao nível dos trajes e outros acessórios, têm divulgado e preservado a tradição de um povo.

MUNICÍPIO DE BARCELOS PROMOVE FILME SOBRE D. NUNO ÁLVARES PEREIRA

Município de Barcelos assinou um acordo de parceria com a Fundação Batalha de Aljubarrota para a realização de um filme dedicado à vida de D. Nuno Álvares Pereira

A Câmara Municipal de Barcelos assinou, na semana passada, um acordo de parceria com a Fundação Batalha de Aljubarrota que visa a realização de um filme dedicado à descrição da vida de D. Nuno Álvares Pereira.

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A película terá a duração de 25 minutos e será realizada pela Fundação, contando com um guião em que colaborou o especialista em história da época medieval, Prof. João Gouveia Monteiro, da Universidade de Coimbra.

Recorde-se que o concelho de Barcelos está intrinsecamente ligado à figura de Nuno Álvares Pereira, 7º Conde de Barcelos. Com efeito, D. Nuno Álvares Pereira recebeu do Rei de Portugal, em 1385, o Condado de Barcelos, um dos mais importantes de Portugal, após a vitória de D. Nuno na Batalha de Valverde, junto a Mérida. Acresce que D. Nuno Álvares Pereira ofereceu, em 1427, à ama de D. Fernando de Portugal, Grácia Martins, a “Casa do Condestável”, que se situa no Largo do Apoio, em Barcelos.

Assim, para evidenciar a importância política e militar de D. Nuno, o Município de Barcelos e a Fundação Batalha de Aljubarrota pretendem desenvolver um trabalho conjunto que também realce os méritos evidenciados pelo povo de Barcelos, durante aquele período histórico.

Além da realização do filme, o acordo de parceria estabelece a atribuição de 380 entradas gratuitas anuais no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota para jovens barcelenses até aos 15 anos, bem como 380 entradas gratuitas anuais para barcelenses com idades superiores a 66 anos, sendo que estas entradas incluem o visionamento do filme de D. Nuno Álvares Pereira.

No mesmo acordo ficou estipulado que haja descontos nos ingressos de grupos de visitas guiadas ao Campo de Batalha. Além destas vantagens, Barcelos acolherá uma exposição temporária relativa ao período de 1383 a 1411.

Do lado do Município ficou acordado a comparticipação financeira no valor de 30 mil euros, destinados ao desenvolvimento desta parceria.

FAMALICÃO RECEBE SÉTIMA LEGIÃO NA NOITE DE ABERTURA DO OITAVO EPISÓDIO DO CLOSE-UP

A oitava edição do CLOSE-UP – Observatório de Cinema decorrerá de 14 a 21 de outubro, em vários espaços da Casa das Artes de Famalicão e do Teatro Narciso Ferreira, sob o mote Infância e Juventude, um período de transformações do humano, do desenvolvimento da identidade, da conquista da autonomia, mas também um lugar de revolta, que o cinema tantas vezes soube enquadrar e direcionar.

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A noite de abertura terá como protagonistas os Sétima Legião, num concerto de celebração dos seus 40 anos, mas que terá também como atributo adicional a resposta a uma encomenda da Casa das Artes, na apresentação em estreia da banda sonora de “Um Tesoiro” (1958), uma curta-metragem de António Campos, numa das suas incursões pelo mar, pelos lugares e pelas gentes que lidavam com a faina da pesca.

O oitavo episódio do Close-up apresentará vários panoramas, no encontro da produção do presente com a história do cinema, onde se destacará também uma cineasta do cinema português, sem esquecer o foco nas propostas para escolas e para famílias. A Casa das Artes de Famalicão revelará a programação completa do Close-Up nos primeiros dias de setembro.

