Exposição “as camélias como fonte de inspiração” está patente em Celorico de Basto, no hall de entrada da Câmara Municipal. Com a curadoria da responsabilidade da artista plástica Carminda Andrade, a exposição está oficialmente patente ao público e pode ser visitada até o final do mês de março.
Para a curadora desta exposição, “as peças são criações inspiradas nas camélias e refletem a qualidade dos artistas de Celorico de Basto que se entregam em pleno a este projeto e apresentam obras verdadeiramente inspiradoras para quem as criou mas também, para quem as observa”. Entre quadros, telas, desenhos, esculturas, “são muitas as formas de apresentar arte” disse Carminda Andrade.
Em exposição estão peças de arte da autoria de Carminda Andrade, Vítor Resende, António Salvador, Andrea Silva, Domingos Silva, Lopes Cardoso, Rui Almeida, Olga Carvalho, Andorinha Astuta, Universidade Sénior, e muitos funcionários do município que pintaram desenhos da autoria de Carminda Andrade ou, criaram obras completamente originais.
Uma forma “inspiradora” de envolver os funcionários do município nesta exposição. “A arte tem um papel inclusivo muito vincado, e depende sempre da perceção de cada um” disse José Peixoto Lima, Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto. O autarca frisou o trabalho de Carminda Andrade, uma artista local “que se entrega em pleno à arte e procura que todos, sem exceção, façam parte do “seu” projeto. Esta exposição é o reflexo da sua entrega e dedicação e mostra que as camélias são um produto carregado de potencial em várias áreas de desenvolvimento, inclusive quando se trata de arte”.
Esta exposição integra um mês de atividades dedicadas às camélias, a fonte de inspiração de cada ação desenvolvida. A visita à exposição é possível de segunda a sexta -feira, no horário de funcionamento da Câmara Municipal.
A Galeria de Arte Caminhense tem patente ao público a Exposição de Mário Rebelo De Sousa “Um surrealista de passagem”, até 28 de setembro.
Mário Rebelo de Sousa nasceu em Âncora em 1953. Autodidata em artes plásticas iniciou a sua atividade artística nos anos 60, participando ao longo dos anos em inúmeras exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro.
É curador dos mais variados eventos artísticos e projectos de cariz sociocultural. É membro fundador do “NUCLEARTES”, núcleo de artes e estudos do Vale do Âncora e do GALG, grupo de artistas luso-galaico.
Além de estar editado na Revista d’Arte “PARTAGE” 2014/2016 (Limoges) e nos livros “Um homem só”, “Carne para canhão” e “O Estrangulador de bonecos de neve”, possui os seguintes prémios: Menção honrosa pintura 1982; Prémio Nacional de Criatividade 1982; Prémio Internacional Pintura Salvaterra do Minho; menção honrosa Bienal Vidigueira, 2010; Prémio pintura, Marvão, 2010, Pincel d’ouro FEBLACIA, 2014; Menção honrosa pintura Hans C. Andersen-Ourém, 2015; Prémio pintura Aveiroarte, 2015; Menção honrosa grau platina-Lisboa, 2015; Menção honrosa, grau ouro-Lisboa, 2015; Menção honrosa grau ouro-Porto, 2015: Pjncel d’ouro Viseu 2016.
Exposição “Genesis” de Jorge Cruz na Galeria Municipal de Arte
“Genesis”, do artista plástico Jorge Cruz, é o tema da exposição que abre amanhã, 22 de setembro, às 21h30, na Galeria Municipal de Arte. O artista, natural do Porto, vive em Barcelos e aqui tem dado expressão à sua virtualidade artística.
O trabalho de Jorge Cruz desenvolve-se num mundo paralelo, onde elementos e eventos de uma condição paradoxal povoam um espaço semelhante aos ambientes quotidianos que caraterizam este mundo.
Assumindo-se como uma representação em espelho, um novo plano de fantasia, que combina a realidade com elementos de caráter mitológico, onírico, metafórico, (…) os seus trabalhos apresentam-se como ponte entre os domínios da lógica e da imaginação, tendo na metáfora a principal ferramenta que visa a transferência e compreensão de conceitos de caráter abstrato ou pouco delineado, estabelecendo relações simbólicas e semióticas entre os mesmos, com outros elementos aparentemente distintos.
