O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e o Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, marcaram presença nas comemorações “25 de Abril: 50 anos!”, promovidas pela Junta de Freguesia de Outeiro, que incluíram a inauguração e bênção do "Memorial aos Combatentes do Ultramar".
As celebrações iniciaram com uma Eucaristia em Memória dos Combatentes de Outeiro que faleceram no Ultramar, incluindo a inauguração do memorial e uma cerimónia evocativa e de homenagem aos Presidentes de Junta eleitos democraticamente e testemunhos do 25 de Abril.
A cerimónia, que incluiu diversos momentos musicais, contou com uma intervenção do Presidente da Câmara, Luís Nobre, reconhecendo que a Revolução de Abril resultou, efetivamente, num grande salto de desenvolvimento político e social do país e na consolidação da liberdade.
O evento integrou ainda uma homenagem aos dois presidentes de Junta de Outeiro eleitos democraticamente, José Carlos Ribeiro Morais e Amaro Gonçalves Rodrigues.
José Carlos Ribeiro Morais foi autarca de 1976 a 1985, por três mandatos, por nove anos, tendo sido o 1.º presidente da Junta eleito democraticamente. Já Amaro Gonçalves Rodrigues foi autarca por sete mandatos, de 1985 a 2013, por 28 anos.
Estas comemorações aconteceram no dia 5 de outubro, em que se assinala a Implantação da República. A revolução de 5 de outubro de 1910 inaugurou o regime republicano em Portugal. Foram adotados os novos símbolos nacionais: A Portuguesa, marcha composta em 1890 por Alfredo Keil (música) e Henrique Lopes de Mendonça (letra), foi escolhida como hino nacional; a versão atual da bandeira, em padrão «verde e rubro», foi oficialmente aprovada em novembro de 1910, pelo Governo Provisório.
Com a nova Constituição de 1911, ficam reunidas as condições para a eleição do primeiro Presidente da República Portuguesa, Manuel de Arriaga.
Freguesia de Anjos Homenageia Antigos Combatentes com Inauguração de Memorial
A União de Freguesia de Anjos Vilarchão realizou no passado dia 29 de setembro, uma cerimónia de homenagem aos antigos combatentes da freguesia de Anjos. O evento, que decorreu pelas 17h00, contou com a presença de diversas autoridades locais, incluindo o presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, o presidente da Assembleia Municipal, Tenente Coronel Manuel Pinto da Costa, o presidente da Junta de Freguesia, Vítor Costa, e o presidente do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, Coronel António Manuel Estudante Mendes de Oliveira. A cerimónia também contou com a participação do pároco da freguesia, Albano Costa, além de combatentes vivos, familiares dos falecidos e a população em geral.
O ponto alto do evento foi a inauguração de um memorial dedicado aos 39 combatentes da freguesia que lutaram na Guerra do Ultramar. O descerramento da bandeira, que cobria o monumento, foi feito pelo presidente da Câmara e pelo presidente da Junta de Freguesia, seguido da bênção do memorial pelo pároco Albano Costa.
Na sua intervenção, António Cardoso, presidente da Câmara, natural da freguesia de Anjos, destacou a coragem e o sacrifício dos combatentes da freguesia, referindo que conhecia pessoalmente muitos deles. Emocionado, sublinhou que “todos eles foram verdadeiros heróis”, defendendo com bravura os interesses de Portugal em tempos de guerra. O presidente lembrou ainda histórias de alguns combatentes, reforçando a importância de manter viva a memória daqueles que deram tudo pelo país.
O evento foi, sobretudo, um gesto de agradecimento e gratidão para com os antigos combatentes, reconhecendo o seu contributo para a defesa de Portugal durante um período difícil da sua história.
A cerimónia encerrou com uma visita a uma exposição de artefactos da 1ª Guerra Mundial, onde os presentes puderam conhecer um pouco mais sobre a história militar, seguida de um lanche-convívio, proporcionando um momento de partilha e confraternização entre os participantes.
