Conferência “Robert Smith: 50 anos do Congresso Internacional em Braga” decorreu no âmbito da Braga Barroca
Cinquenta anos depois da realização do Congresso Internacional de Estudos, com o tema “A arte em Portugal no século XVIII”, sugerido ao Município de Braga pelos historiadores de arte Flávio Gonçalves, da Faculdade de Letras do Porto, e Robert Smith, da Universidade da Pensilvânia (EUA), reconhecido investigador do Barroco em Portugal e da obra de André Soares, a Fundação Bracara Augusta e a Câmara Municipal de Braga disponibilizaram online as atas do histórico congresso. Os documentos estão agora acessíveis através da Biblioteca Digital do Cávado – Aqualibri.
A medida foi avançada, esta Quinta-feira, pelo presidente da Fundação Bracara Augusta, Miguel Bandeira, durante a conferência “Robert Smith: 50 anos do Congresso Internacional em Braga”, que reuniu no Museu dos Biscainhos prestigiados especialistas e investigadores nacionais e internacionais da área da história da arte Barroca.
A iniciativa inserida no âmbito das Jornadas Europeias do Património e da Braga Barroca que está a decorrer na cidade até domingo, dia 24 de Setembro, teve como principal objectivo demonstrar a importância para Braga e para a expressão do Barroco em Portugal, o trabalho de investigação realizado pelo norte-americano Robert Smith e o congresso internacional realizado em 1973.
O Salão Nobre do Museu dos Biscainhos, uma obra de excelência do barroco na arquitectura civil portuguesa, foi “o cenário perfeito, adequado e propício para esta reflexão e debate” como referiu Miguel Bandeira. O responsável adiantou ainda que “o Barroco a par do Romano têm vindo a merecer uma referência importante para a cidade, assumindo-se na afirmação de marcadores identitários de Braga”.
Visivelmente satisfeito com o tema e com o leque de convidados da conferência, Miguel Bandeira recordou a relevância do Congresso Internacional de 1973, no contexto nacional e internacional, reunindo figuras marcantes e constituindo um marco científico-cultural.
O presidente da Fundação Bracara Augusta adiantou ainda que a conferência teve esta edição como tema principal as Artes e a Arquitectura, ficando para 2024 os temas da Música e da Literatura.
A investigadora do Instituto de História da Arte, da Universidade Nova de Lisboa, Silvia Ferreira, traçou o percurso da vida e trabalho de Robert C. Smith, uma figura intimamente ligada à história da arte em Portugal e as suas “descobertas” em relação a André Soares. Cosmopolita e intelectual culto, Smith continua a ser considerado um dos mais eminentes investigadores da arquitectura e das artes decorativas portuguesas – talha, mobiliário, porcelana, azulejaria, ourivesaria – do período barroco.
Depois da intervenção da investigadora seguiu-se uma mesa redonda, tendo como convidados Paula Virgínia Bessa, Miguel Seromenho, Luís Alexandre Rodrigues e Eduardo Pires de Oliveira, que debateram vários períodos do Barroco, Rococó e Tardo-Barroco em Portugal e as suas figuras.
Refira-se que André Soares, conhecido como o génio do Barroco, produziu dezenas de obras de arquitectura, talha, ferro, desenho e cartografia, destacando-se pela criatividade e ousadia. O seu primeiro grande projecto foi o novo Paço Arquiepiscopal de Braga, hoje Biblioteca Pública de Braga. Seguiram-se na cidade mais 21 obras, realizadas nos Paços do Concelho, no Mosteiro de Tibães, no Palácio do Raio, no Santuário da Falperra, na Igreja e Convento dos Congregados e no Bom Jesus. O seu talento estende-se pelo Norte do país.
“Santuário rupestre” deverá ser objeto de um roteiro
A Câmara Municipal, a Junta de Freguesia de Lanhelas e a Corema - Associação de Defesa do Património, estão a desenvolver um trabalho conjunto no sentido da proteção, identificação e divulgação da arte rupestre no Monte de Góios. Esta semana, responsáveis das três entidades, incluindo o Presidente da Câmara, Rui Lages, visitaram o local, por forma a garantir que o corte de vegetação que está a ser realizado pelo Município assegura a preservação deste património.
Há mais de um século que a existência deste “legado” dos nossos antepassados é conhecido, mas só começou a ser melhor entendido e valorizado mais recentemente. Além da preservação, as três entidades, em que se inclui, como referimos, a Corema - Associação de Defesa do Património, estão a trabalhar na posterior divulgação, que deverá passar por um roteiro. A Corema foi fundada em 1988 e trata-se de uma organização não governamental do ambiente, sem fins lucrativos, com sede em Caminha.
Refira-se que, desde os finais do século XIX que são conhecidos testemunhos de arte rupestre no Monte de Góios, o que culminou com a classificação da Laje das Fogaças como Monumento Nacional já em 1974. No entanto, foi no âmbito da avaliação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (Recape) da A28, ligação rodoviária a Caminha, que se procedeu à realização de trabalhos de prospeção arqueológica que resultaram na identificação de várias novas rochas gravadas, distribuídas pela vertente ocidental do Monte de Góios, o que contribuiu para o reconhecimento da área como um autêntico santuário de arte rupestre.
