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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ARTESÃO DE CELORICO DE BASTO COAUTOR DE MURAL DE MOSAICO NA TUNÍSIA

Salvador Soares, Artesão Português, residente em Celorico de Basto, foi o único artesão português a participar na criação de um mural na Tunísia.

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O mural de mosaico retrata algumas das personalidades mais importantes do país e está colocado no Centro Cultural de Hammamet.

Para Celorico de Basto “ é um orgulho ver os nossos artistas a fazer um caminho tão brilhante” disse Maria José Marinho, Vereadora da Câmara Municipal de Celorico de Basto. Salvador Soares que desenvolve peças artísticas através da técnica “mosaico em cacos”, “tem vindo a levar este concelho além-fronteiras com a participação em múltiplas ações valorizando a arte do mosaico. Vê-lo em destaque neste simpósio é a valorização crescente desta arte e dos nossos artistas o que muito nos engrandece enquanto comunidade e território”.

O artista celoricense tem obras prontas para venda mas produz peças de acordo com os gostos dos clientes, sempre com versatilidade, inovação e arte.

A participação neste simpósio veio, acima de tudo, “contribuir para o meu curriculum e para a minha experiência enquanto artista. O contacto com outros artistas, com outras técnicas é sempre enriquecedor e ajuda-me a crescer nesta arte. Espero que este tenha sido a primeira participação de muitas” disse Salvador Soares.

A participar estiveram artesãos da Bélgica, França, Itália, Líbia, Líbano, Jordânia, Marrocos, Sudão, Níger, Argélia, Tunísia e Salvador Soares, de Portugal.

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BARCELOS EXPÕE ARTESANATO NA TORRE MEDIEVAL E NO POSTO DE TURISMO

“Caminho para o mar” por Anastasiia Katsan" e “Expressões do Figurado” por Eduardo e Jesus Pias

A Torre Medieval e o Posto de Turismo recebem, de 26 de maio a 16 de julho, duas exposições de artesanato: na Torre Medieval, vai estar patente a mostra “Expressões do Figurado” por Eduardo e Jesus Pias; e, no Posto de Turismo, Anastasiia Katsan apresenta “Caminho para o mar”.

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 “Caminho para o mar” é a primeira mostra individual em Portugal de Anastasiia Katsan, com trabalhos que se integram no designado artesanato contemporâneo. Das peças patentes ao público, sobressaem as bonecas tradicionais ucranianas, marionetas e fantoches, feitos a partir de pasta de papel e tecidos, que dão expressão a um novo percurso da artista, numa nova terra e cultura diferentes.

Na Torre Medieval, os artesãos Eduardo e Jesus Pias dão a conhecer a arte do figurado em barro. Apesar de trabalharem juntos, cada artesão do casal Pias tem linhas de identidade diferenciadoras. Eduardo é um apaixonado pela escultura, adora trabalhar o mais fidedigno possível sobre aquilo que vai retratar, respeitando sempre as formas e as proporções. Já Jesus Pias é uma artesã que consolida a sua produção em características distintivas, das quais se destacam peças com carácter muito vincado, elaboração de rostos estilo “cartoon” com traços bem definidos, mas sempre integradas no figurado de Barcelos.

Nas suas representações, o casal Pias utiliza temáticas variadas, desde representações associadas à agricultura, profissões, santos, cristos, representações bíblicas, e ainda temáticas da atualidade.

As exposições “Caminho para o mar” por Anastasiia Katsan" e “Expressões do Figurado” por Eduardo e Jesus Pias estão patentes até 16 de julho, no Posto de Turismo e na Torre Medieval. No Posto de Turismo, pode visitar de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h00; aos sábados e feriados, das 10h às 13h e das 14h às 17h, e aos domingos, das 10h às 13h e das 14h às 16h. Na Torre Medieval, pode visitar de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 18h00; aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 17h30.

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MUSEU DA OLARIA DE BARCELOS APRESENTA A GRANDE EXPOSIÇÃO “OLARIA DE PORTUGAL”

Vai ser inaugurada, no Museu de Olaria, em Barcelos, no próximo sábado, pelas 17 horas, a exposição "Olaria de Portugal", uma mostra que permite percorrer mais de cem anos de produção de louça e figurado portugueses.

Esta exposição apresenta louças dos distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Aveiro, Portalegre, Lisboa, Leiria, e ainda dos núcleos do Alentejo, Algarve, Madeira e Açores.

Em destaque, estão também a olaria e o figurado de Barcelos, com peças desde os finais do século XIX.

