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A diocese de Viana do Catelo informa que faleceu o padre Valdemiro Domingues, de 78 anos.
“Natural de Tangil (Monção), foi ordenado em 1967. A sua vida foi marcada pela atividade pastoral no Brasil e pelos 28 anos enquanto pároco de Santa Marta de Portuzelo”, informa a diocese.
As exéquias fúnebres acontecem este sábado, pelas 11h00, em Riba de Mouro, indo a sepultar em Tangil.
SN / Agência Ecclesia /Foto: Diocese de Viana do Castelo
Foi assinado um acordo de geminação entre Poços de Caldas, no Brasil, e Ponte da Barca, com o objetivo de estreitar os laços de amizade e cooperação entre as duas localidades. O acordo foi assinado na quarta-feira, dia 3 de maio, pelo Presidente da Câmara Municipal, Augusto Marinho, e pelo Prefeito, Sérgio Azevedo, numa cerimónia realizada na prefeitura da cidade sul-mineira, no Brasil, onde estiveram presentes vários representantes e autoridades locais.
O primeiro contacto para esta geminação surgiu a partir da publicação do livro “Cypriano Joseph da Rocha: relato de uma vida entre Portugal e o Brasil na Idade do Ouro”, do escritor português, António Andresen Guimarães, e um dos descendentes de Cypriano Joseph da Rocha, que conta a história e o trajeto de vida, privada e pública, de Cypriano Joseph da Rocha, que a 26 de Maio de 1728, acompanhado pelos dois filhos, deixa Lisboa para embarcar na Ribeira das Naus, rumo ao Brasil, obra que foi apresentada em Ponte da Barca, em 2020.
A geminação resulta, então, do inestimável valor histórico e literário dos registos epistolares do filho ilustre de Ponte da Barca, Cypriano Joseph da Rocha, tido como um dos descobridores da região do Sul de Minas, por volta de 1728, e permitirá a realização de intercâmbios culturais, educacionais, especialmente na área da Literatura, além de promover o turismo e o desenvolvimento económico de ambas as regiões.
A ligação formalizada agora entre as duas localidades irá fortalecer a cooperação entre Brasil e Portugal e promover o intercâmbio de ideias e culturas entre as comunidades. Espera-se que o acordo seja o primeiro passo para uma relação duradoura e produtiva entre Poços de Caldas e Ponte da Barca.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal de Guimarães recebeu ontem, terça-feira, 11 de abril, um grupo de representantes da Frente Nacional de Prefeitos, mais concretamente das cidades de João Pessoa, Maringá, Ribeirão Preto, Osasco e Niterói.
A visita dos autarcas brasileiros a Portugal decorrerá nas cidades de Guimarães, Braga, Porto e Aveiro e tem como objetivo a partilha de experiências e boas-práticas das cidades na mitigação dos problemas urbanos que se colocam no século XXI.
Também vice-presidente de relações com o Congresso, o chefe do Executivo representa os prefeitos das maiores cidades brasileiras
Inovação, governança eletrônica, mobilidade e políticas ambientais de Portugal serão temas das visitas da comitiva da Frente Nacional de Prefeitos que acontecem até esta sexta-feira, dia 14. Como vice-presidente de Relações com o Congresso pela FNP e um dos 6 prefeitos do Brasil que formam a delegação, Duarte Nogueira acompanha a missão que tem por objetivo conhecer o desenvolvimento das cidades portuguesas. As agendas permitem o acesso a cases, debate de projetos sobre gestão pública e o contato com lideranças políticas do país.
A comissão designada pela FNP está sendo recebida pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). O grupo conta ainda com os prefeitos de Maceió (AL), João Henrique Caldas; de Maringá (PR), Ulisses Maia; de Osasco (SP), Rogério Lins; e de Candeias (BA), Dr. Pitágoras. A comitiva passará pelas cidades portuguesas de Matosinhos, Guimarães, Braga, Aveiro e Porto.
Programação da missão da FNP em Portugal:
10 de abril - REGIÃO METROPOLITANA DO PORTO
INFRAESTRUTURA E RESÍDUOS SÓLIDOS
11 de abril - GUIMARÃES
INOVAÇÃO, GOVERNANÇA ELETRÔNICA E MOBILIDADE
12 de abril - BRAGA
STARTUPS, ATRAÇÃO DE INVESTIMENTOS, CUIDADO TERCEIRA IDADE
13 de abril - AVEIRO
SMART CITY
14 de abril - PORTO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INOVAÇÃO SOCIAL
Fonte: https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/
Ricardo Rio reuniu com representantes da Frente Nacional de Prefeitos
Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, recebeu esta Quarta-feira, uma delegação da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que durante esta semana está de visita a Portugal. Composta por autarcas das cidades brasileiras de João Pessoa, Maringá, Ribeirão Preto, Osasco e Niterói, esta missão internacional pretende aprofundar laços de cooperação, delinear estratégias de investimento em várias áreas e conhecer o desenvolvimento urbano, económico e social das cidades portuguesas.