Estes importantes testemunhos da ação humana são enquadráveis num longo período cronológico, desde a Pré-história, mais concretamente dos finais do Paleolítico Superior, até aos períodos históricos mais recentes. O rico acervo iconográfico identificado no Monte de Góios é composto por representações tendencialmente antropomórficas, zoomórficas e geométricas, realizadas por picotagem ou abrasão.
Estas manifestações constituem um relevante legado da vida cognitiva e/ou espiritual das populações que foram ocupando o território e traduzem-se numa importante janela para o nosso passado.
Valença recebe esta semana, o primeiro Circuito de Arte Pública, na cidade. Os trabalhos de execução das instalações artísticas começaram hoje, segunda-feira, 18 de setembro, em três pontos da cidade.
Este primeiro circuito de arte está focado em temas da atualidade e identitários da memória e da cidade de Valença com referências à sustentabilidade, à juventude e à igualdade de género.
Para o Presidente da Câmara, José Manuel Carpinteira, “este circuito pretende trazer a arte para a rua, acessível para todos, com expressões inovadoras sobre temas que nos preocupam a todos enquanto cidadãos e reflexos da nossa memória coletiva como valencianos”.
Nuno Alecrim, Rita Ravasco e Daniela Guerreiro estão a criar três murais que marcam o arranque de um circuito maior.
Nuno Alecrim intervirá nas faces do edifício central do Campo da Feira, com os traços geométricos e a pintura abstrata que tanto o caracterizam e falará sobre questões ambientais para alertar sobre os erros que temos vindo a cometer como humanidade.
Rita Ravasco, com a explosão de cor que tanto a caracteriza, vai intervir no muro da Piscina Municipal, na face virada para a avenida da Juventude. A proposta deste mural fala diretamente à comunidade mais jovem, sobre temas como a igualdade de género e a valorização e atualização das memórias e da tradição local.
Daniela Guerreiro é uma artista realista que está a executar um mural no edifício do Centro de Interpretação da Ecopista do Rio Minho, na Ponte Seca, evocativo das memórias das trapicheiras. Este mural pretende relembrar as mulheres que, com garra e determinação, de um lado e do outro da fronteira entre o Alto Minho e a Galiza arriscaram a vida no contrabando para garantir o “ganha-pão” das famílias.
Segundo a “Fome”, a organização que está a executar os trabalhos, ”pretende-se trabalhar os temas através de abordagens simbólicas e metafóricas que fujam à representação direta, mas que incitem à contemplação do mural como obra de arte em si”.
Da equipa de preparação deste primeiro Circuito de Arte Pública Urbana de Valença faz parte o artista valenciano João Fortuna.
A iniciativa é da Câmara Municipal de Valença e os artistas representam a organização FomE.
De 14 de setembro a 15 de outubro, no Braga Parque
“Toy Stories”, a colorida e original exposição do artista plástico inglês Robert Bradford, estreia-se no norte de Portugal, no Braga Parque.
Através da utilização de brinquedos, paus de gelado e até fichas de póquer – ou outros materiais inusitados – Robert Bradford cria esculturas originais que não deixam ninguém indiferente
O artista criou uma peça em exclusivo para Portugal com cerca de 2 metros, inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”
Entre 14 de setembro e 15 de outubro, a escadaria central do Braga Parque será cenário de uma viagem única pelo mundo dos brinquedos através da exposição “Toy Stories” de Robert Bradford. Pela primeira vez no norte de Portugal, estas esculturas irreverentes e cheias de cor, com uma forte componente ambiental, prometem surpreender miúdos e graúdos.
Serão apresentadas 14 obras de arte, das quais 11 são esculturas criadas a partir de objetos de plástico descartados e reciclados, nomeadamente brinquedos. Dos animais, aos anjos e soldados, todas contêm um cunho muito próprio, transmitindo energia positiva, assim como uma forte mensagem ambiental.
A mais recente e especial escultura tem cerca de 2 metros e foi inspirada no conhecido símbolo nacional “Galo de Barcelos”. Segundo o criador, esta peça inédita, construída exclusivamente para Portugal, “é uma representação criativa e original da cultura portuguesa, incorporando elementos tradicionais numa abordagem atual e sustentável, ao mesmo tempo que demonstra a minha visão sobre a importância da preservação cultural e do uso criativo de materiais reciclados na arte contemporânea.”
O artista inglês desenvolveu o seu próprio método de construção, onde utiliza uma variedade de brinquedos de plástico, como bonecas, carrinhos, peças de puzzle, entre outros, para criar esculturas únicas. Surpreendentemente, algumas das suas obras contêm 3.000 peças de brinquedos e valem cerca de 20.000€, sendo que o “Galo de Barcelos” contém entre 1.500 a 2.000 peças de madeira e plástico.
Os visitantes do shopping serão, ainda, impactados por três pinturas do artista que fazem parte da série “Trash Art”, que integra a bidimensionalidade através de materiais reciclados, desenhos recortados ou postais retro.
Através desta iniciativa, com a curadoria da State of the Art (SOTA), o Braga Parque pretende ser, mais do que um espaço comercial, um espaço onde a cultura tem lugar. Com uma importante mensagem ambiental, esta exposição artística honra, mais uma vez, o compromisso do shopping para com a sustentabilidade e a comunidade, continuando a apostar em ações que inspirem todas as gerações a construir um futuro melhor.