Foi ontem inaugurado o monumento que assinala a homenagem da vila de S. Torcato aos Ex-Combatentes do Ultramar, uma cerimónia que contou com a presença de Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, José João Torrinha, presidente da Assembleia Municipal, e vereadores do Executivo Municipal.
Alberto Martins, presidente da Junta de Freguesia de S. Torcato, destacou o sacrifício devotado à Pátria por todos quantos combateram no Ultramar, não esquecendo os Torcatenses, e referiu que a História de Portugal deve ser lembrada com orgulho.
Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, lembrou o quão importante é trazer o passado ao presente, sobretudo numa altura em que Guimarães celebra o Dia Um de Portugal, a Batalha de São Mamede que teve lugar em 24 de Junho de 1128. “Estamos a celebrar Portugal a partir de Guimarães“, disse.
O monumento, esculpido por José Silva, foi realizado com Pedra Fina, um granito local que, segundo o artista, traz à memória a dureza e brutalidade da guerra.
Monumento de homenagem aos combatentes da Guerra do Ultramar inaugurado em Mazarefes
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, marcou este sábado presença na inauguração de um monumento dedicado aos militares combatentes da Guerra do Ultramar, naturais ou residentes em Mazarefes, vivos ou já falecidos, integrada nas Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, numa iniciativa promovida pela Associação Social, Cultural e Desportiva da Casa do Povo de Mazarefes.
O autarca vianense considerou que “este é um momento da nossa história que devemos assinalar e transmitir pela relevância que teve para Portugal e para os portugueses que o viveram ou foram afetados pelo mesmo, para que possamos interpretar e para que nos possa ajudar a tomar melhores decisões”.
Luís Nobre afirmou mesmo que a guerra que aconteceu entre 1961 e 1974 “marcou as vidas dos militares e dos seus familiares e, por isso mesmo, tem uma dimensão social que não deve ser descurada”. “Ao coletivo, à sociedade, cabe a obrigação de recordar aquilo que foi o Ultramar, refletindo e preparando melhor o mundo de hoje”, defendeu ainda.
Nesse sentido, afirmou que “os ex-militares merecem toda a recordação e valorização por tudo aquilo que foram para o país, para a Pátria, inspirando e motivando todos, muito em particular as novas gerações”.
Também Orlando Novo, do Núcleo de Viana do Castelo da Liga dos Combatentes, referiu que “os militares deram tudo o que tinham, alguns a própria vida, em defesa dos valores da Pátria”, garantindo que “com os militares, não há meios termos: quando foram chamados, foram e deram tudo o que sabiam, deram o seu melhor” e considerando que o monumento agora inaugurado “é a mais que justa homenagem àqueles que foram e aos que ainda hoje são os soldados de Portugal”.
Já o Presidente da União de Freguesias de Mazarefes e Vila Fria, Manuel Barreto, defendeu que “este nobre monumento vem prestar homenagem aos nobres militares do Ultramar, e surge no tempo certo, nos 50 anos do 25 de Abril”.
Esta foi uma iniciativa inserida no 29º aniversário da Associação Social, Cultural e Desportiva da Casa do Povo de Mazarefes e integra as Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974. Recorde-se que Viana do Castelo está a assinalar o meio século da Revolução dos Cravos com cerca de duas centenas de iniciativas promovidas pelo município e entidades diversas, entre teatro, cinema, oficinas, concertos, conferências, murais, esculturas e muito mais, até final do ano.
A celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas ficou marcada por uma profunda homenagem aos antigos combatentes da freguesia de Vilarchão, que ao longo da história, defenderam a pátria com bravura e sacrifício.
Na Junta de Freguesia foram prestadas homenagens específicas aos combatentes da freguesia que serviram na Primeira Guerra Mundial e nas Guerras do Ultramar. Esta homenagem não foi apenas um gesto de reconhecimento, mas também um momento de conexão entre gerações, refletindo sobre o legado deixado por estes homens.
O ponto alto da cerimónia foi a apresentação do livro "Ex-combatentes de Vilarchão Guerra Colonial 1961 - 1974", pelo historiador e capitão de abril, Coronel David Martelo. Esta obra, coordenada e escrita por José Marques Fernandes, surge como um tributo e um memorial aos 26 ex-combatentes de Vilarchão que participaram na guerra colonial em Moçambique, Angola e Guiné, assim como na Primeira Guerra Mundial.
