A história da Maria da Fonte contada aos jovens no livro Uma aventura histórica: viagem ao tempo da Maria da Fonte!
Uma aventura histórica: viagem ao tempo da Maria da Fonte! é o título do livro que ontem, quinta-feira, 27 de Abril, foi apresentado no Theatro Club. Esta edição da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso conta a história da Maria da Fonte, em linguagem adequada ao seu público-alvo, crianças e jovens.
Fátima Moreira, Vice-Presidente da Câmara Municipal, presente na sessão, bem como o Vereador Ricardo Alves, referiu que a apresentação desta obra, inserida na Semana da Leitura, marca também a abertura da Casa do Livro.
Acrescentou que “pretendemos que este livro, que conta a história da Maria da Fonte de uma forma simples, mas com rigor histórico, seja uma ferramenta pedagógica, que chegue as todas as crianças e jovens das escolas do concelho e não só. Sendo uma produção da empresa “Betweien edições”, que abraçou este projeto de forma tão eficaz, o resultado não poderia ser outro: este livro é um grande contributo para que se perpetue a história da heroína povoense.”
“Tal como os ideais que contribuíram para os movimentos de revolta da Maria da Fonte se espalharam por todo o país, também queremos que este livro ultrapasse os limites da Póvoa de Lanhoso”, disse ainda Fátima Moreira, que é também responsável pelas áreas da Cultura e da Educação.
Foi ainda apresentada a curta-metragem “Inquietação”, cujo enredo se baseia na Revolta da Maria da Fonte, e, no final, foi oferecida a todos os/as presentes uma edição desta obra que foi custeada pela candidatura efetuada no âmbito da Casa do Livro. Brevemente, chegarão às bibliotecas de todas as escolas do concelho, exemplares desta nova edição.
Em exposição de 7 /01 a 29 Abril 2023. Casa das Artes / Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo
Que super-herói gostava de ser e que superpoderes gostava de ter?. São estas as perguntas que as pessoas fazem muitas vezes a Pedro Velho Dantas quando ele conta que coleciona figuras, álbuns de BD e filmes da Marvel, da DC, da Disney, entre outros.
Pedro Velho Dantas, apresenta a sua primeira exposição de cultura pop de meados do século XX. Da sua vasta coleção, para esta mostra por expor os heróis e vilões da Marvel e da DC Comics. O fascínio pelas histórias de super-heróis começou na juventude, levando-o a adquirir livros, revistas, filmes e figuras de ação. Mas, foi na última década que o colecionismo começou a ganhar mais relevo.
Com esta exposição, o autor pretende partilhar com miúdos e graúdos diferentes universos, onde a imaginação não tem fronteiras!
Esta é mais uma iniciativa da Biblioteca Municipal Tomaz de Figueiredo que se junta às outras da rede de equipamentos culturais da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, e que mostra as coleções particulares de arcuenses ou não arcuenses que tenham como hobby o colecionismo e que o pretendem divulgar junto do público, num espaço próprio.
A exposição, aberta ao público desde o passado sábado, 7 de Janeiro, estará patente na Casa das Artes / Biblioteca Municipal até 29 de abril e o acesso é gratuito.
A banda desenhada, um género literário em franco crescimento que assenta numa sequência de imagens (desenhadas e/ou pintadas) que narram uma história, podendo incluir ou não texto (legendas, diálogos ou pensamentos), começa a direcionar através dos seus autores e protagonistas a sua atenção para a temática da emigração portuguesa.
O exemplo mais recente ocorreu no início deste mês com a chegada aos escaparates das livrarias francesas do livro Les Portugais, assinado pelo artista plástico lusodescendente Olivier Afonso, e que conta em banda desenhada a odisseia dos portugueses nos anos 70 em França. Mormente a história da emigração clandestina composta por passadores, a antiga realidade dos bidonvilles e a incessante procura de melhores condições de vida, eixos assertivamente explorados na obra por este filho de emigrantes lusos vindos de Monção e Felgueiras, e que nasceu e cresceu nos arredores de Paris no decurso da década de 1970.
