Faz hoje precisamente 23 anos sobre a data de falecimento do marechal Francisco da Costa Gomes, uma das figuras cimeiras da nossa história contemporânea a quem Portugal deve em grande medida ter evitado a guerra civil e, Viana do Castelo, a amizade que nutria por esta terra que frequentava com bastante regularidade e onde, aliás, veio a constituir família.
O marechal Costa Gomes casou em Viana do Castelo com D. Maria Estela Veloso de Antas Varajão, nascida em Viana do Castelo a 23 de Março de 1927, filha de João Campos Varajão e de D. Angélica Martins Veloso (8 de Dezembro de 1952.
Nascido em Chaves, era presença assídua em Viana do Castelo nomeadamente por ocasião das Festas em Honra de Nossa Senhora d’Agonia.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo adquiriu há algum tempo uma obra de arte do pintor Henrique Medina que, em 1957, retratou Maria Estela Varajão da Costa Gomes, esposa do marechal Costa Gomes, trajada de mordoma de Viana, com uma “saia com bastas e barra d e veludo preto, bordados a vidrilho; avental de veludo preto, também bordado a vidrilho; camisa de linho branca bordada a ponto cruz, em azul clarinho, ombros, peito e punhos; colete de trespasse, também, bordado a vidrilho; algibeira de veludo preto; lenço de seda natural estampado na cabeça e atado à barba, à frente tapando o pescoço e enrolado nas pontas. Em ouro, ostenta brincos à rainha; gramalheira com colar de fio de ouro entrançado; na parte em que arma o seio um botão em forma de meia laranja; dele irradiam duas tiras rematadas por borlas emparelhadas; e medalhão”.
Culminando uma brilhante carreira militar, o marechal Costa Gomes foi o segundo Presidente da República após o golpe militar do 25 de abril de 1974, num período particularmente conturbado da nossa história recente.
No momento em que se assinala o centenário do seu nascimento, Viana do Castelo não esquece a amizade que o marechal Costa Gomes dispensava a esta terra e às suas gentes!
O quadro retrata D. Maria Estela Veloso de Antas Varajão, esposa do marechal Costa Gomes, trajada de mordoma.
Tendo como principal objetivo procurar encontrar respostas de saúde em cuidados paliativos, o ISAVE, Instituto Superior de Saúde vai levar a cabo, no dia 17 de março, no Hotel Forte de São Francisco, em Chaves, a 1ª Conferência Internacional Multidisciplinar da Saúde.
As vagas para se inscrever terminam quarta-feira, dia 15, às 12h30.
Para mais informações consulte o nosso website: www.isave.pt
Na passada quinta-feira (22 de outubro), o emigrante benemérito luso-americano John Guedes, natural de Vilas Boas, uma freguesia do concelho de Chaves, homenageou a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago.
Empresário de sucesso há mais de 40 anos em Bridgeport, a cidade mais populosa do estado americano do Connecticut, onde gere uma firma de arquitetura especializada em projetos de construção de escritórios comerciais, multiresidenciais e médicos, o arquiteto luso-americano tem mantido um constate apego à região trasmontana, torrão a quem devota um constante sentimento benemérito.
O emigrante benemérito luso-americano John Guedes (ao centro), no decurso do jantar-convívio de homenagem aos Bombeiros de Vidago, acompanhado do vereador flaviense, Nuno Chaves, do presidente dos Bombeiros de Vidago, Francisco Oliveira (esq.) e do historiador Daniel Bastos (dir.)
Como é o caso da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, a quem já apoiou com a compra de um monitor de sinais vitais para equipar uma ambulância, assim como de uma ambulância de emergência e de uma ambulância de transporte múltiplo (ABTM).
Tendo sido já condecorado com a medalha de prata da Associação Humanitária, John Guedes promoveu nessa noite um jantar-convívio no Hotel Rural Quinta de Samaiões, em Chaves, onde ofereceu aos órgãos sociais da corporação. Assim como, às forças vivas da sua terra natal, uma recordação em prata, enaltecendo o papel da corporação que desenvolve a sua atividade em várias freguesias, a sul do concelho de Chaves, distrito de Vila Real.
Refira-se que no final do jantar-convívio promovido pelo emigrante benemérito, que contou com a presença de Nuno Chaves, Vereador da Câmara Municipal de Chaves, e de Daniel Bastos, historiador com várias obras ligadas à emigração portuguesa, o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidago, Francisco Oliveira, agradeceu o gesto de John Guedes, e a sua constante generosidade em prol da Associação Humanitária e das populações locais.
O Ministério da Economia - Gabinete do Ministro, através da Portaria 9958, publicada em Diário do Govêrno n.º 289/1941, Série I de 1941-12-12, determinou que se considerem requisitadas as quantidades de milho existentes na posse dos produtores dos concelhos de Caminha, Vila Nova da Cerveira, Valença do Minho, Monção, Melgaço, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro, Montalegre e Chaves.
Este diploma foi rectificado, tendo sido acrescentados novos concelhos.