O livro, mais do que um mero registo histórico, é uma celebração da coragem e resiliência destes homens, muitos dos quais ainda estão vivos e presentes na memória viva da comunidade. Cada página é uma viagem ao passado, uma homenagem aos que enfrentaram os horrores da guerra, carregando consigo a esperança e a determinação de um futuro melhor para Portugal.
A cerimónia em Vilarchão foi um momento carregado de emoção, onde as histórias de sacrifício e bravura se entrelaçaram com os valores de liberdade e democracia que o 25 de Abril simboliza. Através deste evento, a Câmara Municipal, a Assembleia Municipal e a Junta da União de Freguesias de Anjos e Vilarchão não apenas celebraram a história, mas também reafirmaram o compromisso de nunca esquecer aqueles que deram tudo pelo país.
Este dia de reflexão e homenagem lembrou a todos da importância de valorizar e preservar a memória dos combatentes, garantindo que as suas histórias e sacrifícios continuem a inspirar e a ensinar as futuras gerações sobre o verdadeiro significado de serviço e dedicação à nação.
No dia 10 de junho, Vieira do Minho foi palco de uma cerimónia solene, no âmbito das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril. A celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, deste ano, foi marcada por uma profunda homenagem aos combatentes que, ao longo da história, defenderam a pátria com bravura e sacrifício.
A jornada iniciou-se com a visita à Casa da Cultura e a deposição de uma coroa de flores junto ao monumento aos combatentes.
Nos Paços do Concelho decorreu a sessão solene, com as intervenções da vice-presidente Elsa Ribeiro, do presidente da Assembleia Municipal, Manuel Pinto da Costa, que reuniu autoridades, ex-combatentes e cidadãos para relembrar e honrar os feitos heroicos dos soldados portugueses. O convidado de honra, David Martelo, historiador e Coronel do Exército destacou a importância da memória coletiva e do reconhecimento daqueles que, em diferentes épocas, deram o melhor de si ao país.
Vila Praia de Âncora acolheu a cerimónia das Comemorações do Dia de Portugal, organizada pela Comissão de Combatentes do Ultramar do Concelho de Caminha e que contou com o apoio da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
O Núcleo 144 da Liga dos Combatentes, neste caso fundado em Gand, Bélgica, em Novembro passado, associa-se ás cerimónias do Dia do Combatente Limiano, a decorrerem no feriado nacional de 10 de Junho, Segunda – feira, informou a Direcção.
Representa a instituição daquele país, o qual muito tem contribuído para a recordar a presença portuguesa na Batalha de La Lyz ou de Ypres, na Flandres, com cerimónias de homenagem aos soldados mortos e visita ao cemitério de Richebourg, em Pas- de-Calais, França, onde repousam muitos deles, incluindo de Ponte de Lima, o seu Secretário e antigo Alferes, Victor Alves Gomes. Nascido em Paris, oriundo de Arcos de Valdevez, mas também com uma costela ancestral em Calheiros, Ponte de Lima, o antigo militar é actualmente Administrador do Conselho Europeu de Investigação, gestor de bolsas de investigação para cientistas, unidade da Comissão Europeia, em Bruxelas.
Mas, a folha militar do nosso amigo e também “embaixador” da cultura e gastronomia do Alto Minho na capital europeia, regista missões internacionais. Deste modo, Victor Gomes foi membro da UNOMUZ ( Missão de Paz da ONU para Moçambique), UNAVEM III (idem, para Angola) e UNMIK (Missão de Administração da ONU no Kosovo) e representante da União Europeia para o Norte, em Mitrovica. Em Portugal foi Furriel Miliciano na Escola Pratica de Infantaria em Mafra e posteriormente no Regimento de Infantaria Mecanizada de Abrantes. É piloto – aviador, e nas suas férias em solo nacional, levanta voo em Braga ou Maia, para sobrevoar os céus de Entre Douro e Minho.