Na mesma esteira, cinco anos antes tinha sido lançado no território gaulês, pelo autor francês Robin Walter, a banda desenhada Maria e Salazar, que retrata a história da emigração portuguesa para França. O livro biográfico e autobiográfico, editado no ano seguinte em português, foi desenvolvido a partir do contacto com Maria, uma emigrante lusa que chegou a Paris em 1972, e que trabalhou como empregada doméstica na casa dos pais de Robin Walter durante 30 anos.
Esta história franco-portuguesa tinha sido já no começo da década de 2010 abordada pelo desenhador francês lusodescendente, Cyril Pedrosa, no livro de banda desenhada Portugal. Misturando a ficção com alguns elementos autobiográficos, o autor nascido em 1972, em Poitiers, oriundo de uma família da Figueira da Foz que emigrou nos anos 30 para França, retrata em Portugal a história de um lusodescendente francês sem contacto com o país dos seus antepassados e que resolve tentar saber mais sobre as suas origens.
Nessa época, e no âmbito da sua participação no Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora, um dos cinco maiores eventos de quadrinhos da Europa, Cyril Pedrosa precisou que aborda no livro “um Portugal imaginário, quer dizer, aquele que eu conheço e que não é o verdadeiro Portugal. É um Portugal emocional, o das sensações e da afeição que tenho por esse país, por esse povo, por essa língua. Sei perfeitamente que não conheço a realidade do país, para isso teria que viver nele. Mas conheço a beleza da sua língua, a generosidade dos portugueses”.
Como salienta António Jorge Pereira da Silva deAlmeida Serra, na dissertação A utilização da BandaDesenhada no ensino daHistória e Geografia dePortugal, ao “longo das últimas décadas a BD tem vindo a amadurecer, abrangendo uma grande diversidade de públicos, desde crianças a adultos”, contribuindo deste modo, no caso concreto da emigração lusa, para um melhor conhecimento da história desse fluxo profundamente presente na memória e identidade da sociedade portuguesa.
O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular lançou uma publicação em que dá a conhecer, através de ilustrações, as cidades das regiões do Norte de Portugal e Galiza.
A Igreja do Mosteiro de Ermelo, Arcos de Valdevez, recebe, no próximo dia 10 de Julho, véspera da comemoração do dia de São Bento, segunda-feira, às 22:00horas, o lançamento do livro de banda desenhada “Ermelo, O Caminho de São Bento”.
Escrito por Teresa Guimarães e ilustrado por A. Dantas, é uma obra editada em 2017 pela Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria de Ermelo, com o apoio do Município de Arcos de Valdevez.
Dedicado ao público infantojuvenil, é um livro de banda desenhada que recorda e honra a História do Mosteiro de Ermelo. É uma edição que representa o amor das gentes da pequena aldeia de Ermelo pelo seu velhinho Mosteiro, hoje Monumento Nacional.
A apresentação do livro e dos autores estará a cargo do Pároco da Paróquia de Ermelo, Padre Belmiro Esteves de Amorim.
No lançamento da obra estarão presentes os autores e o Presidente do Município de Arcos de Valdevez, Dr. João Manuel Esteves.
A entrada é livre e o lançamento será acompanhado por um Verde de Honra.
Resumo sobre os autores:
Teresa Guimarães
É contadora de Histórias e Narradora Oral. Em 2014 criou a Cerra Livros, uma Associação Cultural sem fins lucrativos dedicada à promoção da literatura infantil e juvenil. É autora dos livros infantis “A Floresta Perlimpimpim” e “A Menina de Papel”, editados em 2008 e 2010, respetivamente, pela editora Trinta por Uma Linha e, do livro “Ermelo no voo de um pássaro”, editado em 2016 pela Fábrica da Igreja Paroquial de Santa Maria de Ermelo.