Sobre Robert Bradford
Formado em pintura e mestre em cinema pela Royal College of Art, Robert Bradford é um artista britânico com 77 anos, que já trabalhou em áreas tão distintas como a saúde mental ou as artes cinematográficas. O trabalho em arteterapia inspirou-o e deu-lhe uma nova perspetiva e visão de vida, o que o levou a reaproveitar brinquedos e resíduos, dando-lhes uma nova forma e significado. Este artista inovador sempre gostou de utilizar materiais usados que têm a sua própria história, como livros, revistas, madeira velha, resíduos de árvores, entre outros, e os brinquedos acabaram por ser uma extensão disso, tendo sempre uma forte consciencialização da preservação ambiental. Quando, no seu estúdio, descobriu uma velha caixa de brinquedos e começou a juntá-los, iniciou o que viria a ser a sua atual exposição “Toy Stories”.
Mostra está patente na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva durante a Noite Branca de Braga. Exposição INDISCIPLIN’ARTE 22.23 dá a conhecer projectos culturais desenvolvidos nas escolas de Braga
Foi inaugurada ontem, Quinta-feira, dia 7 de Setembro, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a exposição INDISCIPLIN’ARTE 22.23. A mostra, que estará patente durante a Noite Branca de Braga, resulta de um projecto colaborativo interescolar das escolas PNA (Plano Nacional das Artes) do Concelho de Braga, tendo envolvido alunos dos Agrupamentos de Escolas Alberto Sampaio; André Soares; D. Maria II; Maximinos; Sá de Miranda; Francisco Sanches e Carlos Amarante.
Em exposição estão várias dezenas de trabalhos, resultado de projectos culturais e do programa de mediação cultural Atlas 2023, desenvolvido pelo Município de Braga e alinhado com a Estratégia Cultural Braga 2020-2030.
Ana Ferreira, chefe do Gabinete de Apoio à Presidência da Câmara Municipal, esteve presente na inauguração e salientou a importância desta exposição enquanto “culminar de um trabalho que foi desenvolvido pelos agrupamentos de escolas no âmbito do Atlas, que deu a oportunidade aos alunos de trabalharem projectos colaborativos em regime de residência artística e que agregou no ano lectivo 22/23 sinergias entre escolas, entidades culturais e agentes locais, essenciais para o desenvolvimento criativo e crítico da comunidade educativa.”
No total foram desenvolvidas oito Residências Artísticas que envolveram, ao longo de vários meses, mais de 1500 alunos dos agrupamentos de Escolas do Concelho, em projectos nas áreas da música, cinema, fotografia, dança, artes visuais.
Transformar o espaço-escola num espaço de criação artística foi o mote destas residências que proporcionaram aos jovens envolvidos experiências únicas, aproximando-os da criação e produção artística.
A cerimónia de inauguração contou também com a vereadora da Educação do Município, Carla Sepúlveda, que convidou a comunidade a visitar esta exposição, salientado que “o Município de Braga tem vindo a desenvolver um forte investimento em projectos diferenciadores que pretendem despertar a criatividade e o talento dos nossos alunos, proporcionando-lhes experiências enriquecedoras”.
Presente esteve ainda Suzana Leite, coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes (PNA).
A mostra está patente entre 7 e 11 de Setembro, inserindo-se na programação da Noite Branca de Braga.
Todos os caminhos vão dar a Caminha, já a partir de setembro! Este é o ponto de partida para a Companhia de Teatro Krisálida, na rentrée da nova temporada teatral. Assim, com o KAAMinho – Krisálida Acolhe no Alto Minho, ao longo dos próximos dois meses, serão acolhidas diversas companhias de teatro nacionais que, no seu conjunto, apresentarão uma programação variada, destinada a todos os públicos.
Segundo a diretora artística da Krisálida, Carla Magalhães, trata-se de uma “mostra de teatro para todos, cuja programação alberga espetáculos para a infância e para adultos e prolonga-se até outubro.”. No final de cada espetáculo, é, ainda, proposta uma conversa informal, à qual o público é convidado a juntar-se, com a equipa artística da companhia acolhida, com o intuito de alargar conhecimentos sobre o percurso das estruturas, as suas linhas de trabalho, os desafios que enfrentam, as suas aspirações e o retorno que têm, numa partilha transversal.
O principal objetivo da companhia profissional de teatro Krisálida é, segundo a sua diretora artística, “promover uma ampla partilha cultural, questionando formas de ver, pensar e fazer teatro”.
O KAAMinho terá início já no próximo dia 9 de setembro, com a Companhia de Teatro ASTA – Teatro e Outras Artes (Covilhã) a apresentar o espetáculo “O Portão”, às 21:30, no Teatro Municipal de Caminha. Já no fim de semana seguinte, mais concretamente no dia 16 de setembro, pelas 18:00, a Companhia de Teatro, O Teatrão (Coimbra) levará a palco o espetáculo “Ilse, a Menina Andarilha”, espetáculo para maiores de seis anos, a partir da vida e obra de Ilse Losa, também no Valadares, Teatro Municipal de Caminha. O Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora é o espaço escolhido para a apresentação do espetáculo “A Carne dos Rabos Tristes”, pela Companhia de Teatro A Bruxa (Évora), no dia 30 de setembro, às 21:30. Um music-hall cheio de humor numa metáfora sobre a dádiva incondicional, o amor e a esperança na raça humana.
O mês de outubro traz consigo, o espetáculo “Noites Brancas”, a cargo da Companhia de Teatro Art’Imagem (Porto), que sobe ao palco do Valadares, Teatro Municipal de Caminha, no dia 21, pelas 21:30, numa adaptação dramatúrgica do romance homónimo do escritor russo Fiódor Dostoievski.
