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O Município de Braga vai proceder à assinatura de protocolos de aquisição de património arquivístico, em cerimónia que terá lugar na próxima segunda-feira, 9 de junho, no Arquivo Municipal de Braga.
A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
Esta cerimónia, no âmbito da Semana Internacional dos Arquivos 2025, assinala a integração de cinco novos espólios pessoais e institucionais no acervo municipal, reforçando o compromisso com a preservação e valorização da memória coletiva da cidade.
Integrado na Semana Internacional dos Arquivos, que decorre de 9 a 13 de junho, o Arquivo Municipal de Esposende vai realizar o segundo encontro do evento “Documentos & investigação”.
Agendado para o feriado de 10 de junho, o Encontro conta com a participação de José Felgueiras, investigador da história marítima do concelho de Esposende, com várias obras publicadas, das quais se destacam “Naufrágios na Costa de Esposende”, “A catraia de Esposende”, “Sete séculos no Mar (XIV a XX)”, entre outras.
No ano em que o Serviço de Arquivo comemora 40 anos, o autor, profundo conhecedor do acervo, através da apresentação designada “Eu e o Arquivo”, irá evidenciar alguns dos documentos e fará uma retrospetiva da sua relação com o arquivo ao longo da sua existência.
Esta iniciativa pretende dar a conhecer trabalhos de investigação desenvolvidos pelos utilizadores do Arquivo Municipal e que trazem novas descobertas históricas sobre Esposende e o seu território.
Por esta via, o Município contribui para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente no que se refere aos ODS 11.4 - fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo; ODS 16.10 - assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais; e ODS 4.7 - promoção de uma cultura de paz e da não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.
Exposição "Receitas e Mezinhas da Casa da Andorinha"
No âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Arquivos, 09 de junho, o Arquivo Municipal terá em exposição uma amostra documental intitulada “Receitas e Mezinhas da Casa da Andorinha”. São documentos – receitas culinárias e remédios caseiros - provenientes do arquivo familiar da Casa da Andorinha, que chegou até nós através de um protocolo realizado entre a Câmara Municipal e a família, em 2023, e que se encontra à guarda do Arquivo Municipal.
A exposição estará patente entre os dias 09 e 13 de junho.
“Arquivos Acessíveis, Arquivos para Todos” é o mote para a Semana Internacional dos Arquivos 2025, que decorre de 9 a 13 de junho. Este tema, proposto pelo ICA – International Council on Archives, coloca a tónica na importância de garantir que os arquivos sejam verdadeiramente inclusivos, acessíveis e preparados para os desafios da era digital.
O Município de Barcelos associa-se ao projeto, numa reflexão sobre o valor dos arquivos como instrumentos de acesso à informação, a importância da sua preservação, numa forte ligação com a comunidade e o seu passado, garantindo memórias e tradições às gerações futuras.
Do programa, de 9 a 13 de junho, constam visitas abertas ao Arquivo Histórico Municipal, entre as 10h00 e as 17h00; uma sessão subordinada ao tema “Arquivos à luz da memória: fundos públicos e privados na construção da nossa história”, no dia 9, às 21h00, pelo Arquivo Histórico Municipal, com inscrição obrigatória; e no dia 13, às 10h00, a palestra “Os arquivos e as novas dinâmicas de gestão de informação: desafios e oportunidades”, com Marta Brandão, responsável técnica do Arquivo Municipal de Porto, a realizar no Auditório dos Paços do Concelho.
Esta palestra é dedicada à reflexão sobre o papel dos arquivos e dos produtores de informação enquanto agentes de convergência, para a construção de um modelo de gestão de informação pública.
Passar do papel ao digital significa, também, passar da ideia à prática, tornar a informação acessível e recuperável, implica a construção de um sistema integrado, em que todos os atores organizacionais devem estar implicados.
Paralelamente, a dimensão digital obriga ao aguçar do engenho, uma vez que traz consigo desafios em termos de acesso, integridade e preservação digital, distintos da realidade analógica que conhecemos até agora.
