A Carta Chorographica de Portugal que vemos na imagem e que muita confusão tem causado remonta ao período imediatamente após a implantação da República em Portugal. Também como nela se refere, à época a população portuguesa situava-se à época nos 5.428,659 habitantes, sendo que 5.021.057 habitavam no Continente.
A divisão administrativa constituída pelas províncias apresentava uma configuração muito diferente àquela que veio posteriormente a ser adoptada, não existindo ainda a província do Douro Litoral que veio a ser criada no período do Estado Novo e a Beira Litoral surgindo com a denominação simplesmente de Douro. Por sua vez, o Minho estendia-se pelas localidades de Cabril, Outeiro, Pitões das Júnias e Tourém que fazem parte do concelho de Montalegre.
A ortografica empregue, nomeadamente em relação à toponímia, é anterior à Reforma Ortográfica Portaria de 1 de setembo de 1911, publicada em Diário do Governo nº. 213 de 12 de setembro de 1911. Porém, o brasão de armas que encima a referida Carta Chorographica de Portugal foi adotado de facto em 1 de dezembro de 1910 e oficializado em 19 de junho de 1911. Daí se conclui que aquele mapa terá sido produzido entre junho e setembro de 1911.
Por ocasião da primeira invasão francesa ocorrida em 1807 e a consequente retirada para o Brasil da Corte, o Conde da Barca que foi António de Araújo de Azevedo, à época Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra e Ministro de Estado da Marinha e dos Domínios Ultramarinos, levou consigo toda a cartografia portuguesa até então produzida.
Com efeito, a bordo da nau Conde D. Henrique seguiu a Academia Real dos Guardas Marinhas que levou o “Depósito de Escritos da Academia”, o qual integrava nomeadamente o espólio da Sociedade Real Marítima e incluía mais de um milhar de cartas e planos hidrográficos. Uma vez chegados ao Brasil, foi criado no Rio de Janeiro o Arquivo Militar que passou a guardar aquele valioso espólio.
Com a independência do Brasil, aquele património não mais regressou e encontra-se atualmente depositado nas mapotecas do Palácio do Itamaraty, do Rio de Janeiro, onde funciona o Ministério das Relações Exteriores e ainda no Serviço de Documentação da Marinha, órgão da Marinha do Brasil subordinado à Directoria do Património Histórico e Cultural.
A referida cartografia era então produzida pela “Sociedade Real Marítima , Militar e Geográfica para o Desenho, Gravura e Impressão das Cartas Hydrográficas, Geograficas e Militares”, instituição criada pela Rainha D. Maria I por Alvará datado de 30 de Junho de 1798.
O 1º Conde da Barca, António de Araújo de Azevedo, era natural de Sá, no concelho de Ponte de Lima. Nasceu em 14 de maio de 1754 e faleceu, solteiro, na chácara do Bom Retiro, no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1817. Era o filho primogénito de António Pereira Pinto de Araújo de Azevedo Fagundes, senhor da casa de Sá, em Ponte de Lima, e de Marquesa Margarida de Araújo Azevedo, Senhora da quinta da Prova, em Ponte da Barca.
Amanhã, dia 6 de novembro, pelas 18h30, é inaugurada a exposição “Planta e Plano: Viana do Castelo S. XIX”, nos antigos Paços do Concelho (Piso 1).
Da ideia inicial de uma mostra alargada a toda a cartografia conhecida da cidade, independentemente de escala, abrangência ou função, caminhou-se para o foco na cartografia relacionada com o planeamento da cidade, privilegiando os documentos que representam a globalidade da urbe e considerando apenas os exemplares mais emblemáticos, exemplos simultaneamente singulares e paradigmáticos, de uma fase importante da história da cartografia e do planeamento urbano em Portugal.
Viana do Castelo está entre os exemplos maiores dos processos contemporâneos de planeamento urbano, em Portugal, sendo pertinente congregar os documentos originais da planta e do plano de melhoramentos da cidade oitocentista numa mostra que enfatiza o planeamento da cidade na segunda metade do século XIX.
O Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, deslocou-se, este fim-de-semana, em visita a Ponte da Barca, tendo sido recebido pelo Presidente da Câmara, Augusto Marinho, nos Paços do Concelho.
Depois do belissimo espetáculo da Banda de Música da Força Aérea, na Praça da República, o sábado terminou com uma Conferência no auditório municipal. Perante uma vasta plateia, a mais alta patente militar portuguesa falou sobre a “A Cartografia na Viagem de Magalhães”, numa sessão que contou, ainda, na plateia, com a presença do Secretário de Estado do Mar, José Maria Costa, e do bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança, Rui Valério.