Promovendo a corporização de elementos difusos e estranhos, as narrativas apresentadas caraterizam-se pela romantização do fantástico, propondo, simultaneamente, um olhar expansivo sobre o quotidiano.
A exposição está patente até 22 de outubro, podendo ser vista de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h00 às 18h00.
Sobre o autor
Jorge Cruz (Porto, 2000) vive em Barcelos e é licenciado em Artes Plásticas (Ramo de Pintura), pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
Com recurso a variadas técnicas da Pintura e do Desenho, o seu trabalho apresenta-se como uma perspetiva estética e conceptualmente compreendida entre os conceitos e fundamentos que foram estabelecidos pelo Surrealismo, bem como por todo conjunto de estilos e movimentos semelhantes que precederam este movimento vanguardista do século XX.
Assente numa representação de cariz realista, a sua obra descreve uma visão romantizada de um mundo fantasioso, do qual o artista tem acesso exclusivo, e onde aborda um conjunto de temas abstratos que, com o auxílio da metáfora, são possíveis de serem compreendidos, pela materialização que a mesma possibilita.
XXVI Exposição Aberta de Artes Plásticas da Póvoa de Lanhoso abre portas no dia 6 de agosto
Está marcada para o dia 6 de agosto a abertura da XXVI Exposição Aberta de Artes Plásticas da Póvoa de Lanhoso. A mostra conta com 79 trabalhos de 43 artistas, um número que constitui um recorde de participações.
A inauguração está marcada para as 16h00, na Galeria de Exposições do Theatro Club. O certame fica patente até 30 de setembro.
Na edição de 2022, participam 10 artistas da Póvoa de Lanhoso. Participam ainda criadores provenientes de Amares, Arcos de Valdevez, Aveiro, Barcelos, Braga, Caminha, Esposende, Famalicão, Guimarães, Lisboa, Porto, Sesimbra, Setúbal, Terras de Bouro, Viana do Castelo, e de Lugo (Espanha).
Os trabalhos que serão apresentados ao público inserem-se nas categorias de pintura, desenho, técnica mista e escultura.
A Exposição Aberta de Artes Plásticas da Póvoa de Lanhoso é já uma referência no roteiro de exposições de âmbito regional e até nacional.
A abertura da XXVI Exposição Aberta de Artes Plásticas da Póvoa de Lanhoso integra a programação da iniciativa “Póvoa em Festa”, que termina no final de agosto.
Galeria de Exposições do Theatro Club
Terça a sexta-feira: 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00
De 3 a 26 de junho de 2022, está patente na Torre da Cadeia Velha a exposição de pintura de Gonçalo Couto.
Gonçalo Nuno da Silva Couto nasceu a 28 de abril de 1971, no Lugar da Cruz, na freguesia de Nogueira, do concelho de Ponte da Barca.
Desde muito cedo, Gonçalo Couto mostrou dotes para o desenho, mas o gosto pela pintura levou-o a dedicar-se mais a esta arte, tornando-se um pintor autodidata convicto, no sentido absoluto do termo, sem ter frequentado escolas de artes oficiais públicas ou privadas.
A arte de pintar não está ao alcance de todos, mas Gonçalo Couto tem esse dom e dedica-se de uma forma bem vincada aos trabalhos que executa.
A sua simplicidade, a sua timidez e os seus traços fisionómicos escondem uma larga faixa do seu talento.
Possui obras nos quatros cantos do mundo e foi agraciado com vários prémios e distinções.
Gonçalo Couto é uma referência colorida da pintura artística do Alto Minho.
Gonçalo revelou o seu talento e imaginação com obras exclusivas, personalizadas e originais, tendo realizado inúmeras exposições.