A visita a Portugal iniciou-se na Segunda-feira, em Matosinhos, numa agenda que passou depois por Guimarães, Braga, prosseguindo até Sexta-feira, com deslocações a Aveiro e Porto.
Durante a reunião, Ricardo Rio lembrou os “fortes laços” que unem Braga ao Brasil, demonstrando “total disponibilidade” do Município em aprofundar a cooperação e as relações transatlânticas. “Temos tido um diálogo contínuo com diversas cidades Brasileiras e temos recebido muitos contactos para a concretização de projectos de investimento. Braga tem atraído turistas, imigrantes e investidores de vários países e foi a cidade portuguesa que mais cresceu nos últimos dez anos. Muito desse crescimento contou com o contributo de cidadãos brasileiros, com quem temos estabelecido uma relação de grande proximidade”, explicou.
O Autarca lembrou que em Braga vive uma comunidade brasileira “muito relevante e dinâmica”, que desempenha um “papel essencial” no estreitamento de relações bilaterais entre Braga e o Brasil. “Somos uma Cidade que tem procurado projectar-se internacionalmente, dando a conhecer os enormes recursos não apenas no plano social e económico, mas também a intensa dinâmica nos diversos sectores de actividade”. Por isso, continuou Ricardo Rio, “é com grande satisfação que vemos muitos Brasileiros a frequentarem e a leccionarem na Universidade do Minho e a interessarem-se pelo trabalho desenvolvido no Instituto de Nanotecnologia, assim como uma crescente interligação entre empresas de vários sectores dos dois países”.
Esta delegação ficou a conhecer o trabalho da InvestBraga e da Startup Braga, na captação de investimento e na aposta na inovação tecnológica. A mobilidade e a sustentabilidade foram outros dos temas abordados nesta visita.
“As áreas da investigação têm suscitado muito interesse por parte da comunidade brasileira, com uma aposta clara no desenvolvimento científico, na inovação tecnológica, empreendedorismo, cultura e turismo”, concluiu Ricardo Rio.
Na senda das vagas contemporâneas de emigrantes portugueses para vários países do mundo, evidencia-se o ciclo transatlântico que se prolongou de meados do século XIX até ao primeiro quartel do século XX, e que teve como principal destino o Brasil.
Pressionados pela carestia de vida e baixos salários agrícolas, mais de um milhão de portugueses entre 1855 e 1914 atravessaram o oceano Atlântico, essencialmente seduzidos pelo crescimento económico da antiga colónia portuguesa. Procedente do mundo rural e eminentemente masculino, o fluxo migratório foi particularmente incisivo no Minho, um dos principais torrões de origem da emigração portuguesa para o Brasil.
Enobrecidos pelo trabalho, maioritariamente centrado na atividade comercial, e após uma vintena de anos geradores de um processo de interação social que os colocou em contacto com novas realidades, hábitos, costumes e posses, o regresso de “brasileiros de torna-viagem” a Portugal, trouxe consigo um espírito burguês empreendedor e filantrópico marcado pela fortuna, pelo gosto de viajar, e pelo fascínio cosmopolita da cultura e língua francesa.
Ainda que sintomática das debilidades estruturais do país, a emigração para o Brasil entre o séc. XIX e XX, facultou através do retorno dos “brasileiros de torna-viagem”, os meios e recursos necessários para a transformação contemporânea do território nacional, com particular incidência no Norte de Portugal.
Como é o caso paradigmático de Fafe, uma cidade situada no distrito de Braga, no coração do Minho, cujo desenvolvimento contemporâneo teve um forte cunho de emigrantes locais enriquecidos no Brasil nesse período. O retorno dos “brasileiros de torna-viagem” a Fafe alavancou, desde logo, nas décadas de 1870-80, a criação da Fábrica têxtil do Bugio, e da Companhia de Fiação e Tecidos de Fafe (Fábrica do Ferro), símbolos incontornáveis da indústria têxtil no Vale do Ave.
Paralelamente à dinâmica empreendedora, as iniciativas de natureza filantrópica dos emigrantes “brasileiros” de Fafe, abarcaram ainda no último quartel do séc. XIX, o lançamento da Igreja Nova de São José, a edificação do Asilo da Infância Desvalida, a construção do Jardim Público, símbolo do romantismo, o surgimento da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, a instituição da Santa Casa da Misericórdia de Fafe, e já no alvorecer do séc. XX, o Asilo de Inválidos de Santo António.
