A Ministra da Agricultura e Alimentação, Maria do Céu Antunes foi ontem recebida em Viana do Castelo, pelo Presidente Luís Nobre. Além da análise sobre o desenvolvimento local da agricultura e das pescas, houve ainda a oportunidade de ficar a conhecer alguns projetos que a autarquia está a implementar.
A Ministra Maria do Céu Antunes participou também no XI Capítulo de Entronização da Confraria Nacional do Leite onde foi entronizada Confrade de Honra.
Na ocasião afirmou que “é um “prazer poder, convosco, promover, dinamizar e valorizar a excelência do nosso leite”. Acrescentou ainda “é essencial darmos continuidade ao trabalho colaborativo que temos desenvolvido, tendo sempre em vista o reforço de uma cadeia mais justa e sustentável, com rendimentos justos aos produtores e preços justos aos consumidores, promotora de uma verdadeira coesão socioeconómica”. “Este é um produto essencial a uma alimentação saudável e equilibrada e ao desenvolvimento coeso e sustentável dos territórios, o qual faz parte dos nossos hábitos e memórias”.
O Futuro e Oportunidades dos Jovens na Agricultura foi o destaque que esteve em cima da mesa na última reunião do Conselho Municipal da Juventude (CMJ), que decorreu na sede de Freguesia de Vade São, com a colaboração da Associação de Moradores de Vade São Tomé.
Presidida pelo autarca de Ponte da Barca, Augusto Marinho, juntamente com o Vereador da Juventude, José Alfredo Oliveira, além dos representantes de várias associações do concelho, a sessão teve como oradores convidados Firmino Cordeiro, Diretor Geral da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal), e Luís Amorim, jovem Engenheiro Agrónomo natural e residente na freguesia de Bravães com atividade profissional no setor agrícola, que muito enriqueceram esta sessão ao trazerem um maior conhecimento da temática, testemunhos pessoais e experiências práticas.
A importância da agricultura e os desafios significativos que os jovens agricultores enfrentam nos dias de hoje foi então o foco da reunião, envolvendo uma abordagem a tópicos como os apoios e fundos disponíveis para os jovens e as oportunidades de candidatura a esses recursos.
Para o Presidente da Câmara, o debate em torno desta temática “enfatiza a importância da agricultura como setor económico na região, e o seu papel na sustentabilidade e no desenvolvimento local dadas as características do concelho de Ponte da Barca onde a atividade tem significativa expressão”.
Augusto Marinho considerou ainda que “a discussão sobre os desafios que os jovens agricultores enfrentam reflete a realidade de muitas regiões onde a agricultura está a envelhecer e a necessidade de atrair uma nova geração para o setor.”
A Ministra da Agricultura é a convidada, do município de Ponte de Lima, para participar na edição deste ano das Festas do Concelho, soube O Analista junto de fonte oficial.
A titular da pasta do mundo rural, Maria do Céu Antunes, visita as Feiras Novas no fim de semana, especialmente no Sábado, 9 de Setembro, para assistir de tarde, ao Cortejo Etnográfico na tribuna instalada na Avenida António Feijó. O autarca anfitrião, Vasco Ferraz e seus pares, acompanham a governante durante a sua estada, cujo programa inclui visitas a locais da programação festiva e um momento para conhecer a gastronomia local, pois o repasto oficial incluirá produtos regionais.
Para além do chefe da edilidade, também o Presidente da Direção das Feiras Novas, vereador Gonçalo Rodrigues, presentearão a ilustre visitante à romaria minhota com lembranças alusivas ás tradições limianas.
Há 61 anos, realizou-se no vale de Estorãos, no Concelho de Ponte de Lima, o primeiro emparcelamento da propriedade rústica em Portugal, incluindo a implementação do regadio, processo que envolveu as populações rurais das freguesias de Estorãos, Moreira do Lima e S. Pedro de Arcos.
Na ocasião, o tema foi debatido na Assembleia Nacional. Pelo seu notável interesse, transcreve-se do Diário das Sessões as intervenções realizadas a propósito por vários deputados, na sessão de 12 de Janeiro de 1962, a qual foi presidida por Mário de Figueiredo, mantendo-se a grafia original.
"O Sr. Reis Faria: - Sr. Presidente, Srs. Deputados: ao falar nesta Assembleia pela primeira vez, vão para V. Exa., Sr. Presidente, as minhas primeiras palavras, palavras de admiração, de respeito, de muita consideração.
Desde muito novo me habituei a ouvir falar de V. Exa, sempre no plano dos homens excepcionais, das inteligências privilegiadas que conduziam o País e que, quer na Universidade de Coimbra, como ilustre professor, quer nos Ministérios, onde V. Exa. deixou a marca da sua inteligência e do seu trabalho, quer nesta Assembleia, onde através de tantas legislaturas a opinião de V. Exa. foi sempre acatada, estimada e onde por vezes as circunstâncias mais delicadas ou mais difíceis foram dominadas por V. Exa. com utilidade, fulgor e brilho invulgares, sempre se afirmou V. Exa. um dos melhores valores positivos que, vindos desde a primeira hora, construíram o Portugal de hoje.
Faltam-me qualidades e mérito para que o meu elogio algum valor tenha para V. Exa, mas a sinceridade da sua expressão e o desejo que tinha de poder dirigir a V. Exa. Esta minha saudação emprestam-lhe um valor que as palavras não alcançam.
Espero que no decorrer desta legislatura, a que os meus conterrâneos me trouxeram e em que procurarei trabalhar para de certo modo corresponder ao mandato que me confiaram, possa afirmar a V. Exa. todo o meu desejo da maior e mais leal colaboração.
A todos os meus colegas nesta Assembleia desejo apresentar igualmente as minhas saudações da mais franca e leal camaradagem.
Sr. Presidente: quase mal parece que venha pronunciar-me sobre assunto que tão arredio está da minha formação profissional e para o qual não me sinto determinado senão pelo mandato que me foi conferido e que me envolveu num conjunto de circunstâncias tais que me levaram a dizer algumas palavras também sobre a proposta de lei do emparcelamento da propriedade rústica.
E precisamente em Viana do Castelo, nas freguesias de Estorãos, Moreira de Lima e S. Pedro de Arcos, do concelho de Ponte de Lima, que está em estudo e em vias de realização o primeiro emparcelamento da propriedade rústica efectuado no País.
Ligado no distrito como estou, não podia, pois, por esse motivo, deixar de apreciar a proposta de lei agora em discussão.
Não o vou fazer como técnico, que não sou, mas apenas no plano geral de ideias, de vantagens, de incidências económicas ou de potencialidades de progresso.
Numa afirmação à priori quero dizer que vejo nesta proposta de lei as maiores possibilidades de progresso da nossa agricultura e que, mesmo quando alguma das suas disposições nos pareça discutível com a nenhuma experiência que há, só a sua aplicação prática lhe poderá vir a trazer mais tarde a conveniente ou eficaz correcção.
Contudo, impressiona-me extraordinariamente, através dos dados que tão amável como abundantemente me foram fornecidos por S. Exa. o Secretário de Estado da Agricultura, pela Junta de Colonização Interna e por alguns outros dados que pude colher, que noutros países mais avançados do que o nosso só se tenha começado a fazer emparcelamento quando a produtividade e a rentabilidade da agricultura já tinham alcançado níveis de que nós ainda hoje estamos muito e muito afastados.