A Sétima Legião regressa aos palcos, 40 anos depois do arranque da sua particular história que é, justamente, uma das mais celebradas do pop rock nacional. Estes espetáculos servem também para homenagear Ricardo Camacho, produtor e teclista do grupo desaparecido em 2018. Neste regresso, a Sétima Legião de Pedro Oliveira (voz e guitarra), Rodrigo Leão (baixo e teclas), Nuno Cruz (bateria, percussão), Gabriel Gomes (acordeão), Paulo Tato Marinho (gaita de foles, flautas), Paulo Abelho (percussão, samplers) e Francisco Menezes (letras, coros) acolhe também João Eleutério, experimentado músico que tem corrido mundo como parte da banda de Rodrigo Leão e que agora assegurará os teclados. Foi em 1982 que a Sétima Legião surgiu no então agitadíssimo panorama musical português, apresentando uma visão singular da música sintonizada com as experiências mais avançadas da pop alternativa da época, mas sem esquecer a identidade portuguesa. A banda deixou uma marca vincada na produção musical nacional dos anos 80 e 90. Com estes concertos de aniversário, a Sétima legião pretende revisitar os seus mais aplaudidos clássicos e dar nova vida a temas como «Sete Mares» ou «Por Quem Não Esqueci».

A cedência do filme “Um Tesoiro” (1958, 14 min) resulta de uma parceria com a Cinemateca Portuguesa e o projeto FILMar - Digitalização do Património Cinematográfico.

VALENÇA EXIBE "O PAI TIRANO"

Cinema às Quintas no Jardim Municipal de Valença com “O Pai Tirano”

A comédia “O Pai Tirano” é a protagonista de Cinema às Quintas, 13 de julho, no Jardim Municipal, às 22h00, com entrada livre e gratuita.

103 minutos de comédia, nesta realização João Gomes, com uma nova roupagem de um clássico do cinema português que se desenrola nos anos 40 do século passado.

A preparação de uma peça de teatro e os encontros e desencontros amorosos e profissionais que aí se desenrolam são o tema central da história.

Miguel Raposo, Jessica Athayde, Carolina Loureiro, Diogo Amaral, José Raposo, Mafalda Vilhena, Igor Regalla, Rita Blanco e Diogo Valsassina, são os atores que dão corpo a “O Pai Tirano”.

As noites quentes de julho convidam a viver a experiência única de assistir a cinema de qualidade, ao ar livre, no nosso emblemático jardim.

A iniciativa é da Câmara Municipal de Valença.

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NOITES DE CINEMA AO AR LIVRE ENCANTAM VALENÇA

A plateia do Jardim Municipal encheu no arranque do ciclo “Cinema às Quintas”, com a projeção do filme “Curral de Moinas – Os Banqueiros do Povo”, na última quinta-feira, 6 de julho.

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Esta comédia portuguesa, de Miguel Cadilhe, com as personagens centrais João Paulo Rodrigues (Quim Roscas) e Pedro Alves (Zeca Estacionâncio) encheu de alegria uma plateia fascinada com as suas tiradas humorísticas. O elenco contou, ainda, com a participação especial de Júlia Pinheiro, Sofia Ribeiro e Rui Unas.

Este é um dos quatro filmes consagrados que marcam este segundo ciclo de cinema ao ar livre de Valença, promovido pela Câmara Municipal.

A vice-presidente da Câmara, Ana Paula Xavier marcou presença na sessão e deu as boas vindas à assistência referindo que “Este ciclo de cinema enquadra-se na oferta cultural de verão e na dinâmica que a Câmara Municipal pretende reatribuir ao Jardim Municipal como espaço vivo de encontro, convívio e partilha entre os valencianos“.

“Cinema às Quintas” apresentará todas as quintas-feiras de julho, às 22h00, uma proposta cinematográfica, ao ar livre.

A segunda sessão decorrerá, quinta-feira, 13 de julho, às 22h00, com “O PAI TIRANO”, outra comédia, desta vez do realizador, João Gomes.

A terceira sessão decorrerá, quinta-feira, 20 de julho, às 22h00, com “PINÓQUIO”, um filme de Bruno Gascon, realizado entre 2022, conta a história do boneco de madeira que tanto queria ganhar vida e do velho Gepeto que ansiava ter um filho.

O ciclo encerrará a 27 de julho, às 22h00, com o filme “THE 355”, de Simon Kinberg. Um thriller de ação, de 2022, que conta a história de uma arma ultrassecreta que cai nas mãos de um grupo de mercenários que ameaçam o mundo,

A assistência às sessões é gratuita.

As noites quentes de julho convidam a viver a experiência única de assistir a cinema de qualidade, ao ar livre, no nosso emblemático jardim.

HÁ CINEMA EM VALENÇA!