Nota biográfica:
Marta Brandão é Doutorada em Informação e Comunicação em Plataformas Digitais, Mestre em Engenharia de Serviços e Gestão, e Licenciada em Ciências de Informação pela Universidade do Porto. Investigadora na área das Ciências da Comunicação e Informação; autora do livro Municípios e Cidadania: Proposta de um modelo infocomunicacional (2019) e coautora do livro Um Modelo para a Gestão de Informação Organizacional. (2019). Coordenadora, de 2009 a esta parte, do Setor de Incorporação, Descrição e Avaliação de informação da Divisão Municipal de Arquivo Geral da Câmara Municipal do Porto, em acumulação com a coordenação do setor de Estudos, para a Qualidade Administrativa da mesma unidade orgânica.
O Arquivo Municipal de Ponte de Lima vai celebrar o Dia Internacional dos Arquivos, no próximo dia 9 de junho de 2025, com visitas guiadas abertas ao público mediante inscrição prévia. Esta iniciativa integra-se na 1.ª Festa dos Arquivos, promovida pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB), e tem como objetivo aproximar os cidadãos dos arquivos e reforçar a importância da preservação da memória coletiva.
Este ano, o tema proposto pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA) — “Arquivos Acessíveis: Arquivos para Todos” — destaca a necessidade de tornar os arquivos verdadeiramente inclusivos, acessíveis e preparados para os desafios da era digital, sublinhando o papel essencial que desempenham no acesso equitativo à informação e no fortalecimento da cidadania.
Detalhes da visita:
Data: 9 de junho de 2025
Local: Arquivo Municipal de Ponte de Lima
Inscrição: Obrigatória, com vagas limitadas - https://www.cm-pontedelima.pt/p/festa-dos-arquivos-2025
Horário: 14h00
O Município de Terras de Bouro recebeu, no dia 29 de abril, a 3ª reunião do grupo de Arquivos do distrito de Braga. Neste encontro esteve presente a Dra. Ana Genoveva Araújo, vereadora do Município de Terras de Bouro, representantes dos arquivos da maioria das autarquias, bem como a representante do arquivo distrital de Braga que foi a entidade responsável pelo lançamento deste desafio.
Estas reuniões surgem da necessidade do grupo debater questões relacionadas com a sua atividade, especialmente questões técnicas de gestão do património arquivístico e juntar esforços que permitam a conceção e desenvolvimento de projetos comuns, tendo por intuito potenciar a troca de experiências e a melhoria dos serviços prestados.
Equipamento inaugurado este Sábado
Um arquivo de porta aberta, disponível e acessível a todos e para todos. O novo Arquivo Municipal de Braga, instalado na antiga Escola Francisco Sanches, é um equipamento pensado para responder ao novo paradigma de acesso à informação e documentação de carácter patrimonial e administrativo.
Na cerimónia de inauguração, realizada este Sábado, 18 de Janeiro, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, destacou o enorme potencial do novo equipamento, que “será uma referência para a dinâmica cultural da Cidade”. Com um investimento de cerca de 2 milhões de euros, o Autarca sublinha que o projecto está alinhado com a estratégia cultural da Cidade para 2030 e terá um papel muito relevante este ano em que Braga é Capital Portuguesa da Cultura.
“Braga tinha uma necessidade premente de oferecer melhores condições de trabalho e de acolhimento a todos os que nos visitam para consultar o vasto e valioso acervo do Arquivo Municipal. Paralelamente, existia o propósito claro de revitalizar este edifício, conferindo-lhe um carácter distintivamente cultural. Foi com estas duas prioridades em mente que desenvolvemos este projecto único, que agora inaugura uma nova era para o Arquivo Municipal de Braga. Este espaço, além de cumprir as múltiplas missões na sua relação com a comunidade, promovendo o acesso transparente e rigoroso à informação, também se assume como um motor de novas dinâmicas que fortalecem o sentido de identidade colectiva”, destacou Ricardo Rio.