A última apresentação do KAAMinho 2023, acontece no dia seguinte, a 22 de outubro, pelas 18H, com o espetáculo “Corpo Pequenino, Olhos de Gigante”, espetáculo para a infância e juventude sobre a obra pictórica e literária de José de Almada Negreiros, que nos chega pelas mãos do Teatro Estúdio Fontenova (Setúbal) e será apresentado no Teatro Municipal de Caminha.
O programa de acolhimento artístico KAAMinho vem, por outro lado, “abrir caminho” para uma outra atividade de programação desta companhia teatral: a MALUGA – Festa da Marioneta Luso Galaica, que em 2023 realiza a sua IX edição. Este evento, que acontece anualmente em dezembro, prevê o acolhimento de um conjunto de companhias, nacionais e internacionais, porém cujas linguagens artísticas se encontram ligadas às marionetas e formas animadas, cujo programa será divulgado até final deste mês de setembro.
“É da vontade da Krisálida que o percurso de todos os envolvidos – público e artistas – conflua num lugar comum: o teatro. E que todos os caminhos desaguem em Caminha!”, conclui Carla Magalhães.
Os bilhetes já se encontram à venda nos Postos de Turismo de Caminha e Vila Praia de Âncora e têm um custo de 5€, existindo um desconto de 20% para a aquisição de 4 ou mais bilhetes, ficando, assim, cada bilhete a 4€.
A KRISÁLIDA é uma companhia profissional de teatro que está sediada em Caminha desde 2014
com o objetivo estrutural de fomentar o interesse pela cultura em geral e pelo teatro em particular, através de uma estratégia assente na relação com as comunidades locais, procurando
descentralizar e democratizar o acesso ao teatro a todos. Com esse propósito, a Krisálida cria
espetáculos que são levados a espaços convencionais e não convencionais, que abordam temas
relevantes da atualidade e que são apresentados com alto padrão estético e artístico. A companhia cria ainda espetáculos com um cariz pedagógico para circular pelas escolas, desenvolve oficinas de teatro para crianças, jovens e adultos e promove uma mostra regular de
teatro de marionetas, a MALUGA -Festa da Marioneta Luso Galaica. A Krisálida é financiada pela
Vai à Vila: Artes Performativas anima fim-de-semana em Famalicão
O primeiro mercado urbano “Vai à Vila” de setembro acontece já neste fim-de-semana e é dedicado às artes performativas.
A iniciativa, que decorrerá esta sexta, sábado e domingo, dias 1, 2 e 3 de setembro, na Praça D. Maria II, reunirá um conjunto de estruturas artísticas que espelham e representam os vários agentes das artes performativas do concelho de Vila Nova de Famalicão, nomeadamente o teatro, a dança, o circo e a música.
Associado a este mercado urbano está também um vasto e diversificado programa de animação, protagonizado por algumas das estruturas culturais locais que marcam presença no mercado: An-Dança, ARTIS Academia de Bailado de Famalicão, INAC, AJU Unidança, Academia Gindança, Groove Spot, Cão Danado, Apolo Famalicão.
Recorde-se que o “Vai à Vila!” arrancou em abril passado como um programa de animação regular do centro da cidade que preenche praticamente todos os fins-de-semana, conciliando o novo centro urbano com uma dinâmica cultural e lúdica intensa.
Acompanhe toda a programação do “Vai à Vila” em www.famalicao.pt
O Município de Braga procede àmanhã à inauguração do projecto do Orçamento Participativo de Braga “Arte Por Tadim”, na Igreja de Tadim (R. Gen. Humberto Delgado).
A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
O projecto inclui o Centro de Escuta e o Centro Interpretativo da Paróquia de São Bartolomeu de Tadim. Contempla uma zona museológica composta por um espólio de arte sacra, em especial alfaias litúrgicas e imagens religiosas policromadas dos séculos XVIII a XX, bem como um conjunto de peças arqueológicas e artefactos etnográficos relacionados com as actividades da comunidade de Tadim.
A inauguração insere-se nas festividades de São Bartolomeu e Santo António, que se realizam em Tadim.
O Município de Ponte de Lima promove mural de Arte Urbana em homenagem a Zé Micamé (José Manuel Dantas Melo | 1948 - 1975).
Natural de Ponte de Lima, Zé Micamé era uma alma inconformada e poética, avessa a convenções, mas profundamente generoso e humano. Desaparecido na flor da idade, foi também um artista, que se expressou de um modo original sobretudo através da escultura em madeira e da fotografia.
Fixando na objetiva o rosto de tantas figuras populares limianas, que imortalizou, torna-se ele próprio, imortalizado pela lente de todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
O mural com cerca de 123m², foi pintado pelas mãos de Mutes (César Amorim) e Luiz Morgadinho, com a colaboração de Maria Pires e MaLouCa.
Localiza-se na Ponte de Nossa Senhora da Guia junto à Capela, na envolvência do Caminho Português de Santiago.
O projeto Café Cultural Residências Artísticas em parceria com a Câmara Municipal que, ao longo desses seis anos, desenvolve um trabalho voltado para a revitalização e a valorização dos espaços urbanos na cidade de Fafe.