Cinema às Quintas Regressa ao Jardim Municipal de Valença todas as Quintas de Julho, às 22h

Depois do êxito da primeira edição, a iniciativa CINEMA ÀS QUINTAS regressa ao Jardim Municipal de Valença, com a exibição de quatro filmes que prometem voltar a lotar esta “sala de cinema” ao ar livre.

Assim, todas as quintas-feiras do mês de julho, às 22h00, o Jardim Municipal é palco da exibição de um filme.

A primeira sessão é já quinta-feira, 6 de julho, às 22h00, com “CURRAL DE MOINAS, os banqueiros do povo”, comédia de Miguel Cadilhe, de 2022.

A segunda sessão decorrerá, quinta-feira, 13 de julho, às 22h00, com “O PAI TIRANO”, outra comédia, desta vez do realizador, João Gomes.

A terceira sessão decorrerá, quinta-feira, 20 de julho, às 22h00, com “PINÓQUIO”, um filme de Bruno Gascon, realizado entre 2022, conta a história do boneco de madeira que tanto queria ganhar vida e do velho Gepeto que ansiava ter um filho.

O ciclo encerrará a 27 de julho, às 22h00, com o filme “THE 355”, de Simon Kinberg. Um thriller de ação, de 2022, que conta a história de uma arma ultrassecreta que cai nas mãos de um grupo de mercenários que ameaçam o mundo,

A assistência às sessões é gratuita.

As noites quentes de julho convidam a viver a experiência única de assistir a cinema de qualidade, ao ar livre, no nosso emblemático jardim.

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“MONÇÃO DEIXA MARCA” EM LOS ANGELES

Filme “Monção Deixa Marca” distinguido no US International Awards, em Los Angeles, California, com medalha de prata, na categoria “Tourism Destination City” 

Depois da conquista do Japão com o prémio de melhor filme de turismo, no Japan World`s Tourism Film Festival, no passado dia 16 de março, o filme “Monção Deixa Marca” foi distinguido hoje, no US International Awards, em Los Angeles, California, com medalha de prata, na categoria “Tourism Destination City”

Este festival, com mais de meio século de existência, é um dos mais antigos e conceituados a nível mundial, fazendo parte do CIFFT – The International Committe of Tourism Film Festivals, certificado pela World Tourism Organization (UNWTO).

Apresentado no dia 24 de março de 2022, no Cine Teatro João Verde, o filme “Monção Deixa Marca”, criado, realizado e produzido pelo Cineasta Leonel Vieira, em parceria com a agência criativa “Marka Branka”, foi acolhido com extraordinária recetividade e múltiplos elogios pelo público e especialistas.

Antes da premiação no Japão, já havia sido distinguido, em abril de 2022, nos Prémios Lusófonos da Criatividade, na Categoria “Digital – Filme para Web” e, em outubro do mesmo ano, no Finisterra Arrábida Film Art & Tourism Festival, onde recebeu prémios em três categorias: documentário curto, hospitalidades e lugares da história.

A distinção no US International Awards representa mais uma grande conquista para o nosso concelho, sendo motivo de orgulho para todos os monçanenses e reforço da crescente dinâmica e atratividade do nosso território enquanto destino de excelência.

“A “Marca Monção” é o nosso património, a nossa cultura, as nossas tradições, os nossos lugares e paisagens, mas também os nossos objetivos, desejos e aspirações. É uma marca abrangente e universal, onde cabem todas as nossas potencialidades, onde cabem todos os monçanenses”

António Barbosa

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MÚSICO PAULO PRAÇA VEM LER CINEMA A PAREDES DE COURA

quinta_22 jun_21h30 | CENTRO CULTURAL

O músico Paulo Praça, conhecido por ter integrado projetos como os Turbo Junkie e Amália Hoje, ou ter colaborado com os The Gift, é o convidado da edição desta quinta-feira, 22 de junho, pelas 21h30, do Ler Cinema, que traz ao Centro Cultural de Paredes de Coura a curta ‘Catraias’, de Tânia Dinis, bem como a obra cinematográfica de Quentin Tarantino, ‘Pulp Fiction’.

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Foto: Revista Visão

A presença de Paulo Praça nesta sessão de Ler Cinema insere-se na linha editorial deste formato com curadoria de Paulo Pinto, que procura trazer a Paredes de Coura conhecidos nomes da música, literatura, artes plásticas, política e cultura para falar sobre os filmes que os marcaram.