Lançou-se mão do emparcelamento por ser nesses países praticamente a única, forma de alcançar resultados ainda superiores aos já normalmente então atingidos.
Isto é: o emparcelamento é um meio, não é um fim, e até a pequena ou muito pequena lavoura pode ser altamente produtiva, pelo menos em relação à nossa, sem se fazer emparcelamento. É claro que, feito este, ainda melhorará.
E impressionante, neste aspecto, a nossa comparação com a Bélgica. Ficam para os técnicos todas as explicações das diferenças do complexo agro-climático dos dois países e possibilidade de actuação cá e lá, mas os números são de tal grandeza que não posso deixar de os comentar.
Trata-se de um país com uma população sensivelmente igual à de Portugal, com uma área cultivável de cerca de um terço da nossa, mas com um rendimento e uma produtividade muito superiores.
A população activa é sensivelmente igual à portuguesa, cerca de 40 por cento da população total, mas desta a população activa no sector primário é hoje ape-nas de 10 por cento, contra 49 por cento em Portugal. Aqueles 10 por cento de população activa contribuem com 9 por cento para o produto nacional bruto, enquanto os nossos 49 por cento contribuem apenas com 28 por cento.
Pouco nos dizem ainda estas percentagens se não as traduzirmos em números reais, pois então o seu afastamento é bastante mais flagrante. A população activa agrícola belga anda por pouco mais de 300 000 pessoas e em Portugal ultrapassa o milhão e meio. Sabendo que a área agrícola belga é de cerca de um terço da portuguesa, necessitaríamos nós apenas de um escasso milhão de pessoas na agricultura. Há, pois, mais de meio milhão excedentário, para o qual os problemas de desemprego ou de subemprego se devem revestir de formas bem difíceis.
Se a estrutura agrícola belga não se livra de críticas e foi necessário dar-lhe remédios e introduzir várias modificações, o que diremos da nossa!
Na mesma época, quando o salário industrial médio belga se elevava a 30 800$ por ano, a capitação na exploração agrícola de 8 ha a 15 ha atingia 24 600$, aproximadamente tripla da nossa na agricultura e só comparável, mas mesmo assim superior, ao nosso salário industrial médio.
Isto é: antes do emparcelamento já o trabalhador agrícola belga ganhava mais do que o operário industrial em Portugal. E é evidente que ainda melhorou com o emparcelamento e se espera continue a melhorar.
De todos estes números também se verifica facilmente que já hoje o sector agrícola belga, com a terça parte da área cultivável à sua disposição, produz em números absolutos uma participação para o produto nacional bruto cerca de 50 por cento superior ao do sector primário português, isto é: se a agricultura portuguesa produzisse no mesmo ritmo de produtividade da agricultura belga, ela só por si contribuiria para o produto nacional bruto com um quantitativo igual ao que é hoje a sua totalidade.
Que novas perspectivas se abririam nestas condições para a economia portuguesa! E que fantástico aumento de poder de compra para poder dar vida e possibilidades à nossa indústria!
Simplesmente, tudo isto equivale a quase quintuplicar a produtividade actual da nossa agricultura e a dar uma nova arrumação, a meio milhão de pessoas activas, ou seja cerca de milhão e meio da população total.
E contudo, se todos quisermos trabalhar, na paz e na tranquilidade, com o mesmo, sentido de progresso do País, não nos parece esta conclusão insuperável nem utópica, nem sequer muito dificilmente realizável, por arrojado que pareça afirmá-lo. O que requer é muito estudo e perseverança, e o segundo problema encontra-se resolvido uma vez dada solução ao primeiro.
E evidente que uma exploração intensiva e racional da nossa agricultura traz consigo um desenvolvimento industrial paralelo, pelo aumento de poder de compra de um largo terço da população do País, pela criação de novos serviços e novas indústrias afins com a exploração agrícola intensiva, e fàcilmente será absorvida essa parte de população agora excedentária e subempregada.
Então chegaríamos certamente à falta possível de mão-de-obra, a um emparcelamento forçoso e mais arrojado e a uma mecanização racional da agricultura largamente compensadora.
Parece, pelo que fica dito, que estamos mais a criticar do que a louvar a proposta de lei, mas não é assim: apenas estamos a tentar esclarecer o clima e a conjuntura em que aparece o emparcelamento para melhor concluirmos da sua necessidade, urgência e alto valor económico no nosso condicionamento actual.
Em afirmações de fácil demagogia têm sido quase sempre atacados os detentores da grande propriedade e as reformas agrárias têm começado mais fàcilmente pelo desemparcelamento do que pelo emparcelamento; e contudo talvez o desenvolvimento da mentalidade industrial, que tudo faz depender da capacidade de produção e dos preços de custo, nos tenha levado a pensar a agricultura dentro de pensamentos idênticos ou paralelos.
Para poder estabelecer uma comparação e para fixar ideias poderemos assimilar o minifúndio ao artesanato, o latifúndio à grande unidade industrial. No meio fica a média propriedade, de dimensões extraordinariamente variáveis com as circunstâncias de tempo e de lugar, mas que tem uma função económica e poderá ser tão rentável como qualquer das outras. E tudo uma questão, não de ideia feita, mas de proporção e estudo.
E evidente que neste momento, pelo condicionalismo próprio da nossa agricultura, é o minifúndio o grande culpado do nosso atraso, como o artesanato já o foi e hoje é assim como já noutras épocas definitivamente ultrapassadas, tanto um como outro foram o nosso melhor apoio na economia de então.
Mantendo esta comparação do minifúndio com o artesanato, resulta imediatamente bem clara a vantagem do emparcelamento e daí o seu sucesso e fácil aceitação.
Nesta altura temos, porém, de fazer uma crítica à proposta de lei, que é a de não fixar ao menos um critério, e desde já, para a definição de unidade de cultura e de casal familiar. Ora é evidente que enquanto uma propriedade, emparcelada ou não, produzir um rendimento líquido para as pessoas nela ocupadas inferior ao rendimento per capita do produto nacional, esta propriedade terá forçosamente de ser remodelada e integrada na sua verdadeira função económica, visto ser um factor de retrocesso e diminuição da economia do País; é um caso de interesse público, e enquanto tal critério é há muito motivo de forte preocupação e estudo para quem se dedica à indústria, ainda na agricultura esta ideia é incipiente ou até francamente desprezada.
Na comparação atrás feita com os números da agricultura belga é fácil ver que temos um largo caminho a andar e que a noção de unidade de cultura terá de ser uma unidade abstracta.
O casal familiar poderá medir-se por um determinado número de unidades de cultura, pois esta noção varia no tempo e no lugar e à medida que se conseguir para a nossa agricultura uma melhor produtividade.
Não temos dúvidas das possibilidades da nossa agricultura e não teríamos necessidade de comparar com ninguém, nem de citar os números da Bélgica, se não tivéssemos querido situar bem a posição do nosso atraso, frisar bem a pobreza dos nossos números e as largas possibilidades que se nos oferecem.
Num livro que tão amavelmente nos foi oferecido pelo ilustre Prof. Eng.º Eugénio de Castro Caldas afirma-se a pp. 22 e 23:
O solo tem vida; evolui, progride ou retrocede.
E mais adiante:
Nas regiões do Norte, que dão a falsa imagem de um completo aproveitamento de recursos agrícolas, muito se pode ainda conseguir.
