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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PAREDES DE COURA: POVOADO FORTIFICADO DA CIVIDADE EM COSSOURADO CELEBRA SOLSTÍCIO DE VERÃO

Povoado fortificado de Cossourado 1.jpg

visita arqueológica e oficina de trabalhos manuais para crianças

sáb | 22 jun |a partir das 20h00

O Povoado Fortificado da Cividade em Cossourado, Paredes de Coura, volta a celebrar o Solstício de Verão este sábado, 22 de junho, a partir das 20h00, com centenas de pessoas que juntas voltam a celebrar a entrada num novo verão e este ano também com a particularidade de proporcionar a partir das 18h00, a crianças de todas as idades, uma visita arqueológica e oficina de trabalhos manuais com uma componente pedagógica relacionada com as técnicas da antiguidade.

Esta visita arqueológica tem orientação/dinamização do arqueólogo Diogo Amado. Os participantes, crianças de todas as idades, poderão levar o resultado do seu trabalho para casa e a inscrição pode ser feita através do seguinte endereço - associacao.acividade@gmail.com

A partir das 20h00, o Povoado Fortificado da Cividade em Cossourado começa a receber os convivas para a grande festa do solstício. Os petiscos e bebidas combinam saborosamente com aquele ambiente natural. A festa prolonga-se celebrando a vida e saudando um novo Solstício de Verão.

Não faltarão rituais ao pôr-do-sol, queimada à meia-noite, música celta, gaitas de foles e bombos, recriando tempos idos no Povoado Fortificado de Cossourado, um povoado que remonta à Idade do Ferro em cujo território quase todos os anos se festeja a união do Pai Sol e da Mãe Terra.

Refira-se que há três anos, o Povoado Fortificado de Cossourado ou Forte da Cidade foi classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 15/2021, de 7 de junho, dado o interesse dos bens enquanto “testemunho notável de vivências ou factos históricos”, como consta do decreto governamental.

Promovido pela Associação A Cividade, em colaboração com o Município de Paredes de Coura, esta celebração do Solstício de Verão tem acontecido quase todos os anos no sábado mais próximo do dia do solstício, no Povoado Fortificado de Cossourado, respeitando a natureza do local, demonstrando que a classificação é coadunável com o espírito desta celebração do Solstício que visa, precisamente, a valorização pela comunidade do achado arqueológico e a sua promoção junto dos potenciais visitantes.

Cividade de Cossourado

Implantada numa área extremamente rica em monumentos arqueológicos, e que ocupa um total de 10 hectares, a Cividade de Cossourado é, pela sua antiguidade, imponência topográfica de importante relevo no contexto da cultura castreja da região do Alto Minho. Nas escavações desenvolvidas encontraram espólio de diferentes tipologias, testemunho de uma considerável e necessária organização socioeconómica. Recentemente, para além do restauro das estruturas habitacionais, procedeu-se à reconstituição de um núcleo formado por duas cabanas que recriam as habitações do povoado.

Povoado fortificado de Cossourado 2.jpg

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SÃO JOÃO E O SOLSTÍCIO DE VERÃO – O MINHO ESTÁ EM FESTA – HOJE É O DIA MAIS LONGO DO ANO!

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Entrámos em Junho e com ele no solstício do Verão. Salta-se a fogueira pelo S. João, brinca-se com alcachofras e martelinhos, tréculas e zaquelitraques, canta-se e dança-se. Pela calada da noite, invadem-se os quinteiros, assaltam-se as eiras e roubam-se vasos com plantas, carroças e carros de bois para seguidamente os levar para o centro da povoação. São as festas sãojoaninas, assim designadas em virtude da Igreja Católica ter atribuído a esta data o nascimento de S. João Baptista, uma reminiscência de antiquíssimos rituais pagãos relacionados com o Solstício de Verão e ainda com a adoração do fogo. De resto, o fogo adquiriu desde sempre um carácter sagrado ao ponto de ter sido deificado.

No Porto e em Braga, as suas gentes vivem as festas sãojoaninas com particular intensidade. O Barredo e a Ribeira no Porto enchem-se de povo e a alegria e animação dura até tantas da madrugada. Em Lisboa, as festas solsticiais abrangem todo o mês de Junho, associando S. Pedro e S. António aos festejos de S.João. O nascimento de S. António em Lisboa deve ter contribuído para que os festejos lhe tenham sido dedicados, popularizado ao ponto de muitas pessoas pensarem erradamente ser ele o patrono desta cidade.

Desde tempos remotos, o homem celebrava a chegada do Verão acendendo enormes fogueiras, cantando e dançando em seu redor. É a chegada do lume novo, um rito cuja sacralidade original se foi perdendo e que chegou até nós, transmitido de geração em geração, assegurada pela própria tradição.

Entre os gregos e os romanos, competia às Vestais - sacerdotisas dos templos dedicados a Vesta - a tarefa de preservar aceso o fogo sagrado. Entre nós, persiste o costume de acender o lenho na noite de Natal ou na passagem do ano e o círio pela Páscoa. Manda a tradição católica que, à beira da pia batismal, os padrinhos transportam a vela acesa quando o batizado não o pode fazer se ainda for demasiado jovem. Mas, falo-a quando chegar a altura de confirmar o seu batismo cristão. É que o fogo é a luz que nos ilumina e mostra a Verdade e a Vida. É ainda o fogo que nos aquece e afaga a nossa rude existência, elemento purificador que constitui um dos quatro elementos - os outros são a Terra, o Ar e a Água.