Assim, este encontro mensal com a presença do cinema e da palavra, contará com a projeção de ‘Catraias’ e ‘Pulp Fiction’ e a enriquecedora leitura de Paulo Praça, que também acaba de lançar ‘Baloiço’, caracterizado pelo próprio como um… “elogio à vida”.

Catraias

DURAÇÃO

15 minutos

SINOPSE

Catraias é um filme-ensaio, que combina o carácter ficcional e documental. Uma reinterpretação livre de registos íntimos, fugazes, subtis, e o confronto com os mesmos, numa etnografia de interior, que parte das memórias, das histórias de duas mulheres que fizeram do mar a sua vida. Ou a vida, que se transformou em mar.

FICHA TÉCNICA

Realizador: Tânia Dinis

Produtor: Nuno Rodrigues, Curtas Metragens C.R.L.

Argumento, Fotografia e Montagem: Tânia Dinis

Música: Jorge Quintela

Som: Pedro Marinho

Voz Off: Tânia Dinis

Actores Principais: Maria Viana, Irmina de Jesus Terroso, Renato Cruz Santos, Rute Ribeiro

IDIOMA

Língua Original: Português

Legendas: Inglês

Pulp Fiction

DURAÇÃO

150 minutos

SINOPSE

Uma história, composta por várias histórias, contada de trás para a frente, com todo o ritmo de Quentin Tarantino. Os episódios têm todos uma ação própria, mas estão sempre, de uma forma ou outra, interligados. “Pulp Fiction” é um surpreendente “thriller” policial, onde o modernismo se funde com as sangrentas atmosferas dos clássicos dos anos trinta e quarenta. Tarantino vai desenhando genuínas, irónicas e cruéis atmosferas de marginalidade no meio do mais vulgar quotidiano. E depois, para completar, coloca nesses ambientes assassinos profissionais, “gangsters” implacáveis, miúdas desmioladas, pugilistas de terceira, sádicos de bairro e assaltantes românticos. Uma mistela que lhe valeu a Palma de Ouro em Cannes e várias nomeações para os Óscares, tendo conquistado o de melhor argumento original, e que o impôs como um dos mais talentosos cineastas da sua geração. O filme marca ainda o regresso em grande de John Travolta e conta com as excelentes interpretações de Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman, Harvey Keitel e Maria de Medeiros. 

FICHA TÉCNICA

Argumento: Quentin Tarantino, Roger Avary

Realização: Quentin Tarantino

Elenco: John Travolta, Uma Thurman, Samuel L. Jackson, Maria de Medeiros, Bruce Willis, Ving Rhames, Tim Roth.

IDIOMA

Língua Original: Inglês

Legendas: Português 

Dia 22 de junho. 21h30. Centro Cultural de Paredes de Coura

Entrada: 3,5€

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A Pequena Sereia

Ainda no âmbito da habitual programação do Centro Cultural, este fim de semana está em projeção o filme ‘A Pequena Sereia’, dirigido por Rob Marshall. A aventura da sereia Ariel, protagonizada por Halle Bailey, pode ser vista este sábado e domingo, com projeções às 15 e 22h00 e 15 e 17h30, respetivamente.

A Pequena Sereia

A sereia Ariel (Halle Bailey), filha mais nova de Tritão (Javier Bardem), o poderoso rei da Atlântida, aborrece-se com a vida no mar e vive fascinada pelo mundo à superfície. Por causa disso, sempre que tem oportunidade, sobe à tona de água para espreitar o céu e tudo o que por ali acontece. Numa certa noite de tempestade, assiste à destruição do navio onde se encontrava o príncipe Eric (Jonah Hauer-King), legítimo herdeiro do trono dos humanos. Ao vê-lo quase morrer afogado, salva-o. Rendida aos seus encantos e determinada a reencontrá-lo, Ariel dirige-se à mais profunda e perigosa zona do mar em busca de Ursula (Melissa McCarthy), uma bruxa famosa pelas suas poções mágicas. As duas fazem um pacto: em troca da sua voz cristalina, Ariel será transformada numa pessoa de carne e osso durante três dias. Mas a bruxa tem planos maléficos para a pequena sereia e para o rei seu pai.

