Face ao apagão de energia que se faz sentir em Portugal, o Município de Braga informa que activou o Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil e declarou a Situação de Alerta como medida preventiva e de gestão da situação.
Esta decisão visa garantir a segurança da população, assegurar o funcionamento de serviços essenciais e agilizar a articulação com as autoridades nacionais e regionais competentes.
O Município apela à serenidade de todos os cidadãos e recomenda que evitem deslocações desnecessárias, privilegiem fontes alternativas de iluminação e acompanhem as actualizações através dos canais oficiais.
A entidades integrantes do sistema de Protecção Civil Municipal encontram-se mobilizados para responder a eventuais ocorrências e prestar o apoio necessário.
Continuaremos a acompanhar a situação em permanência e a divulgar informações relevantes sempre que necessário.
Uma delegação da CDU com Sandra Cardoso, 1ª candidata à Assembleia da República, Vítor Rodrigues, Vereador da Câmara de Braga e candidato, e André Castanho, também eleito autárquico em Braga e candidato, esteve no Mercado de Braga.
No contacto com a população e comerciantes foram muitas as referências aos aumentos de preços de bens e serviços essenciais: dos alimentos à energia, dos transportes à habitação, são inúmeros os produtos e serviços que estão cada vez mais caros.
Sandra Cardoso destacou que “São os mesmos de sempre a suportar o aumento do custo de vida: quem trabalha e quem vive do seu trabalho. Já os grupos económicos continuam a acumular lucros e a concentrar a riqueza, com o beneplácito do Governo PSD/CDS, de PS e CH e IL. A cada dia que passa se coloca com mais força a emergência do aumento dos salários e das reformas, num País em que quase 2 milhões de pessoas, incluindo 300 mil crianças, vivem abaixo do limiar da pobreza, e em que um milhão de reformados têm pensões abaixo de 510 euros”.
E acrescentou “Se as propostas da CDU tivessem sido aprovadas, os preços dos bens e serviços essenciais seriam bem mais baixos e o poder de compra dos salários e das pensões teria sido valorizado. O PSD,CDS, PS, IL e CH – todos juntos ou à vez –, impediram o controlo e a redução de preços dos bens alimentares; a redução do IVA da electricidade e do gás para 6% e a das telecomunicações para 13%; a limitação da actualização das rendas nos actuais e nos novos contratos; que os lucros da banca suportem o aumento das taxas de juro; a gratuitidade dos medicamentos para as pessoas com doenças crónicas, com mais de 65 anos e com insuficiência económica”.
Quanto mais força tiver a CDU nas eleições para a Assembleia da República, mais condições há para dar combate o aumento do custo de vida e para melhorar a vida dos trabalhadores, dos reformados e do povo.
Os 200 anos de Johann Strauss celebram-se com a Orquestra do Palácio de Schönbrunn! Dia 2 de maio, o Fórum Braga acolhe um espetáculo único dedicado aos grandes clássicos do Rei da Valsa.
Segundo a CDU, numa situação económica e social marcada pelos problemas que afectam a vida dos trabalhadores e do povo e pelo alastramento das injustiças e desigualdades que a política de direita vem aprofundando (e que o Governo PSD/CDS, com o apoio do Chega e da IL e a cumplicidade do PS, vem agravando), é de grande significado e importância comemorar a Revolução de Abril com tudo o que ela representou de conquistas, avanços e de esperança. E, em simultâneo, afirmar e projectar os seus valores na luta que hoje se desenvolve, em defesa dos direitos, pela ruptura com essa política e pela concretização de uma alternativa patriótica e de esquerda, que retome os caminhos de Abril.
Nesse sentido, a CDU realizou em Braga um jantar comemorativo na noite de 24 de Abril, reunindo militantes do PCP e do PCP e outros democratas, e apelou à participação no desfile das comemorações populares organizado no centro de Braga pela USB/CGTP-IN e pela Comissão Promotora das Comemorações Populares. Marcaram presença Sandra Cardoso, 1ª candidata pelo distrito à Assembleia da República, e João Baptista, candidato à Câmara de Braga.
De facto, foi a Revolução de Abril que conquistou a liberdade e a democracia; que assegurou o direito à livre organização sindical, ao direito à manifestação e à greve; que consagrou a proibição dos despedimentos sem justa causa; que procedeu à criação do salário mínimo nacional; que promoveu o aumento e alargamento das pensões de reforma e grandes avanços nos domínios da saúde, com a criação do SNS universal, geral e gratuito, entre tantas outras conquistas políticas, económicas, sociais e culturais.
