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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DE LIMA RECEBEU A VISITA DA PRESIDENTE DA CASA DO MINHO NO RIO DE JANEIRO

Presidente da Casa do Minho no Rio de Janeiro esteve em Ponte de Lima e agradeceu o acolhimento através de um post em nome daquele entidade.

“Durante a passagem pela região do Alto Minho, nossa Presidente, Fátima Gomes, teve o prazer de visitar a encantadora vila de Ponte de Lima, fortalecendo os laços com os diversos municípios minhotos. Além de ter uma linda uma homenagem ao ilustre limiano, diplomata e poeta António Feijó.”

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BRAGA COMEMOROU DIA DO BRASIL

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O Parque de São João da Ponte recebeu este Sábado, 14 de Setembro, a quinta edição do “Dia do Brasil”.

O evento foi promovido pela Associação UAI – União, Apoio e Integração, que tem como objectivo promover o acolhimento, inserção e integração das famílias da comunidade luso-brasileira em Portugal. A iniciativa, que contou com a presença de Carla Sepúlveda e Altino Bessa, vereadores da Câmara Municipal de Braga, permitiu divulgar a diversidade da gastronomia regional, arte, dança e música do Brasil.

De acordo com Carla Sepúlveda, esta é mais uma actividade que tem o mérito de promover a 'aproximação entre os povos e incentivar a plena integração da comunidade Brasileira em Braga'.

JOÃO RICARDO – MENTOR DA FAMOSA BANDA BRASILEIRA “SECOS E MOLHADOS” – É UM LIMIANO COM ESPERANÇA DE REVER AS SUAS ORIGENS

Em 21 de novembro de 1949, nascia o cantor e compositor João Ricardo, da banda Secos e Molhados. João Ricardo nasceu em Portugal, mais concretamente em Ponte de Lima, mas criou raízes no Brasil pelo fato de seu pai, o poeta e jornalista João Apolinário Teixeira Pinto, ter buscado exílio nesse país. Em breve, João Ricardo comemora 75 anos de idade.

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“SECOS E MOLHADOS”: MENTOR DA BANDA NASCEU EM PONTE DE LIMA

Corria o ano de 1973 quando um verdadeiro meteorito atravessou o panorama musical brasileiro, repercutindo-se nos dois lados do Atlântico e provocando uma reação do público mista de perplexidade e admiração. Tratou-se do aparecimento da banda musical brasileira que deu pelo nome “Secos & Molhados” e do seu primeiro álbum com o mesmo nome, o qual continha música que, mais de três décadas decorridas, continuam a fazer enorme sucesso, como “O Vira”, “Rosa de Hiroshima”, “O patrão nosso de cada dia” e “Sangue latino”. O sucesso foi imediato e as suas melodias persistem nos ouvidos de muita gente.

À primeira vista, tratava-se de um grupo de malucos que procuravam transgredir todos os padrões estéticos e comportamentais então vigentes, apresentando-se em público com um visual extravagante e recorrendo a maquilhagens exuberantes, um tanto à maneira de David Bowie, T. Rex e New York Dolls. Aliás, é David Bowie considerado o iniciador deste tipo de exibição quando, em 1972, lançou o disco “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars”, exibindo uma cabeleira cor-de-laranja e indumentária feminina. A propósito, Ney Matogrosso que foi um dos componentes do “Secos & Molhados” continua a interpretar muitos dos sucessos daquele grupo que fez furor nos anos setenta.

Apesar do êxito alcançado, inclusive no nosso próprio país, o que muitos limianos desconhecem é o fato do principal mentor do “Secos & Molhados” chamar-se João Ricardo Carneiro Teixeira Pinto, conhecido no meio musical apenas por João Ricardo, e nasceu no concelho de Ponte de Lima, mais concretamente na freguesia de Arcozelo, em 21 de novembro de 1949. É filho do poeta João Apolinário e, juntamente com a família, rumou ao Brasil em 1964, contava então apenas quinze anos de idade. Antes de iniciar a carreira musical, trabalhou como jornalista em diversos jornais e na Rede Globo de Televisão.

