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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ENCONTRO TRANSFRONTEIRIÇO DA PROTEÇÃO CIVIL: CERVEIRA REFLETE SOBRE EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS

Há mais de 20 anos que não chovia tanto num só dia. No Alto Minho, o dia 1 de janeiro de 2023 fica marcado pela queda de precipitação diária classificada pelo IPMA como ‘extremo absoluto’, provocando um grande volume de chamadas telefónicas e uma intervenção no terreno sem precedentes recentes. A preocupação com eventuais repetições leva o Município de Vila Nova de Cerveira a debater este fenómeno com especialistas distritais, nacionais e da vizinha Galiza, procurando delinear uma estratégia conjunta transfronteiriça para a resiliência face a eventos extremos cada vez mais frequentes, decorrentes dos efeitos das alterações climáticas.

Enquadrado nas comemorações do mês da Proteção Civil Alto Minho, dinamizadas pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), o Encontro Transfronteiriço da Proteção Civil – Eventos Extremos, agendado para dia 22 de março, tem como objetivo uma reflexão baseada na cooperação institucional transfronteiriça sobre os últimos eventos (inundações) e na capacidade de resposta e articulação, além da divulgação de investimentos e recursos euroregionais para a mitigação de riscos.

As características geográficas comuns do Alto Minho e a partilha de recursos naturais levam a que este território de fronteira sofra ameaças comuns no que toca aos efeitos causados pelas alterações climáticas. As inundações ocorridas a 01 de janeiro de 2023, com comportamentos e efeitos muito semelhantes nos leitos e cursos de água das duas margens do rio Minho, são prova disso mesmo.

Os presidentes da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira e do Concello de Tomiño, Rui Teixeira e Sandra González, respetivamente, farão a sessão de abertura deste Encontro Transfronteiriço da Proteção Civil – Eventos Extremos, pelas 09h30, seguindo-se o painel “01 de janeiro de 2023 – O primeiro momento”, dedicado a uma reflexão sobre o primeiro impacto/reação, pela visão dos primeiros intervenientes em Vila Nova de Cerveira e Tomiño;  e duas mesas-redondas, uma dedicada à “Resposta e Articulação a Eventos Extremos” e outra relacionada com os “Recursos para a Mitigação de Riscos”. Cabe ao Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil, André Macedo Fernandes, protagonizar a sessão de encerramento.

Recorrendo ao caso concreto de Vila Nova de Cerveira, o primeiro dia do ano de 2023 registou um valor extremo de precipitação diária de 177.4 mm – valor superior ao anterior máximo de 138.4 de 2001 - quando o valor mensal da quantidade de precipitação referente ao mês de janeiro foi de 477.0mm. Esta situação atípica motivou a ocorrência de quase 40 pedidos de auxílio da população em apenas 30 minutos, mobilizando dezenas de profissionais afetos à Proteção Civil.

De sublinhar que a adaptação do território transfronteiriço às alterações climáticas, através da valorização dos ecossistemas e dos seus recursos comuns, na cooperação institucional transfronteiriça e no envolvimento dos atores locais, é um dos projetos que a Eurocidade Cerveira-Tomiño pretende implementar até 2026, num investimento de cerca de 700 mil euros, no âmbito da operação 0177_CT_ADAPT, cofinanciados em 75% pelo Feder, através do POCTEP, dando cumprimento ao processo participativo da Agenda Urbana Eurocidade Cerveira-Tomiño 2030.

Ver programa em: https://bit.ly/ProgramaProteçãoCivil

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BARCELOS PROMOVE COMPOSTAGEM COMUNITÁRIA

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Os habitantes de Vila Boa e Viatodos têm, a partir da próxima segunda-feira, duas ilhas de compostagem comunitária à disposição, onde podem depositar os seus resíduos orgânicos. Estas ilhas de compostagem estão instaladas nos agrupamentos habitacionais da Rua de Vermil (Vila Boa) e na Rua Padre João de Sousa Afonso e Abreu (Viatodos).

Entretanto, a partir de segunda-feira, os moradores daquelas zonas vão ser contactados porta a porta por elementos do Município, devidamente identificados, para aderirem a este projeto, sendo-lhes entregue um kit composto por um balde para a separação de biorresíduos e um cartão de acesso ao compostor instalado na ilha. Desta forma, após fazerem a separação dos resíduos orgânicos e/ou resíduos verdes no balde, basta utilizar o cartão para aceder ao compostor e depositar o seu conteúdo.

Após os biorresíduos se transformarem em composto orgânico, os aderentes ao projeto podem contactar as Juntas de Freguesia para recolherem o seu composto orgânico e utilizá-lo nos seus vasos e floreiras.

A implementação deste projeto conta com o apoio do Fundo Ambiental e da Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado.

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FAMALICÃO: CASTELÕES ACOLHE OFICINA SOBRE DESPERDÍCIO ALIMENTAR

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A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai promover um conjunto de novas oficinas sobre biorresíduos.

A primeira terá como tema o combate ao desperdício alimentar e acontece já neste sábado, dia 9 de março, na Junta de Freguesia de Castelões, entre as 15h00 e as 18h00, com entrada livre.

Durante a iniciativa serão apresentadas técnicas e estratégias para otimizar o uso de alimentos e reduzir o desperdício.

A oficina insere-se no âmbito do projeto municipal de recolha e valorização de biorresíduos - “Dias Orgânicos”.

MUNICIPIO DE MONÇÃO ALIA-SE À QUERCUS E À CORTICEIRA AMORIM NO PROGRAMA “ALDEIAS SUBER PROTEGIDAS”

Ação de reflorestação, através da plantação de 250 carvalhos-alvarinho e 250 sobreiros, decorre na próxima quinta-feira, 7 de março, pelas 10h00,  na freguesia de Segude, numa área suscetível a incêndios florestais.