Democracia que se quis ampla e densa em direitos, liberdades e garantias e que a prolongada acção dos últimas décadas de governos do PSD, CDS e PS ao serviço dos interesses dos grupos económicos foi amputando, mutilando e também esvaziando, atingindo o conjunto das suas vertentes, com particular evidência e gravidade para a económica e social, onde o processo privatizador dos sectores estratégicos e da banca marcou gravemente o processo de desenvolvimento do País, com a sua entrega ao grande capital, pondo em causa o nosso desenvolvimento soberano.
Na sua intervenção no jantar da CDU, Sandra Cardoso afirmou “Se muitas conquistas de Abril foram destruídas ou amputadas, também é verdade que o alcance daquilo que proporcionou na vida da larga maioria do povo português, os valores de Abril, pela força dos trabalhadores e do povo, por acção do PCP e da CDU e de muitos outros democratas e patriotas mantêm-se vivos, apesar de décadas e décadas de processo contra-revolucionário. E é igualmente verdade que, quanto mais avança esse processo, mais evidente se torna aquilo que é necessário fazer para retomar o caminho de Abril que a política de direita interrompeu”.
Para a candidata da CDU, as eleições legislativas do próximo dia 18 de Maio são uma oportunidade para dar mais força, mais votos, mais deputados da CDU, afirmar aquilo que se impõe, o caminho de ruptura com a política de direita, o caminho que responda à vida, às necessidades e aos direitos da maioria daqueles que põem o País a funcionar, que trabalharam uma vida inteira, da juventude que quer cá viver e trabalhar e que tem direito a uma vida feliz.
Assinala-se amanhã o 51º aniversário da Revolução do 25 de Abril. A par com iniciativas próprias da CDU neste âmbito, nomeadamente a realização de um jantar comemorativos em vários pontos do distrito, a CDU apela à participação de todos os democratas no desfile unitário que terá lugar amanhã em Braga, com concentração prevista para as 15h, na Avenida Central.
Entre outros candidatos da CDU e dirigentes do PCP e do PEV, estarão presentes Sandra Cardoso, 1ª candidata à Assembleia da República, e João Baptista, candidato à Câmara de Braga.
A Associação Mobilizar com Valores (McV), no âmbito dos seus programas (+IDADE, +INTERIOR e +INTEGRAÇÃO), realiza a 2ª edição da Feira de Emprego +45, prevista para o feriado de 10 de junho de 2025 (terça-feira) das 9h às 18h, no Largo Carlos Amarante, em Braga. A data foi escolhida em homenagem ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, sublinhando a importância da valorização e inclusão de todos na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A Feira visa combater a discriminação etária no mercado de trabalho, promovendo a reintegração e o avanço profissional de pessoas com mais de 45 anos. O evento promove networking, recolha de currículos, apresentação de vagas de emprego e orientações de carreira, e conta com o apoio de profissionais de recursos humanos, empresas de recrutamento e seleção e outras, através da oferta de tendas temáticas, palestras e serviços especializados.
A 1ª edição da Feira de Emprego +45, realizada em 2024, em parceria com a Câmara Municipal de Braga e a União de Freguesia de São Lázaro e São João do Souto, obteve resultados que superaram as expectativas dos organizadores e apoiantes, foram cerca de 1.000 atendimentos realizados, quase 200 participantes nas palestras e com um total de aproximadamete 1.500 beneficiários impactados. Foram recebidos inúmeros currículos pelas empresas que participaram com as tendas de Oportunidade e de Serviços Públicos, como GIP da Câmara Municipal de Braga, AEB, IEFP.
Na Feira +45 os participantes poderão assistir palestras que abordarão temas fundamentais para os profissionais, em especial para aqueles com mais de 45 anos de idade. Serão fornecidas informações sobre gestão e transição de carreira, a importância da inclusão dos profissionais séniores no mercado de trabalho, os direitos laborais e as orientações sobre como participar de processos de seleção nas empresas.
Para garantir o sucesso desta iniciativa, a organização está à procura de voluntários e do apoio das empresas que desejam contribuir. Os interessados em apoiar esta causa poderão entrar em contacto através do e-mail: mobilizarcomvalores2020@gmail.com. Mais informações, contacte a organização do evento pelo telefone: 253 216 124.
