Celebração do 49º aniversário da democracia portuguesa
No próximo dia 25 de abril, terça-feira, pelas 10h00, Melgaço volta a hastear a bandeira da Câmara Municipal em forma de homenagem e comemoração do 49º aniversário da Revolução dos Cravos.
Seguir-se-á, no Salão Nobre da Câmara Municipal, uma sessão solene onde serão homenageados combatentes melgacenses falecidos na Guerra do Ultramar.
As comemorações findam com a inauguração de uma escultura em homenagem aos combatentes, pelas 12h00, na Alameda Inês Negra
PROGRAMA
10h00 – Cerimónia oficial nos Paços do Concelho
11h00 – Missa solene na Igreja Matriz
12h00 – Cerimónia de inauguração da escultura evocativa dos combatentes da Guerra do Ultramar, na Alameda Inês Negra
Ponte de Lima assinalou esta quinta-feira o 105º aniversário da Batalha de La Lys, onde foram vítimas militares do concelho limiano!
O Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes assinalou hoje, quinta-feira, o 105º aniversário da “Batalha de La Lys” junto ao busto do General Norton de Matos, militar insigne que nasceu a 23 de março de 1867, em Ponte de Lima.
Victor Alves Gomes, administrador do Conselho Europeu de Investigação, José António Leitão, tenente coronel, coordenador do destacamento da Missão ONU em Timor Leste 2001 e do Batalhão de Infantaria Mecanizada de Portugal no Kosovo, Rui Pinto Pereira, investigador do Centro de Química da Universidade do Minho, marcaram presença na cerimónia, promovida pelo Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, liderado pelo Dr. Tito de Morais, em parceria com o Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes, representado pelo seu presidente, Manuel Pereira, que assinalou a participação portuguesa na Grande Guerra Mundial, onde foram vitimas milhares de homens que perderam a própria vida ou foram prisioneiros, onde se inclui alguns limianos naturais das freguesias de Arcozelo, Ponte de Lima, Moreira do Lima, Beiral do Lima, Rebordões Souto, Freixo, Vilar das Almas, entre outras.
Fonte: António Amorim / Ponte de Lima Notícias Foto: José Costa Lima
O Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes vai amanhã, quinta-feira, pelas 17h15, proceder à homenagem do General Norton de Matos com a deposição de uma coroa de flores junto ao busto, em Ponte de Lima.
A cerimónia pretende assinalar a passagem do 105° aniversário (9 de Abril de 1918) sobre a “Batalha de Lá Lys”, durante a Grande Guerra (1914/1918).
Dessa forma, pretende-se recordar o Pontelimense, General Norton de Matos, então Ministro da Guerra, neste período conturbado, bem como os heróicos 17 militares do Concelho de Ponte de Lima que ao "serviço" de Portugal tombaram no campo de batalha.
QUEM FORAM OS LIMIANOS QUE TOMBARAM NA GRANDE GUERRA?
João Pereira da Rocha, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 26 de Maio de 1891 no Paço, lugar da freguesia de São Julião de Freixo, filho de António Pereira da Rocha e de Rosa Pereira; solteiro e morador em São Julião de Freixo; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 22 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido a 19 de Abril de 1918 em consequência dos ferimentos recebidos em combate a 9 de Abril de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
José Carlos Ferreira, 1.º cabo da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 10 de Fevereiro de 1893 na freguesia de Santiago de Poiares, filho de António Ferreira e de Josefa Afonso; solteiro e morador na vila de Ponte de Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido a 19 de Abril de 1918 em consequência dos ferimentos recebidos em combate a 9 de Abril de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
José Barbosa, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 5 de Dezembro de 1895 no Souto, lugar da freguesia de São Miguel de Gondufe, filho natural de Maria Josefa Barbosa; solteiro e morador na freguesia de Gonfufe; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 27 de Abril de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
Manuel Fernandes, soldado da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 2 de Novembro de 1893 na Quinta, lugar da freguesia de São Julião de Freixo, filho de José Fernandes e de Teresa Lopes; casado e morador em São Julião de Freixo; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 3 de Abril de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França.