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CELORICO DE BASTO COM WORKSHOP DE TECELAGEM

“Recuperar as tradições e adquirir competências” na mesma ação

Estão a decorrer, no atelier de “Artes e Saberes”, numa parceria entre o CLDS 4G Celorico+Social e o Município de Celorico de Basto, workshops de tecelagem orientados para pessoas desempregadas.

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Numa das visitas ao atelier, a coordenadora do CLDS 4G, Celorico + Social, Elisabete Coelho, disse-nos que “ a prioridade é e será sempre preservar as tradições e através delas permitir que o nosso público-alvo, os desempregados, possam adquirir competências em outras profissões e quem sabe, ganhar motivação para criar o seu próprio emprego, ou procurar emprego em áreas que desconheciam”.

Este workshop é ministrado pela tecedeira de profissão e artesã certificada, Marta Cruz, que “lamenta a falta de artesanato e de valorização do mesmo. Vemos as pessoas a queixarem-se do preço das peças mas para quem as produz o preço de venda é demasiado barato para fazer face às despesas de produção. Trabalho nisto de forma integral, participo em feiras e neste momento estou a trabalhar para uma empresa espanhola a produzir individuais, guardanapos e almofadas, só assim conseguimos alguma folga financeira. Já fiz trabalhos para o estilista Christian Louboutin, para uma coleção de malas. Felizmente, cada vez mais, se sente que a alta costura valoriza o artesanato”.

Neste workshop estiveram alguns dos jovens que integram o CACI – Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão, da ASSB, jovens com experiência com o tear por terem um em contexto de CACI.

Márcio Neves, do CACI, disse-nos que “já trabalhei com o tear no CACI, é fácil, e nem é precisa muita força, só jeito”.

A vereadora da Ação Social do Município de Celorico de Basto, Maria José Marinho, disse que “o atelier “Artes e Saberes” tem sabido agarrar o artesanato como ferramenta de capacitação e inclusão. Trata-se de um trabalho muito importante junto dos desempregados, que olham para as experiências em contexto de atelier como verdadeiras oportunidades”.

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MINHO: O QUE SÃO OS ARCOS DE ROMARIA?

Os arcos de romaria são uma magnífica expressão do nosso artesanato tradicional e uma das tradições mais emblemáticas das festas e romarias do Minho.

Outrora, implantadas geralmente no caminho de acesso ao local da festa, serviam como “porta de entrada” do recinto da romaria.

Não existe no Minho romaria que se preze que não exiba os seus arcos de romaria. Quando a mesma tem lugar na sede do concelho, concorrem para a mesma as diferentes paróquias, a competir qual delas revela maior criatividade e imponência.

As Festas das Cruzes em Barcelos constituem uma excelente oportunidade para apreciar esta maravilha do nosso artesanato tradicional e revelar o espírito exuberante das gentes minhotas.

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FAFE: ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA RECEBE ARTESÃOS DE TRAVASSÓS

A presença dos artefactos de palha na Assembleia da República que é a Casa da Democracia é um momento histórico para o artesanato de Travassós-Fafe.

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Durante o dia de hoje a Assembleia da República recebe a exposição dos artesãos travassolenses da Oficina da Trança e da Palha, um convite que surgiu da fafense, Dra. Clara Marques Mendes (deputada da Assembleia da República).

A Presidente da Junta de Freguesia de Travassós, Elvira Teixeira e a coordenadora do projeto Clds Fafe/ Sol do Ave, acompanharam a comitiva.

A 1ª Companhia de Guias de Travassós, também estará presente na assistência ao Plenário da Assembleia da República.

Este evento é a concretização de um repto lançado pela deputada em 2020 a propósito de uma conversa online que pretendeu assinalar o Dia Mundial da Mulher "(H)á conversa com Clara Marques Mendes".

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BRAGA ESTIMULA SENIORES PARA OS BORDADOS ARTÍSTICOS EM INICIATIVA INOVADORA

Estão abertas as inscrições para a nova residência artística para seniores “A avó veio trabalhar – vem bordar com a avó” promovida pelo Município de Braga, com direcção artística da Fermenta Associação.

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A residência é dirigida ao público sénior, tem lugar na Praça – Mercado Municipal de Braga entre os dias 17 e 23 de Abril e será dinamizada por um grupo de avós que ensinarão a aplicar as técnicas do bordado sobre a fotografia em papel com retractos antigos da cidade de Braga e dos que a habitam, provenientes do Acervo Fotográfico Municipal (Casa Pelicano, Arquivo Aliança). No final, os trabalhos resultarão numa instalação de arte pública a ser exposta na Praça – Mercado Municipal.