E ainda diz o ilustre professor:
... e até, frente a Lisboa, nas areias do Pliocénico a sul do Tejo, falsos desertos, ou melhor, desertos de iniciativas.
Desertos de iniciativa humana; é este o enquadramento de muitos dos aspectos da nossa agricultura ... à imagem e semelhança de certos quadros da nossa indústria.
No ainda recente contacto que tivemos com os agricultores de Estorãos, onde se está a realizar o primeiro emparcelamento do País, foi-nos imediatamente apontado, na leva de entusiasmo e esperança desse povo pelo emparcelamento, que de tão bom grado aceitou, mercê não tanto da sua compreensão do problema, como muito mais da paciente, esclarecida e diplomática acção, chamemos-lhe assim, dos técnicos que estão realizando aquela obra, foi-nos apontado, a título de exemplo e de esperança, um resultado obtido num campo, aliás ainda não emparcelado, mas já cultivado sob a orientação desses técnicos e em que normalmente se obtinha uma média de sete rasas de milho: este ano, sem ser ano excepcional, mas mercê da técnica, tinham-se obtido 50 alqueires, isto é, um rendimento sete vezes superior.
Também me foi feita lia altura uma, outra afirmação, que pode constituir, até certo ponto, o reverso da medalha.
Pensam os lavradores de Estorãos que, no futuro, mercê do emparcelamento e das novas técnicas, 80 por cento do milho produzido não é necessário para o consumo local e poderá ser vendido, enquanto hoje não chegam a produzir o milho necessário para o seu consumo.
Perante esta mudança de situação e a seguir-se e confirmar-se tão brilhante exemplo, é evidente que o milho passaria a sobrar largamente no Norte do País; o seu preço aviltar-se-á e poderá atingir níveis tão baixos que a sua cultura, mesmo em alta produtividade, volta a ser deficitária.
Poderão, é certo, as propriedades emparceladas suportar esse aviltamento de preço por unia exploração mais racional, mais económica e de mais alta produtividade, mas nesse momento os outros pequenos proprietários não emparcelados ou tecnicamente mais atrasados nas regiões vizinhas estarão já a atingir níveis de miséria. Novos problemas, a que urgirá dar novas soluções.
Parece-me preferível começar desde já a encarar o problema em toda a sua verdadeira extensão e a procurar prever antes de ter de remediar.
O emparcelamento é uma solução cora e vai trazer ao Estado novos e avultados encargos. Se dele se tinir toda a sua rentabilidade potencial, pagará largamente o esforço desenvolvido; se, porém, se deixar entregue a si próprio, em tentativas mais ou menos demoradas e esporádicas, pode-se cair no erro de a sua rentabilidade não justificar o investimento.
Na sua primeira fase o em parcelamento pouco pode aumentar u produtividade: é apenas uma modificação horizontal de estruturas em que há umas áreas agora perdidas, com divisórias a aproveitar, e uma mecanização a utilizar. Se a actuação dos técnicos se limitar a isso, duvidamos de que o esforço a realizar seja rentável; porém, como no caso já citado de Estorãos, esperamos que o simples contacto com os técnicos e os seus conselhos produza resultados bastante mais brilhantes, mas para isso é indispensável que para além do simples emparcelamento se queira e possa fazer um melhor ordenamento agrícola, arranjo ou planificação das áreas emparceladas.
O Sr. António Santos da Cunha: - Muito bem!
O Orador: - Isso quer estudo e mesmo investigação; quer trabalho de conjunto, não de um técnico, mas de vários especialistas, e não se pode limitar a uma zona, mas ao conhecimento pleno e ao ordenamento total do País.
O Sr. António Santos da Cunha: - Muito bem!
O Orador: - O emparcelamento pode ser, pelas suas virtualidades próprias, o dinamizador necessário de vontades que alterem, modernizem, enfim actualizem a nossa mais que deficiente estrutura agrária.
Percorrendo o Alto Minho, onde a propriedade se encontra mais pulverizada que em qualquer outra parte do País, verifica-se imediatamente que mesmo aí não são muitas, nem muito extensas, as áreas emparceláveis. Não vemos muito facilmente como o acidentado do terreno o poderá permitir, e contudo é onde ele seria mais necessário, pela extrema divisão da propriedade. Não podendo fazer emparcelamento, está então toda esta lavoura minhota condenada para sempre a um atraso irremediável? Custa-nos a crer que assim seja.
O emparcelamento é mais um meio do que um fim, mas é um meio poderosíssimo do qual podem sair noções mais claras sobre as nossas estruturas económicas ligadas à agricultura.
Pela sua relativamente pequena extensão possível, pelo menos nesta sua. primeira fase, não vai resolver definitivamente os nossos problemas agrícolas; contudo, a necessidade de preservar e tornar mais produtivo o capital investido certamente nos vai trazer um princípio de actuação sobre os verdadeiros males de que enferma a nossa lavoura.
Mais que uma solução, considero-o um campo experimental, mas que pode ser largamente produtivo, e digo isto porque é. evidente que nos outros países mais progressivos quando se começou a fazer emparcelamento, já a agricultura, embora com grandes problemas, se encontrava num estado de adiantamento e de rentabilidade muito superior ao da nossa.
Há uma necessidade urgente de aumentar o nível cultural, e de informação das populações rurais, pois que o seu primitivismo, rotina ou ignorância é suficiente para inutilizar as melhores intenções.
É indispensável uma melhor e mais completa assistência técnica, e não só em superfície como em profundidade. O conhecimento da agricultura e dos seus problemas nas populações rurais deve vir desde a escola primária. São necessários capatazes, feitores, regentes agrícolas, engenheiros agrónomos em quantidade suficiente e suficientemente esclarecidos e orientados para modificarem o carácter do nosso lavrador e fazerem pressão nele para acompanhar o progresso do Mundo e contribuir de uma forma fundamental e poderosíssima para o progresso do País.
O Sr. António Santos da Cunha: - Se me dá licença, folgo muito em que seja posta de novo em evidência esta necessidade de técnicos, técnicos e mais técnicos.
Ainda outro dia, quando aqui se discutia a Lei de Meios, aludi à necessidade da criação de novas escolas, escolas de toda a espécie, para podermos recrutar o maior número possível de técnicos.
Fala-se em planos de fomento e em tudo, mas esquece-se que não conseguimos arranjar artífices e técnicos para levar avante as obras respectivas. E, no entanto, é uma necessidade imperiosa e premente.
O Orador: - Estou perfeitamente de acordo com V. Exa., pois não há dúvida que precisamos de escolas, desde a instrução primária até às superiores.
Há dois anos que o sector primário não contribui para o aumento do produto nacional, e, contudo, há países mais progressivos em que nestes dois anos a agricultura aumentou em quase 30 por cento essa comparticipação.
Torna-se indispensável um conjunto seriamente articulado de providências destinadas a corrigir as nossas deficientes estruturas económicas.
Criou-se para isso, paciente e laboriosamente, toda uma organização corporativa que estrutura o País. Há que tirar dela todas as suas magníficas possibilidades.
E do trabalho de conjunto, articulado, de todos estes diferentes sectores da actividade nacional que a agricultura poderá beneficiar e progredir como é indispensável para o País nesta conjuntura, actualizar-se e pôr-se a par das mais progressivas, dando assim, pelo seu enormíssimo aumento de poder de compra, o maior e mais eficaz impulso à industrialização do País, que difìcilmente se torna possível no meio de uma agricultura dia a dia mais pobre, sujeita sempre aos caprichos do clima e do tempo, de que ainda não soube ou não pôde libertar-se dentro de medidas que para outros já são correntes.