Augusto Marinho estava visivelmente satisfeito com a presença do Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, “um regresso a Ponte da Barca que ficou adiado devido à pandemia”, realçando “motivo extra de alegria e orgulho em voltar a receber em Ponte da Barca Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro, sendo ele um Almirante da Marinha de Guerra, na terra onde nasceu Fernão Magalhães".
Durante a deslocação a Ponte da Barca, o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas teve ainda oportunidade de visitar alguns pontos do concelho, entre outros, ao Santuário de Nossa Senhora da Paz no Barral.
FIM DE SEMANA EM PONTE DA BARCA O município de Ponte da Barca preparou um conjunto de iniciativas para o fim-de-semana prolongado. Já nesta sexta-feira, pelas 21h30, no Poetas Caffé, Mariana Lopes vai falar sobre os Jovens do século XXI, naquela que é a terceira sessão da iniciativa “Conversas entre Cafés”. Todos os meses, sempre em cafés diferentes, um convidado orienta uma conversa temática.
A CARTOGRAFIA NA VIAGEM DE MAGALHÃES É MOTE DE CONFERÊNCIA PELO CHEFE DE ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS No sábado, pelas 17h, na Praça da República, Ponte da Barca recebe o concerto da Banda da Força Aérea Portuguesa, espetáculo inserido nas comemorações do 25 de Abril em Ponte da Barca. A Entrada é gratuita. No mesmo dia, às 21h30, no Auditório Municipal, o Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas, Almirante António Silva Ribeiro vai proferir a conferência subordinada ao tema “A Cartografia na Viagem de Magalhães”. Na mesma altura, na Biblioteca Municipal, regressam os Encontros com Poesia". A Liberdade é o mote para o encontro que vai decorrer e pretende ser uma reunião informal entre cidadãos amantes de poesia, autores e movimentos associativos com trabalho na área cultural e artística, procurando também a participação ativa de poetas locais ou meros apreciadores desse género literário. Tratam-se de sessões de promoção de poesia que visam enaltecer esta forma de expressão literária, valorizar os seus autores, fomentar o encontro cultural e incentivar a divulgação deste tipo de escrita. COMEMORAÇÃO DO 25 DE ABRIL EM PONTE DA BARCA No âmbito das Comemorações do 48º aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974, o município de Ponte da Barca vai assinalar a data com a habitual Sessão Solene da Assembleia Municipal, nos Paços do Concelho, às 10h30. Da parte da tarde, a partir das 15h30, no auditório municipal, a autarquia promove um encontro que pretende ser uma conversa informal com barquenses que figuram em registos fotográficos e de vídeo tirados em abril de 1974, com a intenção de recordar como foi a chegada da Liberdade à Barca.
Exposições do Centro de Informação Geoespacial do Exército patentes ao público na Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção / Universidade do Minho
A Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção acolhe a partir de 15 de fevereiro até ao final do mês de março duas exposições que pertencem ao Centro de Informação Geoespacial do Exército e foram gentilmente cedidas para exposição ao público pelo docente do Departamento de Geografia da Universidade do Minho, Prof. Luís Moreira.
A 1ª exposição intitula-se:
Mapas das regiões de Portugal: mal se governa o país que se não conhece …
Aquilo que se propõe dar a conhecer nesta exposição que se intitula Mapas das regiões de Portugal: mal se governa o país que se não conhece …, são as perspetivas regionais/provinciais do nosso País, a partir de uma seleção de mapas que, ao longo do tempo, serviram de ilustração às descrições coro-geográficas, ou de suporte às decisões político-jurídico-administrativas e, sobretudo, militares.
Optou-se por organizar esta mostra nas seis tradicionais (ou históricas) províncias portuguesas, a saber: Entre Douro e Minho, Trás-os-Montes, Beira, Estremadura, Alentejo e Algarve, as quais se complementam com os territórios dos arquipélagos dos Açores e da Madeira, justamente porque, entre os séculos XVII e XIX, esta divisão regional era, simultaneamente, a divisão coro-geográfica e militar.
A 2ª exposição intitula-se
Das ilhas a Portugal sujeitas no oceano ocidental...
O papel do Exército português no reconhecimento cartográfico dos Açores
Apesar da sua reduzida dimensão, os Açores desempenharam, muitas vezes, um papel “chave” ao longo da História de Portugal, muito graças à sua posição geográfica meso-atlântica, fulcral para o controlo das principais rotas transoceânicas entre Europa, África e a América.
Assim, ao longo dos séculos, os Açores despertaram o interesse das principais potências marítimas, desejosas de obterem bases de apoio estratégicas para controlarem toda a navegação atlântica. Deste modo, e desde muito cedo, as ilhas açorianas mereceram a atenção das autoridades militares portuguesas e cuja presença, ainda hoje, contribui para a integração e unidade do território nacional. O contributo dos militares portugueses não se materializou apenas nas inúmeras obras de arquitetura e de engenharia militares de carácter defensivo, como batarias, fortes, fortins e fortalezas – e que, atualmente, constituem um importante património histórico-cultural - mas também nas obras de engenharia civil relacionadas com o urbanismo ou as grandes obras públicas, projetando a construção de estradas, pontes, aquedutos e portos de mar.