Com efeito, o grupo “Secos & Molhados” foi criado em 1971 pelo compositor João Ricardo que também se veio a revelar um excelente cantor, violinista e poeta. Estávamos numa época em que Alceu Valença, a Barca do Sol e Rita Lee & Tutti Frutti faziam grande sucesso. Na primeira formação do grupo do qual faziam parte Fred e António Carlos, João Ricardo tocava o violão de doze cordas e gaita.

Entretanto, os companheiros decidem prosseguir uma carreira a solo e João Ricardo procura um vocalista para integrar a banda e acaba por conhecer Ney de Sousa Pereira que haveria de adotar o nome de Ney Matogrosso e Gerson Conrad que, aliás, era seu vizinho. É precisamente esta formação que em 1973 grava o primeiro disco e, num ápice vende mais de um milhão de cópias, conseguindo mesmo arrebatar os recordes até então alcançados pelo próprio “rei” Roberto Carlos. Aliás, o seu êxito dentro e fora do Brasil foi de tal ordem que, a propósito, conta-se o seguinte episódio cuja autenticidade não está assegurada: após o lançamento do primeiro disco, os “Secos & Molhados” receberam de um empresário americano uma proposta para efetuarem um lançamento semelhante nos Estados Unidos da América, ao que eles recusaram. Alguns anos decorridos, o público veria aparecer na cena mundial a banda Kiss, ostentando um visual em tudo semelhante aos “Secos & Molhados”…

O reportório da banda era constituída por um misto de canções políticas e performances teatrais a que alguns identificam como rock progressivo, uma simbiose de estilos que passam pelo jazz, o folk, o rock progressivo e ainda a chamada musica popular brasileira, marcando uma época pós-hippie na defesa do pacifismo e da libertação sexual. Aliás, quem não se recorda ainda da “Rosa de Hiroshima”, poema de Vinicius de Moraes musicado por Gerson Conrad que fez furor no espetáculo que realizaram em 1974, no Maracanãzinho do Rio de Janeiro.

A maior parte das letras do seu primeiro álbum foi da autoria de João Ricardo, incluindo também poemas de João Apolinário e Vinicius de Moraes. De resto, o “Secos & Molhados” inspira-se em acordes e melodias do folclore português bem patentes n’O Vira, procurando ao mesmo tempo fundir a música dos Beatles com a poesia de Fernando Pessoa, Oswald de Andrade, Vinicius de Moraes e João Apolinário entre outros autores. Certamente não existe quem não se recorde dos seguintes verssos:

                                      O gato preto cruzou a estrada,

                                      Passou por debaixo da escada

                                      E lá do fundo azul na noite da floresta

                                      A lua iluminou, a dança, a roda a festa

 

                                      Vira, vira, vira

                                      Vira, vira, vira homem

                                      Vira, vira

                                      Vira, vira lobisomem

 

                                      Bailam corujas e pirilampos

                                      Entre os jardins e as fadas

                                      E lá do fundo azul na noite da floresta

                                      A lua iluminou, a dança, a roda a festa

 

                                      Vira, vira, vira

                                      Vira, vira, vira homem

                                      Vira, vira

                                      Vira, vira lobisomem

 

Entretanto, como quase sempre acontece com a generalidade das bandas musicais que alcançam bastante sucesso, também os “Secos & Molhados” acabaram por se desintegrar em consequência dos conflitos de personalidade existentes entre os vários componentes do grupo. João Ricardo ainda tenta ressurgir a banda por duas vezes mas sem grande sucesso. É assim que surge em 1977 com a edição e um novo disco e, mais tarde, em 1980. Em 1981 é editado ainda um último disco de caráter mais revivalista, o qual apresenta gravações dos começos do grupo, altura em que realizam o concerto no Maracanãzinho. Uma vez dissolvido o grupo, João Ricardo prossegue a sua carreira a solo.