O Ministério da Economia - Gabinete do Ministro, através da Portaria nº. 9958, publicada em Diário do Govêrno n.º 289/1941, Série I de 12 de Dezembro de 1941, determinou que se considerassem requisitadas as quantidades de milho existentes na posse dos produtores dos concelhos de Caminha, Vila Nova da Cerveira, Valença do Minho, Monção, Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Terras do Bouro, Montalegre e Chaves.
O quadro retrata D. Maria Estela Veloso de Antas Varajão, trajada de mordoma, esposa do marechal Costa Gomes que foi o segundo Presidente da República após o 25 de Abril de 1974.
Maria Estela Veloso de Antas Varajão, nasceu em Viana do Castelo a 23 de Março de 1927, filha de João Campos Varajão e de D. Angélica Martins Veloso (8 de Dezembro de 1952.
Este quadro, da autoria do pintor Henrique Medina, foi produzido em 1957, tendo a Câmara Municipal de Viana do Castelo vindo a adquiri-la, encontrando-se exposta em espaço nobre dos Paços do Concelho.
Nesta obra de arte, Maria Estela Varajão da Costa Gomes apresenta-se trajada de mordoma de Viana, com uma “saia com bastas e barra de veludo preto, bordados a vidrilho; avental de veludo preto, também bordado a vidrilho; camisa de linho branca bordada a ponto cruz, em azul clarinho, ombros, peito e punhos; colete de trespasse, também, bordado a vidrilho; algibeira de veludo preto; lenço de seda natural estampado na cabeça e atado à barba, à frente tapando o pescoço e enrolado nas pontas. Em ouro, ostenta brincos à rainha; gramalheira com colar de fio de ouro entrançado; na parte em que arma o seio um botão em forma de meia laranja; dele irradiam duas tiras rematadas por borlas emparelhadas; e medalhão”.
Embora flaviense de nascimento, a Viana do Castelo criou o Marechal Costa Gomes laços de afecto que o tornaram nomeadamente uma presença constante nas festas de Nossa Senhora d’Agonia.
Fins de Semana Gastronómicos em 16 municípios e 250 restaurantes
Chaves e Ponte de Lima dão, na próxima sexta-feira, o pontapé de saída dos Fins de Semana Gastronómicos previstos para um mês de fevereiro repleto de opções para apreciar os melhores pratos e vinhos tradicionais da região Norte. Ao longo do mês, no total, são 16 os municípios e cerca de 250 restaurantes aderentes que acolhem esta iniciativa promovida pelo Turismo do Porto e Norte.
As “entradas” do mês são servidas com gastronomia flaviense. De 31 de janeiro a 2 de fevereiro, Chaves propõe apreciar o tradicional Pastel de Chaves, com Indicação Geográfica Protegida, o Presunto de Chaves e, ainda, a Feijoada à Transmontana. A acompanhar, um vinho DOC Trás-os-Montes, sub-região de Chaves. E para sobremesa, Rabanadas.
No mesmo fim de semana, Ponte de Lima não se fica atrás, propondo aos visitantes (e não só) o Arroz de Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima e os Rojões à Minhota. Tudo acompanhado por Vinhos Verdes de Ponte de Lima (Loureiro e Vinhão). Na hora da sobremesa, a sugestão é Leite Creme.
Para os restantes fins de semana de fevereiro, as propostas são as seguintes:
14, 15 e 16 de fevereiro
AMARES
- Pataniscas de Bacalhau
- Papas de Sarrabulho
- Pudim de Laranja
MIRANDA DO DOURO
- Tabafeia assada na brasa
- Posta à mirandesa
- Bola Doce Mirandesa
PENAFIEL
- Pataniscas
- Arroz de Lampreia
- Bolinhos de Amor e Tortas de S. Martinho
SANTA MARTA DE PENAGUIÃO
- Pataniscas de bacalhau e Fitas de castanha
- Arroz de troncha com moira
- Leite Creme
VALENÇA
- Caldo Verde (uma das 7 Maravilhas Gastronómicas)
- Bacalhau à São Teotónio
- Borrachinhos de Valença
21, 22 e 23 de fevereiro
BRAGANÇA
- Tábua de enchidos
- Butelo com Casulas
- Pudim de Castanha
CABECEIRAS DE BASTO
- Cozido
- Miguelitos
PENEDONO
- Enchidos tradicionais (chouriças, moiras e farinheiras) assados na brasa
Familiaridade e animação marcam Passeio Sénior a Chaves
Mais um ano, e cerca de 800 Cerveirenses de todas as freguesias do concelho aderiram ao Convívio Sénior dinamizado pela Câmara Municipal. A cidade de Chaves foi o destino para um dia recheado de boa disposição e alegria entre os participantes que contou com a presença do executivo municipal e do Presidente da Assembleia Municipal.
Destinado exclusivamente a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e/ou reformados recenseados no Concelho, o habitual Passeio/Convívio proporcionou uma visita completa a vários pontos de interesse da cidade de Chaves, nomeadamente o Centro Histórico, a bonita Praça Camões, e o forte cariz religioso com diversos templos. A importância do artesanato tem-se mantido ao longo dos séculos, com destaque para trabalhos em barro preto, a cestaria de Vilar de Nantes e as Mantas de Soutelo.