Não perca estas magníficas exposições!
A entrada é livre!
Horário da Sala de Exposições Temporárias da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho:
De terça a sexta feira: das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30;
sábado das 14h00 às 19h00;
domingo e segunda feira: encerrada
NORMAS A RESPEITAR NO ÂMBITO DA PANDEMIA:
A permanência nas instalações da Casa Museu de Monção/Universidade do Minho está condicionada ao respeito pelas medidas implementadas para proteção de todos, nomeadamente:
Manter o distanciamento físico.
Seguir as indicações existentes.
Usar máscara de proteção durante todo o tempo que permanecer no edifício (a CMM não disponibiliza máscaras para os utilizadores).
Lavar e/ou higienizar as mãos.
Capacidade máxima de 5 pessoas na Sala de Exposições Temporárias
Apresentação do Sistema de Informação Cadastral Simplificado da CIM do Ave
Decorreu sexta-feira, dia 11 de fevereiro, no Auditório da Câmara Municipal de Fafe, a sessão pública de apresentação do Sistema de Informação Cadastral Simplificado da CIM do Ave. Numa cerimónia que contou com a presença dos Presidentes dos Municípios do território da Comunidade Intermunicipal do Ave, foi apresentado um projeto desenvolvido em parceria entre esta CIM e os seus municípios, que visa incentivar o registo de propriedades rústicas e mistas do território do Ave. António Cardoso, presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho também esteve presente nesta sessão.
O registo das propriedades rústicas e mistas apresentam para as entidades públicas e para as populações uma mais valia. No caso dos proprietários, este é um garante dos seus direitos de propriedade, pois a inscrição dos terrenos nas finanças deixará de ser suficiente para garantir a proteção desses mesmos direitos. Neste sentido, o registo da matriz, ou seja, a identificação de um determinado terreno particular através do balcão BUPi, será condição essencial para a confirmação da propriedade. Este registo é gratuito, seguro e fundamental para um conhecimento otimizado do território.
A Câmara de Vieira do Minho disponibiliza um balcão de atendimento presencial, onde os munícipes têm a possibilidade de consultar, atualizar ou identificar, através de coordenadas geográficas, as parcelas de terrenos rústicos e mistos de que são proprietários.
O balcão, instalado no edifício da Polícia Municipal, na Rua do Emigrante, conta com a presença de técnicos habilitados para apoiar e colaborar com os proprietários no processo de regularização cadastral.
Em 1972 surgiu aquilo que podemos considerar o primeiro mapa turístico das Caldas do Gerês. Pelas suas características iconográficas e pictóricas, para além da representação geográfica do espaço, este mapa constituiu uma forma de construção e de promoção da identidade territorial e tinha como grande objetivo orientar os turistas que se deslocavam ao Gerês.
Este mapa turístico integrava uma interessante coleção, composta por mais de duas centenas e meia de mapas turísticos de âmbito regional, distrital e concelhio, editada pela ROTEP – Roteiro Turístico e Económico de Portugal, com a organização de Camacho Pereira e com a ordem de publicação número 133.
Quase 50 anos depois e tendo como referência o primeiro, o Município de Terras de Bouro concebeu um novo mapa turístico que visa proporcionar aos visitantes da vila do Gerês um melhor conhecimento da história desta povoação, desde a sua origem até aos nossos dias, bem como o registo da passagem de individualidades pela região. Mais ainda, potencia o saber de lendas e tradições deste povo, aliado ao enaltecimento do património histórico edificado e dos produtos turísticos locais.
O mesmo estará disponível nos Postos de Turismo do concelho para entrega gratuita aos muitos turistas que desejem visitar e adquirir informação turística relativa à vila termal do Gerês, com tantos anos de história.