Aos cabeças de cartaz Peggy Gou e RÜFÜS DU SOL (DJ Set), juntam-se ainda Gusta-Vo, Jean Claude Ades, Jean Philippe & Mole, Marten Lou, Miguel Rendeiro, MĪMĪ x FY, Nadia Boulif, Paulo PG, RIVO, Samm, Shia e Tiago Cruz. Nómadas Festival regressa ao cenário idílico da antiga Pedreira do Monte Castro, junto ao Estádio de Braga, de 6 a 8 de junho.
Depois do sucesso da última edição, que esgotou 10 dias antes do arranque e reuniu mais de 5.000 participantes de 25 nacionalidades diferentes, num só dia, o Nómadas Festival regressa para mais uma jornada sensorial e cultural pela música eletrónica. Nesta edição, o festival será prolongado por mais dois dias e vai também aumentar em 40% a sua área, reforçando as infraestruturas e as zonas comuns, como WC’s, bares e praça de alimentação. Nas palavras de Tiago Cruz, da organização, “o festival assume cada vez mais um papel fundamental na afirmação de Braga como um destino de referência para grandes eventos culturais a nível internacional. Conseguimos trazer artistas consagrados e um público diversificado de várias partes do mundo, que dinamizam a economia local e projetam Braga no mapa da cultura contemporânea.”
Entre os destaques do cartaz, estão nomes como Peggy Gou e RÜFÜS DU SOL (DJ Set). Agora, juntam-se à dj sul coreana e aos australianos, MĪMĪ x FY, a dupla que une as DJs de Belgrado e Mykonos; Rivo, autor do remix de “You & Me” dos Disclosure, que lhe valeu projeção global; Jean Philippe & Mole criadores das aclamadas festas MAJA, com edições um pouco por todo o mundo; e ainda, o talento belga Samm, fundador da editora Magnifik.
Na nova vaga de confirmações figuram também nomes como Marten Lou, um dos nomes mais promissores da cena deep e melodic house, com lançamentos por editoras como OVO, Warner e Atlantic; Jean Claude Ades, figura incontornável da cena eletrónica global há mais de duas décadas, tem marcado presença em palcos e residências por todo o mundo, estando atualmente a cargo do Scorpios Mykonos; e ainda, a espanhola Nadia Boulif, os talentos nacionais Gusta-Vo, Miguel Rendeiro, Paulo PG, Shia e o DJ e promotor do festival, Tiago Cruz.
Erguido numa antiga pedreira com uma vista deslumbrante sobre a cidade de Braga, o evento convida o público a mergulhar num ambiente de liberdade e conexão com a natureza. Do house e afro-house aos ritmos techno melódicos, cada batida promete envolver os participantes numa experiência transcendente.
Os bilhetes para o Nómadas Festival já se encontram à venda online na página da 3cket.com com os preços a oscilar entre os 30€ e os 125€ para os bilhetes diários e entre os 100€ e os 250€ para os passes gerais.
A CDU realizou uma conferência de imprensa de apresentação pública de 25 medidas urgentes que Sandra Cardoso, 1ª candidata pelo distrito de Braga, levará à Assembleia da República depois de eleita no próximo dia 18 de Maio.
A mesa da iniciativa foi composta por Sandra Cardoso, Ana Cabeleira, candidata e dirigente do PEV, e André Castanho, candidato à Assembleia da República.
Na apresentação, Sandra Cardoso afirmou "O futuro do País não será alterado se não se alterar a relação de forças política e eleitoral, com uma significativa votação na CDU. Essa é a alternativa que o povo tem nas suas mãos para romper com as opções políticas que PSD/CDS e o PS têm seguido. Opções estas que IL e Chega querem aprofundar. O voto na CDU é a alternativa para romper com a política de liquidação do SNS e da Escola Pública a favor dos privados, falta de resposta às carências de habitação, acentuação das desigualdades e da pobreza, baixos salários e baixas pensões, degradação dos serviços públicos, insuficiência de transportes públicos, estagnação económica e crise demográfica”.
Acrescentou “A eleição de deputados da CDU no distrito de Braga é determinante para envolver e responder à luta dos seus trabalhadores e das suas populações. Como mais uma vez ficou provado, a ausência do deputado CDU do distrito é profundamente negativa. Pelos problemas que não são levantados. Pelas medidas que não são propostas. Pela intervenção política que não se faz no momento certo".