Exposições realizadas
2021 • D’Art Vez, bienal de Arte de Arcos de Valdevez, na Casa das Artes
2021 • Exposição coletiva na Casa das Artes de Arcos de Valdevez
2019 • Exposição coletiva 100 Artistas em Pavilhão Multiusos de Gondomar
2015 • Exposição na Torre da Cadeia Velha, em Ponte de Lima
2015 • Exposição no Átrio dos Paços do Concelho de Ponte da Barca
2014 • Participação no concurso “Meilleur ouvrier de France: catégorie peintre en décoration” na cidade de Paris, em França
2014 • Exposição na Casa das Artes de Arcos de Valdevez
2013 • Exposição coletiva na cidade de Toulouse, em França
2012 • Diploma de formação de pintura em decoração
2012 • Exposição em Ponte da Barca
2012 • Participação no Concurso de pintura em França subordinado ao tema “Trompe l’œil”, recebendo o 1.º prémio
2006 • Exposição em Ponte de Lima, na Torre da Cadeia Velha
2006 • Exposições em Vila Verde, Monção e Melgaço
2005 • Exposição em Ponte de Lima
2004 • Concurso de pintura (“Pintar Barca”) em que recebeu o 2.º prémio
2004 • Exposição coletiva na cidade de Les Clayes-Sous-Bois, em França
2004 • Exposição de pintura na Casa das Artes de Arcos de Valdevez
2003 • Exposição no Antigo Grémio de Ponte da Barca
2003 • Concurso de pintura (“Pintar Barca”) em que recebeu o 3.º prémio
2003 • Exposição coletiva em Ponte da Barca
2002 • Concurso de pintura (“Pintar Barca”) ao ar livre
2001 • Concurso de pintura (“Pintar Valdevez” – 2. edição) ao ar livre
2000 • Exposição coletiva na Biblioteca Municipal de Ponte da Barca – Feira do Livro
2000 • Concurso de pintura ao ar livre (“Pintar Valdevez”) em que Gonçalo recebeu o prémio especial de pintor revelação da Galeria Matriz
Sarah Affonso e Almada Negreiros em Moledo, concelho de Caminha
Sarah Affonso nasceu no dia 13 de maio de 1899, em Lisboa.
Passou a infância e a adolescência no Minho, cujas paisagens e costumes marcaram profundamente a sua obra. Estudou pintura na academia de Belas-Artes em Lisboa, onde foi aluna de Columbano Bordalo Pinheiro e onde fez a sua primeira exposição, antes de prosseguir os estudos em Paris. Seguiu as correntes modernistas, cultivando no entanto a arte popular, e afirmando-se como pintora nas primeiras décadas do século XX, altura em poucas mulheres o faziam.
Artista multifacetada, Sarah Affonso foi também ilustradora de livros para crianças, sendo dela os desenhos que ilustram “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Casou-se com Almada Negreiros, artista multidisciplinar e modernista, cuja personalidade admirava. O retrato que fez de um dos seus filhos recebeu o prémio Amadeo de Souza-Cardoso.
Morreu no dia 15 de dezembro de 1983, em Lisboa.
Veja o vídeo da conferência “Os Dias das Pequenas Coisas - Conversas Sobre Sarah Affonso”, que decorreu em 2019 no Museu Nacional de Arte Contemporânea:
No âmbito do projeto de Mestrado em Artes Plásticas - Especialização em Pintura, da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, encontra-se patente no Museu da Geira uma exposição da autoria do terrabourense João Martins Barroso, evento que conta com apoio e promoção do Município de Terras de Bouro e que já recebeu a visita da Vereadora da Cultura, Dr.ª Ana Genoveva.
Subordinada ao tema ““Higia” - Deusa grega da saúde, limpeza e sanidade” a mostra, que poderá ser visitada até ao final do presente ano, apresenta uma série de trabalhos que encarnam a concepção de alteridade tornando-se campo de exploração pictórica. O trabalho reflecte a relação do Eu com o Outro e a consciência da nossa interdependência com o mundo.
João Martins Barroso
Nascido em 1981. Natural de Campo do Gerês, vive entre a serra e a cidade do Porto. Licenciado em Artes Plásticas-Pintura na Escola Superior de Arte e Design frequenta o 2º ano do Mestrado de Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou workshops em Técnicas Avançadas de Gravura, ESAD 2003; Fotografia, ESAD 2003; Técnicas Arcaicas de Pintura ESAD 2004; Técnicas de Escultura ESAD 2004. Menção honrosa, V Festival Internacional de Gravura de Évora 2005 com a peça “Oração”; Exposições coletivas: “Internamente” (FBAUP)- Hospital da Perlada, Porto 2018, “Artes e Ruralidades”- Campo do Gerês 2020;; “Mondes hibrides” -Luxemburgo 2014; “Festival Praga”: Guimarães 2006, Évora 2005, Braga 2002, “Caldas Late Nigth”- Caldas da Rainha 2001 Exposições individuais: “Rés da Rua”, Porto 2017.
Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela de Vila Verde inaugura no próximo sábado Exposição da artista plástica e escritora Sílvia Mota Lopes.