Esperamos que será o emparcelamento um começo de esforço positivo nesse melhor sentido.
De 9 a 11 de Junho decorreu na Póvoa de Lanhoso a primeira edição do Mercado PVL – Produtos Vegetais Locais, que se realizou na Praça Eng. Armando Rodrigues, no centro da vila da Póvoa de Lanhoso (em espaço coberto), e contou com cerca de duas dezenas de expositores.
Os objetivos principais deste certame consistiram em promover a economia local e os produtos de base agrícola, incentivando as pessoas a conhecerem e a consumirem o que é nosso, numa lógica mais económica e saudável. No cenário actual de contínuo aumento dos preços dos produtos de base é fundamental reforçar a resiliência do nosso sector agrícola e promover a segurança alimentar das nossas famílias.
No momento de abertura do evento o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, referiu na sua intervenção “que a partir do final deste mês, avançará aos sábados de manhã, com periodicidade quinzenal, a feira de produtos locais. O arranque desta nova resposta está dependente do culminar das obras que decorrem no local.” ”É importante criar”, continuou ainda, “momentos para que os produtores tenham oportunidade de realizar mais receita, escoando os seus produtos, levando a menos desperdício e a mais rentabilidade.”
Para além da oportunidade de compra e de venda de produtos vegetais (e derivados) da Póvoa de Lanhoso, foi possível assistir a um conjunto de dinâmicas relacionadas com este sector, como foi o caso de palestras, workshops, showcooking´s e provas de vinhos.
Os/as chef´s convidados/as utilizaram a bancada para confecionar e criar as suas receitas lançando mão dos produtos ali expostos, enriquecendo, assim, o programa do evento. A possibilidade de as mesmas serem acompanhadas pelos vinhos produzidos na Póvoa de Lanhoso veio reforçar a rede informal colaborativa entre os produtores representados. Na tarde do último dia houve ainda lugar a uma performance teatral.
“As conversas à volta da horta” permitiram dar a conhecer a existência de um projeto no Concelho, que possibilita o cultivo de hortícolas de forma acompanhada em talhões, no Centro de Interpretação do Carvalho de Calvos e disponibilizados pela autarquia. Houve ainda tempo para falar acerca dos jardins verticais, que representam uma nova tendência.
A realização deste evento, o primeiro do género na Póvoa de Lanhoso, trouxe para a discussão um tema tão importante como a agricultura e os seus benefícios quer para a saúde, incentivando ao consumo de produtos saudáveis, quer para a economia local promovendo os produtores povoenses.
Tendo-se registado um grande número de participantes interessados, quer de produtores locais que tiveram oportunidade expor e vender os seus produtos, como de participantes nas iniciativas propostas, pode aferir-se que esta primeira edição foi um sucesso, abrindo caminho a que de futuro, as novas edições do Mercado PVL – Produtos Vegetais Locais cumpram de modo ainda mais eficaz o seu propósito.
O Presidente do PS de Vieira do Minho, Pedro Pires, acompanhou a Eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais numa visita à Fragaria do Ave onde puderam conhecer melhor este projeto de produção de morangos do empreendedor Pedro Miranda, que conta com 38 mil pés de morango.
Isabel Estrada Carvalhais considerou que o projeto da Fragaria do Ave “é um excelente exemplo da energia e da inovação que acontece num território verdadeiramente com vida e que todos somos convidados a conhecer melhor”.
Pedro Pires considera que “este tipo de projetos privados são uma grande mais valia para o nosso concelho, aproveitando as nossas potencialidades. O Pedro Miranda e a sua família estão de parabéns por terem a coragem e a capacidade de desenvolver um projeto deste tipo e conseguir conciliar o mesmo com outra atividade profissional, produzindo morangos que sabem mesmo a morangos.”
Com perto de meia centena de expositores, apresenta um programa recheado de atividades recreativas e musicais, bem como feira do gado e corridas de cavalos (passo travado e galope)
Após três anos de ausência devido à pandemia, a Feira Agrícola do Vale do Mouro, na freguesia de Segude, regressa este fim de semana, 13 e 14 de maio, com um conjunto diversificado de atividades recreativas e musicais que prometem encher o recinto da feira.
A feira do gado e as corridas de cavalos (passo travado e galope) constituem o ponto forte deste certame, cuja abertura oficial está marcada para as 10h30. A tarde será preenchida com tocadores de concertina e cantadores ao desafio. À noite, atuação do grupo Thema Solus e animação com o DJ Paul Master. Ao longo do dia, os visitantes podem acompanhar o fabrico caseiro de broa
O domingo proporciona uma caminhada saudável pelos lugares fascinantes do Vale do Mouro, um mercadinho de aldeia com produtos típicos da região e animação musical com o grupo de bombos “Toca a Bombar”, o Grupo Folclórico das Lavradeiras de S. Pedro de Merufe, o Grupo Folclórico Estrela dos Vales e o Grupo de concertinas “Os Magníficos”
Em conjunto com as atividades musicais e lúdicas, o certame agrícola apresenta cerca de meia centena de expositores com material e equipamento relacionado com o setor, artigos manufaturados de artesanato, produtos regionais, e tasquinha típica com gastronomia e vinhos da região.
Realizada em Segude desde 1990, a feira aposta na preservação da tradição sem descurar aspetos de modernidade e pretende assumir-se como um local privilegiado para o estabelecimento de relações pessoais e empresariais entre os profissionais do setor.
A Câmara Municipal de Monção promove XV Festa da Sementeira e da Música, evento dedicado ao mundo agrícola, destacando as suas práticas, costumes e sonoridades, tem lugar em Corzáns, Salvaterra de Miño, nos dias 13 e 14 de maio.
O Município de Esposende vai participar na Agro - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que decorre entre hoje, 30 de março, e domingo, 2 de abril, no Altice Forum Braga.
Numa estratégia que visa afirmar e valorizar o território no seu todo, Esposende vai promover as atividades económicas do concelho e a sua oferta turística, com particular enfoque no projeto ESlocal (Programa de incentivo à produção e consumo de produtos endógenos) e nas iniciativas gastronómicas “Março com Sabores do Mar” e “Esposende: O Robalo está aqui”.
Os objetivos desta representação pautam-se, inequivocamente, pela demonstração dinâmica e informativa da oferta endógena do concelho, vincadamente ligada tanto ao mar e aos rios (gastronomia e atividades náuticas), como à terra, através da Rede Municipal de Percursos Pedestres e Rede de Miradouros.
Tal como na edição anterior, Esposende conta com a colaboração dos parceiros do projeto ESlocal, através da representação de produtores de vinhos verdes e cervejas artesanais, Lacticínios de Marinhas, Cooperativa Agrícola de Esposende, pastelarias, produtores de cogumelos e pastelaria tradicional.
No decurso do evento, o Município de Esposende proporcionará a degustação de produtos locais, com animação a cargo da mascote “Pedrinhas”, que deambulará pelo recinto da feira.