A fazer dessa referida cidade, a capital do graffiti na região do Minho, por ter desenvolvido no Parque da Cidade uma galeria de arte urbana a céu aberto, complexo de mais de trinta murais em que apresentam temas diversos voltados para a valorização da natureza; dos animais; temas infantis; abstratos e temas voltados para a cultura popular local. Murais que foram desenvolvidos por artistas de renome internacional de diversas nacionalidades, Bélgica, Brasil, Chile, México, Itália e artistas portugueses.
Dessa vez, em sua terceira residência artística deste corrente ano no mês de julho, além de o projeto Café Cultural Residências Artísticas ter dado continuidade na ampliação da galeria de arte a céu aberto no Parque da Cidade, com mais um mural feito pelo artista italiano EMMEU, o projeto inaugurou uma nova etapa, a intervir com o primeiro mural em um prédio na cidade de Fafe em um bairro social denominado Bairro da Cumieira, feito pela artista brasileira Mari Pavanelli.
A Levar de forma mais próxima a arte urbana para os moradores daquela localidade que receberam o referido mural com grande entusiasmo e que estão na torcida para que aconteçam mais intervenções de murais em prédios naquele bairro residencial. Um bairro que foi totalmente reformado em toda a sua estrutura feita pela Câmara Municipal de Fafe e, que em parceria com o projeto Café Cultural Residências Artísticas vem a completar esta reforma com “chave de ouro” através da intervenção artística.
Mercado das Artes e Sabores na Praça D. Maria II nos dias 5 e 6 de agosto
As artes e os sabores famalicenses vão estar em destaque na Praça D. Maria II. O “Mercado das Artes e Sabores” vai funcionar nos dias 5 e 6 de agosto, como complemento ao evento “Verde Melão”, que tem como epicentro a Praça - Mercado Municipal de Famalicão.
O “Mercado das Artes e Sabores” vai funcionar no sábado e no domingo, das 10h às 20h, com a presença de 14 expositores famalicenses: Ana Paula Vilela, Flor de Lima, Lua de Algodão Colorido, Susana Salgado, Juliana Passos, Rosa Machado da Silva, São Costurinhas, Ana Cristina Carvalho, Alice Maia, Teresa Vieira, Terraninho, Manuel Silva Ferreira, Estufa 28 e Dram Ive.
Potenciar e valorizar os produtos tradicionais do concelho e da região junto dos famalicenses e da comunidade emigrante é o grande objetivo da iniciativa “Verde Melão”, promovida pelo Município de Vila Nova de Famalicão, que acontece nos dias 4, 5 e 6 de agosto na Praça – Mercado de Famalicão. O certame este ano ganha uma nova dimensão com o acréscimo do “Mercado das Artes e Sabores”, na Praça D. Maria II, uma dinâmica de valorização e promoção do trabalho dos artesãos famalicenses, que também conta com uma vasta seleção de produtos caseiros repletos de sabores autênticos.
O Municipio arcuense realiza entre 31 de julho e 5 de agosto a primeira edição do Festival de arte urbana MurArcos, dedicado às novas aplicações artísticas e criativas, em espaço público, da arte de grande dimensão em muros e superfícies exteriores, escolhendo sobretudo a zona histórica da sede do concelho e em particular o seu núcleo mais antigo, a Valeta.
A Câmara Municipal procura dinamizar a reabilitação do espaço público urbano, valorizar o património e promover a reabilitação urbana, contribuindo para a promoção do concelho e para a dinamização da atividade económica e turística.
Nesta edição foi feito convite específico a três muralistas nacionais de nova geração, cujos trabalhos colhem o maior reconhecimento da critica e do público, dentro e fora de fronteiras, sendo por tal evidentes maiores valias para este primeiro momento do MurArcos.
Daniela Guerreiro, Mariana Duarte Santos e Tiago Regg Salgado, também curador do Festival, são assim desafiados e desafiam os espaços e as ruelas antigas da Vila a receberem as suas criações em grande escala, verdadeiras pinturas de tela gigante, onde as personagens, as vivencias e os sítios locais são fonte de inspiração, resultando num coletivo de intervenções que marcarão esta edição, que já tem confirmação de igual data para 2024. Serão tambem envolvidos artistas plásticos locais para partilha de experiências, conceitos e realização de trabalhos, sendo que este ano será o artista arcuense Mutes.
O público poderá acompanhar o processo criativo dos pintores nos respetivos locais, sendo que no dia 5, último dia do evento, estes estarão disponíveis para dar notas especificas sobre os seus trabalhos no âmbito deste MurArcos 2023.
Faz catorze anos que os restos mortais de S. Gualter foram descobertos em Guimarães, dissimulados no interior de uma imagem que se encontrava na Igreja de S. Francisco. A descoberta ocorreu na sequência das obras de restauro realizadas naquela igreja e os achados encontravam-se envoltos em linho, no interior de uma imagem oca.
Os registos deixados em actas do antigo mosteiro franciscano e noutros documentos existentes na Ordem de S. Francisco indicam que se trata efectivamente de S. Gualter, o monge franciscano que é venerado como padroeiro da cidade de Guimarães.
Nos começos do século XIII, S. Francisco de Assis enviou S. Gualter para Portugal com a missão de estabelecer no nosso país a Ordem dos Frades Menores, vulgo franciscanos.
A devoção popular a S. Gualter entre os vimaranenses faz das Festas Gualterianas que todos os anos se realizam em Agosto, em Guimarães, uma das mais concorridas e grandiosas romarias minhotas.