Sandra Cardoso afirmou que sendo eleita para a Assembleia da República será a voz da região no Parlamento. Referiu “Nos contactos realizados, nos encontros tidos com instituições, organizações, trabalhadores e população do distrito, apuramos um conjunto de questões que reclamam solução célere, cuja concretização dependerá da composição da próxima Assembleia da República e da eleição de deputados da CDU pelo Círculo de Braga”.
As 25 medidas urgentes para a região de Braga apresentadas pela CDU são:
Salvaguarda da gestão pública do Hospital de Braga e de toda a ULS
Construção de nova Ala de cirurgia no Hospital de Braga
Melhoria do Hospital de Vila Nova de Famalicão
Construção no novo hospital que servirá Barcelos e Esposende
Retorno do Hospital de Fafe para a gestão pública
Desenvolvimento da rede de Centros de Saúde para resposta em termos de médicos e enfermeiros de família.
Ligação ferroviária directa entre Braga e Guimarães
Concretização de um sistema de mobilidade público integrando o quadrilátero Braga - Guimarães - V.N. de Famalicão – Barcelos
Criação do Passe Social Intermodal e Inter-Regional, redução do preço dos passes sociais e tornar os transportes públicos tendencialmente gratuitos
Conclusão do projecto Variante do Cávado
Construção do Nó da A11 em Vizela e acessos à A7 em Famalicão e A3 em Barcelos
Requalificação e integração do Plano Rodoviário Nacional da VIM – Vizela/Joane
Criação de uma rede pública de creches também no distrito
Construção de novas residências estudantis na Universidade do Minho e IPCA e requalificação das actuais
Realização de obras nas escolas que ainda não foram alvo de requalificação
Promoção da inclusão e da igualdade de oportunidade para todas as crianças
Criação de uma rede pública de apoio à 3ª idade também no distrito
Construção de nova habitação pública também no distrito
Requalificação dos bairros do IHRU e das autarquias
Defesa do Parque Nacional Peneda-Gerês e do Parque Natural Litoral Norte, nomeadamente com a recuperação de uma Direcção própria, autónoma, para cada área protegida
Despoluição e requalificação das margens do Rio Cávado, do Rio Ave e do Rio Vizela
Defesa dos baldios e da agricultura familiar
Construção da Barra de Esposende
Revogação da caducidade da contratação colectiva e medidas que promovam o aumento dos salários em sectores expressivos na região, como o Têxtil, Calçado, Cutelarias, Comércio e Hotelaria
Reposição das freguesias extintas sempre que for essa a vontade da população
São questões de importância estratégica para a região que, pese embora sejam reconhecidas como necessárias, persistem por resolver.
Os eleitores do distrito de Braga sabem que podem contar com o compromisso e o empenho da CDU e dos seus deputados para defender os interesses da região. Para fazer avançar o distrito e o País no caminho do desenvolvimento económico e do progresso social. Na defesa e afirmação do regime democrático e dos valores de Abril.
O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República uma pergunta ao Governo questionando sobre a concentração dos serviços atendimento ao público de Finanças de Braga num só edifício, o Serviço Braga 1, na rua do Raio, extinguindo o Serviço Braga.
A CDU reuniu com formadores do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) do Serviço de Formação Profissional de Braga (Mazagão), destacando a luta destes trabalhadores pela regularização dos seus vínculos precários. Sandra Cardoso, 1.ª candidata da CDU à Assembleia da República por Braga, e João Batista, candidato à Câmara de Braga, receberam os formadores para discutir uma situação que se arrasta há anos e afecta centenas de profissionais em todo o país.
Em 2017, os formadores apresentaram requerimentos ao Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários da Administração Pública (PREVPAP). Apesar de cerca de 1200 terem recebido parecer favorável da Comissão de Avaliação Bipartida (CAB), apenas 500 viram os seus contratos regularizados. Os restantes continuam em situação precária, com vínculos temporários que não refletem a natureza permanente das suas funções, desempenhadas há décadas.
Em 2021, o IEFP abriu concursos para contratar formadores não regularizados, mas com contratos a termo resolutivo incerto, alegando "necessidades excecionais e temporárias". Esta justificativa é incompatível com a realidade, já que muitos formadores trabalham há mais de 20 anos no IEFP, desempenhando funções permanentes e essenciais. A precarização persiste, violando princípios de estabilidade e segurança laboral.