"Pintar com Poesia: devaneios, palavras, traços e cor" é o título da exposição que a artista plástica, mas também poeta e autora de literatura para a infância Sílvia Mota Lopes inaugura no próximo dia 10 de abril, às 15h00, na Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela, em Vila Verde.
A partir dos textos de poetas lusófonos, Sílvia Mota Lopes criou um mundo de cor e sensações que mostram como a poesia é uma porta para a livre criação e permite sempre expandir os horizontes das palavras. Assim, a exposição ilustra e recria os trabalhos de 32 poetas, a que se juntam cinco autores Vilaverdenses vivos e uma das maiores figuras da História do concelho, uma surpresa que será desvelada na inauguração e poderá ser também devidamente apreciada no excelente catálogo que a acompanha.
De acordo com a Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social, Dra Júlia Rodrigues Fernandes, esta mostra visa "dar voz e conceder o devido relevo à arte e à poesia e promover o acesso das pessoas a uma grande diversidade de manifestações artísticas", no contexto de uma política cultural empenhada em "fomentar o dinamismo cultural dos territórios e potenciar uma efetiva democratização e descentralização da cultura".
A exposição insere-se no programa "25 anos - 25 ações", comemorativo dos 25 anos da Biblioteca Municipal Prof. Machado Vilela, que percorrerá todo o ano de 2021.
Devido às contingências do período que atravessamos, a participação na cerimónia de inauguração terá lugares limitados e todos os presentes deverão cumprir as regras de distanciamento físico, uso de máscara e desinfeção à entrada.
O ato conta com a colaboração da Academia de Música de Vila Verde e do grupo de teatro da Escola Secundária, "Verde em Cena".
Está patente na Galeria da Santa Casa de Misericórdia de Viana, sita na Praça da República, e ali vai permanecer até 12 de Setembro. Tem duas componentes pouco usuais em exposições, tanto mais que estamos perante um artista consagrado. Marco Rooth procurou enquadrar-se no período pandémico que vivemos, daí que, sem abdicar do seu estilo tradicional, que é a pintura abstrata de grande dimensões, apostou em atender e chegar a todos os públicos, criando uma espécie de mercado de arte, com pintura figurativa de pequeno formato, onde patenteia segurança e destreza, por valores acessíveis a todas as bolsas.
Se os formatos maiores nos tocam, já que, apesar do seu abstratismo, são trabalhados com harmonia e cores fortes, não são menos interessantes os formatos menores, porque o artista prova bem que o abstrato não é próprio de gente que não tendo sentido nem habilidade para pintar, esconde-se fugindo para uma arte menos compreendida. Este também é, por isso, um desafio que o artista faz a quem o visita.
Marco Rooth nasceu em Haia, Holanda, em 1952, e estudou História da Arte e Arqueologia na Universidade de Amesterdão. Iniciou a sua carreira artística como ceramista, tendo trabalhado em Paris, em 1978, com Albert Diàtó, onde fez quadros de cerâmica e experimentou, numa primeira fase, pintura em painéis de madeira e, posteriormente, em tela. Sendo ceramista, usa óxidos e areia para obter uma estrutura invulgar nas suas pinturas; e o seu trabalho enquadra-se no expressionismo abstrato, com elementos figurativos.
Marco Rooth tem exposto a sua arte em praticamente todo o mundo, com destaque para Amsterdão, 1993 – 2017; Harlém, 2007; IJmuiden, 2003; Delft, 1998; Paris, 1994; Moscovo, 1991; Florença, 1990; e agora Portugal, com muita regularidade.
É designer de produção e diretor de arte. Participa, desde 1990, em várias produções nacionais e internacionais de cinema e televisão. Em 2004 obteve um globo de ouro, a premiar o seu design de produção para o filme De Dominee. Atualmente só participa em projetos de filmes artísticos.
Como se sente verdadeiramente apaixonado pela Costa Verde e norte de Portugal, Marco Roth reside e trabalha permanentemente em Riba de Âncora desde Setembro de 2017.
José Artur Rodrigues Passos de seu nome completo, nasceu em 1969, na freguesia de Monserrate, em Viana do Castelo.
Licenciado em Design do Produto, o autor destas e outras obras, desde cedo demonstrou o gosto pelo desenho e pela pintura. Qualquer folha de papel em branco era preenchida pelo o que se lhe passava na alma.