Feira das Artes e Ofícios Tradicionais de Soajo regressa nos dias 28,29 e 30 de julho
A Feira de Artes e ofícios Tradicionais Soajo regressa a Soajo a partir da próxima sexta-feira, dia 28 de julho, e até domingo.
Este certame conta com a organização da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, da ARDAL – Associação Regional para o Desenvolvimento do Alto Lima e da Junta de Freguesia de Soajo, em parceria com o Soajo Outdoor Fest.
Com este evento pretende-se promover os produtos, as artes e ofícios tradicionais, o folclore, os usos e costumes tradicionais e as manifestações espontâneas da cultura popular.
Tal como já é habitual, o certame é composto por uma exposição de produtos locais e artesanato, associado a um vasto programa de animação. Na componente exposição, há um espaço ocupado para as tasquinhas e os restaurantes da localidade que terão à disposição dos visitantes um sem número de petiscos e iguarias de sabores excecionais, acompanhados pelo vinho verde da região.
O programa de animação é variado, com destaque para as Fiadeiras de Soajo, o encontro de rusgas, a malhada do milho tradicional, o desfile de trajes tradicionais e a atuação de Ranchos Folclóricos. De igual modo irão decorrer atuações de dj´s, tanto no palco Eiró como no palco outdoor Fest, workshops, trilhos, exposições de fotografia, aulas de yoga, entre outras atividades.
A vila de Soajo é um dos destinos concelhios mais divulgados e conhecidos e é famoso pelo vasto conjunto de espigueiros erigidos sobre uma enorme laje granítica. Integrante do Parque Nacional da Peneda Gerês é um dos ex-libris da região, declarado como Reserva Mundial da Biosfera pela Unesco, chamando à atenção pela sua riqueza cultural e natural.
Visite Soajo! Fique a conhecer melhor a nossa cultura, as nossas tradições, a nossa gastronomia e desfrute.
Nos próximos dias 28, 29 e 30 de julho Soajo recebe mais uma edição da Feira das Artes e Ofícios de Soajo. Com este evento pretende-se promover os produtos, as artes e ofícios tradicionais, o folclore, os usos e costumes tradicionais e as manifestações espontâneas da cultura popular.
Durante estes 3 dias, os visitantes poderão usufruir de workshops, jornadas gastronómicas, animação variada, exposições e atividades de natureza.
Por outro lado, no âmbito das comemorações do centenário de nascimento de José Saramago, o único prémio Nobel de Literatura da Língua Portuguesa, o Município de Arcos de Valdevez vai lançar um Roteiro Literário “Os percursos de Saramago em Arcos de Valdevez” tendo como mote a passagem do escritor pelo concelho, no seu livro Viagem a Portugal.
O roteiro Literário passa por locais emblemáticos do concelho como a aldeia de Sistelo, onde Saramago a descreve como “a mais bela paisagem que cabe nas imaginações”, a Ponte de Cabreiro, recentemente classificada como Imóvel de Interesse Publico (IIP) pelo Estado Português, pela Igreja e Cruzeiro de Gondoriz e por fim no Paço de Giela.
Mel: Piquenique das Artes regressa ao Parque da Devesa de 3 a 5 de agosto
O Mel: Piquenique das Artes está de regresso ao Parque da Devesa, para três dias dedicados às artes nas suas várias formas e formatos e, como não poderia deixar de faltar, com piqueniques à mistura. A 7.º edição da iniciativa acontece já nos dias 3, 4 e 5 de agosto, e tem entrada livre.
Sob o chapéu do tema “Sublimação”, o festival artístico arranca com ‘Manifesto Mel n.º2 (Ginásio Cultural n.º2 – A catequese)’ pelas 21h00, seguindo-se uma jam session com ‘João Filipe da Costa Oliveira’, precisamente meia hora depois, na quinta-feira, 3 de agosto.
Já na sexta-feira, dia 4, haverá ‘Marquise’, pelas 21h00, e logo a seguir, às 21h30, o concerto dos ‘Verbian’.
O terceiro, e último dia da iniciativa, conta com a atuação dos ‘Che ChaBón Trio’, pelas 21 horas, seguido da banda ‘Sofá de Freud’, a fechar a noite, às 22h30.
De referir ainda que o CRU - Espaço Cultural, localizado na rua Alves Roçadas, em Famalicão, vai acolher uma dinâmica ligada às artes visuais durante os dias do festival, também inserida na programação do Mel.
Recorde-se que o Mel :: Piquenique das Artes é uma iniciativa que conta com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão desde a primeira edição, em 2017. Trata-se de um evento artístico, multicultural, interdisciplinar e inclusivo, tendo a consciência, ecologia e cidadania como valores centralizadores de todo o projeto. Tem como público-alvo as famílias, abrangendo todas as faixas etárias e formações familiares, num ambiente acolhedor, com propostas heterogéneas potenciadoras de uma convivência intergeracional e intercultural.
“Arte na Leira” abriu sábado e celebra 25 anos de edições ininterruptas
O Executivo de Caminha aprovou ontem, por unanimidade, um Voto de Louvor ao artista plástico Mário Rocha, proposto pelo Presidente da Câmara. Mentor da “Arte na Leira”, que nesta edição completa 25 anos de mostras ininterruptas, Mário Rocha, sublinha Rui Lages, “prestigia e valoriza, com a sua postura e com o seu trabalho, todo o concelho de Caminha”.