Provincia de Entre Douro e Minho / sculp. Laurent. - Escala [ca 1:670000]. - [S.l. : s.n., ca 1760?]. - 1 mapa : gravura, p&b com traçados aguarelados ; 24,90x17,80 cm, em folha de 27,10x18,20 cm
Plano hydrographico da barra e porto do rio Lima e costa adjacente : Costa Oeste de Portugal : Oceano Atlântico Norte / levantado em 1865 sob a direcção do Cons[elheir]o F. Folque ; pelo Engenheito Hydrographo D. Carlos de Vasconcellos e Noronha ; coadjuvado pelo Tenente do Exercito, A. G. T. Ferreira ; P. Rebello, B. Mesquita, Samora, J. Mesquita e Martins gr[avaram]. - Escala 1:5000. - [Lisboa] : Direcção Geral dos Trabalhos Geodésicos, 1886. - 1 mapa : litografia, p&b ; 76,00x115,50 cm, em folha de 94,00x124,50 cm
Mapa de la provincia de Minho : Vianna do Castelo, Braga : cartas chorographicas / cuidadosamente executadas por pessoal technico sob a direcção do capitão de engenheiros do exército hespanhol D. Benito Chias y Carbó ; J[oa]q[ui]n Ribera Dº ; J. Soler Gº ; Litografía Martí Campaña. - Escala [ca 1:330000], 40 Kilómetros [sic] = [12,0 cm]. - Barcelona : Alberto Martin, [ca 1925]. - 1 mapa : litografia, color. ; 43x34 cm., dobrado em capa, 19x12 cm
Conhecido como Mapa da cidade de Braga de Georg Braun por integrar a obra Civitates Orbis Terrarum, daquele autor. Consiste na primeira ilustração geral conhecida para a cidade de Braga. Mandado executar pelo arcebispo D. Frei Agostinho de Jesus.
Plataforma digital MACB – Mapeamento Artístico e Cultural de Barcelos disponível a 17 agosto no site do Município
O Município de Barcelos aprovou na reunião de câmara de 26 de junho a implementação da plataforma “Mapeamento do Setor Artístico-Cultural”, um plano de ação para a cultura e para os agentes culturais e artistas barcelenses que consiste no levantamento da comunidade artística barcelense através de uma plataforma digital de recolha de dados.
Nesse sentido, de 17 de agosto a 14 de setembro, os artistas barcelenses vão poder inscrever-se através da plataforma digital de recolha de dados com o preenchimento de um formulário no site do Município de Barcelos.
Esta iniciativa tem como principais objetivos: recolher informação sobre os intervenientes nas diversas áreas da cultura; tratar os dados recolhidos para potenciais apoios e/ou contratações e candidaturas; conhecer de forma aprofundada a composição do tecido cultural e artístico barcelense; incentivar os artistas apoiando-os no seu processo criativo e encorajando-os à permanência no tecido cultural do concelho; reconhecer o trabalho desenvolvido em diferentes áreas culturais.
O setor artístico-cultural será mapeado por áreas temáticas, nomeadamente artistas e outros agentes culturais, naturais ou residentes ou que exerçam atividades culturais regulares no concelho de Barcelos há pelo menos um ano, naturais do concelho de Barcelos que residam fora do concelho.
As áreas são as seguintes: música, teatro, dança, cinema/audiovisuais, fotografia/vídeo, stand up, magia, artes circenses, artes digitais, artes plásticas e visuais, outras com interesse cultural.
Esta iniciativa tem um papel especialmente importante tendo em conta a atual situação pandémica e os impactos que estão a causar em todos os sectores de atividades, nomeadamente no da cultura, mas pretende ser um processo contínuo e com novas áreas de intervenção no futuro.
Sob o título em epígrafe, publicou o Portal do Folclore Português um artigo que mereceu da nossa parte o comentário que a seguir se transcreve.
“Antes das províncias que se mencionam neste artigo, e que remontam ao Estado Novo, existiram as províncias estabelecidas pela Primeira República, imediatamente após a sua implantação e, curiosamente, antes da aprovação da Convenção Ortográfica de 1911, razão pela qual ainda é utilizada a ortografia anterior nos respectivos mapas.
A preocupação era meramente administrativa, a fim de substituir a divisão distrital que vinha do tempo do liberalismo (ao contrário do que refere o artigo), tendo o Estado Novo inventado “províncias” que na prática nunca existiram enquanto tal.
Até 1974, apenas existiram Juntas Distritais que reuniam os respectivos presidentes de câmara com o governador civil do respectivo distrito a fim de encurtar a distância em relação ao poder central, ao Terreiro do Paço como era comum dizer-se.
Mas muitos autarcas corriam directamente para os ministérios que os recebiam, deixando os governadores civis desautorizados… e reduzindo as suas competência à área da Administração Interna.
O actual regime previu na Constituição a extinção dos cargos de governadores civis e consequentemente dos distritos, não sem antes criar as chamadas regiões administrativas (Regionalização).
Acabou com umas e não criou outras… os distritos apenas permanecem como círculos eleitorais, o que só contribui para ampliar o entorse que é provocado pelo método de Hondt.
Mas, recuando no tempo, a divisão administrativa (e militar) teve por base a identidade história e geográfica (e também etnográfica) pelo que, a norte do rio Douro, sempre existiu a Comarca d’Entre-o-Douro-e-Minho… o Douro Litoral foi porventura uma das invenções mais estapafúrdias do Estado Novo!”