Estão igualmente previstos show cookings, a realizar pela Escola Profissional de Esposende e pelo Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (extensão de Esposende). Hoje, às 15h30, haverá demonstração de “Pastelaria harmonizada com Cerveja Coice”, pela Escola Profissional de Esposende. Amanhã, dia 31, às 11h30 e às 15h30, o Chef Eurico Peixoto, do IPCA, apresenta “Sabores do Mar de Esposende” e às 19h00, a Escola Profissional de Esposende será responsável pela “Confeção de peixe harmonizado com vinho verde”. Já no domingo, 2 de abril, às 14h00, a Escola Profissional de Esposende realiza o show cooking “Caldo de nabos de Gandra harmonizado com vinhão”.
Esta é uma das mais importantes feiras de agricultura do Noroeste Peninsular, sendo a mais importante feira de agricultura, pecuária e alimentação do Norte de Portugal e a única feira portuguesa a integrar a Eurasco – Federação Europeia de Exposições e Organizadores de Feiras Agrícolas.
Esta ação promocional enquadra-se no Plano de Ação para a Sustentabilidade, Crescimento e Competitividade do Turismo em Esposende – 2023_2027, e no Plano de Ação da Estação Náutica de Esposende 2023_2025, em articulação com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso estará presente na 55.ª edição da Agro - Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação, que vai ter lugar no Altice Forum Braga, de 30 de Março a 2 de Abril.
O Município estará representado com empresas do concelho que, veiculando uma imagem de modernidade e sustentabilidade, foram e são empreendedoras no setor agrícola. Empresas essas que aliam a tecnologia e a inovação à agricultura, transmitindo a aproximação à vida rural, numa estreita relação com as raízes rurais que caraterizam o concelho.
Assim, no stand da Póvoa de Lanhoso vão estar a Deifil – Green Biotechnology, (que se dedica à propagação in vitro de plantas cujos sistemas de reprodução não são eficientes ou suficientes para responder à demanda do mercado); Amu.Bio, um projeto subsidiário ao projeto PLAKO (que consiste na instalação viveiros de plantas aromáticas e medicinais, em modo de produção biológico) e a A.Leira.dela (que se dedica essencialmente à produção e comercialização de legumes orgânicos). Estas empresas desenvolvem projetos diferenciados no nosso território e, sendo caraterizadas pelo seu empreendedorismo, são já uma marca distintiva no setor agrícola.
Estarão ainda representados, através dos seus vinhos, os seguintes produtores vitivinícolas: Quinta do Minho (Casa Ermelinda Freitas); Quinta da Igreja (Vinhas de Lanhoso); CAPLA - Casa Nova (Quinta Villa Beatriz) e Narcisus (Narcisus Eventos). Os vinhos estarão disponíveis para prova e degustação, assim como os produtos da Raiz de Ouro, feitos com ingredientes provenientes de agricultura biológica, devidamente certificados e confecionados através de métodos artesanais, respeitando a filosofia “eco, health and tasty –friendly”.
Sendo a AGRO a mais importante feira de agricultura, pecuária e alimentação do Norte de Portugal e uma das mais importantes do Noroeste Peninsular, que espera este ano mais de 40 mil visitantes, é de toda a importância que a Póvoa de Lanhoso esteja presente, dando a conhecer nesta montra tão reputada, empresas que representam a diversidade e o empreendedorismo do concelho.
Nos próximos dias e/ou no próximo fim-de-semana é inevitável uma visita à AGRO e ao stand da Póvoa de Lanhoso, para conhecer um pouco mais do que este magnífico concelho tem para oferecer!
A AGRO – Feira Internacional de Agricultura, Pecuária e Alimentação vai regressar ao Altice Forum Braga, entre 30 de Março e 2 de Abril, com mais de 200 expositores espalhados por uma área de 25 mil metros quadrados. Durante os quatro dias do evento, são esperados mais de 40 mil visitantes. Com o apoio do Município de Braga, serão recebidas 2000 crianças das escolas do primeiro ciclo do concelho. “É a maior feira alguma vez feita”, regozijou-se o administrador executivo da InvestBraga, Carlos Silva, durante a apresentação do evento, que decorreu esta quarta-feira, 22 de Março.
Uma das maiores feiras do sector agrícola chega à 55º edição com os clássicos concursos pecuários e restaurantes de carne com Denominação de Origem Protegida (DOP), que atraem milhares de pessoas, mas também volta a apostar em conferências e seminários que reflectem sobre o futuro do sector e, ainda, nos showcookings, com cerca de 30 momentos previstos, orientados por jovens talentos e chefs conceituados.
Dos 30 sectores representados no evento, a imponência das máquinas agrícolas e alfaias promete voltar a dar nas vistas. O recinto exterior do Altice Forum Braga vai acolher 450 máquinas agrícolas de mais de 50 marcas e fabricantes. “Temos a maior exposição de maquinaria agrícola do país. Não conseguimos integrar todas as empresas que queriam cá estar”, frisou o administrador executivo da InvestBraga.
Em relação à área animal, nomeadamente o sector leiteiro, a exposição e concurso da raça Holstein Frísia voltará a ser um dos destaques desta edição. Ao todo, serão mais de 60 vacas em exposição da raça Frísia. Depois, estão previstos mais oito concursos pecuários com mais de 300 animais em exibição. Segundo o director operacional da InvestBraga, José Olímpio, “o sector leiteiro é muito importante para atracção de visitantes”. Este ano, a organização dá uma atenção especial ao bem-estar animal e “não haverá animais presos”, assegurou o responsável. Além disso, alunos de escolas profissionais da região vão “monitorizar de forma permanente” o gado presente no certame, acrescentou.
A 55ª edição da AGRO será, ainda, feita de um salão de alimentação, com azeites, chocolates, compotas, doçaria, conservas, queijos, produtos regionais, fumeiro tradicional e vinhos, para além de a área de restauração, onde estarão presentes seis restaurantes de carnes DOP e dezenas de tasquinhas de fumeiros e produtos regionais.
Em relação às demonstrações e degustações na cozinha, estas servirão de plataforma de divulgação dos produtos regionais e endógenos dos expositores presentes. “Queremos mostrar nos showcookings os produtos típicos, mas não vamos ter só carnes. Haverá pratos saudáveis, de peixe, doces, entre outros mais ou menos elaborados”, exemplificou o director comercial, Henrique Martins.
Às áreas da restauração, maquinaria e concursos de pecuários, juntam-se, este ano, expositores com utilidades domésticas e bem-estar, a pensar nas famílias que acorrem em massa à feira. Dos colchões a aparelhos de cozinha, esta é uma nova aposta que diferencia a edição deste ano da feira.
Entre os cerca de 30 sectores representados estão, também, a agricultura biológica, agroquímicos e fertilizantes, análises laboratoriais, bancos e companhias de seguros, editores e imprensa especializada, embalagens, energia, energias renováveis, entidades e organismos oficiais, ensino e investigação ligados ao sector, estufas, florestas, floricultura, genética animal, horticultura, jardinagem, plantas e viveiros, madeiras tratadas e vedações, nutrição animal, olivicultura, orizicultura, peças e acessórios para fins agrícolas, pecuária, serviços de suporte, sementes e sistemas de rega.
Globalmente, “nesta edição, temos mais conferências, mais seminários e mais degustações e showcookings. É o programa mais completo de sempre. Vai ser uma feira intensa”, atestou Carlos Silva, sublinhando que a ideia é que os visitantes “vivam uma experiência” durante o período que circulam pelo recinto.