Os formadores destacam ainda a incongruência do IEFP: enquanto mantém centenas de profissionais em vínculos precários, estagnados, sem progressão na carreira ou qualquer outro tipo de valorização, anuncia concursos para novas vagas com contratos indeterminados. Questionam: por que não regularizar quem já está no activo, com experiência comprovada e contributo inestimável para a missão do instituto?
A CDU solidariza-se com estes trabalhadores e exige uma solução urgente. É inadmissível que um organismo público, cuja missão é promover emprego de qualidade, perpetue injustiças laborais. A CDU apela à intervenção das entidades competentes para regularizar os vínculos destes formadores, garantindo dignidade, reconhecimento e justiça.
Os 200 anos de Johann Strauss celebram-se com a Orquestra do Palácio de Schönbrunn! Dia 2 de maio, o Fórum Braga acolhe um espetáculo único dedicado aos grandes clássicos do Rei da Valsa.
CDU defende que expectativas criadas não podem ser frustradas e exige esclarecimentos
Vieram a público notícias que informam que, ao contrário do previsto e do que a coligação municipal liderada pelo PSD sempre afirmou, a linha amarela não vai avançar, iniciando-se apenas os trabalhos relativos à linha vermelha.
Estranhamente, esta informação não é avançada pelo Presidente da Câmara, nem em sede de comunicação institucional, mas através de declarações de uma vereadora a um jornal. Ainda há poucos dias, o Presidente da Câmara esteve no lançamento de obras referentes ao BRT e nada disse sobre a possibilidade de amputação/atrasos.
A concretização do projecto BRT tem sido uma matéria amplamente difundida pela Câmara de Braga e pelo Governo e estão criadas elevadas expectativas junto da população.
A CDU, pese embora considere que a solução BRT merece reservas e que ficará longe do necessário, há muito tempo que reclama divulgação dos estudos técnicos e discussão nos órgãos municipais, o que não chegou a acontecer nos termos devidos.
A opção pelo modelo BRT foi tomada na base nos critérios de custo mais baixo e rapidez de concretização de obra. O projecto de rede BRT prevê um total de 4 linhas com uma extensão de 22,5 km mas, perante as limitações de verbas, apenas estava prevista a concretização de 2 linhas – Amarela e Vermelha - com uma extensão total de 12,2 km. Agora nem isso ...
A Linha Amarela, com um percurso de 6km, tem uma estimativa de duração integral da viagem entre a primeira e última paragem de 45 minutos.
A Linha Vermelha, a única a avançar para já, com um percurso de 6,2 km, tem uma estimativa de duração da viagem de 50 minutos.
Pese embora a demora da Universidade do Minho na ponderação da parte do traçado que envolve os seus terrenos, a complexidade técnica e urbanística de um processo desta dimensão era conhecida deste o início e não apanhou ninguém de surpresa.
A coligação municipal liderada pelo PSD andou a vender ilusões, não tendo capacidade, nem agilidade para as concretizar. Esta tem sido a marca destes 12 anos quanto a grandes projetos estruturantes para a cidade, como o Parque das Sete Fontes ou a Etar do Este.
Perante a gravidade da situação e importância do projecto, a CDU vai levar o assunto à reunião de hoje, dia 17, da Câmara de Braga.
Mataram-no por ser um dos poucos com coragem. Um miúdo de 19 anos que viu o que muitos fingem não ver: raparigas a serem drogadas, caçadas como presas em bares onde a música alta serve de cortina para crimes silenciosos. Viu. E não ficou calado. Disse. Denunciou. E por isso morreu.
Morreu esfaqueado por ter feito aquilo que devia ser normal: proteger os outros. Morreu porque ainda há quem ache que a lei da força se impõe à força da lei. Porque ainda há quem acredite que um grupo de canalhas armados em valentões pode silenciar a verdade à facada.
E enquanto os assassinos fogem, o País assobia para o lado.
Até agora, nenhum político, nenhum, abriu a boca para dizer o nome do Manuel. Nenhum líder teve a decência de reconhecer que este jovem foi herói. Nem o Presidente da República, que tão prontamente aparece para tudo e para nada, se dignou a mandar uma mensagem de apoio à família. Nada. Um silêncio ensurdecedor que diz tudo.