Mas o fogo é também festa. Desde a sua descoberta, aprendeu o Homem aprendeu a produzi-lo e manipular ao ponto de conseguir iluminar os céus e a terra com uma verdadeira constelação de alegria, salpicando-o de lágrimas e girândolas de cores e formas variadas, compondo na abóboda celestial um autêntico hino ao Criador. Afinal de contas, foi Ele quem pela primeira vez nos enviou o fogo sob a forma de um raio ou cuspiu das entranhas de um vulcão - eis o gesto primordial da criação que é ritualizado pelo homem desde os tempos em que Adão e Eva foram expulsos do paraíso por um anjo que empunhava uma espada de fogo.

É tempo de proceder à ceifa do trigo, do centeio e da cevada, de sachar o milho, sulfatar a vinha e crestar o mel das colmeias. Mas também é altura de festejar o S. João e saltar a fogueira. Desde o solstício de Verão até ao equinócio do Outono, é tempo de festa, de estúrdia e de arraial. E, a fazer jus à fama da pirotecnia, não há verdadeiramente festa sem o luminoso colorido do fogo-de-artifício e o estardalhaço dos foguetes. O folclore do nosso povo conserva raízes que nos transportam à origem da própria civilização humana.

ARCUENSES VÃO VER ESTRELAS

Em busca das estrelas | Chuva de estrelas Perseidas

A Pota do Mezio em parceria com a Borealis sugerem que venham usufruir da chuva de estrelas mais famosa do ano que já se encontra a rasgar os nossos céus. Todos os anos os meses de Julho e Agosto são presenteados por este fenómeno denominado de Perseidas, porque a maioria das estrelas cadentes parece vir da constelação de Perseus.

Este fenómeno deve-se ao facto do nosso planeta estar por esta altura do ano a atravessar a cauda do cometa 109/Swift-Tuttle.

Sendo possível acompanhar a chuva de estrelas de meados de Julho a finais de Agosto, prevê-se uma noite intensa de 12 para 13 de agosto. Os céus estarão perfeitos, a lua estará em quarto minguante pelo que não irá brilhar tanto e será possível observar uma média de 100 meteoros a pincelar o céu por hora.

Num cenário perfeito para viajarmos pelo espaço e pelas histórias dos nossos antepassados, o surpreendente baloiço do Mezio será o palco ideal para observarmos a maior chuva de estrelas do verão, naquela que será uma das noites com maior intensidade de estrelas cadentes do ano.

Ponto de encontro e check in : 20h30m- Porta do Mezio

Coordenadas GPS :41°53’07.3″N 8°18’50.4″W

Link google maps- https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6 

Hora prevista de início: 21h00

Hora prevista de fim do evento: 24h00

Preço:

Adultos: 10 eur/pax

Crianças e jovens até aos 16 anos: 5 eur/pax

Data limite inscrições: 10 Agosto 2023

Inscrições: 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

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ARCUENSES VÃO VER ESTRELAS

Histórias Vindas do Céu: Observação de Constelações com Contos e Lendas

A Porta do Mezio e Borealis têm o prazer de convidá-lo, em julho, para uma noite mágica de observação de constelações com contos e lendas na Porta do Mezio, Arcos de Valdevez. Prepare-se para uma experiência única, onde a natureza e a mitologia se unem para criar uma noite inesquecível.

Durante esta experiência na Porta do Mezio encontrará o cenário perfeito para mergulhar no mundo das estrelas e terá a oportunidade única de aprender sobre as constelações, seus mitos e significados, enquanto desfruta da atmosfera serena e inspiradora da noite. A cada estrela, uma história se revela, transportando-o para um universo de magia e conhecimento, guiado por belíssimas narrativas celestiais. Enquanto contempla as estrelas brilhantes, deixe-se envolver pela imensidão do cosmos e pela conexão profunda que nossos antepassados sentiam com o céu.

A Porta do Mezio, em pleno Parque Nacional da Penda-Gerês (PNPG) oferece uma atmosfera única, com um ambiente preservado na montanha e afastado da poluição luminosa, um lugar certificado como “Starlight Stellar Park”, de elevado potencial e que proporciona uma visibilidade excecional do céu estrelado.

Permita-se maravilhar com as constelações e deixe que os contos e lendas despertem sua imaginação. Deixe-se levar pelos mistérios do cosmos e pela riqueza das histórias que ecoam entre as estrelas.

A não perder!

Informações:

Data: 14 Julho 2023

Preço total: 10 eur/pax crianças e jovens até aos 16 anos: 5 eur/pax

Data limite inscrições: 13 de julho às 17h

Ponto de encontro : Porta do Mezio, Arcos de Valdevez – 21h

Hora prevista de início: 21h30m

Hora prevista de fim do evento: 24h00

Recomendações: Roupa confortável e adequada ao clima, snack

Coordenadas GPS :41°53’07.3″N 8°18’50.4″W

Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

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MINHO: FESTAS DE SÃO JOÃO CELEBRAM O SOLSTÍCIO DE VERÃO

Hoje ocorre o solstício do Verão. Salta-se a fogueira pelo S.João, brinca-se com alcachofras e martelinhos, tréculas e zaquelitraques, canta-se e dança-se. Pela calada da noite, invadem-se os quinteiros, assaltam-se as eiras e roubam-se vasos com plantas, carroças e carros de bois para seguidamente os levar para o centro da povoação. São as festas são-joaninas, assim designadas em virtude da Igreja Católica ter atribuído a esta data o nascimento de S. João Baptista, uma reminiscência de antiquíssimos rituais pagãos relacionados com o Solstício de Verão e ainda com a adoração do fogo. De resto, o fogo adquiriu desde sempre um carácter sagrado ao ponto de ter sido deificado.