Carlos Gomes, in “Anunciador das Feiras Novas”, XXV, Ponte de Lima, 2008.

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O QUE É O PALMITO? – UMA TRADIÇÃO DO ARTESANATO DO ALTO MINHO – FOTO DE SÉRGIO MOREIRA & SÍLVIA MOREIRA

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O palmito é uma bonita peça de artesanato que geralmente as mordomas levam consigo nas festas e romarias minhotas. Trata-se de um arranjo de flores produzidos a partir de papel metalizado e lâminas de metal dobradas e armadas com arames finos. São também usados como ornamento em casas e eventos religiosos no Alto Minho, principalmente em Viana do Castelo e Ponte de Lima.

Desconhece-se a origem da tradição, inicialmente representada através de folhas de palmeiras, representando a inocência quando colocadas nas mãos de crianças ou moças virgens. Com efeito, na simbologia cristã, a palma simboliza o martírio, tal como aparece na representação de Santa Bárbara.

Em virtude da migração minhota para a Madeira, o palmito marca ali a sua presença principalmente nos festejos do Domingo de Ramos. No século XVIII, este costume foi também levado para o Brasil, mormente para Sabará, no Estado de Mins Gerais.

"EMBAIXADORES" INTERNACIONAIS DO MINHO, VISITARAM PONTE DE LIMA – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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Um grupo de amigos, parceiros do nosso Clube de Gastronomia de Ponte de Lima e outros mais, visitaram a capital da Ribeira Lima, no âmbito dum programa oficial e particular.

Entre a dezena e meia de integrantes da comitiva, salientamos: a Presidente da Casa do Minho no Rio de Janeiro, Fátima Gomes, acompanhada do antigo eurodeputado e actual assessor jurídico município de Lisboa e deputado à sua Assembleia Municipal, Inácio Faria e esposa, Isabela Barreto, professora universitária; um fundador da Casa do Minho de Winnipeg, Canadá, Manuel Sousa, de Ponte de Lima e esposa D. Conceição; António Martínez Coello, aposentado de docente Instituto de Bacharelato e fundador da geminação de Xinzo de Límia com Ponte de Lima, juntamente com José Ramón Fernandez, engenheiro mecânico de motos de alta competição; a Presidente da Ronda Típica de Charlette Sur-Loing, cidade francesa geminada com Ponte de Lima e esposo; o Vice-Presidente da Confraria dos Gastrónomos do Minho, professor Francisco Aires de Abreu; o Administrador do Conselho Europeu de investigação / Comissão Europeia em Bruxelas e confrade Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica, Victor Gomes; o antigo Vereador Limiano e também Director comercial da Adega de Ponte de Lima e Presidente da Junta de Arcozelo, João Inácio Barreto; o agrónomo pela Agrária de Ponte de Lima e Pós - Graduado em Sistemas Agroalimentares Sustentáveis, Micael Fernandes; o ex-gestor de reservas do maior grupo hoteleiro de Termas em Portugal, hoje professor na EB da Correlhã, Francisco Remy; o comerciante do ramo automóvel e membro do Clube, Alberto Silva; o chefinho responsável de cozinha na Taverna da Cadeia Velha, João Leonardo Matos e o bancário e chefe de sala no "Fátima Amorim", Filipe Matos.

O trajecto da visita iniciou-se com cumprimentos no salão nobre dos Paços do Concelho, na pessoa do Presidente Vasco Ferraz e seus vereadores Carlos Lago e Gonçalo Rodrigues.

Seguiu-se um tributo ao diplomata, poeta e gastrónomo António Feijó no seu monumento, onde relembramos a sua carreira iniciada no consulado de Portugal no Rio de janeiro, depois Pernambuco e Rio Grande do Sul; daqui transitou para a Suécia com serviço extensivo ã Noruega e Dinamarca. o programa estacionou mais tempo foi em Estorãos na Queijaria do Aromas4U.