As oficinas são gratuitas e ocorrem no período da manhã às 10h00 e da tarde às 14h00, entre os dias 17 e 23 de Abril, tendo a duração de 180 minutos por sessão. As inscrições estão abertas a toda a comunidade sénior e podem ser efectuadas no seguinte formulário de inscrição:  https://forms.office.com/e/EjAsB39zad

Trata-se de uma iniciativa de aprendizagem, partilha e empowerment, que através da utilização dos lavores tradicionais e do design aumenta o poder de intervenção dos seniores na nossa sociedade, numa ligação intergeracional entre a experiência e saberes clássicos e os artistas através de projectos específicos para a troca de conhecimentos.

Refira-se que a actividade envolve a elaboração de bordados tradicionais, como tal, exige capacidade de motricidade fina por parte dos participantes.

Mais informações estão disponíveis através do email atlas.mediacaocultural@cm-braga.pt ou do contacto telefónico 253 203 152.

Esta actividade está integrada no «ATLAS – Programa de Mediação Cultural», promovido pelo Município de Braga, alinhado com a Estratégia Cultural de Braga 2020-2030.

A programação completa do ATLAS está disponível através do link: https://bit.ly/43mLC9W

MINHO: BIZARRIAS DO NOSSO FOLCLORE!

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No virar do século XIX, a taxa de analfabetos em Portugal rondava 75%. Com maior incidência nas zonas rurais do que nos centros urbanos, mais a sul do que a norte em virtude da influência da Igreja Católica e das condições sociais dos agricultores e ainda a situação profissional. Por essa altura, começaram a surgir sobretudo nas zonas operárias das grandes cidades os chamados centros republicanos escolares e multiplicaram-se as coletividades – então designadas por agremiações – que entre outras atividades se dedicavam à instrução escolar, sobrevivendo atualmente algumas delas com escola própria.

Na década de quarenta do século XX, em pleno Estado Novo, são construídas em todo o país as chamadas escolas dos centenários e, nos meios rurais, as famílias forçadas a enviar os seus filhos para a escola, até então subtraídos ao ensino para serem ocupados no meio rural como a guarda do gado ou em lides domésticas.

O tema é demasiado vasto e complexo para se abordar aqui. Porém, atendendo a que o artesanato popular é porventura o melhor indicador do nível psicológico e cultural do povo, permite-nos entender a qualidade artística e o grau de literacia dos seus artífices.

Tomando como exemplo os lenços de namorados, registamos a sua sensibilidade e talento, tal como nos descreveu o escritor Ramalho Ortigão: “A aldeã do distrito de Viana é, por via de regra, tecedeira. É preciso não se confundir o que no Minho se chama tecedeira com o que geralmente se entende por teceloa. A tecedeira de Viana não se emprega numa fábrica nem tem propriamente uma oficina. Sabe simplesmente tecer como a menina de Lisboa sabe fazer crochet; e junto da janela engrinaldada por um pé de videira o seu pequenino tear caseiro, como o da casta Penépole, tem o aspecto decorativo de um puro atributo familiar, como um cavalete de pintura ou um órgão de pedais no recanto de um salão.”.

É certo que à época poucas eram alfabetizadas pelo que nem todas saberiam bordar sem erros ortográficos, o que valoriza ainda mais a sua obra, atendendo a que a vida não lhes deu oportunidade para se instruírem devidamente, quanto mais para frequentarem o ensino artístico.

Mas não é inteiramente genuíno todo o artesanato popular que chega até aos nossos dias apresentado como tal. O Estado Novo criou  em 1933 o Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo – vulgo SNI – que, não obstante a sua função de propaganda do regime, desenvolveu uma ação importante nomeadamente ao nível do folclore, incluindo a dança e as artes plásticas. Daí, quase todos os objetos de criação popular receberam um retoque por parte dos artistas do SNI, desde o galo de Barcelos às coreografias das danças folclóricas e, naturalmente ao vestuário. Por exemplo, às camisas alteraram-lhe as golas e passaram a inscrever versos bordados tão bem escritos que em nada condizem com o nível de literacia no início do século XX. E, esta representação foi de tal maneira aceite que muitos grupos folclóricos ainda atualmente tomam por genuína. E, quem diz as camisas bordadas pode referir o chapéu “vianez”, as calças vincadas e com fecho, as crianças com lenço tabaqueiro, velhas matriarcas de traje vermelho exibindo seis moedinhas de libra e outras bizarrias do nosso folclore. Isto é, nem tudo o que reluz é ouro, o mesmo é dizer que no folclore nem tudo o que se mostra é genuíno!