As marcas da benemerência brasileira local estão ainda paradigmaticamente consubstanciadas na construção do Hospital de São José, administrado pela Santa Casa da Misericórdia de Fafe, e que foi alavancado por um conjunto de influentes fafenses no Rio de Janeiro, que angariaram os fundos necessários para a edificação da unidade de saúde, com a incumbência do mesmo seguir a planta arquitetónica do Hospital da Beneficência Portuguesa do Rio de Janeiro.
Inaugurado em 19 de março de 1863, o estabelecimento esteve durante mais de um século sob a gestão da Misericórdia, desempenhando um papel relevante no atendimento e tratamento de doentes locais e das Terras de Basto. Em particular, aos oriundos dos estratos sociais mais desfavorecidos, até à sua nacionalização em 1975, com a criação do Serviço Nacional de Saúde.
No decurso da década de 2010, o Hospital de São José, integrado no Serviço Nacional de Saúde, no âmbito de um acordo de cooperação assinado entre a ARS Norte e a Misericórdia de Fafe, passou novamente para a gestão da centenária instituição, dinamizando, como desde a sua génese e dentro das vicissitudes da prestação de cuidados de saúde em Portugal, um relevante serviço à comunidade.
Hospital de São José em Fafe
Enraizado na memória coletiva da comunidade, a história e papel do Hospital de São José, que assinalou no ocaso do mês passado160 anos, impeliram a edilidade minhota a conceber uma exposição sobre a efeméride, enaltecendo o facto do imóvel oitocentista constituir o paradigma da filantropia dos “brasileiros de torna-viagem” em Fafe.
Como asseverava apaixonadamente, o saudoso mestre Miguel Monteiro, um dos mais reputados investigadores no campo do estudo dos “brasileiros de torna-viagem” e “alma mater” do Museu das Migrações e das Comunidades, recuando localmente ao alvorecer do séc. XX, encontramos nos “brasileiros” de Fafe aqueles que alcançando fortuna no Brasil: “construíram residências, compraram quintas, criaram as primeiras indústrias, contribuíram para a construção de obras filantrópicas e participaram na vida pública e municipal, dinamizando a vida económica, social e cultural”.
Expoente da filantropia dos Brasileiros de Torna-Viagem, primeira pedra foi lançada no dia 6 e janeiro de 1859 tendo aberto portas na manhã de 19 de março de 1863
O Município de Fafe inaugura, esta tarde, no Arquivo Municipal a exposição "Hospital de São José: 160 anos ao serviço da comunidade". Através desta mostra, o Município visa retratar as 16 décadas de vida do Hospital, exaltando a sua história e impacto na comunidade fafense, nomeadamente através da partilha de diferentes testemunhos de pessoas que por lá passaram em diferentes papéis e circunstâncias. A exposição estará patente até 21 de maio e tem entrada livre.
Expoente da filantropia dos Brasileiros de Torna-Viagem
O Hospital de S. José de Fafe, que começou por apelidar-se “da Caridade” e se chamaria mais tarde da “Misericórdia”, é um empreendimento a que os emigrantes fafenses no Brasil estão intimamente associados, dado que foram eles, através das suas contribuições, que financiaram a sua construção. Expoente da filantropia dos Brasileiros de torna-viagem, esta unidade de saúde, voltada no início para os mais necessitados, seguiu o projeto de uma instituição existente na altura no Rio de Janeiro, o Hospital da Beneficência Portuguesa, aberto em 1858, e do qual foi copiado o projeto arquitetónico.
A primeira pedra foi lançada no dia 6 e janeiro de 1859, tendo aberto portas - ainda que parcialmente e sobretudo aos mais desfavorecidos - na manhã de 19 de março de 1863, Dia de S. José, que dava já o nome àquela instituição. Em 1975, o Hospital da Misericórdia foi nacionalizado. Pela primeira vez na sua história de mais de um século, o Hospital deixaria de ser propriedade da Santa Casa e passaria para a esfera do Estado. Em 1977, a sua gestão foi entregue ao Serviço Nacional de Saúde.
2007 foi o ano em que se registou uma alteração substancial no funcionamento da unidade hospitalar, quando foi criado legalmente o Centro Hospitalar do Alto Ave, fundindo os antigos hospitais da Senhora de Oliveira (Guimarães) e de S. José de Fafe, num único centro hospitalar, com sede em Guimarães. Em 2015, o Governo, através da ARS Norte, decidiu devolver a gestão do Hospital de S.José à Santa Casa da Misericórdia de Fafe, deixando este de integrar o Centro Hospitalar do Alto Ave, com efeitos a partir de 1 de janeiro desse ano.