A.Dantas
Depois de concluir os estudos superiores artísticos no Porto, A. Dantas trabalhou em ilustrações escolares e tem feito várias exposições de aguarela no Minho, principalmente em Viana do Castelo e Arcos de Valdevez. Esta é a sua primeira Banda Desenhada mas promete não se ficar por aqui.
Livro de banda desenhada de Mário José Teixeira foi apresentado na Casa do Tempo
O presidente da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto, Francisco Alves, apresentou no passado sábado, dia 4 de março, o livro de banda desenhada do Cabeceirense Mário José Teixeira intitulado ‘Gajo Borbulha’.
Nesta sessão marcaram presença os vereadores do Município, o presidente da Junta de Freguesia de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela, familiares e amigos do autor e público em geral.
O edil mostrou a sua satisfação pela edição desta obra, afirmando que Mário Teixeira é um artista que se destaca pela sua criatividade e versatilidade, talentos que lhe permitem ‘abraçar’ diversas artes ligadas à ilustração, à pintura, ao cartoon, à caricatura e à banda desenhada, passando pela escultura, cenografia ou carpintaria.
Na oportunidade, o autor da obra falou da sua inspiração/motivação para desenhar, revelando que muitas das ideias surgem das “conversas que vai ouvindo” aqui e ali, situações caricatas que posteriormente vai retratando. Mário Teixeira falou ainda das dificuldades sentidas pelos cartunistas em Portugal e da necessidade de se incluir livros de Banda Desenhada no Plano Nacional de Leitura, como forma de incentivar as crianças para a leitura.
O livro ‘Gajo Borbulha’ é uma publicação em banda desenhada, uma animada edição de autor que conta com o apoio da Câmara Municipal.
Em 2013, na Casa da Cultura de Cabeceiras de Basto, Mário Teixeira lançou o seu primeiro livro de BD/Cartoons ‘Tamos Tramados’. De entre os seus trabalhos artísticos estão também ‘O Foral de Cabeceiras de Basto’, ‘O Nosso Mosteiro’ e ‘A Lenda do Basto’, três edições da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto que têm como objetivo transmitir, afirmar e perpetuar, junto das gerações vindouras, a identidade cultural do nosso concelho e as raízes históricas das nossas gentes.
Mário Teixeira é membro fundador da primeira Associação de Cartunistas de Portugal (FECO Portugal) e colabora com o Centro de Teatro da Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto nas mais diversas vertentes, designadamente ao nível cénico. É o autor dos blogues ‘marioteixeiracomics’ e ‘olivoart’, tendo também sido colaborador da revista digital ‘O Tomate’.
Município de Ponte de Lima lança livro infantil sobre Cardeal Saraiva
No quadro das comemorações dos 250 anos sobre o nascimento de Frei Francisco de São Luís (1766-2016), o Município de Ponte de Lima publica livro infantil sobre a vida e obra do ilustre cardeal Saraiva e congratula-se com a oferta da obra intitulada Teresa numa viagem ao tempo do Cardeal Saraiva aos estabelecimentos de ensino do concelho.
Trata-se de mais uma edição de propósito lúdico-didático que visa dar a conhecer personalidades e factos de relevância para a história local.
Neste caso particular pretende-se divulgar o importante legado religioso, cultural e político de Frei Francisco de São Luís – o ilustre Cardeal Saraiva – através de uma narrativa simples e concisa que congrega os principais momentos da vida e obra do religioso beneditino. Convidados a uma viagem no tempo, os leitores acompanharão Teresa em mais uma aventura, que promete desvendar o essencial quer da figura visada, quer dos factos ocorridos à época.
Como tem sido apanágio de algumas edições de Teresa, o livro proporciona ainda um glossário de termos e de eventos de utilidade para a compreensão da narrativa e do período traçado.
Qualquer que fosse a razom para estares agora a ler a História da Língua em Banda Desenhada, é indicativo do atual conflito linguístico.
Os coletivos que respaldamos este trabalho, propomo-nos dar umha visom histórica sobre o galego e que todos saibamos o que é o reintegracionismo.