António de Sá Leones, soldado da 4.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 1 de Setembro de 1894 na Guarda, lugar da freguesia de São Julião deMoreira do Lima, filho de Sebastião de Sottomayor Abreu Leones e de D. Isabel Clara Barbosa; solteiro e morador em Moreira do Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 22 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 9 de Abril de 1918, na Batalha de La Lys.
Adelino de Sousa, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 6 de Março de 1895 na Armada, lugar da freguesia de Santa Maria deBeiral do Lima, filho natural de Maria de Sousa; solteiro e morador em Beiral do Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 9 de Abril de 1918, na Batalha de La Lys.
Francisco Alves Gonçalves, soldado da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 30 de Junho de 1893 na Rebeca, lugar da freguesia de Santa Maria de Beiral do Lima, filho de António Gonçalves e de Maria Alves; casado e morador em Beiral do Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 9 de Abril de 1918, na Batalha de La Lys.
Manuel Fernandes, soldado condutor da 6.ª Companhia do Regimento de Obuses de Campanha; nascido a 15 de Setembro de 1893 no sítio dos Quartéis, freguesia de Santa Maria dos Anjos dePonte de Lima, filho de Domingos José Fernandes e de Maria Lama; casado e morador na vila de Ponte de Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 20 de Agosto de 1917, onde pertenceu ao 6.º Grupo de Baterias de Artilharia; falecido em combate a 9 de Abril de 1918, na Batalha de La Lys.
JoãoLuísFiúza, primeiro-cabo da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 5 de Agosto de 1895 no Sobral, lugar da freguesia do Divino Salvador de Estorãos, filho de José António Fiúza e de Antónia Lourenço; solteiro e morador em Estorãos; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à 4.ª Brigada de Infantaria, “a Brigada do Minho”; falecido em combate a 24 de Setembro de 1917; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
Abílio Fagundes, soldado da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 28 de Março de 1892 na freguesia de Santo Estêvão de Vilar das Almas, filho de José Maria Gonçalves Rato e de Francisca Rosa Fagundes; solteiro e morador em Vilar das Almas; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 25 de Setembro de 1917; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
José Rodrigues Barbosa de Castro, soldado da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 1 de Dezembro de 1893 nos Carvalhos, lugar da freguesia de São Julião de Freixo, filho de António Barbosa de Castro e de Rosa Rodrigues; solteiro e morador na freguesia de Santa Eulália de Panque, concelho de Barcelos; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 28 de Setembro de 1917; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
Manuel de Lima, soldado da 5.ª Companhia do Regimento de Obuses de Campanha; nascido a 14 de Outubro de 1893 na Posa, lugar de Santa Maria de Rebordões, filho de Delfina de Lima; solteiro e morador em Rebordões; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 21 de Agosto de 1917, onde pertenceu ao 4.º Grupo de Baterias de Artilharia; falecido em combate a 1 de Outubro de 1917; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
António Lima Coelho, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 18 de Agosto de 1893 no Cercal, lugar da freguesia de São Salvador do Souto de Rebordões, filho António Coelho e de Rosa Lima; solteiro e morador na freguesia do Souto de Rebordões; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 3 de Fevereiro de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
João António Gomes, soldado da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 5 de Dezembro de 1892, no Brichal, lugar da freguesia de Santo André de Santa Cruz do Lima, filho de Domingos José Gomes e de Antónia Maria; solteiro e morador na freguesia de Santa Cruz do Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 22 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a10 de Março de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
João do Nascimento Rodrigues, soldado da 5.ª Companhia do Regimento de Obuses de Campanha; nascido a 1 de Janeiro de 1893 em Linhares, lugar da freguesia do Divino Salvador deBertiandos, filho de José António Rodrigues e de Maria de Jesus; casado e morador na freguesia de São Silvestre de Santa Comba; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 20 de Agosto de 1917, onde pertenceu ao 5.º Grupo de Baterias de Artilharia; falecido em combate a 10 de Março de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português de Richebourg, em França.