No caminho da sustentabilidade, o Município de Monção, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, junta-se à Quercus ANCN (Organização Não Governamental de Ambiente) e à Corticeira Amorim (líder mundial na transformação de cortiça), na concretização do programa “Aldeias Suber Protegidas”. O objetivo é promover ações de reflorestação e proteção ambiental.

Depois do lançamento do programa em Unhais da Serra, no dia 23 de novembro de 2023, Monção recebe esta quinta-feira, dia 7 de março, pelas 10h00, na freguesia de Segude, região do Vale do Mouro, uma ação de reflorestação, através da plantação de 250 carvalhos-alvarinho e 250 sobreiros, numa área suscetível a incêndios florestais.

Trata-se do segundo projeto desta iniciativa que, em síntese. tem como finalidade a prevenção de incêndios florestais e a proteção ambiental do território, favorecendo a componente da reflorestação. A ação constitui, também, um momento de preservação e valorização ambiental junto dos mais novos, envolvendo a colaboração e voluntariado dos alunos do 3º e 4º ano da Escola Básica do Vale do Mouro.

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DKC DE VIANA INTEGRA O LivingLab DO ESTUÁRIO DO RIO LIMA

Projeto MAR2PROTECT da Equipa CIIMAR, Universidade do Porto. Articulação com CMIA de Viana do Castelo

A DKC de Viana foi convidada para integrar um novo projeto, agora o MAR2PROTECT, face à sua experiência de décadas nas diferentes dimensões no rio Lima, nomeadamente no seu estuário.  

Representado pelo seu presidente, Dr. Américo Castro, que já tinha dado contributos importantes no projeto RIVER2OCEAN, este organizado pela Universidade do Minho, integra o LivingLab do estuário do Rio Lima, laboratório vivo, onde os contributos são fundamentais para a preservação e compreensão da importância dos sapais existentes.

A DKC de Viana tem nas suas três décadas de existência sido uma das vozes ativas na sensibilização e preservação do Rio Lima e das suas margens, na defesa da sua fauna e flora, onde tem uma presença ativa.

A CMIA de Viana do Castelo acolheu e articula-se neste projeto, com a elevada competência e sensibilidade que nos tem habituado.

Este projeto da Universidade do Porto e visa a “prevenção da contaminação das águas subterrâneas relacionada com as alterações globais e climáticas através de uma abordagem holística da gestão da recarga de aquíferos” é liderado por Cristina Marisa Ribeiro de Almeida, investigadora principal da CIIMAR e doutorada em Quimica e por Sandra Cristina da Costa e Silva Ramos, bióloga e líder da equipa Ecologia de Peixes e Sustentabilidade. 

Seguindo o projeto,  “ O núcleo do inovador MAR é o M-AI-R DSS que incorporará informação tecnológica e de envolvimento social utilizando uma avaliação baseada em IA para melhorar a qualidade de GW. Para assegurar um elevado potencial de replicação, o M-AI-R DSS irá recolher informação de 5 sítios de demonstração na UE (PT, IT, ES, NL) e 2 em países fora da UE (TN, ZA) que foram cuidadosamente escolhidos pelo seu grau de maturidade de projetos anteriores bem-sucedidos e uma vasta gama de cenários em termos de condições climáticas, fontes de água, tipo de poluição, esquema MAR e contexto político/societal. 

Todas as tecnologias serão testadas e validadas até ao TRL5. MAR2PROTECT assegurará um forte envolvimento da sociedade civil em acções de prevenção de GW, até um SRL igual a 6. O projeto envolverá decisores políticos nacionais e da UE que, em colaboração com uma Comunidade de Prática formada por peritos mundiais, garantirão o reforço da política da UE para a prevenção da contaminação por GW. 

Graças à sua abordagem holística e à elevada replicabilidade dos seus resultados, MAR2PROTECT conduzirá a um acentuado reforço da protecção de GW em toda a UE e não só, e à geração de conhecimento para a transição para uma gestão sustentável da água. 

O consórcio inclui 8 parceiros e 1 entidade afiliada de 6 países diferentes da UE e da Suíça e 2 parceiros internacionais da Tunísia e África do Sul: 2 Universidades (UNIBO, KTU), 7 RTOs (NOVA-COO, CIIMAR, CETAND +AQUA, IHE, IT, ISSBAT, SUWI) e 1 Associação (FEUGA). Além disso, a inclusão de 3 grandes empresas de abastecimento de água como parceiros associados e um decisor político da ZA conduzirá a uma melhoria relevante do impacto do projeto.

O CIIMAR avaliará o potencial dos sapais para reter / absorver poluentes, prevenindo a poluição da bacia hidrográfica e consequentemente do aquífero subjacente. Serão efetuados estudos em microcosmos de laboratório, bem como in situ no estuário do Lima, Portugal, que foi selecionado como local de demonstração”.

Vêr em https://www.ciimar.up.pt/pt-pt/projects/mar2protect/

https://www.it.pt/News/NewsPost/4937

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BLOCO DE ESQUERDA DEFENDE CLASSIFICAÇÃO DA SERRA D’ARGA COMO ÁREA PROTEGIDA

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As candidatas e candidatos do Bloco de Esquerda reuniram, na manhã deste sábado, com a Corema - Associação de Defesa do Património, em Caminha, com o objetivo de conhecer a realidade ambiental da região.

Em cima da mesa esteve especialmente a proteção da Serra d'Arga, que tem sido alvo de intenções de desenvolver vários projetos de extração mineira e turísticos. Adriana Temporão lamentou a estagnação do processo de classificação de Área de Paisagem Protegida e desafia o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas e as câmaras municipais locais a avançar com este processo que contribui decisivamente para a proteção deste ecossistema único.