O CEO agrónomo Rui Amorim com seus pares no sector dos vinhos e lacticínios exercitou o trajecto económico e sustentável da empresa com dez anos, e provou-se o que há de novo Alvarinho e Loureiro produzidos em Ponte de Lima, tal como os queijos: fresco, amanteigado, mistura e o ambicionado flamengo de formato bola - o popular LIMIANINHO - pela primeira vez saído do fabrico após vários testes.

Depois, a excursão regressou á vila: nova paragem na emblemática Casa (de produtos) da Terra / Minho Fumeiro: ciceroniados pelo gerente Fernando, eis que surge um desfile de iguarias: presuntos, chouriça de carne, queijos de ovelha e vaca, simples e curados, etc.

Para molhar, um Loureiro da Casa do Barreiro, na Gemieira, de longa tradição no mercado nacional e fóra! Para fechar, a visita com esta gente que divulga, promove, organiza eventos e outras iniciativas no âmbito da cultura popular e também da gastronomia, tivemos que saborear com mais tempo, " ... aquele arroz de forno [com pato] ...", e uma entrada singular: cogumelos recheados com alheira, tudo recolhido na sua monumental obra de Eça de Queirós, "Os Maias", lançada em 1888. Fecho de cardápio, a vez da sobremesa: o LIMIANINHO dividido fatiamente para todos os comensais, pelo autor do ágape , o Chef Filipe Morgado, secundado por um mix de figos do Algarve acompanhados por tiras de marmelada e queijo de ovelha; e, a rematar o Leite Creme queimado a férrea.

Um convívio de quase nove horas em terras limianas, entre a amizade e a tradição da mesa e suas especialidades motivaram um palavra aos que vieram de longe: QUEREMOS VOLTAR, Adeus não....

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PRESIDENTE DA CASA DO MINHO DO RIO DE JANEIRO RECEBIDA PELO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE LIMA

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O Executivo Municipal de Ponte de Lima, liderado pelo presidente da Câmara, Vasco Ferraz, recebeu a presidente da Casa do Minho do Rio de Janeiro (Brasil), Fátima Gomes.

Na receção, o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima fez-se acompanhar dos vereadores Gonçalo Rodrigues e Carlos Lago. Este momento teve como objetivo o estreitar de relações com as instituições ligadas ao nosso território, que promovem e divulgam em outros países as tradições e a cultura do Minho, permitindo a interculturalidade, tornando-se também elas embaixadoras do Minho nas suas comunidades.

Na ocasião houve a oportunidade de trocar algumas impressões com a presidente da Casa do Minho do Rio de Janeiro sobre cooperação cultural e turística e uma possível atuação do Rancho Folclórico da Casa do Minho em Ponte de Lima no âmbito das Comemorações dos 900 Anos de Ponte de Lima.

De registar que o Município de Ponte de Lima e a cidade do Rio de Janeiro estão geminadas.

PONTE DE LIMA RECEBE AMANHÃ A PRESIDENTE DA CASA DO MINHO DO RIO DE JANEIRO

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José Maria Costa e Fátima Gomes

  • Crónica de Tito de Morais

A Presidente da Casa do Minho do Rio de Janeiro visita amanhã o município de Ponte de Lima.

Fátima Gomes desloca-se á capital da Ribeira Lima depois de ter sido recebida na sede do distrito pelo autarca Luis Nobre e também pelo seu antecessor e actual deputado pelo distrito, José Maria Costa. Recorde-se, que foi no seu mandato, em 2018, que a edilidade vianense geminou-se com a antiga capital do Brasil.

A dirigente da conceituada representação regionalista minhota na capital do Brasil vem apresentar algumas linhas do programa - Intercâmbio Brasil - Portugal - que decorrerá de 1 a 20 de Agosto do próximo ano na sede da Casa do Minho do Rio de Janeiro. De salientar que, em 8 de Março passado, aquela Instituição celebrou o seu centenário.

Em Ponte de Lima, a Presidente da Casa do Minho terá um programa de encontro com entidades oficiais e visita e prova de produtos do mundo rural, além de uma especialidade gastronómica recuperada e recriada com base na obra de Eça de Queirós, nomeadamente em Os Maias e Contos.

