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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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P'RA ONDE VAIS FAGUNDES? - SOBE À CENA EM CARREÇO

O grupo de teatro da SIRC estreia nova peça  “Pra onde vais Fagundes?!”

O grupo de teatro da Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço vai estrear , no próximo dia 6 e 7  de Dezembro, nas suas instalações uma nova produção teatral intitulada “Pra onde vais Fagundes?!”.

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Peça teatral de um só acto, procura recrear a viagem do célebre navegador vianês pelas águas da Terra Nova, entrelaçando a epopeia com a ficção bem humorada e crítica mordaz à sociedade contemporânea.

Mais uma vez a encenação  está a cargo do  conhecido (actor, encenador e dramaturgo) António Neiva , a partir de textos de Manuel Quintas Neves,  que se refere a este trabalho da seguinte forma: “Esta epopeia Fagundiana, podemos compará-la  à epopeia Alexandrina que é caracterizada por uma aposta na brevidade do texto, nos elementos polifónicos, imaginativos e  didacticamente irónicos.

Apresenta um tom de exaltação, isto é, de valorização  dos seus heróis e seus feitos. Tudo isto, de repente, soa a falsete e desmistificam-se histórias mal contadas. 

Nela se fala dos costumes e características do  "Povo Luso, alma imensa", da nossa autocomiseração e saudade, do eterno sebastianismo e do desenrasca, dos nossos sonhos e esperança na mudança. 

A epopeia possui habitualmente um fundamento histórico, mas não reproduz os acontecimentos com fidelidade, antes os deforma, apresentando-os como atos exemplares que funcionam como modelos de comportamento. 

Os principais objetivos deste trabalho são propagar a reflexão sobre este espetáculo de teatro e mapear o momento histórico pelo qual passa este texto "Fagundiano".

O grupo de teatro promete momentos de boa disposição, exaltando a figura de João Alvares Fagundes e a sua façanha de demanda pelo “fiel amigo”, o Bacalhau.

Em bom sotaque vianense, imagine-se, entre a rua Grande e o velho cais, a repetida pergunta carregada de mistério e desconcerto...”Pra onde vais, Fagundes?!”