Carta de Rodrigo Pimenta para Alfredo Pimenta, datada de 27 de maio de 1939, na qual tece comentários críticos aos artigos do "Diário Minho" contra Alfredo Pimenta. Fala do "Diário de Notícias". Informa sobre o subsídio para Boletim [de Trabalhos Históricos]. Pede para notícias sobre a conferência de Alfredo Pimenta no Grémio do Alentejo, atual Casa do Alentejo, sobre Olivença.
A Sé de Braga acolheu onte o concerto de abertura do 10.º Festival de Órgão de Braga “Vozes que chegam ao céu”.
Ao som dos 3557 tubos que compõem os dois grandes órgãos da catedral, juntou-se o cante alentejano pelas vozes dos Cantadores da Aldeia Nova de São Bento, de Serpa.
Este espectáculo único teve como convidado especial um dos mais consagrados organistas mundiais, Daniel Roth, titular dos órgãos de Saint-Sulpice (Paris), acompanhado no órgão da Epístola pelo jovem organista Pierre-François Dub-Attenti.
Já este Sábado, o festival teve como palco o Bom Jesus. Em frente à Basílica, os Cantadores da Aldeia Nova de S. Bento, de Serpa, cantaram temas populares. Um programa descontraído que juntou o Património Imaterial (cante) e o Património Material da Unesco.
Até 28 de Abril, a Cidade volta a ser palco do Festival Internacional de Órgão de Braga, um evento que é já uma marca na agenda cultural da Cidade.
Sob organização conjunta do Município de Braga, Arquidiocese, Santa Casa da Misericórdia e Irmandade de Santa Cruz, a 10.ª edição do festival concilia o som do órgão à música coral, com especial destaque para o cante alentejano.
ORIGEM E TRADIÇÃO DAS REGUEIFAS E CANTARES AO DESAFIO NA GALIZA E EM PORTUGAL
Remontam muito provavelmente à Idade Média os tradicionais cantares ao desafio tão caraterísticos do Minho, filiando-se porventura nos cantares trovadorescos e principalmente nas cantigas de escárnio e maldizer da época, a um tempo em que o falar do povo não se distinguia ainda nas duas margens do rio Minho – Galiza e Portugal – e a Língua portuguesa florescia graças a um extraordinário movimento cultural a que certamente não era alheio as peregrinações a Santiago de Compostela e a tradição da poesia trovadoresca provençal que os peregrinos transportavam consigo pelo caminho que atravessava os Pirenéus. Estava então Portugal a dar os primeiros passos na sua formação como nação independente, fazendo tentativas várias para que também a Galiza o acompanhasse nesse projeto.
Aos cantares ao desafio, também conhecidos entre nós como desgarradas, chamam os galegos de regueifas, fato a que não é alheio o velho costume de, em ocasião de romaria, se consumir um pão doce em forma de rosca, com farinha de boa qualidade, também utilizado em ocasiões de boda. As migrações internas e sobretudo as vias de comunicação levaram esta especialidade gastronómica a outras regiões do país, adquirindo novas formas e denominações como fogaça e bolo-de-arco, sendo nalguns sítios se popularizado como “pão espanhol” numa clara alusão às suas origens minhotas e galegas.
À semelhança dos cantares ao desafio, a regueifa galega constitui uma cantiga improvisada na qual duas ou mais pessoas seguem um cantar ao despique sobre um tema determinado ou simplesmente tratando de saber qual deles logra obter o maior aplauso do público. A relação com o pão que na realidade dá o nome a esta forma de expressão musical reside na competição havida entre regueifeiros durante uma boda, cujo vencedor era distinguido pela noiva que lhe entregava a regueifa e dava a honra de reparti-la entre rapazes e raparigas solteiras presentes na festa. Com o decorrer do tempo, o costume vulgarizou-se e a designação de regueifa passou a denominar o cantar ao desafio mesmo fora da ocasião de uma boda, com ou sem o pão.
Tal como a regueifa feita de açúcar, ovos, manteiga e canela é apreciada noutras regiões do país e passou a marcar presença em ocasiões festivas, também o costume dos cantares ao desafio se propagaram por outras paragens, naturalmente adaptados às idiossincrasias de cada povo, como sucede com os repentistas no Brasil e na Colômbia e os desafios entrepayadoresna Argentina e no Uruguai. Em Portugal, a forma de cantar ao desafio adaptou-se ao fado sob a forma de desgarrada e encontramo-lo nos cantos dasdécimasdo Alentejo e nos poetas repentistas algarvios.