Manuel Gonçalves Gomes, soldado clarim da 7.ª Companhia do Regimento de Sapadores Mineiros; nascido a 2 de Outubro de 1895 em Faldejães, lugar da freguesia de Santa Marinha deArcozelo, filho de João Gomes e de Maria Josefa Gonçalves; solteiro e morador na vila de Ponte de Lima; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 26 de Maio de 1917, onde pertenceu ao Batalhão de Sapadores Mineiros; falecido em combate a 18 de Março de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França.
Porfírio Manuel Alves, soldado da 1.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 7 de Julho de 1893 na Balouca, lugar da freguesia de Santa Maria deCabração, filho de Manuel José Alves e de Agostinha Maria Afonso; solteiro e morador na freguesia de Cabração; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a25 de Maio de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
João Amaralou João Amaral Andrade de Melo, soldado do 2.º Grupo de Baterias de Artilharia de Guarnição; nascido a 13 de Julho de 1896 na Fonte Quente, lugar da freguesia de Santo André de Vitorino de Piães, filho de Francisco de Andrade e de Ana de Melo; solteiro e morador na freguesia de Vitorino de Piães; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 27 de Agosto de 1917, onde pertenceu ao Corpo de Artilharia Pesada; falecido em combate a 31 de Maio de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
António Rodrigues, soldado corneteiro da 3.ª Companhia do Regimento de Infantaria n.º 3; nascido a 3 de Maio de 1894 em Tourão, lugar da freguesia de Santa Maria deRefóios do Lima, filho natural de Rosa Teresa Rodrigues Neto; casado e morador em Vila Verde; embarcou para França integrado no Corpo Expedicionário Português a 15 de Abril de 1917, onde pertenceu à Brigada do Minho; falecido em combate a 16 de Novembro de 1918; sepultado no Cemitério Militar Português em França, em Richebourg.
António de Sá Leones, soldado de Infantaria da Brigada do Minho, falecido em combate na Batalha de La Lys, em França.
O Núcleo da Liga dos Combatentes da vila de Ribeirão inaugurou, este fim-de-semana, um novo memorial de homenagem aos combatentes do Ultramar.
As cerimónias decorreram no passado sábado, 26 de novembro, e contaram com a presença do presidente da autarquia, Mário Passos, do presidente do núcleo da Liga dos Combatentes, José Ferreira dos Santos, e do presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues.
O autarca famalicense, que no passado dia 11 de novembro recebeu das mãos de Chito Rodrigues a Medalha de Honra ao Mérito da Liga dos Combatentes, aquando das comemorações do 104º aniversário do Armistício da Grande Guerra, encarou a homenagem do passado sábado, em Ribeirão, como “um ato de respeito e de homenagem por todos aqueles que interromperam a sua trajetória de vida para combater no Ultramar, mas também para as suas famílias”.
O presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes de Ribeirão, José Ferreira dos Santos, garantiu que o Núcleo “vai continuar a honrar o nome de todos aqueles que lutaram no Ultramar”.
Já o presidente da Liga dos Combatentes vê este novo mural como “um farol de memória para as gerações mais antigas e uma referência na história para as futuras gerações”. “Ao associar-se a esta oportuna e generosa atitude, a Câmara Municipal de Famalicão também reafirma a sua ligação à Liga dos Combatentes”, afirmou Joaquim Chito Rodrigues.
A Câmara Municipal de Valença homenageou, esta manhã, os 10 combatentes valencianos mortos na Guerra do Ultramar.
A cerimónia começou com uma missa pelos combatentes, na Capela Militar do Bom Jesus, na Coroada.
O ato contou com a presença de familiares dos combatentes, do Presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, dos elementos da Comissão de Valença para o Memorial e de representantes de várias delegações da Liga dos Combatentes.
De seguida, procedeu-se à inauguração do Memorial aos Combatentes situado no Campo de Marte.