Equipamento marca uma era de modernização e salvaguarda da memória colectiva
Este investimento incluiu a dotação de recursos humanos e de equipamentos que vão transformar o Arquivo Municipal de Braga num espaço de referência nacional. Olga Pereira, vereadora com o pelouro dos Equipamentos Municipais, destacou o significado histórico e cultural deste projecto, bem como o impacto da sua concretização para a Cidade. Lembrando a importância da salvaguarda e valorização da memória colectiva, a vereadora sublinhou o compromisso do Município em oferecer um espaço moderno, funcional e acessível que responde às necessidades de preservação e consulta do vasto acervo documental de Braga.
“Este espaço garante melhores condições para acolher o vasto e valioso acervo histórico de Braga, e traduz uma visão estratégica de revitalização do património edificado e cultural. Com um investimento municipal de cerca de 2 milhões de euros, assegurámos a requalificação integral de um edifício com 7.049 m², dotando-o de instalações de excelência para a salvaguarda, tratamento e fruição da memória colectiva Bracarense. Este novo Arquivo Municipal reúne, pela primeira vez, o acervo histórico, urbanístico e fotográfico da Cidade, bem como a colecção de bens culturais e a Revista Bracara Augusta, eliminando a dispersão documental por 10 edifícios distintos” referiu.
Como explicou a responsável, as novas instalações oferecem 10.000 metros lineares de depósito, um laboratório de conservação e restauro, e um modelo de gestão integrada que permitirá reforçar a capacidade de preservação e acessibilidade do nosso património. Além disso, foi implementado o Plano Estratégico do Arquivo Municipal de Braga 2024-2027 e o projecto Bracara Digital, “iniciativas que consolidam a modernização e digitalização do nosso arquivo, abrindo-o à comunidade através de programas de mediação cultural e educativa”.
O equipamento possui as condições de conforto e acessibilidade para a identificação e consulta da documentação. O Arquivo desenvolve em si aquilo que é o circuito técnico do tratamento documental, que se inicia com o espaço de acolhimento dos documentos, uma sala de tratamento. Possui ainda um laboratório de conservação e restauro, que é dos poucos casos em Portugal.
Dividido em três sectores – Arquivo Histórico, Arquivo Fotográfico e Arquivo Urbanístico -, o Arquivo Municipal possui um depósito dividido por 18 espaços que respondem àquilo que são as condições exigidas actualmente para o bom acondicionamento e controle das condições ambientais desse mesmo depósito.
O Município de Braga inaugura o novo Arquivo Municipal de Braga, em cerimónia que terá lugar amanhã, Sábado, 18 de janeiro, às 11h00, na antiga Escola Francisco Sanches, em Braga.
A sessão contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
O novo Arquivo Municipal de Braga, instalado na antiga Escola Francisco Sanches, é um equipamento pensado para responder ao novo paradigma de acesso à informação e documentação de caráter patrimonial e administrativo.
O Arquivo Municipal de Esposende passou a integrar o Portal Português de Arquivos (PPA), alcançando, por esta via, maior visibilidade e contribuindo para uma maior difusão do património arquivístico do concelho, da sua identidade e memória.
O PPA é um repositório de memórias coletivas, base de identidades comuns das entidades aderentes à Rede Portuguesa de Arquivos (RPA). Tem como propósito a divulgação do património arquivístico disseminado por diferentes serviços de arquivo, tornando-o acessível aos cidadãos, nomeadamente portugueses, europeus e dos países da CPLP, através do endereço https://portal.arquivos.pt/.
Recorde-se que o Portal do Arquivo Municipal de Esposende disponibiliza, entre outros, o Fundo da Administração do Concelho de Esposende, da Câmara Municipal de Esposende e, mais recentemente, da Santa Casa da Misericórdia de Esposende. Destaca -se a disponibilização de todas as atas da Câmara Municipal, desde 1639 a 2022, Livros dos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Esposende, de 1598 a 1996, e, mais recentemente, os Processos de Emigração com os respetivos Verbetes dos emigrantes do concelho de Esposende, entre 1950 e 1965. Estes documentos estão disponíveis para consulta online, em: https://arquivo.cm-esposende.pt/.