Horário da exposição:
2ª 9h00 às 12h30 e 14h00 às 18h00
3ª a 6ª 9h00 às 12h30 e 14h00 às 17h00
Sábado e Domingo 15h00 às 18h00
A Ministra do Turismo do Brasil, Daniela Carneira, foi recebida pelo Presidente da Câmara Municipal, João Esteves, no stand de Arcos de Valdevez na BTL em Lisboa.
A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez está a participar em mais uma edição da BTL – Feira Internacional de Turismo de Lisboa, que decorre entre os dias 1 e 5 Março.
A presença de Arcos de Valdevez na BTL é realizada com o objetivo de divulgar o nome de Arcos de Valdevez, os seus produtos, a sua história, as atividades turísticas, a restauração e o alojamento.
Paulo Cafôfo visita as instalações da Casa do Minho do Rio de Janeiro e será recebido pelo Rancho Folclórico Maria da Fonte
O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas (SECP), Paulo Cafôfo, inicia amanhã, dia 26, a sua primeira viagem oficial ao Brasil. O programa inclui o contacto com portugueses e lusodescendentes residentes no país e prevê passagens por Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Santos, Belo Horizonte e Salvador. A deslocação decorre de 26 de janeiro a 4 de fevereiro.
De acordo com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, a visita de Cafôfo ao Brasil “enquadra-se no conjunto de iniciativas junto da diáspora, para este mandato, denominado “Portugal no Mundo: Caminhos para a Valorização das Comunidades Portuguesas”, e tem por objetivo “reforçar laços, aproximando os portugueses residentes no estrangeiro ao nosso país e, simultaneamente, contribuir para uma visão atual da nossa diáspora”.
Detalhes do intenso programa
A agenda tem início no dia 26 na capital brasileira, onde está previsto um encontro com o responsável pelas Comunidades do Itamaraty, o Secretário Leonardo Gorgulho, no Itamaraty – Ministério das Relações Exteriores do Brasil, além de um encontro com membros da Comunidade Portuguesa e com a imprensa na Chancelaria da Embaixada Portuguesa em Brasília.
No dia 27, Cafôfo estará no Rio de Janeiro, onde irá visitar, à tarde, o Liceu Literário Português. Nessa oportunidade, Cafôfo irá conhecer o Centro Cultural e as instalações da sede da Associação Luiz de Camões. No dia seguinte, 28, o SECP participa numa visita guiada ao Real Gabinete Português de Leitura, acompanhado por Francisco Gomes da Costa, presidente da referida Associação. De seguida, Cafôfo terá um almoço reservado, seguido de reunião, na Casa da Vila da Feira e Terras de Santa Maria, onde irá abordar, juntamente com outros responsáveis, questões referentes à dinâmica e à conjuntura atual da Associação Luís de Camões na cidade maravilhosa. Nesse mesmo dia, este responsável português vai conhecer as instalações da Casa do Minho do Rio de Janeiro. A nossa reportagem sabe que a comitiva portuguesa será rececionada por integrantes trajados do Rancho Folclórico Maria da Fonte e pelo atual presidente desta Casa, Joaquim Fernandes, que irá entregar a Paulo Cafôfo, ao embaixador de Portugal no Brasil, Luís Faro Ramos, e à cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Gabriela Soares de Albergaria, o título de sócio honorário desta entidade. No dia 29, decorre uma visita ao Espaço Cultural da Marinha no Rio e ao monumento do centenário da Primeira Travessia aérea do Atlântico Sul.
No dia 30, Cafôfo encontra com autoridades do governo do Estado e da prefeitura de São Paulo. Haverá agenda ainda com dirigentes do movimento associativo português e membros da comunidade lusa em São Paulo nas instalações da Casa de Portugal. No dia 31, Cafôfo visita a Casa da Ilha da Madeira e participa numa receção com empresários portugueses e brasileiros promovida pela Câmara Portuguesa de São Paulo. Na maior cidade do Brasil, Cafôfo irá encontrar o novo cônsul-geral de Portugal em São Paulo, António Pedro da Vinha Rodrigues da Silva, que atuava anteriormente em Camberra, na Austrália.
No dia 1 de fevereiro, o SECP desloca-se a Santos, onde encontra autoridades na prefeitura local e visita o Museu Rei Pelé.
No dia seguinte, 2, decorre um encontro com autoridades do governo Estadual de Minas Gerais e com autoridades da prefeitura de Belo Horizonte. Há ainda agenda com a direção da Câmara Portuguesa de Minas Gerais, que será representada por Cláudio Motta. No final do dia, Cafôfo visita as instalações do Centro da Comunidade Luso-Brasileira, onde encontrará a direção desta entidade em Belo Horizonte.