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BARCELOS: “FÉ E FOLIA EM BARRO” EM EXPOSIÇÃO NO MUSEU DE OLARIA

O Museu de Olaria volta a ser a casa do Figurado de Barcelos, essa ancestral arte representativa de uma das atividades artesanais mais importantes do concelho. “Fé e Folia em Barro” é o nome da exposição que abriu ao público no sábado (18/03) e que estará patente até 21 de janeiro de 2024.

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A exposição mostra-nos as criações de barristas de Barcelos que sempre representaram temas do quotidiano: o trabalho, os animais, a religião e as festas, mostrando como a Religião e a Festa foram e são representados e como evoluíram os olhares e as formas do Figurado de Barcelos.

Inicialmente, faziam-se figurinhas, de pequenas dimensões, produzidas particularmente para os mais pequenos, às quais lhes adicionavam assobios e orifícios. As primeiras enquadram-se na função lúdica, sendo oferecidas/vendidas como brinquedo; às segundas, o povo inventivo e engenhoso conferiu-lhe uma função prática, a de paliteiro.

Os modeladores e pintores eram mulheres e crianças e só a crescente procura em feiras e festas fez com que o homem, artífice de louça utilitária, começasse também a contribuir para o processo de fabrico de figurado. Assim, utilizando a roda de oleiro, mas também moldes, entre outras tecnologias à disposição, o figurado começou uma nova etapa. Mantendo orifícios e/ou assobios, começaram a surgir peças de maiores dimensões feitas no torno, como galos, gigantones, cabeçudos, bonecas... Ao mesmo tempo, surge uma policromia mais rica, um brilho característico conferido pelo vidrado e pela utilização de novas tintas .

As transformações apareciam em catadupa e o reconhecimento de mestres das Belas-Artes do Porto, de onde se destacou o pintor António Quadros, viria a colocar na história da Arte Popular nomes como Ana Baraça, Rosa “Ramalho”, Rosa Côta, Teresa Carumas, entre outros.

As dimensões das peças aumentaram e os acessórios foram-se perdendo.

A exposição “Fé e Folia em Barro” pode ser visitada até 21 de janeiro de 2024, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 10h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. A entrada é gratuita.

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ESPOSENDE ENSINA A FAZER ESTEIREIRAS – A ARTE DO JUNCO À MANEIRA DE FORJÃES

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No próximo sábado, dia 18 de março, realiza-se mais uma sessão do Café Memória de Esposende, na Casa da Juventude de Esposende, entre as 10h00 e as 12h00.

A sessão contará com a presença das Esteireiras que nos darão a conhecer a arte do junco de Forjães, património cultural imaterial que se transmite de geração em geração, da sua interação com a natureza e da sua história, gerando um sentimento de identidade e continuidade, contribuindo para a promoção e o respeito pelas nossas raízes culturais.

BARCELOS CELEBRA DIA DO ARTESÃO

O Município de Barcelos assinala, no próximo domingo (19 de março), o Dia do Artesão, promovendo uma feira de artesanato ao vivo. Coincidindo com o Dia do Pai, a iniciativa acontece entre as 14h30 e as 17h30, no largo da Porta Nova, e conta com a participação de oito artesãos de diversas modalidades: Bernardino Coelho (madeiras); Laurinda Pias (figurado), João Rêgo (pinhas), João Ferreira (figurado), Conceição Dias Pereira (tecelagem), Glória Araújo (bordado de crivo S. Miguel da Carreira), Maria Cunha (bonecos em lã) e Cidália Trindade (figurado).

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Além desta ação, quem visitar a Torre Medieval poderá admirar os trabalhos que compõem a exposição “Louça Tradicional de Barcelos, um passado com futuro”, uma mostra da “Cerâmica Jaime da Silva Barbosa”. No mesmo espaço, durante a manhã de domingo, os visitantes podem usufruir de experiências criativas com o artesão Carlos Dias (modelação de barro) e, da parte da tarde, aventurarem-se na pintura de galos  com a artesã Rosália Abreu.

Esta iniciativa dá corpo à grande e rica expressão do concelho de Barcelos, enquanto território com uma vasta comunidade artesanal nas mais diversas áreas artísticas. Esta realidade, reconhecidamente valorizada a nível nacional e internacional, tem também um enorme valor cultural identitário do território, além de se constituir como fator de dinamismo social e económico.

Ao promover esta iniciativa, o Município não só homenageia todos os artesãos do concelho, como permite a quem visitar o centro da Cidade, no próximo domingo, o contacto direto com as artes e os saberes dos artesãos barcelenses. Simultaneamente, o evento pretende sensibilizar a comunidade para o quanto é importante a preservação e a valorização das artes e ofícios tradicionais locais, bem como lembrar que Barcelos é a única cidade portuguesa membro da Rede das Cidades Criativas da UNESCO na área do Artesanato e Arte Popular.