A cabeça de lista defendeu o diálogo entre os conselhos de baldios para diminuição do eucalipto e reflorestação com espécies autóctones, para proteger a floresta contra incêndios e combater as alterações climáticas. A bloquista propõe ainda a necessidade urgente de desbloquear o financiamento para conservação da espécie Camarinha, restauro da duna e proteção da Mata Nacional do Camarido.

PROJETO-PILOTO DE COMPOSTAGEM COMUNITÁRIA AVANÇA EM ESPOSENDE

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A partir do próximo dia 27 de fevereiro, a Câmara Municipal de Esposende, em parceria com a empresa municipal Esposende Ambiente, vai proceder à distribuição de kits destinados à Compostagem Comunitária junto dos habitantes das áreas localizadas nas imediações do Compostor Comunitário, já instalado em Esposende, na Rua Poeta Álvaro Pinheiro.

Por esta via será promovida a compostagem comunitária, permitindo aos moradores darem um destino adequado aos resíduos provenientes da preparação de refeições e que, desta forma, originarão um composto orgânico que será usado nas hortas, numa lógica de circularidade. Com vista à capacitação dos utilizadores, serão realizadas visitas porta-a-porta, para entrega dos kits e sensibilização dos munícipes para a correta utilização dos equipamentos de Compostagem.

Este projeto de promoção da compostagem de biorresíduos no Baixo Cávado, denominado “Biocávado”, corresponde a um projeto-piloto para a reciclagem de biorresíduos na origem e que compreende dois tipos de compostagem: doméstica e comunitária. Implementado pela empresa municipal Esposende Ambiente, o projeto contemplou a distribuição de 300 compostores familiares e encontra-se agora na fase final, com a distribuição de 180 baldes para os moradores da área envolvente ao Compostor Comunitário.

Ainda no âmbito deste projeto, o Centro de Educação Ambiental acolhe, na próxima sexta-feira, dia 1 de março, a última sessão de sensibilização para a compostagem doméstica, com o objetivo de elucidar a população para os benefícios da compostagem. A inscrição para participar na ação é efetuada online em: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe7hP0yp1ZdUoDVW0rsK3czMDQi6N1FxrggSgkVgZIHhJr6ng/viewform

A implementação deste projeto conta com o apoio do Fundo Ambiental e da Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado) e enquadra-se no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030, da ONU.

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VIANA DO CASTELO: PROJETO DE CONCLUSÃO DA ECOVIA LITORAL NORTE VAI AVANÇAR COM FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO

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O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) garantiu hoje, durante uma visita a Viana do Castelo, que será encontrada uma solução para terminar a Ecovia do Litoral Norte, que vai unir os concelhos de Viana do Castelo, Esposende e Caminha. O anúncio foi feito durante uma visita à intervenção em S. Simão (Mazarefes), realizada no âmbito do REACT – EU – Reabilitação da Rede Hidrográfica de Viana do Castelo, onde estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal e a vereadora do Ambiente, autarcas e técnicos municipais.

José Carlos Pimenta Machado, vice-presidente da APA, afirmou que, no âmbito da Polis Litoral Norte, foram efetuadas mais de 30 intervenções e investidos mais de cinco milhões de euros. “Há um antes e um depois da Polis Litoral Norte”, sublinhou, assumindo o compromisso de que a Ecovia Litoral Norte, um dos projetos âncora da PLN, seja finalmente concluída, ligando os três concelhos.

“Os 72 quilómetros da Ecovia estão por terminar, sendo que estão executados 50 quilómetros. Os troços que faltam, sobretudo na zona urbana, vão agora ser alvo de um levantamento para se encontrar financiamento no próximo quadro comunitário”, avançou o responsável da APA, para quem é fundamental terminar este projeto.

Em Viana do Castelo está prevista uma ponte sobre o Rio Lima para modos suaves, nomeadamente pedonal e ciclável, e a Câmara Municipal abriu já concurso internacional de ideias para a construção de uma ligação a jusante da ponte Eiffel. Esta travessia visa, de acordo com o autarca de Viana do Castelo, Luís Nobre, reforçar a mobilidade sustentável no concelho e dar continuidade à rede de ciclovias e ecovias, que já conta com 45 quilómetros. Este projeto foi também bem acolhido pelo responsável da APA, que garantiu apoio total e sublinhou que será efetuado um trabalho para garantir o seu financiamento, uma vez que desta forma fica concluída toda a malha da ecovia do Litoral Norte.

Na visita a Viana do Castelo, o responsável ainda enfatizou o trabalho desenvolvido na orça costeira, nas margens dos rios e na valorização das praias. A propósito, sublinhou que em Lanheses está a primeira reabilitação com base natural do país, um projeto iniciado nas margens em 2014 e que serve de exemplo para tantas obras semelhantes, como em S. Simão, onde estiveram hoje. No âmbito de uma candidatura, a autarquia investiu 341.277 mil euros para reabilitar dois troços das margens do Rio Lima, um compreendido entre a União de Freguesias de Mazarefes e Vila Fria e Vila Franca (margem esquerda), vulgarmente conhecida como Veiga de S. Simão, uma das zonas húmidas mais importantes do concelho, com valores naturais de extrema relevância para o bem estar humano, e um segundo troço compreendido entre a União de Freguesias de Torre e Vila Mou e Lanheses (margem direita), que apresentavam graves problemas de erosão, onde foram implementadas diferentes técnicas de reabilitação, adaptadas às caraterísticas de cada um dos locais.

Das técnicas de engenharia natural aplicadas, salientam-se a estacaria viva, o entrançado, as faxinas vivas, o enrocamento, o esporão e a plantação de espécies nativas. Com estas intervenções estima-se que a curto/médio prazo seja reestabelecido o equilíbrio natural do ecossistema local. Trata-se de uma candidatura apresentada pelo Município de Viana do Castelo ao Programa Operacional COMPETE2020 - REACT-EU Reabilitação da Rede Hidrográfica, que teve como objetivo a intervenção de zonas das margens do rio que apresentavam graves problemas erosivos.