Em consequência do abandono do mundo rural e das suas tradições em face do crescimento urbano e da perda do uso da língua galega, o género musical da regueifa tem vindo a cair em desuso na Galiza á semelhança de outras manifestações da cultura tradicional galega. Porém, os cantares ao desafio têm vindo a adquirir crescente notoriedade no nosso país graças sobretudo a exímios cantadores e tocadores de concertina, constituindo uma das principais atrações de muitas festas e romarias que competem entre si a sua preferência e dela fazendo uma das tradições mais apreciadas das nossas gentes.
No Minho não se cultiva o trigo nem se festeja o dia da espiga! A tradição das Maias é a que mais se assemelha no seu significado...
Amanhã é Quinta-feira da Ascensão. Assim se denomina este dia em virtude de no calendário litúrgico se comemorar a ascensão de Jesus Cristo ao Céu, encerrando um ciclo de quarenta dias que se seguem à Páscoa. Mas, este dia tem a particularidade de se celebrar também o "dia da espiga" ou "quinta-feira da espiga". Manhã cedo, rapazes e raparigas vão para o campo apanhar a espiga e flores campestres. Formam um ramo com espigas de trigo, rosmaninho, malmequeres e folhagem de oliveira que pode incluir centeio, cevada, aveia, margaridas, pampilhos e papoilas. Depois, o ramo é guardado ao longo de um ano, pendurado algures dentro de casa.
Crê-se que este costume, com mais incidência nas regiões a sul de Portugal, tenha as suas raízes num antigo ritual cristão que consistia na bênção dos primeiros frutos, mas as suas características fazem-nos adivinhar origens bem mais remotas, muito provavelmente em antigas tradições pagãs naturalmente associadas às festas consagradas à deusa Flora que ocorriam por esta altura e a que a tradição dos maios e das maias também não é alheia.
É crença do povo que a espiga apanhada na quinta-feira da Ascensão proporciona felicidade e abundância no lar. Aliás, a espiga de trigo propriamente dita representa a abundância de pão, o ramo de oliveira simboliza a paz, as flores amarelas e brancas respetivamente o ouro e a prata que significam a fartura e a prosperidade.
Noutros tempos, era costume na cidade, as moças que estavam de criadas de servir, ainda arreigadas a antigas usanças das suas terras de origem, pedirem às patroas para que lhes concedessem licença nesse dia para irem apanhar a espiga... Não raras as vezes, um bom pretexto para irem ao encontro do namorico, pois quase sempre apenas tinham permissão de folga ao domingo. Aliás, devido em grande medida à liberdade que a festa proporcionava aos jovens nesse dia, a apanha da espiga adquiriu bem depressa um sentido mais malicioso sempre que as pessoas a ela se referem.
Atualmente, algumas ruas de Lisboa enchem-se de vendedeiras de ramos de espigas, as quais são cada vez mais solicitadas inclusivamente por pessoas cujas raízes culturais já nada tem a ver com tais costumes mais próprios do meio rural. Provavelmente, atraídas pela beleza com que se apresentam os ramos. Em todo o caso, procurando cumprir um ritual que ajuda a preservar uma tradição!
A Câmara Municipal de Lisboa, Arquivo Municipal / Fotográfico e a Majericon acabam de publicar o livro “Artur Pastor – Portugal país de contrastes” cuja apresentação terá lugar na Feira do Livro de Lisboa no dia 3 de setembro, às 19h.
Trata-se de um tributo celebrando o centenário do nascimento de Artur Pastor (1922-1998) com uma seleção de 249 fotografias a preto e branco, entre as muitas que constituem o espólio adquirido à família pela Câmara Municipal de Lisboa em 2001. Têm como objetivo dar a conhecer a obra deste fotógrafo ímpar e dar a este prolífico mas pouco conhecido fotógrafo o reconhecimento, colocando o seu nome entre os grandes da fotografia.
Tomando como ponto de partida o texto Portugal um país de contrastes, escrito por Artur Pastor em abril de 1954 para a revista Portugal Ilustrado, e o seu testemunho Portugal não se visita apenas com o olhar porque se sente, também, o coração, este livro constitui-se como um roteiro fotográfico sobre o legado deixado pelo fotógrafo Artur Pastor, evocando o seu desassossego ambivalente, em torno da escrita e da fotografia, do litoral e do interior ou da ruralidade e da modernidade.