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No Porto e em Braga, as suas gentes vivem as festas são-joaninas com particular intensidade. O Barredo e a Ribeira no Porto enchem-se de povo e a alegria e animação dura até de madrugada. Em Lisboa, as festas solsticiais abrangem todo o mês de Junho, associando S.Pedro e S.António aos festejos de S.João. O nascimento de S. António em Lisboa deve ter contribuído para que os festejos lhe tenham sido dedicados, popularizado ao ponto de muitas pessoas pensarem erradamente ser ele o patrono desta cidade.

Desde tempos remotos, o homem celebrava a chegada do Verão acendendo enormes fogueiras, cantando e dançando em seu redor. É a chegada do lume novo, um rito cuja sacralidade original se foi perdendo e que chegou até nós, transmitido de geração em geração, assegurada pela própria tradição.

Entre os gregos e os romanos, competia às Vestais - sacerdotisas dos templos dedicados a Vesta - a tarefa de preservar aceso o fogo sagrado. Entre nós, persiste o costume de acender o lenho na noite de Natal ou na passagem do ano e o círio pela Páscoa. Manda a tradição católica que, à beira da pia batismal, os padrinhos transportam a vela acesa quando o batizado não o pode fazer se ainda for demasiado jovem. Mas, fá-lo-á quando chegar a altura de confirmar o seu batismo cristão. É que o fogo é a luz que nos ilumina e mostra a Verdade e a Vida. É ainda o fogo que nos aquece e afaga a nossa rude existência, elemento purificador que constitui um dos quatro elementos - os outros são a Terra, o Ar e a Água.

Mas o fogo é também festa. Desde a sua descoberta, aprendeu o Homem aprendeu a produzi-lo e manipular ao ponto de conseguir iluminar os céus e a terra com uma verdadeira constelação de alegria, salpicando-o de lágrimas e girândolas de cores e formas variadas, compondo na abóboda celestial um autêntico hino ao Criador. Afinal de contas, foi Ele quem pela primeira vez nos enviou o fogo sob a forma de um raio ou cuspiu das entranhas de um vulcão - eis o gesto primordial da criação que é ritualizado pelo homem desde os tempos em que Adão e Eva foram expulsos do paraíso por um anjo que empunhava uma espada de fogo.

É tempo de proceder à ceifa do trigo, do centeio e da cevada, de sachar o milho, sulfatar a vinha e crestar o mel das colmeias. Mas também é altura de festejar o S. João e saltar a fogueira. Desde o solstício de Verão até ao equinócio do Outono, é tempo de festa, de estúrdia e de arraial. E, a fazer jus à fama da pirotecnia, não há verdadeiramente festa sem o luminoso colorido do fogo-de-artifício e o estardalhaço dos foguetes. O folclore do nosso povo conserva raízes que nos transportam à origem da própria civilização humana.

ARCOS DE VALDEVEZ REALIZA FESTIVAL DE ASTRONOMIA

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Porta do Mezio: Atividades do II Festival de Astronomia:

Pequenos Astrónomos - 13 de Maio às 14h30m

Atividades para crianças, onde os pequenos cientistas aprendem mais sobre Ciência e Astronomia, de forma divertida num ambiente descontraído.

A atividade dinamizada será o workshop “Foguetes propulsionados a água”, em que se irá desenhar, construir e lançar um foguete com propulsão a água.

Ponto de encontro: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS:41°53’07.3″N ; 8°18’50.4″W
Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

 Início da atividade: 14h30

Preço: 2€/participante

Inscrições: limitadas e obrigatórias – 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

Workshop de Astronomia - 13 de Maio às 16h00

As fases e a influência da lua, distinguir um planeta de uma estrela, reconhecer as maiores constelações, história da astronomia moderna…são alguns dos temas abordados neste workshop.

Ponto de encontro: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS:41°53’07.3″N ; 8°18’50.4″W
Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

Início da atividade: 16h00

Preço: 10€/participante

Inscrições: limitadas e obrigatórias – 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

Caminhada com estrelas no Parque Nacional da Peneda-Gerês - 13 de Maio às 21h00m

Mini-trekking e visita guiada às estrelas, numa viagem de conhecimento e descoberta com várias paragens ao longo do percurso para desvendar os mistérios das noites estreladas do Parque Nacional da Peneda Gerês.

Em noite de luar e por caminhos que nos levam à essência desta região e dos povos que nela habitaram, iremos mergulhar na imensidão de estrelas que povoam o seu no Mezio.

Entre outras curiosidades poderemos conhecer a área arqueológica do Mezio-Gião, apreender noções e métodos de orientação baseados nas estrelas e dicas de leitura de um mapa celeste.

Uma experiência para ser desfrutada por todos e em família.

Ponto de encontro: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS: 41°53’07.3″N ; 8°18’50.4″W
Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

Início da atividade: 21h00

Extensão: 4,5 km

Preço: 10€

Inscrições: limitadas e obrigatórias – 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

O que deve levar:

Botas de trekking

Roupa confortável e adequada ao clima (um agasalho é recomendado)

Lanterna

Cantil/garrafa de água

Caminhada ao Sol - 14 de Maio às 10h00

Trekking onde o sol e a sua imensidão será o pano de fundo. Passeio pelo Parque Nacional da Peneda Gerês, onde a nossa estrela central será motivo de várias conversas.

Será um passeio suave desenhado também para pais e filhos.

Ponto de encontro: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS:41°53’07.3″N ; 8°18’50.4″W
Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

 Início da atividade: 10h00

Extensão: 6,5 km

Locais de passagem: Lagoas da Travanca, Porta do Sol, Baloiço do Mezio

Preço: 8€/participante

Inscrições: limitadas e obrigatórias – 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

O que deve levar:

Botas de trekking

Roupa confortável e adequada ao clima

Cantil/garrafa de água

Observações Solares - 14 de Maio às 14h30m

Sessões de observação solar, com recurso a telescópios, onde é explorada a natureza do Sol enquanto estrela, a sua origem e evolução.