 

VIANENSE JOÃO ALPUIM BOTELHO – DIRETOR DO MUSEU BORDALO PINHEIRO – RECEBEU OBRA ACERCA DO REAL GANINETE PORTUGUÊS DE LEITURA DO RIO DE JANEIRO

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O diretor do Museu Bordalo Pinheiro, em Lisboa, o vianense Joao Alpuim Botelho, recebeu das mãos de Gilda Santos, diretora do Centro de Estudos do Real Gabinete Português de Leitura, do Rio de Janeiro, este recém publicado livro que conta a longa história daquela importante instituição brasileira.

No livro, editado pelo Instituto Cultural J. Safra , surgem várias alusões à obra de Rafael Bordalo Pinheiro, que viveu no Rio de Janeiro entre 1875 e 1879. Mas há uma, em particular, que atesta que o primeiro desenho conhecido do famoso edifício do Real Gabinete, que Bordalo chegou a visitar, foi feito pelo nosso artista.

O Real Gabinete Português de Leitura foi fundado a 14 de maio de 1837 para promover a ligação cultural entre Portugal e o Brasil e, em 1887, foi instalado num belíssimo edifício neo-manuelino que alberga uma das mais maravilhosas bibliotecas do Mundo, que o próprio Rafael Bordalo Pinheiro visitou.

Recordamos que em 2023, o Museu Bordalo Pinheiro também recebeu a Medalha de Mérito do Real Gabinete, entregue também em mãos por Gilda Santos.

Façamos votos para que esta ligação entre Bordalo (e o seu museu) e o Real Gabinete Português de Leitura do Rio de Janeiro se mantenha viva durante muitos mais anos.

O livro "Real Gabinete Português de Leitura" já pode ser consultado na Biblioteca do Museu Bordalo Pinheiro.

Fonte: Museu Bordalo Pinheiro (adaptado)

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FÁBIO PORCHAT EM BRAGA COM “HISTÓRIAS DO PORCHAT”

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2 Nov/ Fórum Braga, Braga

O aclamado comediante Fábio Porchat, do colectivo Porta dos Fundos, regressa a Portugal com o espetáculo de stand-up HISTÓRIAS DO PORCHAT, trazendo consigo pelo terceiro ano consecutivo um repertório de narrativas que prometem arrancar risadas incontroláveis da plateia pelo país. Com 303 sessões já realizadas, mais de 250.000 espectadores, para além do sucesso no Brasil, HISTÓRIAS DO PORCHAT conquistou plateias internacionais em países como Angola, Espanha, França, Irlanda, Portugal e Suíça.

Ao longo das suas inúmeras viagens, Fábio acumulou experiências únicas, desde encontros com gorilas em safáris africanos até situações hilariantes  como uma massagem quase erótica na Índia e uma improvável dor de barriga no Nepal. Essas vivências pessoais são o combustível para uma apresentação cheia de humor e descontração.

HISTÓRIAS DO PORCHAT vai estar em Portugal nos dias 28 de Setembro em Albufeira no Palácio das Convenções, 29 de Setembro em Leiria no Teatro José Lúcio da Silva, 5 de Outubro em Lisboa no Coliseu dos Recreios, 6 de Outubro nas Caldas da Rainha no CCC, 12 de Outubro em Beja no Teatro Pax Júlia, 18 de Outubro no Porto no Coliseu Ageas, 19 de Outubro no Funchal no Teatro Baltazar Dias, 26 de Outubro em Vila Real no Teatro Municipal de Vila Real, 27 de Outubro em Coimbra no TAGV e 2 de Novembro em Braga no Fórum Braga.

Sobre Fábio Porchat

Fábio Porchat é hoje o grande nome da Comédia no Brasil. Fundador do colectivo Porta dos Fundos, alargou o seu sucesso para a televisão com o Programa Que História É Essa, Porchat? No GNT. Um formato bate-papo e history telling que se tornou um grande sucesso de audiência. É a partir do history telling que Fábio construiu esse formato de standup comedy num misto de relatos de histórias de pessoas, verdadeiras, e uma reflexão sobre o mundo actual.