Título original: The Little Mermaid

Género: Aventura

Realização: Rob Marshall

Atores: Jude Akuwudike , Jonah Hauer-King , Javier Bardem , Melissa McCarthy , Halle Bailey

Duração (minutos): 135 min

Classificação: 6 anos

Versão Portuguesa

Horário:

Dia 24 - 15h00 e 22h00

Dia 25 - 15h00 e 17h30

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NOITES DE CINEMA AO AR LIVRE ESTÃO DE REGRESSO A FAMALICÃO

Cinema Paraíso com sete sessões de 5 de julho a 2 de setembro com entrada gratuita

Prepare as pipocas e a manta, o cinema ao ar livre está de regresso a Famalicão! “Barbie”, “O Gato das Botas: O Último Desejo” e “Os Fabelmans” são alguns dos filmes que vão ser exibidos nas noites de cinema ao ar livre do Cinema Paraíso que decorrem de 5 de julho a 2 de setembro no Parque da Devesa, em Famalicão, no adro da Igreja de Pedome e no exterior da Casa de Camilo em Seide. Todas as sessões estão marcadas para as 22h00 e têm entrada gratuita.

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A 24.ª edição do Cinema Paraíso arranca a 5 de julho, no anfiteatro ao ar livre do Parque da Devesa, com a exibição do filme “Os Fabelmans” (2022) de Steven Spielberg. Segue-se o filme de animação “O Gato das Botas: O Último Desejo” (2022) de Joel Crawford, no dia 12, e “Air” (2023) de Ben Affleck, no dia 19, no mesmo local.

Pelo meio, há também uma sessão descentralizada, com a projeção do filme “Gato Preto, Gato Branco” (1998) de Emir Kusturica, a 16 de julho, no adro da Igreja de Pedome.

Já agosto traz a curta-metragem do português João Gonzalez, recentemente nomeada aos Óscares, “Ice Merchants” (2022), e a longa-metragem “Ernest & Célestine: A viagem em Charabie” (2023) de Jean-Christopher Roger e Julien Cheng, que serão exibidas em conjunto na quarta-feira, 16 de agosto, no parque da cidade.

As sessões no Parque da Devesa terminam num mundo mágico cor-de-rosa, com o novo filme de Greta Gerwig protagonizado por Margot Robbie e Ryan Gosling, “Barbie” (2023), que será exibido a 23 de agosto no anfiteatro ao ar livre.

De enfatizar que, este ano, o Cinema Paraíso inclui uma “Sessão Especial Ucrânia” a 2 de setembro no exterior da Casa de Camilo, que abrange um filme-concerto protagonizado pelo duo instrumental MUAY, constituído por Hugo Ferreira e Nuno Sousa, que vai ‘dar música’ ao filme “Terra” (1930) de Aleksandr Dovzhenko.

Refira-se que esta sessão especial é uma atividade inserida no projeto “SER Ucrânia", financiado ao abrigo do Programa Nacional do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2014-2020 da União Europeia, com apoio Município de Vila Nova de Famalicão, em parceria com a Casa das Artes de Famalicão / Teatro Narciso Ferreira.

O Cinema Paraíso é uma iniciativa que se realiza desde 1999, com organização do Cineclube de Joane, e promovida em parceria com o Município de Vila Nova de Famalicão e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão. Também conta com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), o Ministério da Administração Interna e a União Europeia como parceiros institucionais.

A programação do Cinema Paraíso encontra-se disponível em www.famalicao.pt .

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NOVO FILME DE DIOGO MORGADO RODADO EM ARCOS DE VALDEVEZ

Neste que é sobretudo um projeto de realização, Diogo Morgado optou pelo território arcuense para palco principal da trama e enredo do seu novo filme, intitulado “Legado”, uma viagem pelas emoções humanas e pelo absoluto suspense cinematográfico, características inerentes aos seus últimos trabalhos, tudo assente nos patrimónios natural e histórico de Arcos de Valdevez, que o ator/realizador considera excecionais, tendo inclusive o argumento sido adaptado a personagens e espaços especificamente arcuenses.

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Passando por diversos recantos da zona histórica, mas também por casas históricas ou locais como Sistelo, o filme é mais uma aposta e investimento do Município na promoção cultural, identitária e turística do concelho, assumindo em definitivo Arcos de Valdevez como um dos principais destinos de filmagem de produções de cinema e televisão em Portugal.