Aqui retrata sobretudo um olhar do designer sobre o religioso, temática que sempre o fascinou. Aliás, à semelhança da etnografia e tradições populares em geral, da qual a região de Viana do Castelo é bem rica e portadora de todo um espólio único e exclusivo.
Nas duas exposições que realizou pode sempre ler-se o mesmo lema: “ Entrem... porque as pinturas também falam! Escutem... porque as pinturas também se expressam! Vejam...porque um quadro é um espelho da nossa imagem interior”.
E nós aqui estamos para contemplar a obra magnífica de José Passos!
Metro reativa painéis de néon de José de Guimarães na Estação Carnide | 18h00
O Metropolitano de Lisboa concluiu um conjunto de trabalhos técnicos que permitiram a reposição e a ligação dos painéis artísticos de néon existentes na estação de Carnide, de autoria do artista plástico José de Guimarães.
Estes painéis, que serão ligados a partir das 18h00 de hoje, encontram-se desativados desde 2011, tendo o Metropolitano de Lisboa procedido aos trabalhos necessários à reposição do seu funcionamento, os quais vêm sendo desenvolvidos desde novembro de 2019.
Os painéis de néon, que serão agora reativados, encontram-se nos dois topos do átrio e do cais da estação que foi inaugurada em 1997, aquando do prolongamento da linha Azul entre as estações do Colégio Militar e da Pontinha, e conta com arquitetura de Sérgio Gomes e intervenção plástica de José de Guimarães.
Assim, quem passar pela estação Carnide poderá regressar ao passado e à origem do mundo, através de um conjunto de cores, linhas e luzes, que se acendem e apagam a um ritmo cadenciado.
Estes trabalhos evidenciam o compromisso do Metropolitano de Lisboa junto das populações que habitam e/ou trabalham na Área Metropolitana de Lisboa e o seu empenho para a melhoria progressiva da qualidade do serviço que diariamente presta aos seus clientes.
QUEM É JOSÉ DE GUIMARÃES?
Nascido em 25 de Novembro de 1939, em Guimarães, José de Guimarães é considerado um dos principais artistas plásticos portugueses de arte contemporânea, tendo uma vasta e notável obra na pintura, escultura e outras atividades criativas, o que faz com que seja dos mais galardoados artistas portugueses. Muitas das suas obras estão expostas em diversos museus europeus, bem como nos Estados Unidos da América, Brasil, Canadá, Israel e Japão.
Mais recentemente, em Portugal, José de Guimarães teve um forte envolvimento com a Capital Europeia da Cultura, em Guimarães, que viu nascer o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG), integrado na Plataforma das Artes e da Criatividade. A própria Imprensa Nacional-Casa da Moeda assinalou a Capital Europeia da Cultura através da cunhagem de uma moeda comemorativa da autoria do artista plástico. Já em 1990 foi-lhe concedido pelo então Presidente da República Portuguesa, Mário Soares, o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
Ingressou na Academia Militar e no curso de Engenharia na Universidade Técnica em Lisboa em 1957. Iniciou a sua formação artística no ano seguinte assistindo a aulas de pintura com Teresa Sousa e Gil Teixeira Lopes e estudando gravura na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses. Entre 1961 e 1966, viajou pela Europa, conhecendo de perto a obra de antigos mestres (entre os quais Rubens) e concluiu a licenciatura de Engenharia. A sua carreira "definir-se-ia pela descoberta de regiões distantes e incomuns, de África ao Japão, do México à China. Cada uma destas culturas estimulou-o a desenvolver uma linguagem universal e a transmitir um universo imaginário que, afinal, reaviva a memória da própria História portuguesa, feita de enriquecedoras relações com países longínquos".
A exposição vai acontecer na Ordem dos Médicos de 12/Julho – 31/Agosto/2019.
Entre 1966 e 2018, usando variados materiais e técnicas diferenciadas, o artista produziu um vasto conjunto de obras sobre papel e cartão, encontrando-se a maioria delas em coleções privadas, públicas ou institucionais. A partir da década de 1970, para coleção própria, Pintomeira começou a guardar alguns desses trabalhos, em número muito reduzido, representando grande parte da sua diversificada temática produzida ao longo dos anos. Estes trabalhos, considera, constituem hoje pequenas relíquias de tempos já longínquos, de elevado valor simbólico e que enquadram experimentalismos, ensaios ou um simples sketch para a produção de uma obra sobre tela de grandes dimensões.