Este ano, quem assistir às conferências - de entrada gratuita - e ficar até ao fim das sessões, receberá um convite para entrar no recinto da feira e ficar a conhecer os expositores e todas as actividades paralelas. Além disso, terá oportunidade de ver todos os cartazes da feira, desde 1968, que estarão em exposição.
Referência no Norte
Esta é uma das mais importantes feiras de agricultura do Noroeste Peninsular, sendo a mais importante feira de agricultura, pecuária e alimentação do Norte de Portugal. É a única feira portuguesa a integrar a Eurasco – European Federation of Agricultural Exhibitions and Show Organizers. A AGRO faz ainda parte das feiras acreditadas pela UFI – The Global Association of the Exhibition Industry, sendo todos os seus dados estatísticos (entradas, metros alugados, número de expositores) devidamente atestados.
Viajar de comboio e autocarro dá descontos
A AGRO quer assumir-se como uma feira cada vez mais sustentável. Dessa forma, nesta edição, a AGRO vai permitir a entrada gratuita de clientes da CP que apresentem o bilhete ou comprovativo de aquisição (portadores do cartão SIGA), com a data de compra no período de 29 de Março a 2 de Abril. Por outro lado, quem adquiriu o bilhete para a Feira Internacional da Agricultura, Pecuária e Alimentação, terá direito a um bilhete promocional de comboio, no valor de dois euros, ida e volta, válido para viagens nos comboios Urbanos do Porto (linhas de Braga, Marco de Canaveses, Guimarães e Aveiro), nos dias do evento. Haverá, ainda, um desconto de 30% nos comboios InterRegionais e Regionais, válido para viagens entre os dias 29 de Março e 3 de Abril.
No que se refere aos Transportes Públicos de Braga (TUB), durante o fim de semana, 1 e 2 de Abril, os TUB terão linhas especiais até à feira, das 14 às 19 horas, a partir do E.Leclerc e do Minho Center, pelo valor de um euro, ida e volta. Quem apresentar o bilhete de autocarro à entrada do recinto, terá um desconto de 50% no ingresso para a feira.
Os bilhetes para os quatro dias de feira já estão à venda nas bilheteiras do Altice Forum Braga e em Meo BlueTicket (https://blueticket.meo.pt/Event/8010/), sendo esta última a opção de compra mais barata. A entrada é gratuita até aos 12 anos e, a partir dos 13 anos, custa 3,50 euros por dia.
Teve lugar este fim-de-semana em Ponte de Lima a Feira 100% Agrolimiano que se realizou no Pavilhão de Exposições.
A Feira 100% Agolimiano juntou mais de 30 produtores locais e ainda propocionou provas de vinho, workshops, showcookings, animação musical e o Concurso Regional da Raça Frísia do Alto Minho.
A Feira contou com a visita do Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Eng.º Gonçalo Rodrigues.
O Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação Eng.º Gonçalo Rodrigues visita amanhã, sábado, às 11 horas a Feira 100% Agrolimiano.
A Feira 100% Agrolimiano integra-se na estratégia municipal de desenvolvimento rural para o concelho que passa pela visão integrada do ordenamento do território, das políticas setoriais e dos investimentos transversais que visem no seu essencial a diversificação da economia, a criação de emprego e o aumento da atratividade dos espaços rurais.
O objetivo é mostrar, divulgar e promover o que de melhor se produz no setor agroalimentar em Ponte de Lima. Durante os dois dias de duração do evento, serão apresentados e expostos vários produtos produzidos ou transformados no concelho, tais como, mel, sidra, vinho verde, enchidos e fumados, fruta, hortícolas, carne, leite, entre outros, tipicamente limianos.
Destaque ainda para o X Concurso Regional da Raça Frísia do Alto Minho, a realizar no domingo, 19 de março, a partir das 14 horas, no recinto da feira, e com a presença de 52 animais de 6 produtores inscritos. Este concurso visa premiar os melhores animais produtores de leite da região contribuindo para a melhorias do efetivo existente. Do concelho de Ponte de Lima participam 3 produtores com animais premiados em concursos nacionais e internacionais.
Nesta edição da Feira 100% Agrolimiano, para além de animação musical, com a atuação do grupo Sonido Andaluz, no sábado, às 22 horas, a música tradicional com o Grupo de Bombos e Gaitas de Fole de S. Tiago Maior de Poiares, e o Grupo de Bombos “Os Carapuças” de Santa Cruz do Lima, realizam-se provas de vinhos, workshops e showcookings, e no dia 18 de março, às 14h00 os IV Agrojogos Limianos, organizados pela Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima.
Referência ainda para a atividade agendada para o sábado de manhã, um workshop de apresentação de cavalos em eventos equestres, enquadrando – se na temática dos eventos equestres que o Municipio dinamiza ao longo do ano.
Dirigido aos profissionais, distribuidores, empresários e consumidores, a Feira 100% Agrolimiano expõe a excelência do mundo rural de Ponte de Lima.
O Fórum do Mundo Rural é mais uma iniciativa do Laboratório Rural de Paredes de Coura. Pretende-se com este fórum criar um lugar privilegiado de debate e discussão de ideias sobre os desafios, ameaças e oportunidades que a ruralidade enfrenta.
Em 2023 o Fórum será dedicado às mulheres que escolhem viver e trabalhar no mundo rural ou para o mundo rural, bem como à agricultura familiar, pelo papel fundamental que desempenham na manutenção das comunidades rurais, das atividades agrícolas, na promoção de sistemas alimentares mais justos e mais sustentáveis e na preservação de patrimónios culturais e naturais dos territórios.
Um painel de mulheres rurais estará presente para partilhar a sua experiência de vida pessoal e profissional, contribuindo assim para promover o reconhecimento das mulheres do mundo rural e para inspirar novos projetos no feminino.
Os filmes ‘A Guerra’, de Joaquim Furtado, ‘A Costa dos Murmúrios’, de Margarida Cardoso, e ‘A Metamorfose dos Pássaros’, de Catarina Vasconcelos, integram o ciclo de cinema e audiovisual ‘Memórias da Guerra em África’ com que o Centro Mário Cláudio recupera para este fim de semana de 10, 11 e 12 de março, o ciclo ‘A Guerra em África’ com que desde o ano passado tem trazido a Paredes de Coura exposições, debates e exibições, tendo por referência os conflitos que se travaram nas três frentes, Guiné, Angola e Moçambique.
Com encontro marcado para o Centro Cultural de Paredes de Coura, este ciclo de cinema e audiovisual ‘Memórias da Guerra em África’ para além da projeção dos filmes também contempla o encontro de Joaquim Furtado com Jorge Campos, na tarde de sábado, precedido pela projeção de ‘A Guerra’, bem como de curtas-metragens do ESMAD, Escola Superior de Media Artes e Design, do Politécnico do Porto.
Recorde-se que este ciclo ‘A Guerra em África’ tem o apoio do Município de Paredes de Coura e é complementado por um importante acervo documental facultado pelas gentes courenses, que responderam ao desafio colocado pelo Centro Mário Cláudio com a significativa disponibilização de fotografias, cartas e aerogramas, fardamento e condecorações, além de objetos ilustrativos do quotidiano das tropas.
Com estes testemunhos, fica o registo da forma como, nas famílias dos militares, e já não no teatro bélico, se viveram duas décadas que dolorosamente marcaram a nossa história, individual e coletiva, e bem assim todo o imaginário daí resultante, pelo que as iniciativas que vêm desde outubro do ano passado foram pensadas como pretexto de reflexão e relembrança, e de respeitosa homenagem à memória de quem morreu e sofreu.