José Manuel Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Valença referiu que "hoje não é um dia qualquer. É um dia de reconhecimento aos combatentes valencianos que, abnegadamente, derramaram sangue, suor e lágrimas pela sua pátria, na Guerra do Ultramar".
Concluiu, dizendo que " este memorial é, como tal, muito mais que um monumento de homenagem. É uma lição de aprendizagem para as gerações mais jovens, às quais temos a obrigação moral de transmitir de quem tão bem conhece a relevância de valores como a solidariedade, o mérito, a honra, a família e o País".
No final da cerimónia foram inauguradas as exposições “Operação de Paz em Zona de Guerra”, em cartoons e "Operações de Apoio à Paz e Missões Humanitárias", situadas no Paiol de Marte.
A Câmara Municipal de Valença vai homenagear os Combatentes do Ultramar com um memorial. Foram 10 os valencianos que tombaram ao serviço da Pátria. A cerimónia tem lugar no próxima Sábado, dia 25 de Junho, durante a manhã, na Fortaleza.
As cerimónias começam com uma missa pelos combatentes, na Capela Militar do Bom Jesus, na Coroada, às 9h30, seguida da inauguração do Memorial aos Combatentes, no Paiol de Marte.
O ato contará com a presença de familiares dos combatentes valencianos falecidos no Ultramar, do Presidente da Câmara de Valença, José Manuel Carpinteira, do Presidente da Liga dos Combatentes, Tenente-general Joaquim Chito Rodrigues, dos elementos da Comissão de Valença para o Memorial e de representantes de várias delegações da Liga dos Combatentes.
No final da cerimónia serão inauguradas as exposições “Operação de Paz em Zona de Guerra”, em cartoons e "Operações de Apoio à Paz e Missões Humanitárias", da responsabilidade do Museu do Combatente, da Liga dos Combatentes sobre as forças nacionais destacadas, história, participação dos ramos e locais de ação. As exposições ficarão instaladas no Paiol de Marte, até 25 de julho.
Para a Câmara Municipal de Valença este é um ato de elementar justiça para com as famílias destes militares valencianos que perderam a vida na Guerra do Ultramar (1961 a 1974) ao serviço da Pátria.
As cerimónias contarão com a presença de uma força militar junto ao memorial.
A cerimónia alusiva ao Dia de Portugal decorreu ontem, na zona do Nó da Erva Verde, em Vila Praia de Âncora, numa organização da Associação dos Combatentes de Caminha, que contou com o apoio da Câmara Municipal de Caminha e da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Uma organização conjunta do Núcleo de Ponte de Lima da Liga dos Combatentes e da Associação de Paraquedistas do Alto Minho com a colaboração do Município e apoio de empresas e associações locais.
O Município de Barcelos vai passar a disponibilizar a Bandeira Nacional para ser utilizada nos velórios de Antigos Combatentes, em qualquer freguesia do concelho. Esta iniciativa decorre de um protocolo de colaboração celebrado entre o Ministério da Defesa Nacional e a Associação Nacional dos Municípios Portugueses, e visa assegurar o direito consagrado no artigo 19.º, da Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto, pela qual “os antigos combatentes, aquando do seu falecimento, gozam do direito a ser velados com a bandeira nacional, mediante pedido expresso pelo próprio ou a pedido da viúva ou viúvo, de ascendentes ou descendentes diretos.”
Assim, sempre que legalmente esteja previsto, os interessados devem solicitar a Bandeira Nacional no Balcão Único do Município, durante o horário normal de expediente. Se eventualmente houver necessidade urgente, a mesma solicitação pode ser feito aos sábados, domingos e feriados, junto dos Prestadores do Serviço de Segurança, que farão o devido encaminhamento do pedido.