Chegada a hora do almoço, os cerca de 800 Cerveirenses recuperarem energias desfrutando da gastronomia local numa quinta flaviense, seguindo-se uma tarde animada com música e muita conversa. O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, e os Vereadores Vítor Costa e Aurora Viães, assim como o Presidente da Assembleia Municipal, António Machado, comprovaram in loco todo este convívio salutar entre os conterrâneos.
A organização do Passeio/Convívio Sénior de Vila Nova de Cerveira contou, uma vez mais, com o empenho das juntas de freguesia e, na divulgação, com o apoio das paróquias do Arciprestado do Concelho.
O mestre-pintor fafense Orlando Pompeu inaugurou ontem na Galeria Carneiro Rodrigues, em Chaves,a exposição “Metamorfoses Pompeuanas II”.
O mestre-pintor Orlando Pompeu, na inauguração da nova exposição em Chaves, acompanhado do galerista Carneiro Rodrigues (esq.), e do historiador Daniel Bastos (dir.), curador do artista plástico no espaço lusófono
A inauguração da exposição de um dos mais conceituados artistas plásticos portugueses da atualidade, detentor de uma obra que está representada em variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Brasil, Estados Unidos, Dubai, Japão e Canadá, contou com presença de vários amigos, admiradores e colecionadores do pintor de referência nacional e internacional.
Nesta nova exposição, composta por obras cujo registo se carateriza pela espontaneidade e pela linha gestual de caráter expressionista, Orlando Pompeu infunde o seu notável e singular universo artístico marcado pela cor, criatividade e contemporaneidade.
Refira-se que a exposição estará patente ao público até à quadra natalícia, durante o período normal de funcionamento da galeria arte localizada em pleno centro histórico da cidade transmontana.
Correcção a anterior notícia em que erradamente imputámos a responsabilidade a um dos grupos folclóricos participantes, lapso pelo qual nos penitenciamos
Um cartaz produzido pela Câmara Municipal de Ponte da Barca alusivo à iniciativa “Folclore na Praça” foi recentemente plagiado pela Casa da Cultura de Vidago, no concelho de Chaves, para promoção de um festival que ontem se realizou naquela localidade.
O plágio vai ao ponto de manter intocáveis os trajes e outras referências etnográficas à nossa região e envolve diversos patrocinadores entre os quais se inclui o próprio INATEL.
Reproduzimos seguidamente o cartaz original de Ponte da Barca e o cartaz que constitui o plágio daquele.
A Rusga de São Vicente de Braga - Grupo Etnográfico do Baixo Minho levou a efeito no passado domingo, dia 3, mais uma visita, no âmbito do projeto "O Rusgus Vicentinus visita", desta vez, às termas medicinais romanas da cidade de Chaves.
Esta visita, com o dia dedicado inteiramente à cidade de Chaves, contemplou três momentos. Primeiro, um passeio pelo centro histórico da cidade, depois a visita ao complexo termal medicinal romano, e por fim, um convívio entre os elementos da comitiva junto às margens do rio Tâmega.
Chaves possui as maiores termas medicinais romanas da Península Ibérica.
Sérgio Carneiro, arqueólogo e diretor científico das escavações das termas medicinais romanas de Chaves, foi o responsável pela condução da visita. Iniciou a sua apresentação com uma contextualização daquele complexo termal, face aos demais existentes na Península Ibérica. Segundo aquele investigador, o 'sítio arqueológico' em questão, encontra-se na ultima fase de trabalhos, ou seja, a sua musealização para poder abrir definitivamente as suas portas ao público. Assim, aquele precioso legado, será uma mais valia em termos de promoção turística, já que se localiza no centro da cidade, Praça do Arrabalde, muito próximo da conhecida ponte romana. Com este achado, Chaves fica agora com dois dos mais interessantes monumentos da engenharia da antiguidade romana.
A dimensão, estrutura e organização do balneário romano medicinal/terapêutico de Aquae Flavie, tornam-se incomparáveis face aos seus congéneres. Quer pela dimensão dos seus 'tanques', piscinas A e B, com uma altura interior a rondar os 10 metros, quer pela diversidade de achados e estado de conservação dos mesmos. Segundo Sérgio Carneiro, nos trabalhos de prospecção arqueológica, iniciados em 2006 até hoje, acharam-se peças de muita qualidade nomeadamente, utensilagem de uso quotidiano em madeira e osso, diversas peças de joalharia, entre outras.
Após a sua apresentação, o arqueólogo Sérgio Carneiro, respondeu a uma série de questões, levantadas por alguns dos elementos que compunham a comitiva rusgueira.
O projeto "O Rusgus Vicentinus visita", é uma iniciativa da Rusga de São Vicente de Braga - Grupo Etnográfico do Baixo Minho, que visa promover a visita a sítios, territórios e respetivas comunidades ou, monumentos de interesse histórico e patrimonial.