No dia 3, a passagem será pela Bahia, onde Cafôfo irá encontrar as autoridades do Estado da Bahia e as autoridades da prefeitura de Salvador. Está prevista uma receção à comunidade portuguesa local.
O último dia da visita do Secretário de Estado português ao Brasil, 4 de fevereiro, conta no programa com visita ao Gabinete de Leitura de Salvador, onde Cafôfo será recebido por Abel Travassos, responsável pelo local, e será convidado a assinar o livro de honra da instituição que, nos últimos dias, recebeu a assinatura do cantor brasileiro Caetano Veloso, que gravou uma entrevista no local. Ainda em Salvador, o SECP irá visitar o Hospital Português da Bahia, cuja diretoria é presidida por Orlando Manuel Cunha da Silva, filho de Orlando de Sousa da Silva, presidente da Casa dos Açores da Bahia. A Casa Jorge Amado encerra a lista de visitas de Cafôfo a esse estado do nordeste brasileiro.
Aposta na diplomacia
Em solo brasileiro, Paulo Cafôfo irá conhecer os Consulados-Gerais de Portugal no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Salvador e o Escritório Consular de Santos, numa “clara demonstração” de apoio aos funcionários consulares de Portugal no Brasil, e ainda para demonstrar que o Estado português está presente junto da sua diáspora.
“A valorização dos profissionais da área governativa dos Negócios Estrangeiros está no centro da atenção deste ministério, ciente de que a formulação, coordenação e execução da política externa portuguesa, em todas as suas dimensões, assenta em recursos humanos reforçados e reconhecidos”, frisou o MNE, que recordou que a viagem de Cafôfo ao Brasil tem a intenção de promover o seu contacto com diferentes instituições e associações, na perspetiva de “aprofundar o conhecimento, nas diferentes dimensões, da comunidade portuguesa no Brasil”.
“A agenda, dedicada às áreas da Educação, Cultura, Social e da Economia, prevê assim encontros com representantes das Comunidades Portuguesas e Conselheiros das Comunidades, empreendedores e empresários portugueses e brasileiros, e visitas a instituições associativas, bem como para conhecimento em proximidade da oferta social, cultural e do ensino da língua e da cultura portuguesa. Destacam-se também encontros com as autoridades brasileiras, nomeadamente o encontro de cortesia com o seu homólogo Secretário do Itamaraty, responsável pelas Comunidades, Embaixador Leonardo Gorgulho, bem como com representantes do Governo Estadual de São Paulo, de Minas Gerais e da Bahia, das Prefeituras de São Paulo, Santos, Salvador da Bahia e de Belo Horizonte”, explicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português, que comentou, também, que o programa no Brasil contempla um jantar com membros do corpo diplomático acreditado em Brasília, que contará com a presença do Diretor-Geral da Organização Internacional para as Migrações, António Vitorino.
Recorde-se que, segundo dados da diplomacia portuguesa, a comunidade lusa no Brasil conta hoje com cerca de um milhão de cidadãos nacionais.
Rodrigues Alves faleceu há precisamente 104 anos
Francisco de Paula Rodrigues Alves (Guaratinguetá, 7 de julho de 1848 – Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1919) foi um advogado e político brasileiro, conselheiro do Império, presidente da província de São Paulo, presidente do estado de São Paulo, ministro da fazenda e quinto presidente do Brasil.
Governou São Paulo por três mandatos: entre 1887 e 1888, como presidente da província, como quinto presidente do estado de 1900 a 1902 e como nono presidente do estado de 1912 a 1916.
Elegeu-se duas vezes presidente da República, cumprindo integralmente o primeiro mandato (1902 a 1906), mas faleceu antes de assumir o segundo mandato (que deveria se estender de 1918 a 1922).
Francisco de Paula Rodrigues Alves nasceu em 7 de julho de 1848 na Fazenda do Pinheiro Velho, bairro do Machadinho, em Guaratinguetá, terceiro filho de Isabel Perpétua de Marins e Domingos Rodrigues Alves.[1] Sobre seu pai, Rodrigues Alves dedicou a seguinte nota em seus escritos:
“Meu pai. Veio para o Brasil em 1832, no brigue Rio Lima partindo de Viana e chegando com quarenta e seis dias de viagem. Trouxe a fortuna de 12 vinténs em prata. Depois de uma permanência de cinco anos no Rio, empregado no comércio, enfermou (disseram os médicos que estava sofrendo do coração) e aconselharam-no a seguir para o interior. Foi para Guaratinguetá, onde se dedicou ao comércio e lavoura, constituindo família. Faleceu em 5 de maio de 1912. Eu acabava de tomar posse do governo do Estado.”