Os trabalhos preconizados assentaram numa estratégia de desenvolvimento sustentável para as margens das linhas de água e para a sua envolvente, através da implementação de soluções de reabilitação fluvial mais próximas da Natureza, em cerca de 4,5 quilómetros, que promovem a consolidação das margens e a resiliência do território face ao impacto do risco das cheias, bem como a criação de um ambiente mais saudável.

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MUNICÍPIO DE PONTE DA BARCA, JUNTAS DE FREGUESIA E RESULIMA UNIDAS NA PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

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O Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca, Augusto Marinho, procedeu à mediação da assinatura de um protocolo com a União de Freguesia de Ponte da Barca, Vila Nova de Muía e Paço Vedro de Magalhães, bem como com a Junta de Freguesia de Oleiros e a empresa Resulima, acordo que marca a instalação de Ecolugares em Ponte da Barca.

O projeto, cofinanciado pelo Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR), visa não só incrementar as taxas de reciclagem no concelho, mas também promover a sustentabilidade ambiental e proporcionar benefícios financeiros.

No âmbito do protocolo, as Juntas de Freguesia envolvidas comprometem-se a disponibilizar espaço público para a implementação dos Ecolugares, quatro no total a ser instalados no concelho de Ponte da Barca, bem como a promover, gerir e assegurar a manutenção destes locais. Por sua vez, a Resulima será responsável pela construção das plataformas de instalação dos equipamentos, bem como pela aquisição, instalação dos mesmos, além da recolha dos resíduos de embalagem.

Um dos aspetos mais significativos deste acordo é a contrapartida financeira estabelecida para as Juntas de Freguesia. Por cada tonelada de resíduos recolhida, serão atribuídos 30 euros para os resíduos de embalagem de vidro, 70 euros para os resíduos de embalagem de papel/cartão e 150 euros para os resíduos de embalagens de plástico e metal. Esta medida não só incentiva a reciclagem, mas também recompensa os esforços das autarquias locais na promoção de práticas ambientalmente sustentáveis.

Augusto Marinho destacou a importância das Juntas de Freguesia neste projeto, salientando que são entidades fundamentais no contexto do desenvolvimento sustentável e da sensibilização ambiental devido à sua proximidade com as comunidades locais.

Com esta iniciativa, Ponte da Barca firma-se como um exemplo a seguir na promoção da sustentabilidade e na gestão eficiente dos recursos, contribuindo assim para a construção de um futuro mais verde e próspero para todos os seus habitantes.

ESPOSENDE: DESFILE DE CARNAVAL “FANTASIA AMBIENTE” TROUXE “MAGIA DA MÚSICA” PARA A RUA

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A “Magia da Música” deu o mote à edição deste ano do Desfile de Carnaval “Fantasia Ambiente”, que hoje saiu à rua em Esposende, inundando a cidade de cor, ritmo e folia. O evento é promovido pelo Município de Esposende, através da empresa municipal Esposende Ambiente, constituindo uma das iniciativas do Programa de Educação para a Sustentabilidade.

Previsto para o passado dia 9 de fevereiro, o desfile tinha sido adiado devido à previsão de mau tempo, como se veio, efetivamente, a verificar. Apesar da ameaça de chuva, hoje acabou por acontecer, num clima de grande animação. Quase 600 figurantes, entre crianças, idosos, professores, auxiliares da ação educativa e utentes de 11 estabelecimentos de educação e ensino e instituições concelhias, proporcionaram um espetáculo bastante animado e colorido pelas principais ruas da cidade, com muita gente a assistir.

O cortejo partiu do Parque de Estacionamento dos Bombeiros, percorreu a Rua Santa Maria dos Anjos até a Rua 1.º de Dezembro, seguiu depois até à Praça do Município, prosseguindo pelo Largo Dr. Fonseca Lima, Rua Conde Castro e Largo Rodrigues Sampaio em direção à zona ribeirinha, terminando no parque em frente às Piscinas Foz do Cávado.

Nesta 23.ª edição, a Esposende Ambiente desafiou os estabelecimentos de educação e ensino e instituições do concelho a associarem os seus disfarces ao tema “Magia da música”, com o objetivo de promover esta arte enquanto forma de expressão e realçar os benefícios da música no fomento da criatividade, atenção e desenvolvimento pessoal.

Para além do tema anual, o Desfile “Fantasia Ambiente” pretendeu também sensibilizar os participantes e todos quantos assistiram ao evento para a importância de uma gestão adequada dos resíduos urbanos, enfatizando as mais-valias ambientais, económicas e artísticas associadas à reutilização de materiais e resíduos. Esta estratégia está, de resto, alinhada com as metas inerentes aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, nomeadamente no que concerne ao ODS 4 - Educação de Qualidade, ODS 12 – Produção e Consumo Sustentáveis e ODS 17 – Parcerias para a Implementação dos Objetivos de Sustentabilidade.

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MAIS DE 1100 CASAS JÁ ADERIRAM AO PROJETO PILOTO DE RECOLHA BIORRESÍDUOS NA PÓVOA DE LANHOSO

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Implementado pelo Município da Póvoa de Lanhoso, o projeto piloto “Recolha Bio” registou, em 2023, a adesão de 1141 fogos.

A adesão é gratuita e em pouco ou nada altera os hábitos das famílias. De acordo com o Vereador responsável pelo Pelouro do Ambiente, Paulo Gago, “a participação de todos é importante, pois contribui para a valorização de resíduos”.

Nesta primeira fase, o projeto destinado à recolha seletiva dos biorresíduos abrange apenas o setor doméstico na freguesia da Póvoa de Lanhoso – Nossa Senhora do Amparo. Para meados de 2024, está previsto o seu alargamento a mais freguesias do concelho (Lanhoso, Taíde, União de Freguesias de Fontarcada e Oliveira e União de Freguesias de Campos e Louredo).