- 2019: Prémio Man Of The Year e APCA – Que História É Essa, Porchat?

- 2022: Troféu AIB Melhor Programa de Entrevistas – Que História É Essa, Porchat?

Ficha Técnica

Texto, direção e atuação: Fábio Porchat

Co- Realização: H2N Culture Connectors e Sayd Produções

Bilheteiras

2 Nov/ Fórum Braga, Braga https://ticketline.sapo.pt/evento/85856

MARCOS DE NORONHA E BRITO – CONDE DOS ARCOS E ÚLTIMO VICE-REI DO BRASIL

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  • Crónica de Manuel Beninger

Mesmo após a perda do título de Vice-Rei quando a família real veio ao Brasil em 1808, Marcos Noronha e Brito não perdeu sua influência no governo. Além de ter recebido a família real portuguesa no país, ele foi nomeado Ministro da Marinha e Ultramar em julho de 1817 por Dom João VI.

Assumiu o cargo em fevereiro de 1818 e seu destino, então, foi ficar no Rio de Janeiro. Devido ao seu prestígio, foi construída uma residência para ele – o Palácio Conde dos Arcos.

Quando foi deposto do cargo em 1821, o imóvel ficou vago e em 1824 foi comprado pelo Imperador Dom Pedro I para tornar-se sede do Senado. O Palácio Conde dos Arcos foi sede do Senado até 1925.

QUEM FOI A MENINA IZILDINHA – NATURAL DA PÓVOA DE LANHOSO – A QUEM A DEVOÇÃO POPULAR FEZ SANTA?

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Maria Izilda de Castro Ribeiro (Póvoa de Lanhoso, 17 de junho de 1897 — Guimarães, 24 de maio de 1911), mais conhecida como a Menina Izildinha, o Anjo do Senhor, foi uma menina portuguesa a quem se atribuem milagres e curas.

Na década de 1950, os seus parentes residentes no Brasil resolveram trasladá-la para lá. Em 1 de agosto de 1950, 39 anos após sua morte, ao fazerem a exumação de seu corpo, verificaram que ele continuava em perfeito estado, bem como as suas vestes e flores que a adornavam.

O corpo da Menina Izildinha, vítima de leucemia, encontra-se preservado em um mausoléu na cidade de Monte Alto, estado de São Paulo, Brasil.

Maria Izilda de Castro Ribeiro, conhecida no Brasil como “Menina Izildinha", foi uma menina nascida em Portugal no ano 1897 e falecida com apenas 13 anos. Viveu uma vida simples e cheia de amor. Ela só passou a ser conhecida quando foi exumada 39 anos após sua morte e, para surpresa de todos, seu corpo estava intacto, perfeito, incorrupto, bem como seu vestido e as flores que a circundavam no caixão. A partir de então, a fama de santidade da menina alastrou-se. Grandes graças foram alcançadas por pessoas que recorreram à sua intercessão. Posteriormente seu corpo foi trazido para o Brasil. por um de seus irmãos.

Nascida dia 17 de junho de 1897 em Póvoa de Lanhoso, na província do Minho, norte de Portugal. Maria Izilda foi a primeira filha de João Rodrigues Ribeiro e Alice de Castro e viveu uma vida simples e oculta.

Maria Izilda foi batizada em 2 de setembro do mesmo ano de seu nascimento com um pormenor interessante: seu padrinho foi o abade do mosteiro de Donim, dom João Duarte de Macedo e sua madrinha foi Nossa Senhora, representada por um advogado da Póvoa de Lanhoso, chamado Doutor Alfredo António Teixeira Ribeiro. Este facto, sem dúvida, pode ter sido decisivo em sua pequena trajetória neste mundo, pois conta-se, por relatos de seus familiares, que ela sempre foi doce, meiga, amorosa e caridosa para com todos.