Ponto de encontro: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS:41°53’07.3″N ; 8°18’50.4″W
Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

Início da atividade: 14h30

Preço: 2€/participante

Inscrições: limitadas e obrigatórias – 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

Oferta das entradas na Porta do Mezio (sem entrada no parque zoológico) para os participantes nas atividades.

ARCUENSES VÃO ASSISTIR A CHUVA DE ESTRELAS NO PARQUE NACIONAL DA PENEDA-GERÊS

No rastro das Estrelas: Chuva de Estrelas Lyrids e Constelações no Parque Nacional da Peneda-Gerês

A ARDAL- Parque de Observação de Estrelas da Porta do Mezio, em parceria com a Borealis, propõe para 22 de abril um magnífico programa noturno dedicado à chuva de estrelas Lyrids, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês.

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De olhos postos em Lira, vamos procurar estrelas cadentes provenientes desta constelação e cuja origem dos meteoros é  o cometa C/1861 G1 (Thatcher).

A caminho do Baloiço do Mezio termos uma viagem surpreendente de conhecimento e descoberta para desvendar os mistérios das noites estreladas e de olhos postos no céu muitas serão as surpresas dos céus escuros.

Evento pensado para desfrutar entre família e amigos, para além das estrelas cadentes vamos aprender o nome das estrelas e constelações sempre rodeados pela magia da noite e da montanha.

Num cenário perfeito para viajarmos pelo espaço e pelo tempo, será uma noite para ficar por muito tempo nas nossas memórias, acompanhe-nos!

  • Data: 22 abril 2023
  • Ponto de encontro e check in- Porta do Mezio - 20h30m
  • Hora prevista de início-21h00
  • Hora prevista de fim do evento-24h00
  • Preço total- 10 eur/pax
  • Preço total – crianças e jovens até aos 16 anos: 5 eur/pax
  • Data limite inscrições-20  de abril  2023
  • Coordenadas GPS :41°53’07.3″N 8°18’50.4″W
  • Link google maps- https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6 

A PRIMAVERA JÁ CHEGOU!

O Equinócio da Primavera ocorre hoje, dia 20 de março. Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte.

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A Primavera, de Botticelli

A partir daqui até ao início do outono, o comprimento do dia passa a ser maior do que a duração da noite, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio de Outono.

O Equinócio da Primavera encontra-se intimamente associado a tradições dos povos como a celebração da Páscoa, a Serração da Velha, o Ramadão, a Queima do Judas e muitas outras com origem nas mais diversas culturas, quase sempre originárias de ancestrais rituais pagãos.

Na Páscoa, o Cristianismo celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo, o que faz desta festividade porventura a mais importante e de maior significado para os cristãos. Com efeito, é a crença na ressurreição de Jesus Cristo que distingue a fé cristã em relação a outras confissões religiosas. Foi apenas no século II que a Igreja Católica fixou a Páscoa no domingo, sem a menor referência à celebração judaica. Sucede que Jesus Cristo, segundo o calendário hebraico, terá nascido em 14 de Nissan, precisamente o início do Pessach ou seja, o mês religioso judaico que marca o início da Primavera.

Com efeito, de acordo com a tradição judaica, a Páscoa provém de Pessach que significa passagem e evoca a fuga dos judeus do Egipto em busca da Terra Prometida. Na realidade, tal significação remonta a raízes ainda mais ancestrais, concretamente às celebrações pagãs que ritualizavam a passagem do Inverno para a Primavera ou seja, as festas equinociais associadas à fertilidade e ao renascimento dos vegetais.

Tais celebrações eram antecedidas pela Serração da Velha, o Entrudo e as saturnais que originaram as festividades de Natal. Mas, as novas religiões monoteístas alicerçaram-se sobre as ruínas das crenças antigas e, por cima dos antigos santuários pagãos ergueram-se as novas catedrais românicas e góticas. Da mesma forma que, sobre as ruínas dos velhos castros foram construídos os castelos medievais. E, assim, também as celebrações pagãs se revestiram de novas formas mais de acordo com novas conceções religiosas e se cristianizaram, adquirindo uma nova simbologia e significação.

Subsistem, no entanto, antigas usanças que denunciam as origens pagãs da festividade pascal associadas a costumes importados da cultura anglo-saxónica que, em contacto com as tradições judaico-cristãs originam um sincretismo que conferem à celebração pascal uma conceção religiosa bastante heterodoxa. É o que se verifica, nomeadamente, com toda a simbologia associada ao coelho e aos ovos da Páscoa, sejam eles apresentados sob a forma de chocolate, introduzidos nos folares ou escondidos no jardim, rituais estes ligados à veneração praticada pelos nórdicos a Ostera, considerada a deusa da fertilidade e do renascimento, por assim dizer a “deusa da aurora”.

Em todos os casos, tais celebrações indiciam o culto solar, desde o Solstício de Inverno – Natale Solis Invicti – até à festividade do Equinócio da Primavera que assinala o nascimento do novo ano solar!

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Foto: Observatório Astronómico de Lisboa

ARCOS DE VALDEVEZ PROMOVE CURSO DE ASTRONOMIA

Porta do Mezio: ARDAL promove curso de Astronomia

No âmbito do programa de atividades do Parque de Observação de Estrelas, a Porta do Mezio, certificada como "Starlight Stellar Park, irá realizar um curso de astronomia, no dia 18 de Fevereiro, nas instalações da Porta do Mezio.