Ciclo de Cinema e Audiovisual
10, 11 e 12 de março - Centro Cultural de Paredes de Coura
Programa:
10 de março - 21h30
‘A Costa dos Murmúrios’, de Margarida Cardoso
11 de março - 14h00
‘A Guerra’, de Joaquim Furtado | Sessão de 2 episódios
16h30 - Curtas-Metragens ESMAD
17h00 - Encontro de Joaquim Furtado com Jorge Campos
12 de março - 15h00
A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos
A Costa dos Murmúrios
No final dos anos 60, Evita (Beatriz Batarda) chega a Moçambique para casar com Luís, um estudante de matemática que ali cumpre o serviço militar. Evita rapidamente se apercebe que Luís já não é o mesmo e que, perturbado pela guerra, se transformou num triste imitador do seu capitão, Forza Leal. Quando os homens partem para uma grande operação militar no Norte, Evita fica sozinha e, no desespero de tentar compreender o que modificou Luís, procura a companhia de Helena, a mulher de Forza Leal. Submissa e humilhada, Helena é prisioneira na sua casa, onde cumpre uma promessa. É ela quem revela a Evita o lado negro de Luís... Perdida num mundo que não é o seu, Evita apercebe-se da violência de um tempo colonial à beira do fim. "A Costa dos Murmúrios", realizado por Margarida Cardoso, é uma adaptação do romance homónimo de Lídia Jorge, a sua obra mais célebre, que aborda um momento ainda doloroso e com muitas feridas abertas da História de Portugal.
Misturando documentário e ficção, este filme parte da história da família de Catarina Vasconcelos, a realizadora, com especial foco na avó paterna, que nunca chegou a conhecer, e na própria mãe. Nas palavras da realizadora, este é um filme “sobre a mãe do meu pai. A minha mãe. As mães. As mães das mães. As mães das mães das mães. Mas também acerca de um determinado período histórico que eu não tinha vivido: um período tão distinto daquele que vivemos hoje e que temos o dever de não esquecer. É um grande privilégio viver em liberdade”.
Estreado no Festival de Berlim, onde recebeu o Prémio da Crítica Internacional, “A Metamorfose dos Pássaros” tem somado distinções em vários festivais, entre eles o Prémio de Melhor Filme no Festival de Vílnius (Lituânia); Prémio Especial do Júri no Festival de Taipei (Taiwan); Prémio de Melhor Filme no Festival Dokufest (Kosovo); Prémio Zabaltegi – Tabakalera, no Festival de Cinema de San Sebastián (Espanha); Prémio do Público no IndieLisboa; e os prémios do público e de contribuição artística no Festival de Cinema de Curitiba (Brasil). Esta é a estreia em longa-metragem de Vasconcelos, depois da curta “Metáfora ou a Tristeza Virada do Avesso” (2014).
Título original: A Metamorfose dos Pássaros
Género: Biografia/Documentário
Realização: Catarina Vasconcelos
Atores: Manuel Rosa, João Móra, Ana Vasconcelos, Henrique Vasconcelos, Inês Melo Campos, Catarina Vasconcelos, Cláudia Varejão, José Manuel Mendes, João Pedro Mamede
Duração (minutos): 111
Classificação: 12 anos
II Fórum do Mundo Rural – Ruralidade nome feminino
Ainda este sábado, Paredes de Coura acolhe o II Fórum do Mundo Rural. Promovido pelo Laboratório Rural, com esta iniciativa procura-se criar um lugar privilegiado de debate e discussão de ideias sobre os desafios, ameaças e oportunidades que a ruralidade enfrenta.
Este Fórum é dedicado às mulheres que escolhem viver e trabalhar no mundo rural ou para o mundo rural, bem como à agricultura familiar, pelo papel fundamental que desempenham na manutenção das comunidades rurais, das atividades agrícolas, na promoção de sistemas alimentares mais justos e mais sustentáveis e na preservação de patrimónios culturais e naturais dos territórios.
Um painel de mulheres rurais estará presente para partilhar a sua experiência de vida pessoal e profissional, contribuindo assim para promover o reconhecimento das mulheres do mundo rural e para inspirar novos projetos no feminino.
O Fórum do Mundo Rural é mais uma iniciativa do Laboratório Rural de Paredes de Coura. Pretende-se com este fórum criar um lugar privilegiado de debate e discussão de ideias sobre os desafios, ameaças e oportunidades que a ruralidade enfrenta.
Em 2023 o Fórum será dedicado às mulheres que escolhem viver e trabalhar no mundo rural ou para o mundo rural, bem como à agricultura familiar, pelo papel fundamental que desempenham na manutenção das comunidades rurais, das atividades agrícolas, na promoção de sistemas alimentares mais justos e mais sustentáveis e na preservação de patrimónios culturais e naturais dos territórios.
Um painel de mulheres rurais estará presente para partilhar a sua experiência de vida pessoal e profissional, contribuindo assim para promover o reconhecimento das mulheres do mundo rural e para inspirar novos projetos no feminino.
A Mão Verde, que inclui Capicua (voz), Pedro Geraldes (baixo), Francisca Cortesão (guitarra e voz) e António Serginho (percussões e teclado), convida verdes e maduros para um espetáculo dançável e participado, esta sexta-feira, 3 de março, no Centro Cultural de Paredes de Coura.
E não é para menos. Temas como "A Barriga da Mãe", uma canção-poema que fala sobre o mágico habitat da gestação e sobre o seu poder de acolhimento - o útero, o ovo, o colo, celebrados em palavras, muito doces, traduzindo em infância a complexidade do ato de ‘maternar’, ou até "Dodó e a Arca de Já-Não-É", que fala sobre a longa lista de animais em vias de extinção e evoca a figura do Dodó (a simpática ave extinta por mão humana no século XVII e que se tornou o símbolo dos animais em perigo), são algumas das canções que prometem contagiar quantos se desloquem ao Centro Cultural para ouvir a Mão Verde.
Mas também há "A Marcha da Greta", uma marchinha lisboeta sobre a Marcha do Clima ou uma canção-homenagem a Greta Thunberg pela sua coragem e exemplo, onde até um ukelele faz de conta que é guitarra portuguesa, tudo isto do rico repertório da Mão Verde, cujo mais recente disco-livro foi selecionado para a lista dos livros recomendados pelo Plano Nacional de Leitura.
Depois de alguns anos em dupla (com Capicua e Pedro Geraldes), a Mão Verde tornou-se um quarteto. Francisca Cortesão e António Serginho, acrescentam instrumentos e voz e, agora em banda, as canções antigas desdobraram-se em novas possibilidades e a criação de um novo disco, vê duplicar o repertório. Agora, em palco, são quatro gomos da mesma laranja, com guitarra, baixo, bateria, teclados, percussão e vozes, num espetáculo que se quer ainda mais dançável e participado. Com um novo disco para apresentar, uma nova cenografia e um novo fôlego, a Mão Verde convida verdes e maduros a dançar como se ninguém estivesse a ver, enquanto aprendem mais sobre as ervas, as borboletas, a fruta da época e tudo o que tem a ver com a natureza.