Passou sua infância no sobrado da família localizado no Largo do Rosário (atual Praça Conselheiro Rodrigues Alves), fazendo os estudos primários em sua cidade natal. Com 11 anos foi enviado para estudar no Colégio Dom Pedro II, no Rio de Janeiro; concluiu os estudos secundários em 1865, ingressando no ano seguinte na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em 1870.
De volta a Guaratinguetá, é nomeado promotor interino, sendo depois efetivado. Em 1873 torna-se juiz municipal e posteriormente substituto do juiz de direito da comarca. Nesse mesmo período correu seu primeiro mandato como deputado provincial pela Província de São Paulo. Em 11 de setembro de 1875 casou-se com Ana Guilhermina de Oliveira Borges, e mudam-se para a casa construída anos antes a mando do pai de Ana Guilhermina, José Martiniano de Oliveira Borges, que hoje abriga o Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves. Nos anos seguintes atua como advogado em Guaratinguetá e se torna sócio de duas empresas ligadas à sua família: a “Viúva Borges e Genros”, responsável pela fazenda Três Barras, em Guaratinguetá, e a “Rodrigues Alves e Irmão”, que administrava fazendas em Jaú e São Manuel. A fazenda Três Barras havia sido adquirida em 1858 por José Martiniano, sogro de Rodrigues Alves e de seu irmão e sócio, o Coronel Virgílio Rodrigues Alves, casado com sua filha Maria Guilhermina de Oliveira Borges. As terra que compunham as duas empresas foram posteriormente incorporadas à “Companhia Agrícola Rodrigues Alves”, administrada pelos descendentes de Rodrigues Alves e Virgílio. Ainda em Guaratinguetá, colabora no periódico “O Parahyba”. Em 1891 perdeu a filha mais velha, Guilhermina, acometida de tifo, e mais tarde no mesmo ano a esposa, falecida durante o parto. Não chegou a se casar novamente, e suas filhas Catita (Ana) e Marieta (Maria) cumpriram o papel de primeiras-damas em seu mandato como presidente da República. O estilo reservado do de Rodrigues Alves lhe trouxe a fama de dorminhoco, o que o fez ser chamado de “Morfeu” e “Soneca” pela sátira política. Outra alcunha era a de “Papai Grande”, recebida nos tempos de presidência da república.
Por ocasião de sua chegada ao Rio de Janeiro para tomar posse como presidente, a revista satírica “O Malho” não perdoou seu tipo simples, descrevendo-o “com as suas calças cor de pinhão, com o seu chapeuzinho de coco, com o seu ar pacatão de provinciano solene. Ninguém diria, se não fosse todo o engrossamento do pessoal, que ali estava o presidente da República: parecia simplesmente o presidente da câmara municipal de Guaratinguetá”.
Fonte: Wikipédia
O atual cenário internacional, pós pandemia e com conflitos armados ativos entre nações, chama a atenção para as dependências entre países e regiões em termos de abastecimento energético e de alternativas para combater essa escassez que pode ser provocada por uma crise pontual ou de infraestrutura ou, mesmo, por uma guerra, como a que acompanhamos entre a Rússia e a Ucrânia.
Neste sentido, as questões que envolvem estratégias geopolíticas em torno da existência ou construção de gasodutos e oleodutos dominam o cotidiano dos especialistas que afirmam ser importante encontrar formas de se contornar estes obstáculos que possam prejudicar populações inteiras a nível mundial.
O engenheiro Paulo Roberto Gomes Fernandes, presidente da empresa brasileira Liderroll Indústria e Comércio LTDA, uma das líderes neste segmento na América do Sul, desenvolvedora de soluções de dutos especiais em projetos nos EUA, Jordânia, Chile, Peru, Rússia, Turquemenistão e vencedora do maior prémio na área de dutos, concedido pela ASME - EUA, como a melhor empresa de soluções especiais do mundo em 2011 para a construção de dutos em ambientes confinados, disse à nossa reportagem acreditar que é preciso serem reeditadas e repensadas as maneiras e filosofias conservadoras que eram utilizadas no passado, as quais estão hoje servindo de tábua de salvação para muitos países e, com isso, ultrapassar esta dependência.
Na sua visão, “não há mais tempo para se tentar reinventar a roda ou se buscarem soluções de consolidação para dez anos, como é o caso do hidrogénio, muito pelo contrário, a necessidade agora é de se trocar o pneu com o carro andando”.