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 Este curso é direcionado para o público em geral, as inscrições são obrigatórias e os interessados devem se inscrever através do 258 510 100 ou www.portadomezio.com

Curso de Astronomia – Introdução à Observação de Estrelas

Data: 18 de fevereiro 

Local: Porta do Mezio, Arcos de Valdevez

Destinatários: Publico geral

Preço: 20€/participante

Inscrições até 16 de fevereiro

Programa:

9:30 - 12h30

Introdução à Astronomia: definições e conceitos básicos; estrelas e o seu ciclo de vida; sistema solar; astronomia vs astrologia; princípios de mecânica celeste; constelações; mapas e cartas celestes: leitura e interpretação;

12:30 Pausa para Almoçar

14:30 - 18h30

Observação a olho nu: fisiologia, técnicas de observação, objetos observáveis; mapas, software e outras ferramentas; introdução aos instrumentos de observação do céu noturno (telescópios e binóculos);

19:00 Pausa para Jantar

20:00 - 23:00 

Aula prática de Astronomia e observação de astros: visita guiada às estrelas, identificação de estrelas e constelações; princípios de navegação usando as estrelas; mecânica celeste; lendas e contos contados pelas constelações; 

Introdução à observação de estrelas usando binóculos e telescópios; manuseamento de instrumentos de observação; aula prática de Astronomia e observação de astros.

ARCUENSES VÃO OBSERVAR CHUVA DE ESTRELAS

Chuva de Estrelas, Constelações e Planetas: Mini Trekking Noturno no Parque Nacional da Peneda-Gerês

A ARDAL- Parque de Observação de Estrelas da Porta do Mezio, em parceria com a Borealis, propõe para 18 de novembro um magnífico programa noturno dedicado à chuva de estrelas Leónidas, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês. Aproveitaremos para observar através dos nossos telescópios as luas de Júpiter e anéis de Saturno.

De olhos postos em Leão, vamos procurar estrelas cadentes provenientes desta constelação e cuja origem dos meteoros é o cometa Tempel-Tuttle.

Será uma viagem surpreendente de conhecimento e descoberta para desvendar os mistérios das noites estreladas, teremos um pequeno trilho pelos bosques encantados do Parque Nacional, pelo caminho e de olhos postos no céu muitas serão as surpresas dos céus escuros.

Num evento especialmente pensado para desfrutar entre família e amigos, para além das estrelas cadentes vamos aprender o nome das estrelas e constelações, ver Júpiter e as suas luas, Saturno e os seus anéis e sempre rodeados pela magia da noite e da montanha.

Num cenário perfeito para viajarmos pelo espaço e pelo tempo, será uma noite para ficar por muito tempo nas nossas memórias, acompanhe-nos!

Data: 18 novembro 2022

Trekking- 5 km, nível 1, d+ 150m, alt max 850m

Ponto de encontro e check in- Porta do Mezio - 20h30m

Hora prevista de início- 21h00

Hora prevista de fim do evento- 24h00

Preço total- 9.5 eur/pax

Preço total – crianças e jovens até aos 16 anos: 5 eur/pax

Data limite inscrições- 16  de novembro 2022

Coordenadas GPS :41°53’07.3″N 8°18’50.4″W

Link google maps- https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6 

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ARCUENSES VÃO VER CHUVA DE ESTRELAS

Chuva de Estrelas, Luas de Júpiter e Anéis de Saturno: Visita Guiada ao Céu Noturno na Porta do Mezio

A ARDAL-Porta do Mezio, em parceria com a Borealis, propõe para dia 22 de outubro um magnífico programa noturno dedicado à chuva de estrelas Orionidas, em pleno Parque Nacional da Peneda Gerês. Aproveitaremos para observar através dos nossos telescópios as luas de Júpiter e anéis de Saturno.

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De olhos postos em Orionte, vamos procurar estrelas cadentes provenientes desta constelação e cuja origem dos meteoros é o cometa 1P/Halley.

Será uma viagem surpreendente de conhecimento e descoberta para desvendar os mistérios das noites estreladas, iremos compreender as fases do ciclo de vida das estrelas, estabelecer contacto com as principais teorias físicas que regem o Cosmos a grandes escalas, apreender noções e métodos de orientação baseados nas estrelas, e entre muitas outras coisas estabelecer contacto com a magia das noites consteladas do norte de Portugal.

Num evento especialmente pensado para desfrutar entre família e amigos, para além das estrelas cadentes vamos aprender o nome das estrelas e constelações, ver Júpiter e as suas luas, Saturno e os seus anéis e sempre rodeados pela magia da noite e da montanha.

Num cenário perfeito para viajarmos pelo espaço e pelo tempo, será uma noite para ficar por muito tempo nas nossas memórias, acompanhe-nos!

O que está incluído:

  • O programa de trekking e astronomia, com observação de estrelas e planetas com telescópio.
  • Acompanhamento técnico especializado por formador da área e pelos divertidos monitores.
  • Mapa celeste individual e dicas de leitura.
  • Seguro de acidentes pessoais

O que deve levar:

  • Roupa confortável e adequada ao clima (um agasalho é recomendado)
  • Snacks e água

Ponto de Encontro: 20h30m - Porta do Mezio (check-in da atividade)

Coordenadas GPS: 41°53’07.3″N 8°18’50.4″W
Hora prevista de início: 21h

Hora prevista de fim do evento: 24h00

Preço: 9,5€/adulto 

5€/criança e jovens (até aos 16 anos)

Informações e inscrições: www.portadomezio.pt / portadomezio@ardal.pt / 258 510 100

Data limite para inscrições: 20 de Outubro 2022

Link google maps: https://goo.gl/maps/Go4LTn3uvurkpx9D6

ARCUENSES VÃO OBSERVAR CHUVA DE ESTRELAS

Porta do Mezio: Super Lua e a rota das Perseidas | A maior chuva de estrelas do Verão. Mezio - Arcos de Valdevez

A chuva de estrelas mais famosa do ano já se encontra a rasgar os nossos céus. Todos os anos os meses de Julho e Agosto são presenteados por este fenómeno denominado de Perseidas, porque a maioria das estrelas cadentes parece vir da constelação de Perseus.