FICHA TÉCNICA CONCERTO Capicua – voz Pedro Geraldes – baixo Francisca Cortesão – guitarra e voz António Serginho – percussões e teclado Eduardo Maltez – som de frente Virginia Esteves – luz Emanuel Rocha – roadie Mário Castro – road manager Radar dos Sons – agenciamento
Maiores de 06 anos
Centro Cultural de Paredes de Coura Dia 03 de março - 21h30 Bilhetes à venda na plataforma BOL em https://mparedescoura.bol.pt/ e no Centro Cultural de Paredes de Coura Valor: 5€ (Bilhete pago a partir dos 3 anos inclusive)
Não é permitida a entrada a menores de 3 anos Não é permitida a entrada na sala após o início do espetáculo
9ª Feira de Troca de Sementes
Este sábado, 4 de março, o Museu Regional de Paredes de Coura volta a acolher a Feira de Troca de Sementes, que tem por propósito consciencializar os mais jovens acerca da importância da preservação da biodiversidade e do nosso património genético para as presentes e futuras gerações.
Este encontro / convívio entre pessoas que valorizam as sementes e plantas locais, e que ativamente contribuem para a sua preservação face ao perigo de extinção provocado pela concorrência de variedades híbridas e transgénicas, que prejudicam o equilíbrio dos nossos ecossistemas, tem a parceria do Município e do Agrupamento de Escolas de Paredes de Coura, contemplando um passeio de observação de plantas silvestres pela paisagem concelhia e ainda a troca de sementes raras e autóctones que têm vindo a ser passadas de geração em geração ao longo do tempo.
Programa:
9h30 Caminhos Espontâneos com Rita Roquette - Bloom Sativum Caminhada por Paredes de Coura para observação da flora espontânea Ponto de Encontro: Câmara Municipal 11h30 Apresentação do projeto "Sementes para o Futuro", com Joana Soto - Associação Quinta das Águias Local: Museu Regional 12h30h Almoço livre nos restaurantes locais 14h30h Troca de Sementes Convívio e trocas de sementes raras, autóctones, naturais, entre todos os participantes Local: Museu Regional 17h00h Showcooking ‘Da Semente Ao Petisco’, com Letícia Barros (Orelha d'Elefante)
Ministra da Agricultura e da Alimentação inaugura Festa da Orelheira e do Fumeiro que completa 25 anos
A Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes, inaugura na próxima sexta-feira, dia 17 de fevereiro, pelas 15 horas, a XXV Festa da Orelheira e do Fumeiro de Cabeceiras de Basto, certame organizado pela Câmara Municipal que conta com a presença de 73 produtores/expositores. O evento decorre entre os dias 17 e 19 de fevereiro no Pavilhão Gimnodesportivo de Refojos.
O certame tem como objetivos promover o aproveitamento das potencialidades que a região apresenta, valorizar a produção de orelheiras e fumeiro e dinamizar a economia local.
Dos 73 produtores/expositores presentes neste certame 25 são produtores de fumeiro oriundos dos concelhos de Cabeceiras de Basto, Montalegre, Vieira do Minho e Baião. Paralelamente, o evento contará com 6 produtores de vinho verde, 14 produtores de licores, compotas, mel, doçaria, queijo, cogumelos e azeite, 11 Expositores de artesanato local, 6 produtores agrícolas com produtos da terra (hortícolas, frutas…) e, ainda, 6 associações/instituições e 5 tasquinhas.
O certame estará organizado em duas áreas distintas, mas conexas. Uma destinada à exposição/venda de produtos, a decorrer no interior do Pavilhão de Refojos, e uma área anexa a este equipamento, onde se encontrará uma tenda gigante com tasquinhas para degustação e um palco para a animação musical.
Para acompanhar toda a programação que vai decorrer no palco da área da animação, os expositores e visitantes poderão seguir todo o alinhamento através de um ecrã gigante que será instalado no interior do Pavilhão Gimnodesportivo.
Ao longo de três dias o visitante poderá adquirir produtos de excelência no recinto da feira e participar no programa de animação que foi preparado para o efeito. Na tarde do domingo, 19 de fevereiro, que antecede o dia de Carnaval, realiza-se o tradicional Leilão das Orelheiras.
A Câmara Municipal aguarda a visita de milhares de pessoas ao longo dos três dias dedicados à edição 2023 da Festa da Orelheira e do Fumeiro.
O Carnaval das Escolas integra o programa da Festa da Orelheira e do Fumeiro. De manhã, a partir das 10h00, o desfile das crianças e jovens acontece na vila do Arco de Baúlhe e à tarde, pelas 14h30, sai à rua o cortejo no centro da vila de Cabeceiras de Basto. O entusiasmo estará ao rubro.
Durante o evento, os alunos do Curso Técnico de Restauração da Escola Profissional Agrícola, Eng.º Silva Nunes, Molares – Celorico de Basto farão demonstrações de showcooking.
Cabeceiras de Basto viverá, assim, três dias de grande azáfama e animação com a venda de produtos locais associada à alegria dos cantadores ao desafio, tocadores de concertina, entre outras atuações de grupos locais e regionais.
Programa
Dia 17 de fevereiro (Sexta-feira)
10h00 | Abertura da XXV Festa da Orelheira e do Fumeiro
Grupo de Concertinas SDF de Cabeceiras de Basto - S. Nicolau
10h00 | Reportagens em direto para o programa ‘Praça da Alegria’ da RTP
10h00 | Corso Carnavalesco no Arco de Baúlhe
(org. Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto e Câmara Municipal)
14h30 | Corso Carnavalesco em Refojos de Basto
(org. Agrupamento de Escolas de Cabeceiras de Basto e Câmara Municipal)
15h00| Inauguração Oficial da XXV Festa da Orelheira e do Fumeiro
Grupo de Concertinas - Os Amigos do Campo do Seco
18h30 | Grupo de Jogo do Pau de Bucos
21h00 | Grupo de Cavaquinhos da Escola Profissional Agrícola, Eng.º Silva Nunes
22h00 | Encerramento da Exposição | Venda de Produtos de Fumeiro
22h30 | Carlos Pote & Mónica Magalhães
00h00 | Encerramento da PRAÇA DAS TASQUINHAS
Dia 18 de fevereiro (Sábado)
10h00 | Abertura da Exposição | Venda de Produtos de Fumeiro
Passeio Equestre de Carnaval pelas ruas da vila – Clube Equestre de Basto
15h/18h | Animação Itinerante - Gervásio e Maria Alice
18h00 | Rancho Folclórico de S. Nicolau – Cabeceiras de Basto
21h00 | Rancho Folclórico de S. João Baptista de Cavez
22h00 | Cantares ao Desafio com Diana Fraga, Jorge de Eiró e Fernando de Celorico, acompanhados pelo
Pereirinha na Concertina
22h00 | Encerramento da Exposição | Venda de Produtos de Fumeiro 00h00 | Encerramento da PRAÇA DAS TASQUINHAS
Dia 19 de fevereiro (Domingo)
10h00 | Abertura da Exposição | Venda de Produtos de Fumeiro
15h00 | Concertinas – pelos jovens Cabeceirenses “Diogo Santa Cruz e Eduardo Capela”
16h00 | Tradicional Leilão de Orelheiras
17h30 | Ruizinho do Acordeão
21h00 | Rancho Folclórico Os Camponeses de Arosa
22h00 | Encerramento da Exposição | Venda de Produtos de Fumeiro