“Infelizmente, tivemos que estar passando por uma operação especial coordenada de intervenção militar de um país sobre um outro país para que as autoridades que compõem alguns governos pudessem enxergar o que muitos ainda não se deram conta que é a necessidade de ser ter um planeamento para uma boa malha de dutos, tanto interna nos seus países, como em parceria com os seus países vizinhos ou grandes polos produtores”, defendeu Paulo Fernandes, que sublinhou ainda que “esta rede de gasodutos, oleodutos ou aquedutos, ou o que seja necessário transportar a granel, deve ter o objetivo de subsistência, pois é isso que define a geopolítica mandataria para a segurança e manutenção da vida de qualquer povo e raça”.
Este engenheiro, ex-professor federal e antigo funcionário da Petrobras é reconhecido pela experiência no ramo e por ser um dos principais especialistas no mundo em construção de gasodutos e oleodutos no interior de túneis de longas distâncias em ambientes confinados. Possui mais de oito patentes exclusivas registadas e concedidas em mais de 53 países, inclusive na comunidade europeia e na Índia.
Este responsável acredita que é “importante ter outras portas de entradas deste graneis, insumos e produtos a base de hidrocarbonetos utilizando como portas alternativas os píeres existentes ou a serem construídos, portos e terminais marítimos, sobretudo no continente europeu” e em outras partes do mundo que possam passar por este mesmo cenário.
“Jamais deve-se ficar unicamente focado no modismo do politicamente correto, pois, isto ainda vai demorar a acontecer e a prova disto é que algumas outras alternativas aos hidrocarbonetos já avançaram bastante, porém, estão recuando em alta velocidade também e com certa dose de vexame”, disse Paulo Fernandes.
“Não vejo que estaremos livres dos hidrocarbonetos tão facilmente como querem alguns pseudos iluminados de gel no cabelo e fatos ou ternos alinhados, mas que se quer já pisaram o chão de uma fábrica. É um politicamente correto que está fazendo o mundo oscilar sem objetividade e até mesmo está atrasando a obtenção de uma alternativa correta e sustentável. Há muita gente em diversos países tentando reinventar a pólvora numa corrida individual, cada um para um lado e da sua maneira. Isto não traz resultado consistente”, comentou.
A questão tem ganhado espaço no cenário internacional a cada dia com mais força, uma vez que as temperaturas já começaram a descer na Europa e o frio acaba sendo uma arma silenciosa a custo zero. Como contra golpear ou minimamente se manter vivos sem os hidrocarbonetos? (gás e petróleo), explica Paulo Fernandes.
“As eólicas não conseguem atender, os carros da tesla, do que servem? Os satélites do Elon Musk aquecem de que forma? O Windows esquenta as panelas de comida? Data para esperar a vinda do tão almejado Hidrogénio Verde? A que custo? É uma questão simples de ser constatar que não há como se descartar os hidrocarbonetos (gás e petróleo) da noite para o dia como querem os influencers de plantão. Todos sabem que é só manter os dutos vindos da Rússia fechados ou sabotados em pleno inverno que, com as temperaturas negativas, o pior poderá acontecer”, destacou Paulo Fernandes, que foi mais além:
“Na minha opinião, está claro que a matriz energética que está em funcionamento deve ser mantida pelo tempo que for necessário, porém, deve ser criado um grupo centralizado que pode ser o BRICS com a contribuição de mais alguns outros países que detenham tecnologias em energia, grupo que, em paralelo, criará, definirá e escolherá, esgotando todas as teses do que será adotado mundialmente como a filosofia e metodologia para se ter uma energia menos poluente, para, aos poucos, irmos nos desconectando da base de hidrocarbonetos. Assim, teríamos uma ação centralizada, bem diferente da corrida maluca que vemos hoje. A cada três meses vemos um novo midas pelo mundo gritando eureca. Está feio e está desestimulando os pensadores sérios”, frisou Paulo Roberto Gomes Fernandes.
“Desta forma, eu vejo como inevitável e urgentíssimo o imediato recomeço de se traçar novos projetos e a construção de gasodutos e oleodutos estratégicos de conexões entre países e continentes. O que é de domínio público, simples e rápido de se construir. Temos tudo a mão. Isto, inclusive, irá acalmar os ânimos e remover algumas vantagens logísticas e bélicas de uma nação sobre a outra”, finalizou este responsável.
O Conselho Estadual Parlamentar das Comunidades de Raízes Estrangeiras (CONSCRE), órgão criado pela Mesa da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Brasil, decidiu homenagear Paulo Porto Fernandes, advogado luso-brasileiro e ex-deputado da Assembleia da República Portuguesa, como “Personalidade da Comunidade”, numa cerimónia no último dia 7 de novembro.