Na seleção feita, podemos descobrir a sua faceta artística e parte da sua atividade profissional. A sua visão de Portugal, um país desaparecido e alterado na memória dos mais novos, mas refletindo um passado presente para os que o viveram. Um levantamento etnográfico exaustivo onde encontramos os trabalhos agrícolas, como a lavoura com junta de bois, a sementeira e a ceifa, os pastores e os seus rebanhos, a debulha na eira ou a debulha mecânica com máquina a vapor. Nas fainas da pesca: o copejo do atum na costa algarvia, a arte xávega na Nazaré com os bois a puxar os barcos, a amanha e a secagem do peixe nos paneiros, a reparação, o transporte e a lavagem das redes, a distribuição do peixe formando quadrículas na areia para a lota em Sesimbra, o artesanato e os seus ofícios, as feiras e os mercados, as festas populares, a indústria, as paisagens urbanas ou rurais.
Tamanho 22.6 cm x 22.7 cm | 264 páginas | Capa dura | ISBN 978-98-93336-53-3
Textos em Português, Inglês e Francês
PVP: 35 €
O livro estará à venda, a partir de Setembro, nas instalações do Arquivo Municipal de Lisboa, na Loja BLX – Bibliotecas de Lisboa, nas livrarias e poderá ainda ser adquirido através da página da editora: www.majericon.com.
ARTUR PASTOR nasceu em Alter do Chão, a 1 de maio de 1922. Concluiu o curso de Regente Agrícola em Évora, na Herdade da Mitra, em 1942. Neste ano realizou o seu primeiro trabalho de fotografia que utilizou para ilustrar a sua tese final. Nessa altura descobriu o gosto pela fotografia que o fascinou até ao fim da sua vida.
Em Évora envolveu-se em projetos de natureza fotográfica apresentando os seus trabalhos em publicações ilustradas, postais, selos e cartazes. Colaborou em diversos jornais do Sul do País com artigos de opinião e de cariz literário. Com apenas 23 anos apresentou a sua primeira exposição “Motivos do Sul”.
No início dos anos cinquenta ingressou nos serviços do Ministério da Economia em Montalegre, sendo transferido em 1953 para Lisboa, para a Direção-Geral dos Serviços Agrícolas, fundando a fototeca deste serviço. Paralelamente, colaborou com outros organismos públicos, dos quais se destacam, a Junta Nacional do Azeite, do Vinho, das Frutas e a Federação Nacional dos Produtores de Trigo, entre outros. Em 1958 publicou uma edição de autor intitulada “Nazaré” e em 1965, “Algarve”, dois álbuns com textos e fotografias da sua autoria.
Participou frequentemente em exposições e Salões de Fotografia, tanto em Portugal como no estrangeiro, onde recebeu alguns primeiros prémios. O seu trabalho foi publicado por diversas revistas de fotografia nacionais e internacionais, tais como “The Times”, “National Geographic” entre outras.
Trabalhou por encomenda para diversos organismos oficiais e empresas, sobretudo no campo da agricultura e turismo. Integrou exposições oficiais e feiras, no país e no estrangeiro, tendo fotografado de forma regular até ao seu falecimento, em 1999. Em 2001 o espólio foi adquirido à família pela Câmara Municipal de Lisboa.
Morreu Maria de Lourdes Modesto – conceituada gastrónoma natural de Beja – a quem os portugueses devem a divulgação da cozinha tradicional, nomeadamente através da RTP.
Foto: O Público
Maria de Lourdes Modesto iniciou a sua carreira televisiva em 1958, quando, então professora de Trabalhos Manuais no Liceu Francês de Lisboa, foi convidada pela RTP para apresentar um programa de índole cultural (após uma notável prestação na peça de Molière Monsieur de Pourceaugnac, em cuja encenação estaria presente uma equipa da estação). Foi na televisão pública portuguesa que apresentou, ao longo de doze anos, o mais popular programa culinário de que há memória no país. O seu estilo particular, privilegiando o directo e o improviso (foi a pioneira portuguesa do "live cooking") ganhou-lhe inúmeros admiradores. O sucesso do formato, que partia da sua paixão pela cozinha alentejana, levou-a a alargar horizontes e a estudar a culinária francesa e as tradições gastronómicas portuguesas. Escreveu vários livros de cozinha portuguesa, dos quais se destacam a Grande Enciclopédia da Cozinha, Cozinha Tradicional Portuguesa (o livro de culinária mais vendido em Portugal) e Receitas Escolhidas. O seu nome está ainda ligado à tradução e edição de inúmeras obras estrangeiras. Conhecida como "A Diva da Gastronomia Portuguesa", foi colhendo honras e louros nos mais variados palcos. José Quitério aclamou-a como “uma das cada vez mais raras Guardiãs do Fogo”. O New York Times chamou-lhe, num artigo de 4 de Março de 1987, "Portugal's Julia Child". Também Miguel Esteves Cardoso, na sua coluna Ainda Ontem, a louvou como "Uma das três grandes génios nascidas no século XX [em Portugal]". A 9 de Junho de 2004 foi feita Comendadora da Ordem do Mérito. Fonte: Wikipédia
O malouf é um género musical originário da Península Ibérica que a Tunísia adotou a partir do século XV.