Durante a sua estada em Ponte de Lima, o dirigente europeu e antigo militar, terá encontros com o autarca de Ponte de Lima, Vasco Ferraz, para além do Intendente da PSP no Porto, Ezequiel Rodrigues e os descendentes do General Norton de Matos (1867-1955), estadista que esteve na base da fundação do Núcleo de Combatentes na Bélgica, pois era o Ministro da Guerra no primeiro conflito mundial e integrou a delegação nacional ao Tratado de Versalhes em 1919 que culminou coma Paz na Europa e no Mundo, como recordamos em Gand, cerimónia de 11 de Novembro de 2023.
Desse dia histórico para as relações luso – belgas em contexto de passado militar, recordamo - lo com a foto da fundação que reproduzimos com: Joana estrela, Chefe da Missão Adjunta da Representação Diplomática de Portugal no Reino da Bélgica: Cônsul de Portugal em Gand, Bruno Joos De Ter Beerst; Manuel Pereira, Presidente do Núcleo padrinho, Ponte de Lima; embaixador Jorge Cabral; Victor Alves Gomes, Tenente Coronel José António Leitão, Núcleo de Ponte de Lima; o autor e Cecília Vidigal, Presidente da Ordem de S. Vicente / Confraria dos Vinhos de Portugal na Bélgica.
Realizou-se em Nine, concelho de Vila Nova de Famalicão, no passado dia 4 de maio, a inauguração de um Monumento em Homenagem aos Combatentes naturais daquela localidade, que participaram na guerra do Ultramar, promovida pela autarquia local, com a colaboração do Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes.
As cerimónias tiveram início com uma celebração religiosa na Igreja de Nine, com Missa de sufrágio pelos combatentes falecidos, tendo sido celebrante o Reverendíssimo Padre Vítor Sá. A homilia alusiva à efeméride prendeu a atenção dos convidados e associados presentes e tocou bem fundo o carácter marcadamente elogioso para os combatentes de todas as épocas, cuja memória deve ser sempre recordada pelos vindouros com admiração e saudade.
Usou da palavra os elementos da comissão organizadora, o Presidente da Liga dos Combatentes, o Tesoureiro da junta de freguesia de Nine, e por último o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Todos os oradores realçaram que a Inauguração do Monumento é um reconhecimento justo e merecido a todos os Combatentes que lutaram e tombaram em Defesa da Pátria.
O cortejo até ao local da cerimónia contou com um elevado número de Combatentes, familiares e outros, entidades civis e militares, entre elas, o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Mário Passos, o Presidente da Junta, Paulo Oliveira, o Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, o Presidente Núcleo de Braga da Liga dos Combatentes, Coronel António Manuel Estudante Mendes de Oliveira e restantes elementos da Direção do Núcleo.
Após a inauguração, procedeu-se à bênção do Monumento, pelo Reverendíssimo Padre Vítor Sá.
No final, um almoço de confraternização e convívio entre as entidades, os Combatentes presentes e seus familiares, para colocarem a conversa em dia, partilhando as “estórias” e experiências vividas, que se prolongou até final da tarde.
Núcleo de Ponte de Lima – Inauguração de Memorial aos Combatentes (Prozelo)
Dia 28 de abril, ainda no âmbito das comemorações do 25 de abril, o Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, apoiou, participou e representou o Presidente da Direção Central da LC, numa homenagem que integrou a inauguração de um memorial aos combatentes em Prozelo, Arcos de Valdevez.
Desta cerimónia destacou-se:
A Eucaristia de sufrágio pelos antigos combatentes falecidos onde a homilia reconheceu os militares como os construtores da paz, denominador comum das duas instituições castrenses.
A romagem ao cemitério e deposição de uma coroa de flores junto à sepultura de um combatente falecido na Guiné.
A inauguração do monumento aos antigos combatentes com honras militares de homenagem aos mortos com o apoio do RC6, Braga.
Entrega de condecorações a Antigos Combatentes e inauguração da exposição “A Força Aérea no ultramar”, apresentada pelo Presidente do Núcleo de Monção.