As pessoas residentes na Vila sede de concelho, que ainda não o tenham feito, podem aderir gratuitamente e receber o respetivo kit para biorresíduos (composto por contentor e sacos), junto do Balcão Único, que funciona nos Paços do Concelho. No mesmo local, também é possível proceder ao levantamento de mais sacos, visto que os que são utilizados neste projeto têm uma cor diferenciadora, para permitir a respetiva triagem.

O “Recolha Bio” é um projeto financiado pelo Fundo Ambiental, que tem a Comunidade Intermunicipal do Ave como entidade intermediária. A Braval é entidade parceira.

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“O NOSSO OLHAR SOBRE AS LAGOAS DE BERTIANDOS E S. PEDRO DE ARCOS” DE JOSÉ ERNESTO COSTA ESTÁ EM DESTAQUE NO CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DO TERRITÓRIO EM PONTE DE LIMA

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“Nos lagos e lagoas reina uma contínua interação entre a matéria inorgânica, os vegetais e as algas produtoras de substâncias nutritivas, os animais herbívoros e carnívoros e os microrganismos que decompõem as substâncias inorgânicas. Os seres vivos de uma região formam juntamente com o ambiente que os rodeia, um conjunto natural que é o ecossistema. As lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos não fogem à regra, constituindo uma razoável área de paisagem protegida, importante para a conservação da biodiversidade.

José Ernesto Costa, seu filho Délio e o amigo Varela, resolveram e bem, fazer várias incursões às lagoas, envolvendo-se de alma e coração naquele ambiente aprazível e incomparável. De máquina de tirar retratos a tiracolo, pronta a disparar a qualquer momento, lá foram, várias vezes, palmilhando o terreno, fruindo a paisagem e durante os períodos de silêncio, com respiros lentos e profundos, proporcionar aos pulmões o conforto de um ar despoluído e vivificante.

As máquinas lá foram disparando, colhendo imagens da abundante fauna e flora que coabitam naquele magnífico e matizado cenário que a natureza moldou.

Desde os guarda-rios, coelhos e gatos-bravos, pombos, esquilos, garças e pica-paus, cobras de água, sapos, mochos, carriças, ouriços-cacheiros, lagartos, corsos e javalis, lontras, cegonhas, trutas-mariscas, girinos, libelinhas, heras onde os melros e outros pássaros constroem os ninhos, salgueiros, videiras morangas, flores de mel, eucaliptos, troncos envelhecidos, juncais, etc. etc.

Ali se ouve o coaxo das rãs, o fretenido de grilos e cigarras, o arrulho das rolas quebrando o silêncio no tempo de cada estação, se sente uma brisa odorosa soprando os ramos mais tenros, provocando um cântico que entra pelos sentidos, o rumorejo das águas, os melodiosos gorjeios da passarada, as flores e seus odores, os cheiros bravios, dádivas de uma natureza harmoniosa e justa. Um autêntico paraíso, cenário de muitos cambiantes onde se desfruta uma deliciosa serenidade.

Ponte de Lima "pequena Atenas, muito rica no seu vasto património, possuidora de sortilégio raro", tem a seus pés, as lagoas de Bertiandos e São Pedro de Arcos, prenhes de uma beleza que atrai o olhar e enche o coração de quem as visita.

O trabalho realizado através das imagens captadas, potencia a divulgação do espaço singular das lagoas e sensibiliza os cidadãos para um novo despertar no encontro daquele paradisíaco recanto. Uma riqueza cuja qualidade ambiental se deve estimular e ajudar na promoção daquele património natural, dado o grande potencial que congrega para o desenvolvimento da atividade turística. Um património natural que nos enche a todos de um enorme orgulho.”

Fernando Aldeia (Fonte: Arquivo Municipal de Ponte de Lima)

Boteca - Lagoas

Com excelente apresentação gráfica, trata-se de uma edição de autor em forma de álbum fotográfico que conduz o leitor através de magníficas imagens pelos recantos paradisíacos das lagoas de Bertiandos e S. Pedro de Arcos, em Ponte de Lima, sem dispensar as descrições que são feitas em jeito poético da sua fauna e vegetação natural, surpreendendo-nos aqui e acolá com instantâneos maravilhosos e sensibilizando-nos para a necessidade de preservar o valioso tesouro que representa este extraordinário património paisagístico da nossa região. Se dúvidas ainda subsistissem acerca da localização de Parnaso aonde os poetas vão beber a sua inspiração, nas margens do lendário Lethes, as mesmas dissipar-se-iam perante este cenário divinal que José Ernesto Costa nos desvenda na obra que acaba de publicar.

José Ernesto Costa não é um novato nestas lides. Com colaboração literária e fotográfica dispersa em diversos jornais e revistas, nomeadamente nas áreas de poesia e crítica literária, e ainda uma atividade empenhada no associativismo regionalista minhoto em Lisboa, “Boteca” – cognome pelo qual é conhecido e tratado com amizade – tem já uma apreciável obra publicada em livro: “Poemas da Terra e do Lima”, “Cheia do Rio Lima” que constitui um excelente registo foto-histórico de um dos fenómenos naturais que mais tem marcado a região limiana e a vida das suas gentes ao longo dos séculos e três volumes das “Crónicas de um outro tempo” e “Ginkgo Biloba”.

Toda a sua obra tem revelado uma vontade sincera de exaltação da terra limiana, a Pátria dos Límicos, solenemente cantada por Bernardes e Feijó, com as suas lendas e heróis, onde a nobreza corre nas veias do seu povo simples e laborioso – terra querida desta Pátria que amamos e que tem em José Ernesto Costa um dos seus maiores cronistas!