A adesão ao Portal Português de Arquivos configura mais um importante passo na democratização da cultura e da informação e na promoção da igualdade de oportunidades, em linha com as metas preconizadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
15.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais/1.º Encontro Ibérico de Arquivos Municipais
O Arquivo Municipal de Esposende participou no 15.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais/1.º Encontro Ibérico de Arquivos Municipais, que decorreu nos dias 28 e 29 de novembro, em Braga, sob o tema “Arquivos e Sociedade”.
No segundo dia de trabalhos, Esposende apresentou o poster científico “Arquivo Municipal de Esposende: um espaço de participação e capacitação”. Seguindo o eixo temático “Arquivos, participação e construção de comunidades”, o Arquivo deu a conhecer o trabalho realizado, naquele serviço, pelos bolseiros universitários inscritos no programa de Bolsas de Estudo do Município de Esposende.
Desta ação tem resultado o tratamento e divulgação de documentação, o contacto com a setor da administração pública e a área da gestão da informação, assim como a valorização da formação e experiência dos bolseiros. Os bolseiros têm revelado conhecimentos e capacidades adquiridas ao longo do serviço comunitário e valorizadas no seu percurso profissional e académico, mais precisamente na candidatura a mestrados, projetos de investigação e elaboração de artigos.
Como resultado visível estão disponíveis, no portal do Arquivo Municipal de Esposende, em https://arquivo.cm-esposende.pt/, cerca de 4750 Processos de Emigração, com os respetivos Verbetes dos emigrantes do concelho de Esposende, entre 1950 e 1965, que se deslocavam para países como o Brasil, Argentina, França, entre outros destinos.
O 15.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais/1.º Encontro Ibérico de Arquivos Municipais foi promovido pela Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD) e Mesa de Trabalho de Arquivos da Administração Local (MTAAL) da Federação Espanhola de Associações Profissionais de Arquivos, Bibliotecas, Centros de Documentação, Informação e Interpretação, Museus e Sítios Arqueológicos (ANABAD).
No ano em que se celebram os 50 anos da Revolução de 25 de Abril, 50 anos de democracia, pretendeu-se realçar a importância dos serviços de Arquivo para a construção do Estado de Direito.
De 28 e 29 de novembro, no Forum Braga
Nos dias 28 e 29 de novembro, o Município de Braga será palco de dois eventos de destaque para os profissionais da área da documentação e gestão de informação: o 15.º Encontro Nacional de Arquivos Municipais (ENAM) e o 1.º Encontro Ibérico de Arquivos Municipais (EIAM), que se realizarão no Forum Braga.
O evento conta já com mais de 200 profissionais inscritos de Portugal e Espanha, que se reunirão para debater, partilhar boas práticas e apresentar projectos inovadores que promovam o fortalecimento do papel dos arquivos municipais no contexto ibérico. A iniciativa assume-se como um momento histórico de reflexão e colaboração transnacional, que promete reforçar o impacto dos arquivos municipais enquanto pilares da cidadania, da transparência e do desenvolvimento social.
Arquivos e Sociedade: Uma Reflexão em Quatro Eixos
O tema “Arquivos e Sociedade” guiará os debates e partilhas ao longo dos dois dias de evento, estruturado em torno de quatro eixos temáticos: Arquivos para a Cidadania e a Consolidação das Democracias – Reflectir sobre o direito de acesso à informação como um direito universal e os desafios para tornar os arquivos mais acessíveis aos cidadãos; Arquivos para a Transparência Activa e Integridade Pública – Discutir o papel dos arquivos na promoção de uma administração pública transparente e próxima das comunidades locais; Modernização Administrativa e Qualidade das Organizações – Explorar o impacto das tecnologias de informação na gestão documental e os desafios para alcançar organizações mais modernas e eficientes; Arquivos, Participação e Construção de Comunidades – Enfatizar o papel dos arquivos na tomada de decisões estratégicas e no fortalecimento das comunidades locais.