A cerimónia foi organizada pela Junta de freguesia de Prozelo e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal dos Arcos de Valdevez e o Presidente da Assembleia Municipal, do 2.° Comandante do RC 6 que se fez acompanhar do seu adjunto e de uma secção de Guarda de honra e ainda, das direções dos Núcleos da LC de Monção e de Ponte de Lima, estando o Presidente do Núcleo de Ponte de Lima, Dr. Manuel Pereira, em representação do Presidente da Direção Central da LC, que leu o discurso por este enviado.
Antigos combatentes de Prozelo declararam sentirem-se reconhecidos pela primeira vez, na sua terra, passados que estão 50 anos do fim da guerra do ultramar. O Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez disse que estas homenagens devem continuar e espalharem-se por outros locais para que o reconhecimento chegue a todos e, para que, quando se comemorarem os 100 anos, as crianças de hoje que o irão certamente homenagear os seus Combatentes, como nós fizemos recentemente com os da Grande Guerra, possam afirmar que nós lhes passamos a mensagem pelos combatentes e pela paz. Afirmou ainda, que a autarquia está disponível para outras ações em apoio aos seus combatentes.
A freguesia de Nine, em Vila Nova de Famalicão, inaugurou no passado sábado, dia 4 de maio, um memorial de homenagem aos ex-combatentes da Guerra Colonial, num “exercício de gratidão para com aqueles que manifestaram a sua disponibilidade para servir o país”.
A execução da obra, cuja inauguração contou com a presença do presidente da autarquia, Mário Passos, contou com um apoio municipal de 10 mil euros.
“A Junta de Freguesia não deixará que a nossa memória se apague ou que a história se reescreva. O agradecimento é devido e a homenagem é sentida”, acrescentou o executivo local.
O novo memorial está localizado no também recém batizado “Largo Mariazinha”, reconhecendo “a dedicação” de uma conhecida conterrânea da freguesia, “pela forma exemplar e altruísta como zelou e continua a zelar por aquele espaço”.
Mário Passos enalteceu o sentido de gratidão demonstrado pela comunidade ninense. “Uma comunidade que sabe reconhecer e que sabe valorizar os seus só pode ser uma comunidade forte e com futuro”, referiu o autarca a propósito das duas homenagens.
O Município de Terras de Bouro prestou uma homenagem justa e reconhecida aos Antigos Combatentes do concelho, em um momento especial e significativo, em comemoração aos 50 anos da Revolução dos Cravos.
O Presidente da Câmara Municipal, Manuel Tibo, destacou que a coragem e a perseverança desses homens foram cruciais para que 25 de abril fosse possível, tendo sublinhado, ainda, que a memória do sacrifício na Guerra Colonial deve ser perpetuada entre as gerações futuras, como um marco essencial para a restauração da liberdade em Portugal, após mais de 40 anos sob um regime repressivo. Ainda na sessão oficial destaque para as intervenções alusivas ao Dia da Liberdade por parte dos deputados/ líderes das bancadas municipais na Assembleia Municipal de Terras de Bouro, Avelino Soares pelo PSD e Vítor Fernandes pelo PS.
Outras atividades decorreram também no âmbito dos “50 anos da restauração da Liberdade”, como o concerto musical pelos ANTIKUA, o Hastear das Bandeiras e uma visita à exposição dos “50 anos do 25 de abril”. Depois da sessão solene no Auditório Municipal, com um período musical a cargo da Escola de Música de Terras de Bouro, seguiu-se a Homenagem aos Antigos Combatentes. As cerimónias terminaram com a exibição do filme “Salgueiro Maia – O Implicado”.
O Município de Terras de Bouro, como forma de assinalar os 50 anos do 25 de abril de 1974, lançou um livro de homenagem aos ex-combatentes terrabourenses.
O livro “COMBATENTES DE TERRAS DE BOURO - MEMÓRIAS” reúne os dados de cerca de 400 ex-combatentes da 1ª Guerra Mundial e Guerra Colonial Portuguesa que foram recolhidos e compilados pelos serviços da Câmara Municipal com o apoio das Juntas de Freguesia locais. O Município de Terras de Bouro continuará a atualizar as informações dos seus ex-combatentes. Para tal, os interessados poderão solicitar a atualização de informação e inclusão de demais ex-combatentes através do email geral@cm-terrasdebouro.pt .