Nesta mostra são apresentados cerca de duas dezenas de obras sobre papel ou cartão, elaboradas entre 1973 e 2014. O seu conjunto exibe trabalhos do seu período surrealista, monotypes sobre papel de fotografia, contornismo, faces, nova linha, posters de cinema e outros. Algumas delas serão apresentadas ao público pela primeira vez, já que nunca fizeram parte de exposições.
Trata-se, por isso, de uma exposição a despertar elevado interesse, não só pelas obras em si, mas especialmente pelo longo currículo do artista.
A inauguração faz-se, amanhã, sexta –feira, pelas 21,30 horas e o espaço pode ser visitado durante o período em que decorre a exposição . A Galeria da Ordem do Médicos, sita na Rua da Bandeira, 472, está aberta ao público às terças e quintas-feiras, das 17, 30 às 19, 30 horas e aos sábados, das 9,00 às 13,00 horas.
É uma realidade bem evidente, os médicos, normalmente, têm uma acentuada tendência para a escrita, para as artes e para a cultura em geral: Abel Salazar, Miguel Torga, e Fernando Namora, no seu tempo, eram médicos e foram grandes escritores, tal como hoje o é Lobo Antunes, que também já exerceu a medicina. Nas artes, entre vários, podem-se destacar, Abel Salazar, uma figura eminente da medicina e da cultura portuguesa, Celestino Gomes e Mário Botas. E a atestar que a arte toca muito de perto os médicos, a Ordem dos Médicos, através das suas diversas delegações regionais, promove regularmente exposições de médicos artistas. No ano em curso, em Viana, a OM quase só vai fazer exposições com médicos, em várias especialidades artísticas.
E foi aqui que, no sábado passado, dia 01, mais uma mostra foi inaugurada, desta vez com Adão Cruz, um médico cardiologista, com um longo percurso ligado às artes e à escrita, com inúmeras exposições realizadas, particularmente em Portugal e Espanha, representado em oito países, com 12 livros publicados, na área da literatura e da pintura. Segunda afirma, pinta e escreve com a mesma paixão com que exerceu a medicina, que ainda hoje pratica de forma voluntária, apesar de dez bem sentidas décadas de vida. Como a justificar o seu percurso pelos caminhos da arte diz “que sempre amou a liberdade de pensamento e da razão, a verdadeira riqueza do ser humano e que foi com este amor que sempre sonhou libertar-se ao longo da vida, também pelos caminhos da ciência, da escrita e da pintura”.
Adão cruz apresenta 22 quadros com pintura em acrílico, com laivos expressionistas, predominância de cores quentes e onde perpassa, em muitos deles, uma acentuada crítica social. Diz que nem sequer gosta de atribuir títulos para os seus quadros, com a preocupação de que seja o observador a interpretar o que passou para a tela. Atribuir nomes aos quadros pode não se conjugar com a visão de quem os aprecia, afirma. Presente na cerimónia, Emerenciano, um pintor de referência no contexto da arte em Portugal, salientou o facto de Adão Cruz, apesar de não ser um pintor de escola, ter feito uma carreira de permanente aprendizagem na pintura, sempre com a preocupação de ver para além da estética em cada quadro que produz.
A exposição vai estar patente até a o dia 30 do corrente mês na Galeria da Ordem dos Médicos, sita na Rua da Bandeira, 472, aberta ao público às terças e quintas-feiras, das 17, 30 às 19, 30 horas e aos sábados, das 9,00 às 13,00 horas.
Exposição encontra-se patente na Galeria da Santa Casa da Misericórdia de Viana
A cerimónia de abertura desta mostra vai acontecer no próximo sábado, dia 4 de Abril, pelas 17,30 horas, estando desde já a despertar forte expectativa, dado a mesma integrar apenas quadros do seu novo tema, o décimo quinto, numa demonstração de que a insubmissão e a procura da diferença foi sempre a sua melhor característica ao longo de uma carreira de 52 anos de pintura.
Pintomeira é natural de Deocriste, concelho de Viana do Castelo, e um dos mais conceituados artistas plásticos, sobretudo nas áreas da pintura, fotografia e ilustração.
Em Amesterdão, capital da Holanda, durante a década de 1970 e, ainda, no seu período surrealista, Pintomeira foi fortemente influenciado pelos temas dos pintores do Renascimento, principalmente os alusivos à mitologia greco-romana. Salientamos as obras Leda e o Cisne de 1977, Apollo e Daphne e Júpiter e Antiope, de 1978.