Este País, o nosso País, não merece os seus heróis. Manuel Gonçalves devia estar vivo. Devia estar a ser homenageado, lembrado, erguido como símbolo de coragem. Mas em vez disso, está morto. E morto ficou também o respeito de um Estado que devia proteger os seus cidadãos, reconhecer os bravos e condenar, com todas as palavras e ações, a barbárie que o levou.
Isto não foi uma simples rixa. Isto foi um homicídio com selo de silêncio cúmplice. Foi um alerta ignorado por todos os que têm poder para falar, mas escolhem calar. Foi um murro no estômago de todos os que ainda acreditam que vale a pena fazer o certo.
Se Manuel tivesse ficado calado, hoje estaria vivo. Mas não ficou. E é por isso que merece mais do que a nossa tristeza, merece a nossa revolta.
Partilha esta crónica. Grita o nome do Manuel. Não deixes que o apaguem como se fosse apenas mais um. Ele não foi só mais um. Ele foi o único a levantar-se e tombou sozinho.
Que a vergonha recaia sobre todos os que se esconderam no silêncio.
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A relíquia histórica e religiosa está protegida no Tesouro-Museu da Sé de Braga
A cruz original da Primeira Missa no Brasil, celebrada na Bahia pelo frade português Henrique Soares Coimbra, acontecimento fundamental na história do país, chegou a São Paulo na noite de segunda-feira, 14 de abril. A relíquia histórica e religiosa está protegida no Tesouro-Museu da Sé de Braga, em Portugal, e, antes de chegar ao Brasil, foi levada em peregrinação a várias cidades portuguesas.
Uma inicitiva que decore no âmbito do evento “Brasil com Fé — Celebrando os 525 anos da Primeira Missa no Brasil, Terra de Santa Cruz”, que começou no sábado, 12 de abril, e termina no domingo, 27. A cruz será levada a 20 cidades brasileiras.
Com a chegada ao Brasil, a primeira celebração a ser realizada com a cruz vai acontecer na terça-feira, 15, ao meio-dia, na “Santa Missa na Catedral Metropolitana de São Paulo (Catedral da Sé)”, presidida pelo arcebispo metropolitano, Cardeal Odilo Scherer. Às 13h, haverá uma procissão com os Arautos do Evangelho, saindo da Catedral da Sé em direção ao Pateo do Collegio, no Centro Histórico.
Às 15h será realizada uma Cerimónia Institucional na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Logo depois, às 16h, um Ato Ecuménico ocorrerá na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
O dia termina às 19h com uma Visita Institucional ao Governo do Estado de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes.
O Movimento Brasil com Fé é uma organização criada para a defesa do indivíduo, da liberdade religiosa e independente de crenças ou denominações.
No âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril e integrada na programação da Capital Portuguesa da Cultura, a Cidade de Braga promove, entre os dias 24 e 29 de Abril, um conjunto alargado de iniciativas culturais, artísticas e participativas, sob o mote “Toda a Liberdade é uma Inquietação”.
Inspirada no segundo ‘D’ do programa do Movimento das Forças Armadas – a Democratização –, a cidade convida a reflectir sobre os caminhos da liberdade e os desafios da democracia contemporânea, através de uma programação descentralizada que cruza diferentes públicos, linguagens e gerações.
O programa arranca a 24 de Abril, com a animação de rua, evocando a imprensa popular da Revolução, e um concerto na Igreja da Misericórdia com a Academia Sénior do Município de Braga, intitulado “Nunca Esquecer Abril – A Música como Voz da Liberdade”.
O 25 de Abril será marcado por oficinas para crianças, jogos inclusivos, laboratórios criativos, oficinas de rádio e serigrafia, performances e um espectáculo de teatro. Destaque para a performance “Mercado das Madrugadas”, por Patrícia Portela (uma parceria com Aveiro 2024), e para o espectáculo “O 25 de Abril Nunca Aconteceu”, do Teatro da Palmilha Dentada, com entrada livre no Auditório Vita.
A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva acolhe, no dia 29, a conversa “Do Cartoon de José Veiga à Actualidade Democrática do Cartoon”, com Adão Silva, Paulo Monteiro, Damião Pereira e moderada por Helena Mendes Pereira, a propósito da exposição do artista bracarense.
A programação inclui ainda a exposição de grande escala “Somos Todos Capitães – 50 Anos em Liberdade”, com curadoria de Paulo Mendes, patente de 26 de Abril a 29 de Junho no RC6, Museu Nogueira da Silva e Fórum Braga, com programa paralelo de cinema e conversas em três sessões abertas ao público.