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BRAGA: AGERE ALARGA RECOLHA SELECTIVA DE BIORRESÍDUOS AO SECTOR RESIDENCIAL

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Projecto-piloto irá iniciar nas urbanizações da Makro e Parque Norte

A Agere apresentou ontem, dia 1 de Fevereiro, o projecto ‘Agora Sim. Nada se Perde’, que visa alargar a recolha selectiva de biorresíduos ao sector residencial.

O projecto, co-financiado pelo Fundo Ambiental, vai valorizar os biorresíduos e, através do seu correcto encaminhamento, transformá-los em energia e em composto 100% orgânico. Numa fase inicial, será implementado nas urbanizações da Makro e Parque Norte (zonas que abrangem 1600 habitações e cerca de 3500 pessoas), com posterior alargamento a todo o concelho de Braga até final do ano.

Durante as próximas semanas, os habitantes das zonas abrangidas serão visitados por equipas de sensibilização especializadas que vão informar e explicar como se pode aderir a este projecto.

Os moradores irão receber gratuitamente um contentor castanho e sacos verdes para depósito dos restos de alimentos em contentores indiferenciados, que serão triados no Ecoparque da Braval.

O objectivo passa também por alargar esta recolha de biorresíduos alimentares a grandes produtores como hospitais, universidades, escolas e unidades de restauração e hotelaria fora do centro histórico (dentro do centro histórico esta separação já se efectua desde 2019).

Como sublinhou Rui Morais, administrador da Agere, esta separação de biorresíduos por parte da população vai ´marcar o futuro da Cidade´ e irá ainda resultar na diminuição, no tarifário dos munícipes, da Taxa de Gestão de Resíduos decretada pelo governo.

Por seu turno, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, sublinhou que esta é uma iniciativa essencial rumo à promoção do desenvolvimento sustentável do território.

“Estamos a evitar a deposição destes resíduos em aterro e, deste modo, a transformar o que poderiam ser passivos ambientais da nossa sociedade em activos que podem trazer valor económico. Este processo de generalização da recolha selectiva de biorresíduos requer investimentos consideráveis, pelo que é muito importante que, através de fundos comunitários ou pelo orçamento de estado, se apoie os municípios na implementação destes processos.

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VIANA DO CASTELO: DESTRUÍDO HABITAT DO BORRELHO EM DARQUE – IMPEDIDO ACESSO À ÁGUA A CANOÍSTAS COM E SEM DEFICIÊNCIA – ATLETAS COM DEFICIÊNCIA TRANSPORTADOS ÀS COSTAS

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Uma cidade – Viana do Castelo – que protege e destrói o ambiente em simultâneo é uma cidade à deriva.

Em plena pandemia, em 2020, a DKC de Viana descobriu a espécie borrelho de coleira interrompida que nidifica no solo, sito na frente ribeirinha ao Centro de Canoagem, sede da Darque Kayak Clube.

Comemorando o Dia Mundial do Ambiente, polícia marítima, CMIA (do Município de Viana) e jovens do DKC, à época 2020 e até aos dias de hoje, uniram esforços para proteger os ninhos e para proteger a área, deixando inclusive de organizar regatas no local a fim de preservar a espécie.

Portugal conta com apenas mil casais e da qual o Centro Municipal de Interpretação ambiental de Viana do Castelo tem monitorizado e protegido população em articulação da vizinha Galiza.…

A DKC de Viana tem tentado ao longo dos anos com a CMIA, de Viana, ligado ao departamento de ambiente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, a recuperação do tecido vegetal, pois sabe-se que um dos principais inimigos da espécie é o pisoteio, sobretudo na época de nidificação que inicia em meados de março, abril.

No resto do ano vivem aí essas comunidades, (pelo menos dez casais de borrelhos) num terreno pequeno mas valioso na proteção dessa espécie. Terreno esse que supomos ser Rede Natura 2000 e presumimos sob jurisdição da Agencia Portuguesa do Ambiente e do Porto de Mar de Viana do Castelo, fiscalizado pela Polícia Marítima, pressupostos que iremos indagar.

Foi por isso foi com estupefação que se assistiu ao suposto licenciamento de uma prova de BTT, pelo município, com envolvimento da Junta de Freguesia, que conhece bem as atividades de proteção do ambiente que aí se desenrolam. Está bem visível com um aviso do CMIA!

E foi com estupefação que no dia 28 de janeiro de 2024 se realizou nessa parcela de terreno a destruição do habitat do borrelho de coleira interrompida com 150 bicicletas durante três horas!

Essa pequena porção de terreno não era fundamental para a realização da prova, que tinha um percurso bem mais longo.

Não sabemos onde estava a Agência Portuguesa do Ambiente… Esta e outras perguntas vamos fazer à APA, considerando a probabilidade que a mesma tem de ser a entidade que abarca esta margem, este terreno, de domínio marítimo.

Foram150 bicicletas durante três horas que destruíram o habitat e o tecido vegetal na zona que estava há anos em recuperação, a apenas dois meses do início da nidificação, que inicia a finais de março, inícios de abril.

E não é por desconhecimento, pois ataram inclusive uma das fitas do percurso a um suporte, com um cartaz de alerta à nidificação!

Organização e licenciamento que passam pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, pasme-se do CMIA (da Câmara) que monitoriza o “borrelho” e do conhecimento da Junta de Freguesia que sabe bem que nesse local existe esse trabalho de proteção.

E pasme-se que o percurso da BTT impediu o acesso à água aos canoístas, crianças jovens e atletas com deficiência pelo local onde sempre se acede, conforme comprovou o comandante da PSP da operação no local.

O jornal “O Público” noticiou em maio de 2023 que o borrelho de coleira interrompida em Viana tem sorte, pasme-se! https://www.publico.pt/2023/05/07/azul/noticia/borrelhos-viana-castelo-sorte-ha-ajude-proteger-ninhos-2048270   - Veja-se a que sorte foram agora abandonados!

Os atletas da DKC com deficiência tiveram que ser transportados às costas pelo meio da vegetação, forma muito pouco digna de tratar estes cidadãos, com o acesso ao clube por viaturas cortado muito antes do comunicado.