Com este novo trabalho, Faces de Madonas do Renascimento, o seu 4º tema relacionado com o rosto feminino (Faces 2003, Outras Faces 2010 e Novas Faces 2016), Pintomeira revisita a obra renascentista, sendo, agora, influenciado pelas devotas e piedosas faces das Madonas produzidas durante esse admirável período da história da arte. Se a sua expressão devota e contemplativa nos remete para as obras de temática religiosa produzidas durante o renascimento, estas faces são interpretações individuais de desenho simples e de ausência da lógica nas proporções, portanto, já de estilo maneirista.
Com o título “Faces de Madonas do Renascimento”, Pintomeira apresenta trabalhos em técnica mista sobre tela, sobre papel de fotografia colado em placa de PVC e sobre cartão. Ele usa tintas acrílicas, grafite e pastel para a preparação de um fundo de linguagem abstracta. O seu enérgico e marcante estilo continua presente no desenho das faces das madonas, utilizando o seu, já característico, forte e denso contorno. São recorrentes as figuras geométricas, o tracejado, os drippings e o design gráfico.
A pintura é, na sua quase totalidade, monocromática, onde predominam o preto e o branco e as respectivas gradações de tons cinza. Algumas obras apresentam-se com pequenas manchas de cores primárias.
A Faces de Madonas do Renascimento conduziram assim Pintomeira à produção do seu 15º tema, numa já longa e multifacetada carreira, onde se encontram, também, a fotografia a arte digital e a ilustração.
Exposição de Artes Plásticas “Confronto”. APPACDM de Ponte de Lima. Torre da Cadeia Velha de 4 a 26 de maio
A Torre da Cadeia Velha em Ponte de Lima recebe a partir do dia 4 de maio, às 18 horas uma exposição de artes plásticas sob o tema “Confronto”.
São trabalhos da autoria dos utentes da APPACDM – Centro de Reabilitação de Ponte de Lima da APPACDM de Viana do Castelo, que nos mostram que A vida é uma sucessão de confrontos: com os outros, connosco, com a realidade.
Ultrapassando barreiras, combatendo os nossos medos, as nossas limitações, aprendemos a viver e a conviver e a redefinir os nossos pontos de partida.
É sobre estes confrontos vividos por diversos autores que esta exposição se baseia. Confrontos individuais, únicos e irrepetíveis, onde as intenções rumam à construção de projetos de vida que se debatem em diversos confrontos, materializados em trabalhos recorrendo à pintura, à cerâmica e diversas técnicas mistas.
Visite a exposição que vai estar patente até ao dia 26 de maio na Galeria da Torre da Cadeia Velha, de segunda a domingo, das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
Arcuense Mutes e colegas, expõe na Galeria Days Are, Miguel Bombarda, Porto
Foi inaugurada no passado dia 1 de Dezembro, na Galeria Days Are, situada na rua Miguel Bombarda 124 sala A, no Porto, uma exposição de pintura denominada (Coletiva de arte).
Esta exposição é composta por pintores de diferentes linguagens pictóricas, onde cada um se diferencia do seu trabalho, seguindo uma linhagem muito própria.
Os pintores que se expõe nesta coletiva, com a curadoria de Aurelina Dias, são: Carla Pinheiro, Dagoberto Silva, Damião Vieira, Denis Oudet, Francesco Pluma, Jorge Marques, José Soares, Mariza Miguelez, Mutes, Odete Pinheiro, Tozé Pais.
A exposição pode ser visitada durante o funcionamento da Galeria, e estará patente ao público até ao dia 9 de Janeiro.
Toronto acolhe exposição de pintura “Con-Textos de Criatividade”
No âmbito do programa das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas no Canadá, o mestre-pintor Orlando Pompeu inaugura a 5 de julho (quinta-feira) às 18h00, em Toronto, a exposição de pintura “Con-Textos de Criatividade”, na Peach Gallery, que ficará patente à comunidade luso-canadiana durante todo o mês de julho.
A curadoria da exposição, composta por quarenta aguarelas sobre papel que refletem um estilo pictórico pessoal, heterogéneo, criativo, original e contemporâneo, estará a cargo do historiador e escritor Daniel Bastos, que tem divulgado os trabalhos do artista plástico junto das Comunidades Portuguesas.