A “Arte na Leira” é um evento que se realiza na freguesia de Arga de Baixo, no concelho de Caminha, sem qualquer interrupção, há 25 anos. A edição 2023 abriu no passado sábado, na Casa do Marco, como sempre (que é também a residência do artista), e pode ser visitada até 21 de agosto, sendo de entrada livre.
O texto que sustenta o Voto de Louvor destaca que a “Arte na Leira” consegue, “ano após ano, combinar realidades à partida, não facilmente conciliáveis, como são a arte moderna e a ruralidade mais profunda, transformando uma tradicional leira numa galeria de arte, onde também convivem harmoniosamente diversos públicos”.
O Presidente da Câmara lembra que “esta prestigiada mostra consolidou-se ao longo dos anos, resistindo até a uma pandemia que encerrou grandes cidades, um pouco por todo o mundo. É hoje um valioso polo de atração, não apenas da Serra d’Arga, mas de todo o concelho de Caminha”.
Por outro lado, e referindo-se diretamente ao mentor, Rui Lages elogia o talento e a generosidade do artista Mário Rocha, “patente nas suas obras e no seu extraordinário curriculum”, que, no entanto, “não ofuscou o homem bom, o homem humilde na sua grandeza, que abre os espaços da ‘Arte na Leira’ aos jovens, às crianças, sem quaisquer preconceitos”.
Ao mesmo tempo, refere o texto ontem aprovado, durante os últimos 25 anos, foram muitos os convidados de Mário Rocha, que desta forma descobriram a Serra d’Arga – “Tantos artistas consagrados passaram pelo nosso concelho ao longo destes 25 anos, aceitando o seu convite para trazer as suas obras até uma singular galeria no meio da serra”.
Rui Lages destaca ainda que Mário Rocha, “sendo minhoto, não nasceu em Caminha, mas é um de nós. É Caminhense de coração, a Terra que ama e que escolheu para viver”.
Assim, lê-se no Voto de Louvor, “Considerando que a ‘Arte na Leira’ é o exemplo de que o sonho e a perseverança de um homem ‘movem montanhas’; considerando que é invulgar levar por diante e com sucesso, durante 25 anos, um evento que associa realidades tão distintas; considerando que estamos, com Mário Rocha, perante uma extraordinária combinação de génio e humildade, que devem ser relevados e sublinhados enquanto exemplo e considerando que o artista Mário Rocha prestigia e valoriza, com a sua postura e com o seu trabalho, todo o concelho de Caminha”, o Presidente da Câmara Municipal de Caminha propôs ao Executivo Municipal, reunido a 19 de julho de 2023, a aprovação da distinção, que seria unânime.
De 21 a 23 de julho, na Zona de Lazer do Poço do Curto, em Podame.
Um evento sui generis num cenário edílico. Com pintura, música, teatro, poesia e uma exposição de pintura que apenas pode ser visualizada com os pés dentro da água serena e refrescante do rio Mouro.
A Zona de Lazer do Poço do Curto, em Podame, recebe, entre 21 e 23 de julho, a primeira edição de “Art`in Rio”, um evento sui generis num cenário edílico que vai proporcionar ao público várias atividades artísticas, nomeadamente, pintura, música, teatro e poesia.
Com a finalidade de associar a componente artística à envolvência natural, potenciando o território encantado do Vale do Mouro e aquela área apelativa e atrativa junto ao rio, o “Art`in Rio” apresenta um programa multifacetado, dirigido a todas as faixas etárias.
Entre as atividades propostas, destacam-se os ateliês artísticos para as crianças, pintura ao vivo de vários artistas e uma exposição de pintura interessante e diferenciadora, que apenas pode ser visualizada com os pés dentro da água serena e refrescante do rio Mouro.
Promovido pela Junta de freguesia de Podame, com apoio da Câmara Municipal de Monção, a abertura oficial do evento realiza-se na sexta-feira, pelas 18h00, seguindo-se, durante o fim de semana, momentos agradáveis para toda a família.
As atuações musicais estão a cargo de Saxofonia, Rui Afonso, Jamp School, e Amar & Dar. O grupo de teatro Tuka Tuka sobe ao palco no domingo. A declamação de poesia, na sexta-feira e no sábado à noite, terá a assinatura de Marta Gonçalves, Armanda Bandeira e Francisca Gomes.
Para a meia noite de sábado, a organização preparou uma “Queimada do Inferno”. Um momento para pecadores e não só. O acesso ao local é gratuito, bem como a participação em todas as atividades do programa.
Poço do Curto
Uma visita à Zona de Lazer do Poço do Curto, em Podame, é algo verdadeiramente enriquecedor para o corpo e para a alma. Aqui pode encontrar um espaço verdejante, com um vasto arvoredo a oferecer sombra, e águas límpidas a convidar a um mergulho. O açude existente forma uma espécie de piscina natural, valorizando toda aquela área propicia ao descanso e lazer.
No próximo fim de semana há Mercado das Artes e dos Ofícios no centro de Famalicão. Praça D. Maria II é o palco da iniciativa que decorre nos dias 15 e 16 de julho, das 10h00 às 20h00
O centro urbano de Famalicão vai ser o palco de um mercado em que as mãos são a principal matéria-prima. O “Mercado das Artes e dos Ofícios” acontece no próximo sábado e domingo, respetivamente, dias 15 e 16 de julho, das 10h00 às 20h00, na Praça D. Maria II.
