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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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QUANTAS ASSOCIAÇÕES – RANCHOS FOLCLÓRICOS E CASAS REGIONAIS – IRÃO SOBREVIVER À PANDEMIA?

A pandemia originada pelo Covid-19 veio agravar a crise em que muitas colectividades já se encontravam antes do seu surgimento. Não é propriamente a pandemia que se encontra na origem da situação em que muitas associações actualmente se encontram. Porém, veio seguramente ampliar a sua dimensão de crise crónica, colocando mesmo em risco a sua sobrevivência.

A deficiente gestão, falta de estratégia e pouco envolvimento dos associados ao nível da decisão constituem alguns dos factores com que o associativismo sempre se debateu. No que concerne às casas regionais, é recorrente estas afastarem-se das próprias finalidades para que foram constituídas – consagradas nos preâmbulos dos seus próprios estatutos – e até, com a atribuição de privilégios a elementos estranhos às sua regiões, acabam por afastar aqueles associados que constituem a principal razão de ser da sua existência.

Quebram-se as rotinas e os hábitos de convívio. Procuram-se novos interesses e ocupações. Em muitos casos muda-se de “equipa”… Uma quantidade considerável de associações – casas regionais e ranchos folclóricos – já deixou de eleger os respectivos órgãos directivos. E não se vislumbra que venha a contar com pessoas disponíveis para o efeito.

Espera-se que isto passe… mas não se sabe quando! Deposita-se a fé nos efeitos das vacinas mas estas não impedem novas contaminações e surtos epidémicos. Estão suspensas as festas e romarias porque, ao contrário de outras manifestações culturais, são consideradas de elevado risco.

Não fazemos menção às entidades que neste momento correm o risco de sucumbir perante a pandemia. No caso do folclore, procuramos manter a chama acesa. Mas, receamos que um número muito considerável de colectividades não volte a abrir as suas portas!