Orlando Pompeu (à esquerda) acompanhado do historiador Daniel Bastos no atelier do consagrado artista plástico
A convite da Peach Gallery, uma das mais recentes e vibrantes galerias de arte em Toronto, Daniel Bastos, que se encontra na maior cidade do Canadá a apresentar o seu último livro “Terras de Monte Longo”, desvendará junto da numerosa comunidade luso-canadiana a obra e percurso de um dos mais conceituados pintores portugueses da atualidade.
Orlando Pompeu nasceu a 24 de maio de 1956, em Cepães - Fafe / Portugal. Estudou desenho, pintura e escultura em Barcelona, Porto e Paris. Nos anos 90 progrediu no seu percurso artístico ao ir viver para os Estados Unidos da América, primeiramente, e depois, Japão. A sua obra consta de variadas coleções particulares e oficiais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Croácia, Áustria, Brasil, México, Dubai, Canadá, Estados Unidos da América e Japão.
A exposição “E se fosses tu?”, do artista plástico José Silva, natural do Porto, onde nasceu em 1953, decorre entre 13 de janeiro e 28 de fevereiro, na galeria de arte do Cine Teatro João Verde. A sessão de abertura está marcada para o próximo sábado, pelas 16h00.
Esta exposição reúne cerca de 25 trabalhos, onde o artista faz uma reflexão impulsiva sobre os dramas do nosso tempo, seja a questão dos refugiados, seja a questão do envelhecimento ou a questão dos sem-abrigo, que o autor vive de perto em horas de voluntariado.
José Silva frequentou a Licenciatura de Artes Plásticas, ramo Pintura e Escultura, na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, sendo associado e membro da Direção dos Artistas de Gaia, Cooperativa Cultural C.R.L. A sua primeira exposição individual teve lugar em 1977, tendo realizado, a partir dessa data, mais de 180 exposições (individuais e coletivas) em Portugal, Holanda e Espanha.
Está representado no Museu de Fafe, na Fundação Eng. António de Almeida, na Casa Museu Teixeira Lopes, na Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, na Câmara Municipal de Aveiro, na Câmara Municipal de Caminha, na Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, na instalação Terzo Paradiso (Michelangelo Pistoletto) - Horta Pedagógica em Guimarães e em coleções particulares em Portugal e no estrangeiro.
Decorre em Viana do Castelo, a partir do próximo dia 13 de Outubro, uma exposição de pintura, ilustração e outras artes plásticas, da autoria do artista vianense Mário Rocha. A exposição estará patente na sede da Ordem dos Médicos, sita na rua da Bandeira, e prolonga-se até ao dia 13 de Novembro.
Natural de Perre, Mário Rocha tem um percurso artístico intenso e variado. Nos anos 80/90, por exemplo, a cerâmica foi uma das vertentes que mais o absorveu e apaixonou, especialmente na formação de futuros ceramistas, em parceria com diversas empresas cerâmicas, instituições ligadas à juventude e escolas.
Porém, esta intensa actividade formativa jamais o arredou de outras intervenções artísticas, em especial a actividade expositiva. A sua presença em exposições de artes plásticas, quer individuais, quer colectivas, em Portugal e noutros países europeus, foi uma constante, ao longo dos seus 40 anos de envolvimento profundo com a arte.
Destaque especial merece o convite que lhe foi dirigido para se fazer representar, em 1999, na Sala Damião de Góis, na embaixada de Portugal, em Bruxelas, com uma exposição subordinada ao tema, “Olhares do Rio”. Tal convite aconteceu na sequência da pintura do quadro comemorativo da assinatura do Contrato do Projecto de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, entregue ao Primeiro-ministro Eng. António Guterres.
A ilustração de livros, embora de forma esporádica, é uma outra variante da actividade de Mário Rocha. Merece referência, entre outras, o tratamento artístico das seguintes obras: 2001, em parceria, “Contos de Caça”, de Marques Vidal; 2002, poesia, “Folhas Soltas, de Maria Noémia; 2003, poesia, capa, “Densidade do Silêncio”; 2007, Etna no Vendaval da Perestroika, de Miguel Urbano Rodrigues e Ana Catarina Almeida.
A obra de Mário Rocha está representada em Portugal e no estrangeiro, em várias colecções particulares e públicas, com destaque para as Câmaras de Ponte do Lima, Caminha e Campo Maior, Caixa de Crédito agrícola do Alentejo e Assembleia da República.