Segundo Gabriel Sayegh, presidente do CONSCRE, esta iniciativa visa “homenagear as personalidades que mais se tenham destacado dentro das suas comunidades no ano anterior”, tendo o nome de Paulo Porto sido indicado pela comunidade portuguesa para receber a referida homenagem em 2022.
“Foi uma honrosa homenagem, a qual dediquei à nossa valorosa comunidade luso-brasileira. Infelizmente, não pude receber pessoalmente esta grande distinção, pois encontrava-me em Portugal por motivos profissionais, mas muito me honrou ser representado no ato pelo Dr. Renato Gonçalves, segundo vice-presidente da Casa de Portugal de São Paulo, ilustre advogado luso-brasileiro e meu grande amigo”, afirmou Paulo Porto à nossa reportagem, que comentou ainda que “na ocasião, na pessoa do nobre Deputado Delegado Olim, pude manifestar a minha gratidão e grande admiração pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, saudando a todos e a todas parlamentares e a todas as comunidades representadas no CONSCRE”.
“Na última legislatura na Assembleia da República de Portugal, tive a grande felicidade e o privilégio de ser eleito para representar os milhões de emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, os quais formam esta nossa maravilhosa Diáspora Portuguesa e, apesar de um mandato limitado pela pandemia, pude dar o meu contributo para minimizar desigualdades e propiciar justiça aos cidadãos que um dia tiveram que emigrar em busca de uma vida melhor para si e para os seus”, explicou este responsável.
“Ainda através do Dr. Renato, pude enviar a minha mensagem aos presentes e citar um pensamento do escritor brasileiro Fernando Teixeira de Andrade, que muitas vezes é equivocadamente atribuído a Fernando Pessoa, que retrata a alma do emigrante: ‘Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos’”, finalizou Paulo Porto.
Ações que viraram lei em Portugal
Paulo Porto Fernandes foi o primeiro deputado luso-brasileiro eleito para atuar no parlamento português, com atividades voltadas para o círculo de fora da Europa pelo Partido Socialista (PS) português, cargo que tem como objetivo tratar das políticas públicas voltadas para as comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo.
Nos últimos dias, foi anunciado que os emigrantes portugueses vão pagar impostos somente sobre 50 por cento das mais-valias imobiliárias, alteração que foi proposta pelo PS, idealizada e trabalhada desde o início da última legislatura por Paulo Porto Fernandes e os seus colegas de Grupo Parlamentar.
Por outro lado, há cerca de dois anos está em vigor a nona alteração à Lei da Nacionalidade (Lei 37/81 de 3 de outubro), fruto, segundo o ex-deputado, de “um incansável trabalho do Grupo Parlamentar do PS, o qual tive a honra de participar ativamente, coroado com o resgate da dignidade dos lusodescendentes e um grande avanço na legislação portuguesa”.
O cientista luso-brasileiro, Fabiano de Abreu Agrela, sublinhou, no dia 13 de novembro, durante palestra na Campus Party Brasil, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo, que reuniu, em São Paulo, diversos palestrantes internacionais, que existem estudos que abordam “a relação entre o uso de videogames ou consolas e o aumento do QI (quociente de inteligência)”, no entanto, referiu este responsável, “os resultados positivos da pesquisa não devem ser generalizados”.
Este pós-PhD em neurociências e membro de quatro sociedades internacionais de alto QI questionou a generalização de resultados de estudos que alegam que o aumento de QI está relacionado ao uso de videogames.
“A forma como os resultados do estudo foram divulgados passaram a impressão de que o uso de videogames é exclusivamente benéfico, sem considerar que existem as outras variáveis, como o tempo gasto com os jogos, os tipos de jogos em relação à faixa etária do jogador, e vários outros”, declarou Fabiano de Abreu, que comentou que “um benefício não apaga os seus malefícios, todos os aspetos devem ser considerados, é importante saber utilizar os jogos para estimular os benefícios e não apenas ignorar o lado negativo”.
Este neurocientista foi mais além e afirmou que “as pessoas criam as ideias que convém”.
“As pessoas criam as lógicas que as convém, uma lógica da incoerência onde se confortam e a tomam como verdade absoluta, é perigoso analisar resultados de pesquisas isoladamente”, contestou Fabiano de Abreu, que destacou os perigos da manipulação dos resultados de estudos científicos.
Toda esta discussão, segundo Fabiano de Abreu, tem ganhado relevância no campo científico uma vez que “a relação entre videogame e cérebro sempre despertou curiosidade e medo, devido a isso, diversas pesquisas foram realizadas para identificar os benefícios ou malefícios que os jogos eletrónicos trazem à mente”.