Quando completou sete anos, em 1904, Izildinha fez o exame da primeira classe e foi aprovada com louvor, evidenciando que aquela menina simples e quieta, guardava uma inteligência singular. Por causa disso e para prosseguir nos estudos, Izildinha ficou morando com seus avós em Póvoa de Lanhoso, enquanto seus pais viviam mudando de cidade. Izilda completou o primário quatro anos depois, aos onze de idade.

Aos nove anos, Izilda fez a primeira comunhão. Na ocasião, seu padrinho, sempre muito atencioso, deu-lhe de presente um carneirinho. A menina deu ao bichinho o nome de Tomé. A Primeira Comunhão deu a Izilda um sentido de aceitação da vida incomum para crianças da sua idade. Isto ficou evidente quando sua mãe a levou para visitar parentes em Lisboa. Para fazerem esta viagem, foi preciso deixar o carneirinho, pelo qual Izilda tinha muito afeto, com amigos. Acontece que os amigos pensaram que o carneirinho tinha-lhes sido doado, abateram-no para comê-lo. Ao voltarem de Lisboa, a mãe dela soube do acontecido e disse à menina que o carneirinho tinha ficado doente e morrera. Izilda aceitou o ocorrido sem resmungar, mantendo sua alegria e doçura mesmo diante de tal sofrimento para uma criança de nove anos.

A idade de onze anos foi marcante para Izilda. Por um lado, foi feliz por ter completado o primário, Por outro, foi triste porque sua avó faleceu e seu avô adoeceu gravemente. Por isso, ela foi para Fafe, morar com os pais e estudar. Depois, foi para Guimarães. Lá, começou a frequentar aulas de piano, patrocinadas pelo seu padrinho. Posteriormente, seu avô melhorou e a levou para Braga, para continuar seus estudos. Sabe-se que, de lá, ela escrevia cartas para sua mãe.

Quando entrou na adolescência, Izildinha começou a ficar doente. Ninguém sabia o que ela tinha. Diziam que era “sangue fraco” ou “sangue pobre”. Pelos sintomas descritos, (caroços no pescoço), poderia ser "linfatismo", causado por uma Leucemia. A princípio, ela recebeu tratamentos caseiros. Como não melhorava, foi levada parra Póvoa de Varzim, para fazer um tratamento mais sério. Chegou a ficar 18 dias num banho de manteiga. Nesse tempo, seu maior sofrimento era ficar longe de seus irmãos e de uma prima Maria dos Anjos. Porém, em meio a todos os sofrimentos, mantinha-se firme na fé, na oração, na devoção a Nossa Senhora, na atenção para com os outros, sem murmurar, reclamar ou, muito menos, praguejar.

A Menina Izildinha sentiu que iria falecer em breve e não se perturbou. Ao contrário, continuou com suas orações e devoção e avisou seu avô, dizendo: "Jesus logo me vem buscar". E assim aconteceu. Foi no dia 24 de maio de 1911, às 3 horas da tarde, mesma hora da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ela tinha apenas 13 anos.

Alguns anos se passaram e a família de Izildinha perdeu mais um filho, José. Este foi sepultado num túmulo distante do jazigo da família, como acontecera a Izildinha. Por isso, depois de alguns anos, a família fez o traslado do corpo de José para o túmulo da família. Outro irmão de Izildinha, Altino, que vivia no Brasil., indignou-se com o fato de a família não ter transferido também o corpo de Izildinha para o túmulo da família e pediu que o mesmo fosse feito. A família compreendeu que Altino tinha razão e procedeu a transferência. Porém, ao exumarem o corpo, 39 anos após sua morte, viram, espantados, que a menina estava intacta, incorrupta, bem como suas vestes e as flores que a enfeitaram no caixão. Assim, transferiram o corpo de Izildinha para o túmulo da família.