PRESENÇA DA PÓVOA DE LANHOSO NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA FOI UM SUCESSO

A Póvoa de Lanhoso esteve presente na BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa) na edição deste ano, com inúmeros visitantes a passar pelo stand, a questionar e a recolher informação acerca das nossas ofertas turísticas e a apreciar, ao vivo, a arte de fazer filigrana.

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Filigrana da Póvoa de Lanhoso, que muita admiração causou aos que pararam para observar o artesão povoense, Luís Rodrigues, da Oficina do Ouro, sentado na banca de ourives a “encher” (termo específico que designa a arte de preencher os espaços das peças com os finíssimos fios de ouro).

Após 12 anos, a Póvoa de Lanhoso regressa à mais importante feira de turismo a nível nacional, num stand próprio, em cuja imagem, concebida para o efeito, se destacavam a Maria da Fonte, a Filigrana e o Castelo de Lanhoso, ex-libris do concelho.

Durante os cinco dias em que decorreu este certame, foi mostrado o que de melhor a Póvoa de Lanhoso tem para oferecer. Deste leque de ofertas, destacamos, além da filigrana, outros produtos regionais, tais como os charutos, os doces da romaria e as rochas do pilar, os licores e os vinhos dos produtores locais. Também aos percursos pedestres e às empresas de animação turística, bem como ao alojamento local e à gastronomia, foi dado o devido relevo.

No que concerne aos visitantes profissionais, para quem estavam vocacionados os primeiros dias do evento, foi registado pelos técnicos do Município presentes, um grande interesse em incluir a Póvoa de Lanhoso nos seus roteiros, quer por causa da filigrana, quer pelas vertentes religiosa e gastronómica. Registaram também que, ainda nos dias de hoje, há desconhecimento por parte de muitos, que a Póvoa de Lanhoso é umas das terras produtoras da filigrana, onde as oficinas tradicionais preservam as suas técnicas ancestrais.

A Bolsa de Turismo de Lisboa é uma das mais importantes feiras deste setor a nível internacional e registou, nesta edição mais de 45.500 visitantes, o que a constitui como a mais abrangente montra da diversidade e qualidade da oferta turística nacional.

Foi neste mercado de excelência, que articula a procura e a oferta, que a Póvoa de Lanhoso se mostrou, ajudando a criar condições para que o setor do turismo continue a apresentar resultados cada vez mais positivos.

BARCELOS MOSTRA POTENCIALIDADES NA BOLSA DE TURISMO DE LISBOA

FESTA DAS CRUZES, ARTESANATO, GASTRONOMIA, NATUREZA

Palco privilegiado para mostrar as potencialidades do território, o Município de Barcelos está presente na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), de hoje até ao próximo domingo. A comitiva barcelense, liderada pela vereadora, Elisa Braga, apresenta em Lisboa um novo modelo de stand, no qual destaca os produtos turísticos estratégicos do concelho, nomeadamente o artesanato, a gastronomia, o enoturismo, e o património monumental, cultural e natural.

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Entretanto, a menos de dois meses do maior evento concelhio, a BTL é também um palco privilegiado para a promoção da Festa das Cruzes, a 1ª grande romaria de Portugal.

Em destaque está também a promoção do Turismo Gastronómico, nomeadamente o programa “7 prazeres da Gastronomia”. Noutra vertente, operadores e público em geral podem tomar conhecimento com o que de melhor tem o território de Barcelos, em termos de Turismo de Natureza, cujos destaques vão para a Rede de Percursos Pedestres no Município que, no seu conjunto, conta com perto de 80 km de percursos marcados, distribuídos por 7 trilhos diferentes.

O Turismo Monumental e Artístico faz parte da oferta do Município de Barcelos, feita pela divulgação da monumentalidade histórica do concelho, e pela extensa e diversificada arte popular e artesanato, que fazem de Barcelos Cidade Criativa da UNESCO.

Em Lisboa, o Município vai aproveitar para também promover o Caminho Português de Santiago, enquanto espinha dorsal deste cluster em Portugal, potenciando Barcelos como um espaço de excelência ao nível da cultura e hospitalidade jacobeia. Recorde-se que o território barcelense é o que mais estruturas de apoio ao peregrino tem.

No cardápio das ofertas desta ação promocional não podia faltar ainda a divulgação dos diversos agentes económicos ligados ao setor do turismo, designadamente os artesãos, as unidades de alojamento e de restauração e os agentes de animação turística.

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