O malouf tem as suas raízes no Al Andaluz, concretamente no território atual de Portugal e Espanha, sendo aparentado com o malouf da Líbia, o Gharnati da Argélia e o Andalusi, de Marrocos.
A sua transferência para o norte de África e consequente declínio do seu uso na Península Ibérica deveu-se naturalmente à reconquista cristã, não sendo contudo inteiramente estranhas à música portuguesa algumas das suas sonoridades.
Com efeito, ao contrário do que por vezes se afirma, o malouf poderá não ter desaparecido por completo entre nós mas antes misturado-se com outros géneros musicais, como sucede com o fado ou outras expressões da música tradicional. Trata-se, na realidade, um tema a analisar mais profundamente pelos musicólogos e historiadores da música.
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).
A 3ª SESSÃO DE DEBATES TERÁ LUGAR EM CASTELO DE VIDE
Aproveitando o período de reflexão da Quaresma e a celebração da Páscoa este mês, a 3ª sessão de debates das Jornadas Culturais | “Porque Se Fazem As Festas?” convida-o/a para uma conversa sobre "Os Rituais Religiosos".
A região anfitriã desta iniciativa será Castelo de Vide, um município conhecido pelas suas tradicionais celebrações da Semana Santa. A sessão decorrerá dia 6 de Abril, às 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
Tendo como principal objetivo a divulgação e valorização do património cultural de Portugal, estas Jornadas Culturais proporcionam um amplo debate e a reflexão sobre a importância cultural, identitária e socioeconómica de tradições portuguesas na comunidade de hoje, utilizando uma abordagem de carácter multidisciplinar.
A 3ª sessão de debates, organizada pela Progestur e Fundação Inatel, tem como parceira a Universidade Lusófona e conta também com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Vide.
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).
O Rancho Folclórico "Os Minhotos” da Ribeira da Lage, sediado na Freguesia de Porto Salvo, no concelho de Oeiras levou hoje a efeito com grande êxito mais uma edição do Encontro de Tradições que teve lugar no Centro Cultural da Ribeira da Lage. Uma iniciativa que, com sempre, contou com a presença simpática do Presidente da Junta de Freguesia de Porto Salvo, Dr Dinis Antunes, o qual já é pelos nossos conterrâneos que ali vivem considerado um minhoto de mérito.
A festa contou também com a participação do Rancho Folclórico Infantil e Juvenil Santa Clara-Nova e Gomes Aires – Almodôvar (Baixo Alentejo) e do Rancho Folclórico de Nossa Senhora das Neves – Manique de Baixo (Região Saloia) em substituição do Rancho Folclórico As Lavadeiras da Ribeira da Lage que não pode estar presente devido ao estado de luto do seu presidente.
O espectáculo recriou o ambiente doméstico em casa do lavrador, em véspera de domingo com missa dominical seguida de festa na aldeia, uma representação que animou e divertiu o público. E, para leiloar, mantendo a tradição de anos anteriores, calhou este ano a sorte a dois preciosos láparos.
A Ribeira da Lage é uma localidade da freguesia de Porto Salvo, no concelho de Oeiras, a escassa distância de Lisboa, devendo o seu nome a um dos afluentes do rio Tejo que nasce na serra de Sintra.
Corria ano de 1978 quando um grupo de minhotos que aí residiam e trabalhavam decidiu juntar-se para confraternizar, preservar as suas raízes culturais e dar a conhecer o folclore da nossa região. Assim nasceu o Rancho Folclórico “Os Minhotos” da Ribeira da Lage.
A partir de então, não mais pararam de dançar os viras e as chulas, as rosinhas e as cana-verdes. Exibem trajes domingueiros e de trabalho, de mordoma e de dó, traje da Areosa e à vianesa. São perto de meia centena de componentes que se repartem ainda pela tocata onde não falta o bombo e a concertina, os ferrinhos e o reco-reco, a viola e o cavaquinho. E, como não podia deixar de ser, muita alegria que é apanágio das gentes do Minho!
O Rancho Folclórico "Os Minhotos” da Ribeira da Lage foi fundado no dia 8 de Março do ano de 1978 na localidade da Ribeira da Lage, por um grupo de pessoas oriundas do Minho e que nessa altura residiam e trabalhavam no Concelho de Oeiras.