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Este fenómeno deve-se ao facto do nosso planeta estar por esta altura do ano a atravessar a cauda do cometa 109/Swift-Tuttle.

Sendo possível acompanhar a chuva de estrelas de 17 de Julho a 24 de Agosto, prevê-se a noite mais intensa de 12 para 13 de agosto. Os céus estarão perfeitos, a lua estará em quarto minguante pelo que não irá brilhar tanto e será possível observar mais de 100 meteoros a pincelar o céu por hora.

Num cenário perfeito para viajarmos pelo espaço e pelas histórias dos nossos antepassados, o surpreendente baloiço do Mezio será o palco ideal para observarmos a super Lua e a maior chuva de estrelas do verão, naquela que será uma das noites com maior intensidade de estrelas cadentes do ano.

PONTO DE ENCONTRO

Parque junto ao Baloiço do Mezio, Cabana Maior – Arcos de Valdevez

Coordenadas GPS

41°53’41.1″N ; 8°19’02.4″W

Hora prevista de início: 21h00

Hora prevista de fim do evento: 24h00

Preço:

Adultos: 9,50 eur/pax

Crianças e jovens até aos 16 anos: 5 eur/pax

Data limite inscrições: 9 Agosto 2022

Inscrições: 258 510 100 / portadomezio@ardal.pt

VIANENSES VÃO VER ESTRELAS EM BARROSELAS E CARVOEIRO

INAUGURAÇÃO | ALTAR DAS ESTAÇÕES: 18 DE JUNHO A PARTIR DAS 18H00

Conforme promessa eleitoral, inaugura-se oficialmente no próximo sábado, dia 18 de junho, o Altar das Estações, um recinto criado pela União das Freguesias de Barroselas e Carvoeiro para observação de estrelas e início de estações do Monte da Padela, em Carvoeiro.

O local está localizado no topo do monte com vista 360º, a cerca de 600 m da Capela de Santa Justa, ao lado do início da Pista de DownHill e no meio dos miradouros do Lima e Vale do Neiva.

Além da inauguração a partir das 18h00 e abertura ao público, o início das observações está previsto para as 21h00 sob o mote "Mais Próximo do Solstício".

Programa

18h00 ::: Recepção do Público

19h00 ::: Apresentação do Recinto

20h00 ::: Inauguração do Recinto e Abertura Oficial ao Público

21h00 ::: Observação do Pôr-do-Sol próximo ao Solstício (21h13)

21h30 ::: Alinhamento dos Telescópios

22h00 ::: Início das Observações

A organização convida todos a participar, apelando a quem tiver telescópios ou binóculos para se juntarem neste momento único.

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A PRIMAVERA CHEGA AMANHÃ!

O Equinócio da Primavera ocorre amanhã, dia 20 de março às 3:50 horas. Este instante marca o início da Primavera no Hemisfério Norte. Os instantes estão referenciados à hora legal de Portugal continental e Região Autónoma da Madeira.

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A Primavera, de Botticelli

A partir daqui até ao início do outono, o comprimento do dia passa a ser maior do que a duração da noite, devido ao Sol percorrer um arco mais longo e mais alto no céu todos os dias, atingindo uma altura máxima no início do Solstício de Verão. É exatamente o oposto no Hemisfério Sul, onde o dia 20 de março marca o início do Equinócio de Outono.

O Equinócio da Primavera encontra-se intimamente associado a tradições dos povos como a celebração da Páscoa, a Serração da Velha, o Ramadão, a Queima do Judas e muitas outras com origem nas mais diversas culturas, quase sempre originárias de ancestrais rituais pagãos.

Na Páscoa, o Cristianismo celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo, o que faz desta festividade porventura a mais importante e de maior significado para os cristãos. Com efeito, é a crença na ressurreição de Jesus Cristo que distingue a fé cristã em relação a outras confissões religiosas. Foi apenas no século II que a Igreja Católica fixou a Páscoa no domingo, sem a menor referência à celebração judaica. Sucede que Jesus Cristo, segundo o calendário hebraico, terá morrido em 14 de Nissan, precisamente o início do Pessach ou seja, o mês religioso judaico que marca o início da Primavera.

Com efeito, de acordo com a tradição judaica, a Páscoa provém de Pessach que significa passagem e evoca a fuga dos judeus do Egipto em busca da Terra Prometida. Na realidade, tal significação remonta a raízes ainda mais ancestrais, concretamente às celebrações pagãs que ritualizavam a passagem do Inverno para a Primavera ou seja, as festas equinociais associadas à fertilidade e ao renascimento dos vegetais.

Tais celebrações eram antecedidas pela Serração da Velha, o Entrudo e as saturnais que originaram as festividades de Natal. Mas, as novas religiões monoteístas alicerçaram-se sobre as ruínas das crenças antigas e, por cima dos antigos santuários pagãos ergueram-se as novas catedrais românicas e góticas. Da mesma forma que, sobre as ruínas dos velhos castros foram construídos os castelos medievais. E, assim, também as celebrações pagãs se revestiram de novas formas mais de acordo com novas conceções religiosas e se cristianizaram, adquirindo uma nova simbologia e significação.