PROGRAMA EM DESTAQUE
24 de Abril
09:00 – Animação de Rua “Ardinas Braga 25” (Centro Histórico)
21:00 – Concerto “Nunca Esquecer Abril” (Igreja da Misericórdia)
25 de Abril
09:30 às 12:30 – Oficina “Abril para as Crianças” (Biblioteca de Jardim)
09:30 às 12:30 – Jogo de Basquetebol em Cadeira de Rodas (Avenida Central)
10:00 e 15:00 – Oficina de Rádio (Posto de Turismo)
10:00 às 18:00 – Laboratório de Cartazes Serigrafados (Campo da Vinha)
11:00 e 16:00 – Animação de Rua “Ardinas Braga 25” (Centro Histórico)
19:00 – Performance “Mercado das Madrugadas” (Praça Braga 25 – Campo da Vinha)
21:30 – Espectáculo “O 25 de Abril Nunca Aconteceu” (Auditório Vita)
29 de Abril
18:00 – Conversa “Do Cartoon de José Veiga à Atualidade Democrática do Cartoon” (BLCS)
26 Abril a 29 Junho
Exposição “Somos Todos Capitães – 50 Anos em Liberdade”
(RC6, Museu Nogueira da Silva e Fórum Braga)
Programa paralelo “Somos Todos Capitães – 50 Anos em Liberdade” – Sessões de conversa “Conversas para Revolucionar o Pensamento”: 17 Maio, 7 e 28 Junho – 15:00 às 17:00 (Museu Nogueira da Silva)
Cinema “Sessões de Cinema em Revolução” (gnration) – 22 Maio, 20:30 – Aqueles que ficaram – Em toda a parte todo o mundo tem, documentário de Mariana Valverde e Humberto Candeias; 29 Maio, 20:30 – Bom Povo Português, documentário de Rui Simões sobre o PREC.
A Distrital de Braga do Partido Chega informa que, amanhã, dia 14 de abril, às 22h, será realizada uma vigília junto ao Comando Distrital da PSP de Braga. Este evento tem como objetivo manifestar indignação e solidariedade face aos crimes que têm assolado a cidade nos últimos dias.
Os acontecimentos recentes incluem situações lamentáveis, como o falecimento de um jovem vítima de esfaqueamento, o incêndio no Bar Académico, a destruição de três veículos na via pública, e os atos de vandalismo contra uma esquadra e viatura da PSP, com o objetivo de atentar contra a vida do chefe de divisão.
A vigília contará com a presença de vários membros do Partido Chega, incluindo o Deputado Filipe Melo, Carlos Barbosa, Vanessa Barata, além de representantes das Distritais e Concelhias do Distrito. Cidadãos indignados com a onda de violência também se juntarão a este momento de reflexão e protesto.
Após a vigília, será realizada uma marcha silenciosa que culminará na Sé de Braga, simbolizando a união e o desejo de paz para a cidade.
Reedição do livro “O caso dos 17 da TMG” apresentada em Famalicão com forte apelo à mobilização em defesa de Abril
No âmbito da 2ª Edição do Roteiro do Livro Insubmisso, promovido pela Direcção da Organização Regional de Braga do PCP, teve lugar em Vila Nova de Famalicão, na Biblioteca Municipal, a apresentação pública do livro “O caso dos 17 da Têxtil Manuel Gonçalves. Um documento para a história da luta dos trabalhadores” publicado pela Editora Página a Página com a colaboração do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.
A mesa foi composta por Carlos Carvalhas, Secretário de Estado do I, II, III, IV e V Governos Provisórios e autor do prefácio, Manuela Vasconcelos, ex-trabalhadora da TMG, Francisco Vieira, coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e Trás os Montes, e Sílvio Sousa, da DOR Braga do PCP.
Esta iniciativa insere-se nas comemorações da Revolução de Abril e trata de um exemplo destacado das consequências negativas do processo de recuperação capitalista. É uma importante contribuição para a verdade histórica e é também uma justa homenagem à luta dos dezassete trabalhadores da TMG que foram visados com ataques do patronato e das forças reaccionárias. É uma homenagem também a todas os trabalhadores do sector têxtil do Vale do Ave e às suas organizações representativas.