Na formalização do pedido, os/as interessados/as devem proceder à identificação do/a antigo/a combatente falecido/a e fazer prova dessa situação através da anexação de cópia da caderneta militar, cartão de Antigo Combatente, cartão de sócio de alguma Associação de Antigos Combatentes, Veteranos de Guerra, ou outro semelhante. Também devem indicar o local do velório, assim como o nome da pessoa ou entidade responsável pelo levantamento e devolução da bandeira, após a conclusão das exéquias fúnebres.
Em caso de necessidade e tendo como suporte o referido diploma legal, serão ainda prestados aos Antigos Combatentes, às viúvas ou viúvos, ascendentes e descendentes, os esclarecimentos que forem solicitados sobre o assunto.
A freguesia de S. Romão do Neiva recebeu uma cerimónia em honra dos Ex-Combatentes do Ultramar, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, e onde foi apresentado um livro do jovem Rodrigo André Vitorino Vaz sobre as memórias da Guerra Colonial.
A edição “Só o não saber se Regressava”, com prefácio do Coronel Luís Gonzaga Coutinho de Almeida, é da autoria de um jovem de 22 anos, que escreveu e apresentou outro livro em Castelo do Neiva recentemente, denominado “Como fazer história a partir de quem a viveu?” com prefácio de Fernando Tavares Pimenta.
Para Luís Nobre, a iniciativa demonstra que a história recente pode ser o mote para a investigação, valorizando o papel de um jovem que se mostrou interessa do e recolher testemunhos sobre um episódio que ainda está na memória de muitos portugueses. Por isso, lançou o desafio ao autor para que escreva sobre os ex-combatentes do concelho.
A Guerra Colonial foi o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas colónias — Angola, Guiné-Bissau e Moçambique — entre 1961 e 1974, altura em que ocorreu a Revolução dos Cravos.
A Câmara Municipal de Terras de Bouro, no intuito de publicar uma monografia que legitime e reconheça o imprescindível contributo dos antigos combatentes de Terras de Bouro no Ultramar, entre 1961 e 1975, procedeu junto das juntas de freguesia à recolha de informação relevante para conceção e publicação da referida Homenagem.
Se, por qualquer motivo, não foi contactado ou não teve ainda a oportunidade de fornecer a sua informação como Ex-Combatente (data de incorporação, data de regresso, ramo das forças armadas, país onde esteve destacado e uma fotografia), contacte a câmara municipal para esse efeito através do telefone 253 350 010 (Divisão da Cultura).
Faleceu no dia 14Ago2021 o veterano José Maria Neves de Lacerda e Megre, Tenente Mil.º de Infantaria na situação de disponibilidade. Serviu Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, como comandante de pelotão da CArt563 «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», no período de 12Dez1963 a 14Fev1966.
A sua Alma descansa em Paz.
Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW
Nasceu no dia 14 de Novembro de 1939 em Ponte da Barca
Em 16 de Junho de 1963 Soldado-Cadete nº 1595/63 da Escola Prática de Infantaria (EPI – Mafra) «AD UNUM», promovido a Aspirante-a-Oficial Miliciano Atirador de Infantaria e colocado no Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 – Gaia) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS»;
Em 1 de Novembro de 1963 promovido a Alferes Miliciano;
Em 23 de Novembro de 1963, tendo sido mobilizado para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, embarca em Lisboa no NTT 'Niassa' rumo ao porto de Lourenço Marques, como comandante de pelotão da Companhia de Artilharia 563 (CArt563) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS»;
Em 14 de Fevereiro de 1966 inicia regresso a bordo do NTT 'Vera Cruz';
Em 1 de Março de 1966 desembarca em Lisboa, seguindo para o Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 – Gaia) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS»;
Em Abril de 1966 promovido a Tenente Miliciano e nomeado oficial de tiro para o Regimento de Artilharia Pesada 2 (RAP2 – Gaia) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS» e para a Carreira de Tiro de Espinho, onde prepara três sucessivos batalhões destinados a servir na Província Ultramarina da Guiné;
Em 1969 considerado na situação de disponibilidade.
Faleceu durante a manhã de 14Ago2021, no Hospital de Santo António no Porto.