Um Encontro de Dimensão Ibérica e de Comemoração Nacional
Enquanto o ENAM celebra a sua 15.ª edição, confirmando a maturidade de um evento que reúne desde os anos 80 profissionais de arquivos municipais, académicos e representantes da administração pública e privada em Portugal, o EIAM marca a sua estreia com um propósito claro: aproximar Portugal e Espanha na reflexão e na construção de sinergias e parcerias no sector.
Este ano, a celebração dos 50 anos da Revolução de 25 de Abril será destacada como um marco essencial para sublinhar a relevância dos arquivos na preservação e consolidação da democracia em Portugal.
Promovidos pelo Grupo de Trabalho de Arquivos Municipais (GT-AM) da Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação (BAD) e pela Mesa de Trabajo de Archivos de Administración Local (MTAAL) da Federación Española de Asociaciones de Profesionales de los Archivos, las Bibliotecas, los Centros de Documentación, de Información y de Interpretación, los Museos y los Yacimientos Arqueológicos (ANABAD), estes encontros colocam em evidência o papel fundamental dos arquivos municipais no contexto da cidadania, da democracia e do desenvolvimento comunitário.
Todas as informações e programa completo em: https://t.ly/7OSaD
O projeto "Desmaterialização do Património Arquivístico do Concelho de Ponte de Lima", promovido pelo Município de Ponte de Lima, por intermédio do Arquivo Municipal, e com a colaboração de proprietários de arquivos privados do concelho, particularmente de arquivos de família, foi distinguido com o Prémio de Excelência Autárquica na categoria de Cultura, traduzindo-se no reconhecimento do empenho da autarquia em preservar, valorizar e facilitar o acesso livre a valiosos recursos de informação aos investigadores, em particular, e ao público em geral.
Este prémio visa reconhecer e promover as boas práticas desenvolvidas pelas autarquias, destacando iniciativas, programas e atividades que, por meio de uma gestão eficiente e inovadora, contribuam para o bem-estar das comunidades, a melhoria da qualidade de vida, e a valorização dos recursos locais, favorecendo o desenvolvimento sustentável dos territórios.
O projeto “Desmaterialização do Património Arquivístico do Concelho de Ponte de Lima, pioneiro a nível nacional, tem como objetivos esbater barreiras físicas e alargar a consulta dos documentos a outros públicos, preservando os originais do manuseamento excessivo; promover a salvaguarda, valorização e divulgação do património arquivístico, garante da memória institucional e coletiva; fomentar o estudo sobre a história de Ponte de Lima por parte do público-alvo, isto é, os investigadores, em geral, e a população local, em particular.
Processo implica constrangimentos na consulta de documentos
Já está em curso a segunda fase da operação de transferência dos arquivos do Município de Braga para as novas instalações, no Centro Cultural Francisco Sanches. A mudança, que irá prolongar-se até 14 de Outubro, visa garantir melhores condições de acesso, segurança e conservação do património arquivístico de valor histórico e administrativo do Município de Braga.
Esta segunda fase da transferência dos arquivos incide em grande parte sobre o Arquivo de Urbanismo que, pela sua dimensão, superior a 4 mil metros lineares de documentação, constitui um processo de risco elevado pelos constrangimentos e implicação directa no acesso à consulta e reprodução.
Assim, os serviços de consulta e reprodução dos processos de licenciamentos do Arquivo de Urbanismo estarão temporariamente suspensos de 24 de Setembro a 14 de Outubro.
A partir do dia 15 de Outubro, o acesso ao património arquivístico do Município de Braga, por consulta presencial ou reprodução, passará a ser garantido nas novas instalações do Arquivo Municipal de Braga, sito no Centro Cultural Francisco Sanches, rua Dom Pedro V, n.º 1, no horário de atendimento das 09h00 às 17h30.