Para os nom iniciados, incluímos um guia de leitura nestas mesmas páginas, a descriçom do alfabeto galego e, como a língua é escrita e fala, juntamos também um esquema fonético.
Para os mais conhecedores, trabalhamos com rigor em datas e citaçons (tiradas das respetivas primeiras ediçons).
E para todos -aprovados e reprovados em galego-, apresentamos a história da língua como nunca se tinha feito, utilizando um meio divertido e inovador: a linguagem da banda desenhada: por isso, usando critérios didáticos respeitamos formas orais e expressons coloquiais, em ocasions estranhas ao galego.
Também nos propugemos ser umha alternativa ao folclorismo cultural e linguístico que se promove com dinheiros públicos, umha alternativa a todos os editores, júris e premiados que vem no nosso idioma mais um negócio. Som os que hoje vam a Portugal a vender homogeneidade cultural e linguística, enquanto na Galiza usam umha norma de laboratório, sem rigor histórico, sem passado, de nulo presente e, o que é pior, sem futuro. Nós luitamos para se respeitar a liberdade e nom se discriminar o reintegracionismo no ensino, em publicaçons, meios de comunicaçom, etc. A gente deve estar informada de que existe um amplo conflito linguístico e umha grande desconformidade.
A muitos nom servem as propostas da norma chamada hoje de “oficial”, e exigimos um amplo consenso social.
Os reintegracionistas trabalhamos também, e antes de mais, pola extensom do uso do nosso idioma em todos os ámbitos. Contra os preconceitos e a dialectalizaçom do galego temos argumentos: um idioma internacionalmente útil e usado -nas suas diferentes variedades- por 200 milhons de falantes, em cujo tronco se acha a sobrevivência e consolidaçom do galego na Galiza.
Por tudo isto, se te obrigarem a escrever em castrapo lembra-lhes que o “ñ” só existe em espanhol.
Durante as Festas de Natal 2016 que decorrerão de 14 a 16 de Dezembro, o Município de Arcos de Valdevez oferecerá a todas as crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico do concelho um exemplar do livro em banda desenhada “Histórias de Valdevez”, da autoria de José Ruy.
A banda desenhada faz duas viagens no tempo até dois momentos referenciais no passado de Arcos de Valdevez: O Recontro de Valdevez (século XII) e a entrega do Foral (século XVI). Ocorrido em 1141, o Recontro de Valdevez opôs os exércitos de Afonso Henriques aos de seu primo Afonso VII de Leão e Castela, sendo que a vitória dos portugueses permitiu ao futuro rei de Portugal alicerçar a sua vontade independentista, pelo que este episódio histórico é um dos momentos principais e fundadores da nacionalidade, baseando assim a frase símbolo do concelho: “Arcos de Valdevez- Onde Portugal se Fez”. Por seu lado, a outorga do Foral a Valdevez em 1515 marca um outro momento importantes na história do concelho, consolidando o território e definindo bases para a modernização da administração e da autonomia concelhia.
A obra, publicada pela Âncora Editora, foi financiada pelo Município arcuense, tendo resultado de um trabalho conjunto, e de investigação, de técnicos da edilidade e do ilustrador José Ruy, um dos mais importantes e influentes ilustradores portugueses, que nos seus 86 anos aceitou este desafio da edilidade arcuense, resultando num volume fascinante sobre a história e a identidade deste concelho.
Esta publicação surge no âmbito das Comemorações dos 500 anos do Foral de Valdevez, desenvolvidas em 2015 e 2016. Através deste percurso no tempo, os mais jovens ficam em contacto com a identidade coletiva e o passado do concelho, reforçando o orgulho das várias gerações de arcuenses, os que cá habitam e os da diáspora, unindo todos em torno da construção do futuro de Arcos de Valdevez.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo e a Fundação de Serralves levam a efeito a exposição “Do Rato Mickey a Andy Warhol” cuja inauguração decorrerá no próximo dia 26 de Janeiro, pelas 11h00, na Biblioteca Municipal.