O filme conta com personagens interpretadas, entre outros, pelo próprio Diogo Morgado, Patrícia Tavares, Marco Horácio e José Martins, numa produção da portuguesa SXL Productions.

Depois da sua estreia, que passará também por Arcos de Valdevez, o filme será exibido nas salas portuguesas e apresentado a concurso nos principais festivais nacionais e internacionais da sétima arte.

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CATARINA MOURÃO E JOÃO CANIJO VOLTAM A FAMALICÃO

Episódio 7.3 do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão

Nos próximos dias 19 e 20 de maio, tem lugar a réplica 7.3 do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão com que se encerra o Episódio 7, dedicado ao mote A Família, que foi o eixo de todo o programa. Destaque para a produção portuguesa, para o encerramento do integral dedicado a Catarina Mourão e para o díptico de João Canijo, recentemente premiado no Festival de Berlim. Ambos os realizadores estarão presentes em sessões que os próprios comentarão e dialogarão com o público.

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Todas as informações das sessões disponíveis em www.closeup.pt e www.casadasartes.org.

Os realizadores

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Catarina Mourão (estará presente nas sessões de Pelas Sombras e À Flor da Pele)

Estudou Música, Direito e Cinema (Mestrado na Universidade de Bristol e Doutoramento pela Universidade de Edimburgo, bolseira da FCT em ambos). Fundadora da AporDOC (Associação pelo Documentário Português). Dá aulas de Cinema e Documentário desde 1998 em diferentes Licenciaturas e Mestrados. Em 2000 cria com Catarina Alves Costa a Laranja Azul, produtora independente de cinema. É neste contexto que realiza os seus filmes que têm sido sempre premiados e exibidos em festivais internacionais. As suas áreas principais de investigação são o documentário, a memória, o sonho, o arquivo e a autobiografia. O Close-up dedicou à cineasta um integral da sua obra neste 7.º episódio.

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João Canijo (estará presente na sessão de Mal Viver)

Entre 1980 e 1985, iniciou-se no cinema, tendo sido assistente de realização de Manoel de Oliveira, Wim Wenders, Alain Tanner ou Werner Schroeter. Três Menos Eu (1988) foi a sua primeira longa-metragem, entretanto seleccionada para o Festival de Roterdão daquele ano. Trabalhou esporadicamente como encenador, tendo dirigido peças de David Mamet e Eugene O'Neill. Realizou, entre outros, Sapatos Pretos (1998), Ganhar a Vida (2001), Noite Escura (2004), Mal Nascida (2007), Fantasia Lusitana (2010) e Sangue do Meu Sangue (2011). Os seus mais recentes filmes, Mal Viver e Viver Mal, estrearam no Festival de Cinema de Berlim, onde o realizador foi premiado com o Urso de Prata de Melhor Realizador.

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Os filmes

19 de maio, às 14h30, no Pequeno Auditório – PELAS SOMBRAS de Catarina Mourão (sessão para escolas, 3.º ciclo e secundário, com a presença da realizadora)

Sinopse

Lourdes Castro (1930-2022) foi uma das maiores artistas portuguesas da segunda metade do séc. XX e início do séc. XXI. Fascinada pelo seu trabalho, Catarina Mourão quis fazer um filme com a artista e Pelas Sombras foi realizado na localidade madeirense do Caniço, na casa que Lourdes construiu com o marido, o artista Manuel Zimbro, quando, depois de muitas décadas a viver em Paris e em Berlim, decidiram voltar para Portugal. E Catarina fascina-se de novo, com a “magia no quotidiano das coisas”, e filma Lourdes no seu espaço e na sua quietude, a tratar das plantas, a revisitar os seus álbuns de família, os livros de artista. Os gestos de todos os dias, o respirar.

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19 de maio, às 21h30, no Pequeno Auditório – MAL VIVER de João Canijo (com a presença do realizador)

Sinopse

Num hotel familiar junto à costa norte de Portugal, vivem várias mulheres da mesma família de gerações diferentes. Numa relação envenenada pela amargura tentam sobreviver no hotel em decadência. A chegada inesperada de uma neta a este espaço claustrofóbico provoca perturbação e o avivar de ódios latentes e rancores acumulados. Com Anabela Moreira, Rita Blanco, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto.