Após a conclusão da transferência, o Arquivo Municipal estará totalmente operacional disponibilizando nas novas instalações um espaço mais amplo e moderno para consulta e pesquisa de documentação e informação.
Para mais informações, esclarecimentos ou questões relacionadas com o processo de transferência, os interessados poderão entrar em contacto com o Arquivo Municipal através do email: arquivomunicipal@cm-braga.pt.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai receber, para ficar à custódia da Unidade Orgânica de Arquivo e Memória de forma a ser objeto de tratamento, conservação, acessibilidade e comunicação, um vasto conjunto de documentos, fotografias e outros de várias pessoas e entidades.
Desta forma, foram aprovados em reunião de executivo autos de doação de documentos do espólio da família Teresa Mayer pela Ephemera, que também doou um conjunto documental de 25 peças diferentes, de José Alberto Veiga Meira Torres (bisneto de João Fernandes Dias, personalidade que foi presidente da Junta de Subportela nas primeiras décadas do século XX) com vinte caixas dossier que integram livros, documentos diversos e testamentos.
Joaquim Esteves da Costa Jácome vai doar à Câmara Municipal duas bobines de película super 8 contendo imagens inéditas da Romaria de Nossa Senhora da Agonia entre 1970 e 1972. Já Ilídio Gonçalves do Rego cedeu um conjunto documental em formato digital de fotografias dos autos de S. João, das Marchas de Portela Susã e Subportela e programas de festas.
Já em seu nome, José Alberto Veiga Meira Torres vai ceder um conjunto documental do espólio familiar referente à Mercearia Confiança, que existiu na Rua Mateus Barbosa entre 1923 e 1986, e que serviu de base de dados para a elaboração de um artigo no tomo 54 dos Cadernos Vianenses.
Treze meses após a assinatura do Contrato de Depósito da documentação do Arquivo Histórico da Santa Casa da Misericórdia de Esposende no Arquivo Municipal de Esposende, foi hoje apresentado o resultado do trabalho desenvolvido.
Na sessão, que integrou as comemorações dos 445 anos da Santa Casa da Misericórdia de Esposende, a técnica responsável pelo Arquivo Municipal, Marília Capitão, referiu que fruto do amplo trabalho realizado estão agora disponíveis online, em https://arquivo.cm-esposende.pt/, 7.000 documentos e 10.000 imagens. Notou, contudo, que se trata de um trabalho contínuo e que há ainda informação que irá sendo disponibilizada. Deu nota de que a instituição dispõe de um importante e valioso arquivo, fruto da preservação que garantiu ao longo do tempo. Na sua apresentação, a técnica destacou alguns dos documentos já disponíveis, sendo que o mais antigo data de 1597, que possibilitam perceber a orgânica da instituição e a sua intervenção no seio da comunidade, por exemplo no que refere à prestação de cuidados de saúde nos hospitais da sua alçada, o extinto Hospital S. Manuel e o ainda existente Hospital Valentim Ribeiro. A concluir destacou que este arquivo constitui uma porta aberta para eventuais estudos.
“Com este trabalho vamos preservar e divulgar aquilo que é o património, tanto da instituição como do concelho”, afirmou a Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Esposende, Maria Emília Vilarinho, notando que a instituição a que preside foi capaz de perceber a mais-valia que tinha, possibilitando que hoje esse legado esteja disponível para todos. Assumindo ser este um dia extremamente importante, regozijou-se com a parceria estabelecida com o Município, reconhecendo que a instituição, por si só, não tinha recursos nem capacidade para assumir a tarefa. Agradeceu, por isso, aos técnicos que têm trabalhado no projeto, vincando que tal só foi possível porque o Presidente da Câmara Municipal e a Vereadora da Cultura, Alexandra Roeger reconhecem a importância da preservação e divulgação do património.
A Provedora da Santa Casa da Misericórdia sublinhou a vantagem de qualquer cidadão poder aceder fácil e rapidamente a este arquivo, podendo trabalhar a partir daí em várias vertentes. Concluiu, reiterando os agradecimentos ao Município por acolher este arquivo que “é a memória de todos nós”.