Em Portugal, no túmulo da família de Izildinha, começou uma pequena devoção à santinha. Altino, quando soube do ocorrido, quis trazer o corpo de Izildinha para o Brasil., pois, além de ser apegado a ela, tinha posses, sendo dono de uma indústria alimentícia. E assim aconteceu. Assim, em 1950 o corpo de Izildinha chegou ao túmulo da família de Altino em São Paulo, com grande multidão, festa e devoção. Em 8 de março de 1958 o corpo da Menina Izildinha foi trasladado para uma praça pública, na cidade de Monte Alto, SP, onde Altino morava e construíra um grande mausoléu para a receber.

A partir de então, multidões começaram a ir até ao cemitério da cidade de Monte Alto para pedirem a intercessão da Menina Izildinha e as graças começaram a acontecer. Hoje são inúmeros os testemunhos de curas, e milagres alcançados pela intercessão da Menina Izildinha. Ela ainda não é canonizada pela Igreja Católica, mas o povo a tem como santa. E, de fato, o fenômeno dos corpos incorruptos só acontece na Igreja Católica e com pessoas de vida santa. Trata-se de um fenômeno intrigante e até ao momento inexplicável. De qualquer forma, o exemplo de simplicidade, oração e aceitação dado pela Menina Izildinha é digno de ser observado e imitado. E que um dia, se Deus assim o quiser, ela seja elevada à glória dos altares e cada vez mais conhecida pelo povo

Fonte: Wikipédia

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CASA DO MINHO DO RIO DE JANEIRO APRESENTA O RANCHO FOLCLÓRICO MARIA DA FONTE

Na Santoinho de junho teremos a apresentação do Rancho Folclórico Maria da Fonte!

O Rancho Folclórico Maria da Fonte, da Casa do Minho do Rio de Janeiro, é um dos mais tradicionais grupos de folclore português do País. Criado em 1954 e hoje com mais de 50 integrantes, já se apresentou por todo o Brasil, Argentina e Portugal, especialmente em reconhecidos festivais nacionais e internacionais, os quais têm lhe rendido diversas premiações.

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PÓVOA DE LANHOSO ESTEVE PRESENTE NO XVII CONGRESSO INTERNACIONAL DAS CIDADES EDUCADORAS

Póvoa de Lanhoso esteve presente no XVII Congresso Internacional das Cidades Educadoras.foto.jpg

A Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Fátima Moreira, representou a Póvoa de Lanhoso neste Congresso Internacional, que decorreu entre os dias 21 e 24 de Maio, em Curitiba, no Estado do Paraná, no Brasil.

O evento reuniu líderes, educadores/as e especialistas de 134 cidades de 12 países, que se reuniram para discutir e promover práticas inovadoras que transformam as nossas comunidades em espaços de verdadeira aprendizagem e de desenvolvimento contínuo.

O tema da edição deste ano foi a  “Sustentabilidade, Inovação e Inclusão na Cidade Educadora: transformando o presente” e a Póvoa de Lanhoso candidatou-se, e foi selecionada para partilhar  o projeto da Rota dos Monumentos Inclusivos. Fátima Moreira apresentou esta Rota, tendo como apoio um painel interativo onde estava vertida toda a informação relativa aos Monumentos Inclusivos povoenses, podendo tornar-se um exemplo e inspiração para outros/as.

O interesse que o projeto suscitou nos/as inúmeros/as participantes representa motivo de grande orgulho, ainda mais pelo interesse demonstrado na sua replicação e implementação noutros territórios.

A partilha de boas práticas entre nacionais e estrangeiros, que foi um dos principais motes deste Congresso, permitiu a todos/as os/as presentes aprofundar o compromisso com a causa da educação.

Foi ainda definido, na Assembleia Geral das Cidades Educadoras, integrada neste Congresso, que a Língua Portuguesa seria a língua oficial desta Rede, o que prova a forte adesão e presença de Portugal e a sua importância no seio desta entidade.

Os dados ficam lançados para a emancipação além-fronteiras do trabalho que é feito pela Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, o que nos compromete cada vez mais com a causa da educação, especialmente ao nível da inclusão.