Coube a Francisco Vieira fazer a primeira intervenção, na qual referiu com exemplos concretos e próprios a vida dura durante o fascismo, nomeadamente o trabalho infantil e a fome, que importa não deixar esquecer. Valorizando as conquistas da revolução, alertou para o facto de os objectivos de Abril não terem ainda sido integralmente alcançados, dando o exemplo dos baixos salários praticados no sector têxtil e o subsidio de refeição de apenas 2,4€ praticados por muitas empresas actualmente.
A ex-trabalhadora da TMG e uma do grupo dos “17” destacados no livro agora reeditado, Manuela Vasconcelos contou várias estórias da luta dos trabalhadores da empresa. Lembrando que a TMG era a maior empresa têxtil do país e uma das maiores exportadoras nacionais, esta mantinha condições de trabalho deploráveis para os seus mais de 3500 trabalhadores à época. Estas condições de trabalho conviviam com os luxos que o patrão fazia questão de manter à custa da exploração dos trabalhadores e de dinheiro desviado. Luxos que incluíam casas, barcos e aviões.
Manuela Vasconcelos lembrou as cerca de 100 viagens feitas para Lisboa e reuniões tidas com altos responsáveis do país e de vários partidos políticos. Destacou o apoio tido por Vasco Gonçalves, na qualidade de 1º ministro, período no qual foi determinada a intervenção do estado na empresa para salvar a empresa e postos de trabalho.
Lembrou com emotividade os impactos da acção terrorista promovida por forças como o ELP, com o envolvimento do patrão da TMG, que perseguiam aqueles que lutavam por uma sociedade plenamente democrática no nosso país e que tiveram um papel muito grave contra os trabalhadores da TMG.
Partindo para a realidade actual, destacou que é necessário tomar consciência do que temos pela frente. Que os trabalhadores continuam a ser explorados, “que nada se conquista sem muita luta! Que urge pensar e agir em colectivo”.
Carlos Carvalhas começou a sua intervenção por saudar a reedição do livro como contribuição importante para não deixar esquecer o que foi a ditadura fascista, os seus sistemas político e económico, mas também o que significou a revolução de Abril e as suas conquistas. Contribuição mais importante quando estamos confrontados com uma tentativa de reescrita da História.
Para o ex-Secretário de Estado de Governos Provisórios, a intervenção do estado na empresa não foi uma opção ideológica mas uma opção económica para salvar a empresa perante uma grosseira sabotagem do patronato, que estava descaradamente a descapitalizar a empresa, fundamentando com dados concretos.
Carlos Carvalhas lembrou que Álvaro Cunhal, no seu trabalho «A Revolução Portuguesa, o Passado e o Futuro», nos exemplos da recuperação capitalista, cita o caso da Têxtil Manuel Gonçalves, «como um dos mais escandalosos, dadas as irregularidades e fraudes que tinham dado lugar a intervenção do Estado» e ilustra depois os meios poderosos utilizados na recuperação capitalista e no ataques aos comunistas e demais democratas, com se viu nos ataques às sedes do MDP e PCP em Famalicão.
O autor do prefácio destacou o rigor das informações que constam do livro, desde as situações “kafkianas” vividas pelos trabalhadores até às ligações demonstradas entre o patrão e as forças terroristas de extrema-direita.
Na iniciativa houve ainda tempo para um debate sobre o livro e a situação actual, com uma grande convergência entre todos os intervenientes na necessidade de prosseguir e intensificar a resposta política em defesa de Abril e dos seus valores.
Sílvio Sousa, a quem coube moderar a apresentação, referiu que o Roteiro do Livro Insubmisso, que tem vindo a percorrer o distrito de Braga com a divulgação de livros comprometidos com os valores de Abril, é “mais do que uma divulgação literária; trata-se de um espaço de reflexão crítica que desafia as narrativas dominantes e promove ideias que visam transformar a sociedade”. Esta iniciativa visa não só a promoção da leitura, mas também um convite à reflexão profunda sobre o rumo da actualidade política e social.
Perante a informação de despedimentos nas empresas Gabor e Têxtil António Falcão, o Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República dirigiu perguntas escritas ao Ministro da Economia e à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
O PCP considera que o Governo deve acompanhar estas situações e intervir na defesa dos direitos dos trabalhadores e postos de trabalho.
Para a DOR Braga do PCP, o Governo PSD/CDS não deve usar as suas funções nas circunstâncias actuais apenas para propaganda eleitoral. O Governo pode e deve intervir em situações como aquelas que vivem estes trabalhadores e suas famílias.