Depois de, no período da manhã, ter estado presente na missa e na sessão solene da comemorativa do aniversário da Santa Casa da Misericórdia, o Presidente da Câmara Municipal usou novamente da palavra para expressar satisfação pelo trabalho efetuado ao nível do arquivo da instituição, vincando que, apesar de ser uma aspiração antiga, só foi possível concretizar quando o Município conseguiu dispor das condições necessárias e adequadas para executar o tratamento daquele acervo, de modo a “preservar a memória coletiva e do passado”. Destacando que estes documentos “permitem cruzar informação e obter uma boa perceção do nosso passado e da história”, Benjamim Pereira saudou o “magnifico trabalho” realizado pelos técnicos do Arquivo Municipal.
Benjamim Pereira deixou claro que “há uma intencionalidade do Municipio em criar sinergias, trabalhando em rede, na certeza de que juntos chegamos mais longe”. Aludiu à estratégia cultural do Município, onde se integram diversos projetos, um dos quais está em vias de concretização, em parceria com a Universidade do Minho, no Forte de S. João Baptista, para o qual o Município conseguiu obter financiamento de 2,5 milhões de euros. Será neste espaço que nascerá o Museu dedicado ao Rei D. Sebastião, que concedeu a autonomia administrativa a Esposende.
O Arquivo Municipal de Esposende tem disponíveis para consulta 23 500 documentos, fomentando a transparência, a decisão informada e a preservação da cultura propaladas pelo Conselho Internacional de Arquivos (ICA) a propósito do Dia Internacional dos Arquivos, comemorado a 9 de junho.
De acordo com esta premissa, o Arquivo Municipal continua a assegurar o acesso público à informação, disponibilizando online, no site https://arquivo.cm-esposende.pt/, as atas da Câmara Municipal desde 1639 até 2022, para consulta de investigadores e munícipes. No total, são 20 000 imagens digitalizadas e registadas, onde é possível saber, por exemplo, como foi realizada a primeira comemoração do Dia de Camões, celebrada em 10 de junho de 1880.
No seguimento da exposição “Vistos pela Censura. A inspeção em Esposende. 1950-1970”, que esteve patente no âmbito da Catraia de Livros, no Largo Rodrigues Sampaio, em Esposende, encontram-se em acesso aberto mais de 400 programas, convites e cartazes de espetáculos, filmes, jogos de futebol e teatro autorizados pelo Delegado da Inspeção de Espetáculos de Esposende.
Estão igualmente disponíveis o fundo do Couto de Apúlia, com documentação incorporada no arquivo da Câmara Municipal de Esposende no decorrer da extinção e integração do concelho de Apúlia, em 1836, enquanto freguesia do concelho de Esposende; o “Registo de receitas, despesas e termos de arrematação das obras da Igreja Matriz de Esposende”, em que as obras seriam financiadas por um imposto especial concedido pela rainha D. Maria, após petição dos moradores de Esposende; e documentação proveniente da Escola Amorim Campos, reunindo alguns documentos referente ao ensino primário masculino e feminino em Fão. Neste particular, os documentos mais antigos antecedem a criação das Escolas Amorim Campos, em 1899, e os registos permitem acompanhar o funcionamento da instituição ao longo do século XX.
O tratamento e disponibilização da documentação em custódia tem potenciado um número crescente de trabalhos de investigação sobre Esposende, tanto a nível nacional como internacional. A apresentação do Arquivo Municipal à comunidade escolar continua a ser mais uma das dinâmicas essenciais através da realização de visitas e mostra de documentos e espaços que normalmente não estão acessíveis.
Por esta via, o Município contribui para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente no que se refere aos ODS 11.4 - fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o património cultural e natural do mundo; ODS 16.10 - assegurar o acesso público à informação e proteger as liberdades fundamentais, em conformidade com a legislação nacional e os acordos internacionais; e ODS 4.7 -promoção de uma cultura de paz e da não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.