Subsistem, no entanto, antigas usanças que denunciam as origens pagãs da festividade pascal associadas a costumes importados da cultura anglo-saxónica que, em contacto com as tradições judaico-cristãs originam um sincretismo que conferem à celebração pascal uma conceção religiosa bastante heterodoxa. É o que se verifica, nomeadamente, com toda a simbologia associada ao coelho e aos ovos da Páscoa, sejam eles apresentados sob a forma de chocolate, introduzidos nos folares ou escondidos no jardim, rituais estes ligados à veneração praticada pelos nórdicos a Ostera, considerada a deusa da fertilidade e do renascimento, por assim dizer a “deusa da aurora”.

Em todos os casos, tais celebrações indiciam o culto solar, desde o Solstício de Inverno – Natale Solis Invicti – até à festividade do Equinócio da Primavera que assinala o nascimento do novo ano solar!

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Foto: Observatório Astronómico de Lisboa

"O SOL: UMA ESTRELA AQUI TÃO PERTO" EM ARCOS DE VALDEVEZ

13 de novembro | 10h00

Oficinas de Criatividade Himalaya

No próximo dia 13 de novembro, pelas 10 horas, realiza-se, nas Oficinas de Criatividade Himalaya, a palestra intitulada “𝐎 𝐒𝐨𝐥: 𝐮𝐦𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐭ã𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐭𝐨” com João Fernandes, docente no Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra.

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O Sol é a única estrela do Sistema Solar. É por isso, a nossa estrela! Uma estrela em torno da qual a Terra orbita, bem como outros planetas, asteroides, cometas, etc. Por isso, o Sol é uma fonte de energia e de Vida para a Terra. Estes factos estão bem patentes nas motivações que atravessam estas inspiradoras Oficinas de Criatividade Himalaya. Por outro lado, o Sol não é a única estrela do Universo. Só na nossa galáxia - a Via Láctea - temos dezenas de milhares de milhões de estrelas. E todas elas são diferentes... Nesta palestra falaremos do Sol, das suas caraterísticas, e da importância do seu estudo para o conhecimento científico da Humanidade.

𝐎 𝐞𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 é 𝐠𝐫𝐚𝐭𝐮𝐢𝐭𝐨, 𝐝𝐞 𝐢𝐧𝐬𝐜𝐫𝐢çã𝐨 𝐨𝐛𝐫𝐢𝐠𝐚𝐭ó𝐫𝐢𝐚 𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐯𝐚𝐠𝐚𝐬 𝐥𝐢𝐦𝐢𝐭𝐚𝐝𝐚𝐬, 𝐬𝐞𝐧𝐝𝐨 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐬á𝐫𝐢𝐚 𝐮𝐦𝐚 𝐢𝐧𝐬𝐜𝐫𝐢çã𝐨 𝐩𝐨𝐫 𝐜𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐭𝐢𝐜𝐢𝐩𝐚𝐧𝐭𝐞.

𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐢𝐧𝐬𝐜𝐫𝐢çã𝐨 𝐛𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐩𝐫𝐞𝐞𝐧𝐜𝐡𝐞𝐫 𝐨 𝐬𝐞𝐠𝐮𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐟𝐨𝐫𝐦𝐮𝐥á𝐫𝐢𝐨: https://forms.gle/jeVBb5uDX21qF6y88

Dúvidas e/ou esclarecimentos: Telf. 258 247 326 / E-mail: oficinashimalaya@cmav.pt

João Manuel de Morais Barros Fernandes, natural de Arcos de Valdevez, é Professor Auxiliar do Departamento de Matemática, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC) desde 1999. Licenciou-se em Física/Matemática Aplicada (ramo Astronomia) pela Universidade do Porto (1991) e é doutorado em Astrofísica e Técnicas Espaciais pela Universidade de Paris VII (1996). Obteve a agregação em Física (ramo Astrofísica) pela Universidade de Coimbra (2014). As suas áreas de investigação são a formação e evolução das estrelas, física solar e a história da Astronomia em Portugal. Publicou mais de 90 trabalhos de investigação em revistas internacionais, atas de congressos científicos e capítulos de livros. Tem desenvolvido atividade de divulgação cientifica (nomeadamente com palestras em escolas) e foi o single point of contact nacional para o Ano Internacional da Astronomia 2009, por nomeação da União Astronómica Internacional. Recebeu a distinção "Caras de Futuro" da revista Visão em 2013. Foi subdiretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra com o pelouro do Observatório Geofísico e Astronómico da UC (2013-2018) e foi coordenador do Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (2015-2018). É, de novo, coordenador Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra desde Abril de 2021. 

VIMARANENSES VÃO TER SESSÃO DE ASTRONOMIA

Luar sobre a Montanha: sessão de astronomia na Penha

Depois do Castelo, do Paço dos Duques, da Pousada de Santa Marinha da Costa - o Curtir Ciência promove mais uma sessão de astronomia, desta feita no Penha – Centro Escutista de Guimarães. O encontro, de participação gratuita, realiza-se a 7 de março.

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Observar as estrelas e os planetas através de um telescópio no cenário único da Montanha da Penha, é a proposta do Centro Ciência Viva de Guimarães. A sessão decorre entre as 20:00 e as 22:30 horas, sendo aberta a público de todas as idades. A pensar nos participantes mais pequenos a organização assegura atividades de desenho ligadas ao tema da astronomia.  

A sessão conta com o apoio da Junta de Núcleo de Guimarães do Corpo Nacional de Escutas, entidade que gere o Penha, Centro Escutista de Guimarães. Trata-se de uma área de 4,5 hectares com duas casas, um campo para atividades desportivas, um anfiteatro natural e cinco zonas para acampar.

A participação na sessão de astronomia é gratuita mediante inscrição prévia junto do Curtir Ciência: 253510830; geral@ccvguimaraes.pt ou na Rua da Ramada, 166.