Que pensarão os jovens disto, aqueles que a DKC de Viana tem passado a mensagem de proteção do ambiente? Que pensarão da formação que tiveram do município e do seu clube de defesa do ambiente e veem o Município a dar o seu acordo a esta destruição?

Alertado o Município no dia anterior à realização da prova, para esta circunstância, em que bastaria uma ligeira alteração do percurso, pois o terreno em causa teve um percurso de uns 300 metros apenas, o Município nada fez.

Também ninguém informou ou pediu opinião previamente à DKC de Viana que, em frente ao clube iria desenvolver-se essa prova, ninguém lhe pediu a opinião, ninguém o consultou, tal como deviam.

A DKC de Viana nada tem contra a organização de provas de BTT ou o desporto natureza em Viana do Castelo, pois até há alguns anos atrás colaborou com o BTT, mas nunca foi feita a prova de ciclismo nesse pedaço de terreno. 

O Município apenas informou com um aviso que “das 9h às 12h” que a via pública estaria ocupada com uma prova de BTT, sem precisar locais, ou impedimentos de acesso à água.

A polícia marítima, comunicou-nos que pelo cruzamento de informação, as licenças estavam em ordem.

Licenças para destruir!

Obviamente que é bom para a freguesia e para a cidade a organização de provas, mas não 0 deve ser contra o meio ambiente.

A pessoa que organizou, reconheceu que efetivamente a DKC tem razão, postura que foi apreciada pela DKC de Viana, que vai solicitar toda a documentação e indagar as entidades competentes, para saber efetivamente o que se passou, para licenciarem um evento que colide contra uma zona com uma espécie em proteção e para impedirem o acesso à água de atletas de canoagem, inclusive os portadores de deficiência, que tinham direito ao seu treino.

Dos Verdes, nem rasto, da APA, idem e o Município licenciar uma prova numa área que o próprio está a proteger não abonará muito a favor de quem a licencie.

O desporto natureza tem que ter algumas linhas vermelhas, e uma delas deverá ser não colidir com zonas de nidificação que estão a ser trabalhadas e o trabalho de anos do CMIA e do voluntariado da DKC foi deitado por terra, com a cumplicidade de todos os que a permitiram, e até o estimularam.

Uma falta de respeito pela natureza e pelo ambiente protagonizado por entidades cujo comportamento relativo a provocar ruido e dissabores nas atividades deste clube vianense se tem agudizado, numa absoluta falta de respeito pelo ambiente, pelo desporto e pelo voluntariado!

https://www.publico.pt/2024/01/29/azul/noticia/projecto-monitoriza-ave-estudar-especies-praias-zonas-humidas-portugal-espanha-2078485

https://www.publico.pt/2023/05/07/azul/noticia/borrelhos-viana-castelo-sorte-ha-ajude-proteger-ninhos-2048270

https://noticias.uc.pt/artigos/uc-apresenta-projeto-que-aposta-na-monitorizacao-do-borrelho-de-coleira-interrompida-para-conservacao-e-gestao-sustentavel-de/

https://www.publico.pt/2011/05/16/jornal/ambientalistas-galegos-e-portugueses-unem-esforcos-para-proteccao-de-ave-em-risco-22050136

Fotos: DKC de Viana

A Direção

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CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE ESPOSENDE DEDICOU MÊS DE JANEIRO À CIÊNCIA

À semelhança de anos anteriores, o Centro de Educação Ambiental de Esposende dedicou o mês de janeiro à ciência, promovendo um conjunto de iniciativas dirigidas a diferentes públicos, que envolveram mais de um milhar de participantes.

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Tendo subjacentes as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, a iniciativa “Janeiro, mês da Ciência” procurou, assim, envolver toda a comunidade em torno da dinâmica do Centro de Educação Ambiental, um espaço de excelência, promotor de uma estratégia de sensibilização, formação e educação para a sustentabilidade.

Ao longo do mês de janeiro, o Centro de Educação Ambiental desenvolveu atividades através do “Mar de Experiências”, nomeadamente exposições dedicadas à exploração espacial e à problemática do lixo marinho. No Centro de Acolhimento, esteve patente a exposição “Da Terra aos confins do universo”, do Planetário do Porto, composta por imagens sobre a escala do Universo, desde os telescópios VLT, no Chile, até ao Hubble Extreme Deep Field. Já nos espaços exteriores, foi apresentada a exposição “Missão Planeta Mais Azul”, constituída por várias instalações artísticas dedicadas à exploração espacial. Tendo por base a reutilização de lixo marinho, com particular destaque para os resíduos de plástico recolhidos nas praias da zona norte, esta mostra pretendeu assinalar, simbolicamente, o regresso das missões à lua. Como complemento às exposições, foram promovidas várias sessões da oficina criativa “Construção de um Vaivém Especial”, dirigida a alunos do pré-escolar e dos 1.º e 2.º anos de escolaridade. Os participantes tiveram a oportunidade de construir o seu próprio vaivém espacial com recurso a lixo marinho, com especial destaque para a reutilização de resíduos de plástico.

Já no dia 25 de janeiro, teve lugar a apresentação da peça de teatro “A viagem de Gotília”, pelo Grupo de Teatro Muzumbos, que abordou a importância dos recursos hídricos, o ciclo urbano da água e a urgência de se combater todas as formas de desperdício de água potável. O teatro foi apresentado em três sessões, no Auditório Municipal de Esposende, e contou com a participação de cerca de 700 crianças e jovens de 11 estabelecimentos de educação e ensino concelhios.

A iniciativa “Janeiro, mês da Ciência” integrou, ainda, duas ações de formação dedicadas à poda de árvores de fruto, orientadas pelo Eng.º Abel Barroso, que dotaram os participantes de conhecimentos básicos e das principais competências técnicas inerentes à poda de fruteiras. De referir que inicialmente estava prevista apenas uma ação, mas a elevada procura motivou o agendamento de uma segunda sessão.