O objetivo deste, é divulgar o tradicional folclore e as tradições minhotas pelo país. Ao longo do ano são vários os Eventos promovidos pelo grupo entre os quais o Encontro de Tradições, o Festival de Inverno, o Aniversário do Rancho e um Encontro de Consertinas.
Entre o repositório que apresentam destacamos as Chulas, as Cana Verdes, os Viras e outras músicas que fazem parte da tradição do Alto Minho e que este grupo divulga de norte a sul de Portugal.
Este grupo é formado por cerca de 45 elementos entre dançarinos e tocata. A tocata é composta por diversos instrumentos musicais oriundos do Minho, tais como a concertina, as castanholas, o bombo, os ferrinhos, o cavaquinho, a viola, o reco-reco e a pandeireta.
Os trajes representados são oriundos do Alto Minho e representam os mais variados concelhos e freguesias da região.
Quem são actualmente os seus dirigentes?
Assembleia Geral: Presidente: Carmindo Manuel Carvalho Sousa
Vice-presidente: Rui Manuel Carvalho Palhais
Secretário: Maria Isabel Lopes de Oliveira
Direção: Presidente: Susana Cristina de Jesus Teixeira
Secretário: Carlos Nobre Justo
Tesoureiro: Rosa Maria Miranda de Oliveira
1º Vogal: Teresa Guerra Cardoso Pintado
2º Vogal: Agostinho Miguel Pintado
Conselho Fiscal: Presidente: Maria Ernestina de Jesus Gonçalves
Iniciativa do Grupo Folclórico Verde Minho com o apoio da Câmara Municipal de Loures, no âmbito do FolkLoures’19
O Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” vai participar no Festival intercultural que terá lugar no dia 6 de Julho de 2019. A próxima edição do FolkLoures decorre de 29 de Junho a 6 de Julho de 2019, e incluirá conferências, exposições, feira de produtos tradicionais e um festival de folclore a ter lugar no Parque da Cidade, em Loures.
Situado na margem esquerda do rio Guadiana onde o cante alentejano assume uma faceta mais alegre, o Grupo Coral e Etnográfico “Os Camponeses de Pias” foi criado em 1968 com o objetivo de interpretar as lindas modas da terra. A opção de envergar os trajes das atividades agrícolas de meados do século XX acompanhados por instrumentos de trabalho, acrescentou-lhe o colorido dos campos, afirmando a ligação do Cante à paisagem rural. O rigor de apresentação dos seus trajes tem-lhe permitido ganhar vários prémios ao longo da sua existência.
O rigor e qualidade das suas interpretações sob a direção de Barão Cachola, granjeou-lhe o respeito dos outros grupos e a atenção do meio musical, o que logo levou à gravação em 1973 de um Long Play e à presença no programa ZIP ZIP da RTP, tornando-se sócio fundador da Federação de Folclore Português. A entrada de Manuel Coelho para a direção do Rancho em 1980, gerou uma nova dinâmica, que se traduziu na sua internacionalização e na presença assídua em diversos espetáculos no país.
O Grupo Coral e Etnográfico “os Camponeses de Pias” tem sido convidado a participar em diversos projetos musicais. No seu portefólio encontramos participações com Vitorino Salomé, Lua Extravagante e Janita Salomé. No Pavilhão Atlântico em Lisboa acompanharam Caetano Veloso, Maria Bethânia assim como Rio Grande, Ala dos Namorados e Paulo Ribeiro. Tem participado em vários programas televisivos nacionais e estrangeiros, telenovelas e documentários, participado e organizado festivais de folclore.
Em 2003 lançaram o CD "Pias Tradição Musical" e em 2013 a coletânea “O Cante à Moda de Pias”, integram a Confraria do Cante Alentejano e desde o primeiro momento apoiaram a Candidatura do Cante Alentejano à Lista Representativa de Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO.
O empenho do seu jovem diretor António Lebre, concretizou a abertura da já afamada “ Taberna dos Camponeses de Pias”, onde se pode cantar, gotejar bons vinhos e saborear as iguarias da terra; também a sua dedicação conseguiu que um grupo de jovens cantadores criasse “Os Mainantes”.
Neste caminho, as vozes do grupo mantém a mesma dolência e intensidade das memórias vividas na Aldeia de Pias. E com as cores do Cante continuam a participar nas cartografias do futuro onde a identidade de origem não se esquece, como poderão consultar no seu site (www.camponesesdepias.net ).