A montra de produtos será ampla. Da filigrana e bijutaria à puericultura e crochet, passando pela cerâmica e cestaria, tudo pelas mãos de hábeis artesãos famalicenses, que vão partilhar a sua arte e destreza manual com quem estiver de visita ao centro da cidade de Famalicão nestes dias.
O certame vai contar com a presença de 13 artesãos: Maria Fátima Pereira, Pedro Dias, Ana Rita (“Flor de Lima”), Sónia Almeida, Sara Silva (“Lua de Algodão”), Sílvia Pinto (“Terra Ninho”), Cristina Lopes (“Tudoàmão”), Joaquim Martins (“Miminhos da Anita”), Olga Mendes (“Biju Olga”), Paula Vilela, Natividade Freitas (“Coração da Vila”), Rosa Maria Silva e Manuel Pinto Ferreira.
Como habitual, a iniciativa será acompanhada de momentos de animação cultural protagonizados pelos Zimbre Brass, que atuam no sábado, dia 15, das 10h00 às 13h00, assim como da Apolo Famalicão, no dia 16 de julho, durante o mesmo período. Já na tarde de domingo, haverá concerto da banda famalicense, The CityZens, com início pelas 16h00, seguindo-se momentos cómicos com Tatu & Cia, das 17h30 às 19h00.
Recorde-se que a iniciativa “Vai à Vila!” arrancou em abril passado, e trata-se de um programa de animação regular do centro da cidade que preenche praticamente todos os fins-de-semana, conciliando o novo centro urbano com uma dinâmica cultural e lúdica intensa.
Acompanhe toda a programação do “Vai à Vila” em www.famalicao.pt.
Casa do Marco abre portas a 15 de julho e fica até 20 de agosto
As portas da Casa do Marco, em Arga de Baixo, abrem-se já no próximo dia 15 para mais uma edição da Arte na Leira, uma edição muito especial, porque celebra 25 anos de um evento ininterrupto, que venceu todos os desafios e surge, ano após ano, mais robusto e qualitativamente melhor e mais atrativo. Com a generosidade que é reconhecida ao seu promotor, o artista plástico Mário Rocha, este ano a presença das novas gerações será reforçada e as gentes da Serra d’Arga serão também uma inspiração para alguns dos trabalhos que vai apresentar.
Falando dos novos talentos, para participar nas “Bodas de Prata”, Mário Rocha convidou quatro crianças, que vêm do Porto, Felgueiras, Matosinhos e Viana do Castelo. Contará também com trabalhos de estudantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, porque, como já o dissemos, a Arte na Leira não tem preconceitos e há vários anos que abre as portas às futuras gerações de artistas, nomeadamente desta instituição de ensino.
Este ano, o artista convidou mais uma jovem, que estuda no Agrupamento de Escolas de Caminha e que tem a Arte como objetivo para o seu futuro. A jovem visitou a Casa do Marco em maio, integrada num grupo de alunos do Istituto Tecnico Statale Grazia Deledda, da cidade italiana de Lecce, que estiveram no nosso concelho no âmbito do programa Erasmus+. O interesse da jovem, ao visitar o atelier do pintor evidenciou-se de imediato e o convite do promotor surgiu, com toda a espontaneidade.
É assim a Arte na Leira, um evento que acolhe nomes consagrados das artes, nacionais e internacionais, mas onde os novos talentos são também bem-vindos. São muitos os elementos diferenciadores da mostra: seja esta sã convivência intergeracional, seja o fato da “galeria” se situar num local improvável, seja até a informalidade que o promotor imprime. Tudo isto, claro, sem perder de vista o nível da própria exposição, atraem à Casa do Marco centenas de pessoas, todos os anos.
Entre pintura, escultura, fotografia e cerâmica, a Arte na Leira contará com trabalhos de artistas nacionais e estrangeiros. Entre as obras de Mário Rocha, algumas deverão destacar as gentes da Serra d’Arga e recordar o homem que, há pouco mais de um quarto de século, vendeu a Casa do Marco ao artista. Era então praticamente uma ruína, onde cresciam árvores no interior e vegetação de todo o tipo. O senhor Evaristo Pereira, homem da serra, falecido este ano, negociou a ruína com Mário Rocha, que a reabilitou e onde, entre a casa e a leira, realizou a primeira Arte na Leira. Hoje, a Casa do Marco é mesmo a sua residência permanente.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, a Arte na Leira é “notável”: “os 25 anos da nossa Arte na Leira traduzem a extrema coragem de um homem, um artista que viu numa quase ruína perdida nos confins da Serra, a galeria de arte ideal para expor, veja-se lá, arte moderna”.
“Mário Rocha é um visionário, um sonhador. Os olhos do artista viram mais, viram mais além. Vinte e cinco anos depois de uma aventura, em que provavelmente poucos acreditaram, a 25ª edição da Arte na Leira está aí, pronta para nos voltar a surpreender, pronta para voltar a receber, com aquele sorrido acolhedor, franco e sincero; as muitas centenas de pessoas que virão com certeza visitar Arga de Baixo. A Arte na Leira não resistiu apenas ao passar dos anos, firme, ininterrupta. Não se ‘assustou’ com uma pandemia avassaladora que fechou cidades, por todo o mundo, colocou a vida em suspenso – mas a Arte na Leira não. A Arte na Leira cresceu e é melhor, mais extraordinária, a cada edição”, sublinha Rui Lages.