Este sábado, no âmbito das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril de 1974, a Câmara Municipal de Viana do Castelo apresentou o livro "Uma viagem sem regresso: Os que pela Pátria deram a vida", publicação sobre os 41 vianenses que sucumbiram por terras africanas.
A obra agora lançada, redigida por Rodrigo André Vitorino Vaz, recorda os combatentes do concelho de Viana do Castelo que morreram na Guerra do Ultramar. Com prefácio de Pedro Lauret, Capitão de Abril e membro do MFA, permite, assim, eternizar, aqueles que de Viana do Castelo partiram e não regressaram.
Na apresentação do livro, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, considerou que a Guerra do Ultramar provou “uma ferida social que continua, ainda hoje, a estar muito presente nas famílias portuguesas”.
“A vida destes militares foi interrompida e, a maioria deles, quando regressou, regressou condicionado a algum nível”, afirmou. Por isso mesmo, o autarca considerou “crucial” interpretar “o que foi esta guerra e as consequências que trouxe para a sociedade portuguesa”.
“Este é um livro de qualidade, de profundidade e enorme dedicação que traz o reconhecimento que faltava aos nossos combatentes”, assegurou ainda.
Já o Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, explicou que a obra, cuja apresentação se insere no “Ler em Viana” e no programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, foi coordenada por um jovem vianense, Rodrigo Vaz, natural de Castelo do Neiva, com experiência em obras sobre ex-combatentes, já que esta é a sua terceira publicação dedicada ao tema.
O livro "Uma viagem sem regresso: Os que pela Pátria deram a vida" foi apresentado por José Luís Carvalhido da Ponte, ex-combatente na Guiné-Bissau, que expressou a vontade de que esta obra “nos faça pensar e que ajude alguns a fechar esta porta, para que se apaziguem consigo mesmo e com África”.
O autor, Rodrigo Vaz, indicou que, nos treze anos de guerra, entre 1961 e 1974, cerca de 1 milhão de jovens foi mobilizado e cerca de 10.000 portugueses tombaram em África, para além de terem sido registados 30 mil feridos com consequências físicas e traumas de guerra.
“A recolha de testemunhos de portugueses que participaram no conflito é fundamental para compreendermos as experiências de guerra e para registarmos a voz de quem nunca teve voz”, assegurou o escritor, recordando os 40 militares vianenses do Exército e 1 vianense da Marinha que pereceram na guerra.
Em representação do Chefe do Estado-Maior do Exército, o Major-General Francisco Fonseca Rijo realçou “o notável esforço de pesquisa, nomeadamente no Arquivo do Exército, que esta publicação representa, contribuindo para o perpetuar da memória destes militares que serviram Portugal”.
Como forma de enaltecer a memória e a bravura de quem defendeu a Pátria, Terras de Bouro irá realizar a 25 de abril, integrada nas Comemorações da “Revolução dos Cravos”, uma justa Homenagem aos ex-combatentes de Terras de Bouro. Do programa consta também ao longo de dois dias, 24 e 25 de abril, uma série de atividades elucidativas dos “50 anos da restauração da Liberdade” em Portugal.
Assim, teremos logo a 24 de abril, pelas 21h, no Auditório Municipal um concerto musical pelos ANTIKUA, momento que marca o arranque das celebrações. Já na manhã do dia 25 pelas 10h, na Praça do Município, ocorrerá o Hastear das Bandeiras e uma visita à exposição dos “50 anos do 25 de abril”. Segue-se a sessão solene no Auditório Municipal, com um período musical a cargo da Escola de Música de Terras de Bouro e o momento alto com a Homenagem aos ex-combatentes, ato solene para o qual todos os ex-combatentes do nosso concelho estão convidados. As cerimónias terminam na tarde do dia 25 com a exibição do filme “Salgueiro Maia – O Implicado” no Auditório Municipal pelas 15h30.