ARCUENSES VÃO VER ESTRELAS!

Noite G (Astronómica)

No próximo dia 31 de Janeiro a ARDAL irá organizar uma noite G(Astronómica), na Porta do Mezio.

Já reparou bem na beleza do céu noturno?

Seja a olho nu, seja com telescópios de última geração, a contemplação do céu é encantadora. As constelações, as estrelas, os planetas e os seus satélites naturais e a imensa vastidão de corpos na esfera celeste permitem uma viagem inesquecível pelas maravilhas e mistérios do universo.

E se a essa aventura acrescentar também uma viagem pelos sabores mais genuínos da gastronomia minhota e uma boa dose de conversa à volta da mesa, eis o cenário perfeito para apreciar a boa (G)astronomia!

A atividade é noturna e inclui:

  • refeição tradicional;
  • um programa de astronomia e observação de estrelas e planetas com telescópio;

Os interessados devem inscrever-se em www.portadomezio.com ou através do e-mail portadomezio@ardal.pt  ou do telefone 258 510 100.

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NATALE SOLIS INVICTI OU O SOLSTÍCIO DO INVERNO

Todo o mundo cristão celebra por esta altura o nascimento de Jesus, não obstante desconhecerem-se quaisquer referências históricas ou bíblicas que mencionem a data em que tal acontecimento se verificou. Por conseguinte, o Natal é festejado a 25 de Dezembro ou a 7 de Janeiro de acordo com as tradições católica ou ortodoxa, em virtude da adoção dos calendários juliano ou gregoriano. Ora, é nesta ocasião que ocorre o solstício do inverno ou nascimento do sol, precisamente a altura em que os raios solares deixam de decrescer e passam de a aumentar, fazendo de novo crescer os dias em relação às noites.

Desde a mais remota antiguidade que o ser humano adorou o sol, deificando-o e atribuindo-lhe a primazia sobre as demais divindades. Tal sucedeu na Caldeia, na Palestina e no Egipto, aqui adorado sob o nome de Ra. Na antiga Pérsia e na Índia, o deus Sol era designado por Mitra tendo o seu culto dado origem ao mitraísmo que viria mais tarde a rivalizar com o cristianismo a sua influência no Império romano, acabando por vir a sucumbir com a sua queda e mais tarde acabando por desaparecer por completo com o avanço do islamismo na Pérsia. Antes, porém, o mitraísmo fora assimilado pelos gregos e espalhou-se por todo o Império romano. O deus Mitra era geralmente representado por um jovem com um boné frígio, túnica e manto sobre o ombro esquerdo. Esta religião era superiormente dirigida por um sumo pontífice a os seus sacerdotes ostentavam sobre a cabeça uma mitra. Curiosamente, trata-se do chapéu com que os bispos se apresentam quando envergam as vestes pontificais, tendo a sua origem na Pérsia e no Egipto, correspondendo ao turbante e por conseguinte aludindo à adoração de Mitra.

Não admira, pois, que ao culto solar tenha sido sobreposta a adoração ao menino Jesus, sendo-lhe atribuída a data do seu nascimento precisamente numa altura em que os romanos celebravam o natale solis invicti consagrado ao deus Sol, à semelhança do que se verifica com inúmeras festividades pagãs que foram de algum modo adaptadas e "convertidas" à crença cristã. Na mesma ocasião realizavam os romanos as saturnais ou saturnálias que, como o próprio nome indica, eram festividades consagradas a Saturno, trocavam de presentes e organizavam um banquete público, aspetos que de alguma forma podemos relacionar com as tradicionais "festas dos rapazes" em várias localidades de Trás-os-Montes. Aliás, o culto a Saturno chegou a ser muito difundido na Península Ibérica, tendo diversos escritores da antiguidade referindo-se à existência de santuários entre os quais se supõe ter havido um na Ínsua do rio Minho, um local onde atualmente as gentes locais vão em peregrinação ao Senhor Jesus dos Mareantes, fazendo festa rija em Agosto. Saturno era o deus protetor dos semeadores e das sementes, pelo que os romanos acreditavam que durante as saturnais regressava a abundância, assegurando a fertilidade durante essa época do ano.

Ainda em relação ao mitraísmo, também este possuía extraordinárias semelhanças com o cristianismo, entre as quais a crença no céu e no inferno, na ressurreição, nos pastores que tal como os reis magos ofereciam presentes, no dilúvio, na santificação do domingo, na prática da confissão e da comunhão e, finalmente, a própria celebração do 25 de Dezembro!

A celebração do nascimento de Jesus constitui atualmente uma festa que é vivida com grande intensidade pelo povo português e que, apesar da sua significação profundamente religiosa, também não escapa às regras de funcionamento de uma sociedade mercantilizada, virada cada vez mais para os interesses materiais em detrimento dos valores espirituais. Não obstante, as festividades da quadra natalícia encontram-se profundamente enraizadas no nosso folclore revelando-se através das mais diversas manifestações de cariz popular, na gastronomia, na música, nas lendas e de um modo geral em todos os aspetos que envolvem tais celebrações. Não obstante, temos principalmente nos últimos tempos vindo a constatar que tradições oriundas de outros países têm vindo a substituir alguns costumes genuínos do nosso povo, como sucede com a reverência ao "Pai Natal", agora destituído para dar lugar a S. Nicolau, quando outrora as festividades decorriam exclusivamente em torno do "menino Jesus". Da mesma forma que o tradicional presépio cedeu o lugar ao nórdico pinheiro de Natal enfeitado com flocos de neve, mesmo em locais onde jamais nevou...

Carlos Gomes / http://www.folclore-online.com/