20 de maio, às 15h30, no Pequeno Auditório – VIVER MAL de João Canijo

Sinopse

Um hotel junto à costa norte de Portugal, acolhe os seus clientes, num fim de semana. Um homem vive dividido entre a atenção a dar à sua mulher e o espaço que ocupa a sua mãe no meio deles. Uma mãe promove o casamento da filha para facilitar a sua relação amorosa com o genro. Outra mãe vive através da filha, impedindo-a de tomar as suas próprias decisões. Três núcleos familiares em final de ciclo de aceitação. Com Nuno Lopes, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Rafael Morais, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Carolina Amaral e Leonor Vasconcelos.

20 de maio, às 17h30, no Pequeno Auditório – À FLOR DA PELE de Catarina Mourão (com a presença da realizadora)

Sinopse

O Campeonato Europeu de Futebol estava a decorrer. Todos os olhos estavam postos em cima dos estádios, jogadores e desafios. Decidi desviar ligeiramente o meu olhar, e perceber o que se estava a passar ao lado dos estádios, fora das televisões: rapazes e raparigas a crescer, a lutar, crianças a parecerem adultos, adultos a comportarem-se como crianças, um país mergulhado na recessão e apatia à espera da vitória da Seleção Portuguesa para aconchegar o ego. Mas no fim nada mudou e a vida continuou... Em complemento será exibido Malmequer, Bem-me-quer ou O Diário de uma Encomenda, um filme sobre o processo de realização de um documentário, mas sobretudo um diário em flashback da experiência da realizadora em confronto com um filme que lhe é encomendado pela televisão.

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FAMALICÃO: YMOTION – FESTIVAL DE CINEMA JOVEM DÁ O PONTAPÉ DE SAÍDA PARA A NONA EDIÇÃO

Apresentação do Festival e Open Call da competição de curtas-metragens sábado, 6 de maio, pelas 18h15, no Museu Bernardino Machado, em Famalicão

Ymotion – Festival de Cinema Jovem dá o pontapé de saída para a nona edição

É já no próximo sábado, dia 6 de maio que a edição 2023 do Ymotion – Festival de Cinema Jovem de Famalicão dá o pontapé de saída. A apresentação da 9.ª edição do festival será apresentada no Museu Bernardino Machado, pelas 18h15, coincidindo com o início do período de inscrição de curtas-metragens na competição do festival, que decorre até dia 13 de outubro.

Na cerimónia de apresentação vai ser inaugurada a exposição ‘Cartazes do Cinema Português’, desenvolvida por estudantes de Design da Escola Superior de Media Artes e Design (Instituto Politécnico do Porto) e será apresentado o júri e as linhas gerais do festival. A cerimónia terminará com um debate sobre ‘O futuro é o presente do cinema’, envolvendo o painel de jurados da competição, sob moderação do comissário do Ymotion, Rui Pedro Tendinha.

O dia termina no Classe Bar com a projeção de curtas-metragens, com curadoria da professora universitária Maria João Cortesão, no jardim do espaço, pelas 22h, seguido de uma After Party, com entrada sujeita às condições do espaço.

De mencionar que, de 6 a 12 de maio, decorrerá o Ciclo Formativo no Centro de Estudos Camilianos e em escolas famalicenses, com sessões alusivas a temas como: cinema de animação, cinema documental, argumento, acting para cinema e realização cinematográfica, uma dinâmica habitual do festival.

Recorde-se que o Ymotion é um festival organizado pelo Município de Vila Nova de Famalicão desde 2015, que se tem vindo a afirmar no circuito de mostras e festivais de cinema do país, servindo de alavanca para o trabalho de jovens cineastas dos 12 aos 35 anos de idade, e consolidando Famalicão como a ‘Capital do Cinema Jovem de Portugal’.

Na edição de 2022, ‘2020: Odisseia no 3º Esquerdo’ (2021), curta-metragem realizada por Ricardo Leite, foi a grande vencedora do Grande Prémio Joaquim de Almeida. Paralelamente ao concurso de curtas-metragens, desenvolve, ao longo do ano, atividades formativas e educativas, dirigidas, principalmente, a estudantes de multimédia e cinema.

Para mais informações sobre o Ymotion e a submissão de candidaturas na competição, consulte: www.ymotion.org.

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