O Plano de Atividades do Centro de Educação Ambiental para 2023/2024 encontra-se disponível no site da Esposende Ambiente e no Blogue do CEA, em www.esposendeambiente.pt

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AÇÕES PREVENTIVAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL REALIZARAM-SE EM VALENÇA

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70 operacionais, de nove países, treinaram técnicas inovadoras preventivas e de proteção às florestas, em Valença, no âmbito do European Trex - Traditional Fire Training Exchange.

Na última semana decorreram ações de queimadas controladas nos montes de Cerdal, Taião e Gondomil, em Valença e em outros pontos do concelho de Paredes de Coura, com uso de fogo tradicional. Ações complementadas com teste e treino de novos equipamentos e técnicas de ação preventivas, no terreno.

As ações contaram com os operacionais da Proteção Civil Municipal de Valença, bem como as equipas de sapadores florestais do concelho. O desenvolvimento das atividades contou com o acompanhamento do Vereador, Arlindo Sousa, que saudou os operacionais presentes e destacou a importância desta iniciativa “para capacitar e testar a ação e prontidão das equipas no terreno para melhor trabalhar as ações preventivas da floresta no nosso concelho”.

Os exercícios envolveram operacionais do Canadá, Estados Unidos da América, Alemanha, Polónia, Espanha, México, Guatemala, Brasil, Portugal e Equador e várias entidades nacionais e internacionais .

O European TREX 2024 esteve centralizado em Paredes de Coura e nesta edição as ações no terreno desenvolvem-se entre este concelho e Valença.

Este foi um evento de intercâmbio promovido pelo Laboratório Rural de Paredes de Coura e The Nature Conservancy, com o apoio do município de Valença e demais congéneres do Alto Minho, dedicado à capacitação técnica dos operacionais envolvidos no uso do fogo.

O European TREX teve a colaboração e o reconhecimento do Instituto Florestal Europeu.

BARCELOS: GNR ESCLARECE EMPRESÁRIOS DA INDÚSTRIA SOBRE LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

A 7 de Fevereiro empresários vão esclarecer o Regime de Contraordenações

A ACIB mantém um extenso programa de Seminários de apoio à atividade empresarial visando ajudar as empresas a cumprir a legislação obrigatória.

Já no próximo dia 7 de fevereiro pelas 14h30m realiza-se na sede da ACIB um Seminário com a GNR, através do seu núcleo de proteção ambiental, destinado aos empresários e gestores da área da Indústria.

Com o atual regime de contraordenações ambientais que incide sobre a Indústria e que é muito penalizador importa que se conheçam os diferentes regulamentos e diplomas que mais incidem sobre o setor e que provocam situações de incumprimento ou inconformidade.

A ACIB com este evento e com o suporte do seu Gabinete Jurídico dá mais um importante apoio às empresas ao nível da informação e defesa dos seus interesses.

A participação no seminário é gratuita mas sujeita a subscrição.

Link da Inscrição: https://servicos.acib.eu/seminarios2024/ambiental/legislacao-ambiental-industria-form.htm

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BLOCO DE ESQUERDA QUESTIONA O GOVERNO SOBRE A CATÁSTROFE AMBIENTAL CAUSADA POR BOLINHAS DE PLÁSTICO QUE COMEÇAM A CHEGAR ÀS PRAIAS PORTUGUESAS

Ao longo dos últimos dias, têm começado a chegar pequenas bolinhas de plástico às praias da costa norte de Portugal. A origem desta tragédia ambiental remonta a 8 de dezembro, altura em que um cargueiro com bandeira da Libéria perdeu seis contentores, que caíram ao mar a cerca de 80 quilómetros de Viana do Castelo. Um desses contentores rebentou, derramando nas águas mil sacos (cerca 25 toneladas) contendo pequenas bolinhas brancas usadas na fabricação de plástico. Alguns destes sacos começaram a dar à costa nas praias da Galiza em dezembro de 2023. Entretanto, no final de dezembro começaram a chegar às praias da Galiza enormes quantidades de bolinhas de plástico, provenientes de sacos que terão rebentado.

Mais recentemente, nas portuguesas começaram também a surgir bolinhas de plástico. Esta invasão de plástico está a chegar inclusivamente ao Parque Natural do Litoral Norte (PNLN), que se  estende ao longo de 16 quilómetros entre a foz do rio Neiva e a zona da Apúlia.

No âmbito do trabalho no Parlamento Europeu, os eurodeputados do Bloco de Esquerda Marisa Matias e José Gusmão assinaram em conjunto com outros eurodeputados uma carta à Comissão, ao Conselho e ao Parlamento Europeu designada “Complaint about the environmental disaster of plastic pellet spill on the Galician coast and the need for urgent action”.

O Bloco de Esquerda considera que esta situação constitui um problema gravíssimo para o ambiente, para os oceanos, para os animais e para as praias que carece de intervenção urgente. Na Galiza como agora em Portugal as populações estão a mobilizar-se para tentarem limpar as praias, tarefa particularmente difícil e extenuante porque as bolinhas de plástico são muito pequenas e confundem-se com a areia mais grossa. É fundamental que haja intervenção especializada e acompanhamento urgente desta situação.

Atendendo ao exposto, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem por este meio dirigir ao Governo, através do Ministério do Ambiente e Ação Climática, as seguintes perguntas:

  1. Tem o Governo conhecimento desta situação?
  2. Que medidas urgentes vão ser implementadas para assegurar o acompanhamento desta situação?
  3. Como se vai proceder à limpeza das praias? Quais os meios que vão ser ativados?
  4. O Governo está a articular os procedimentos a adotar com as autarquias bem como com o Parque Natural do Litoral Norte?