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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DE LIMA: KICH DE ALHEIRA DE GALO COM MAIS APRECIADORES – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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A pedido de comensais, o Kich de alheira de galo, produzido recentemente pelo Chef Filipe Morgado, para o nosso Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, vai regressar para degustação de amigos, desta vez   provenientes não só de Ponte de Lima, mas outros radicados longe, actualmente em férias por cá: dos EUA e da Suíça, proprietários no sector da restauração ou apreciadores da gastronomia portuguesa.

Assim, o Kich (ou Quiche) de alheira de galo produzida na Correlhã pela MinhoFumeiro, associada com ovos mexidos, farinha, grelos, dente de alho e cobertura com cebola aos anéis,  irá pela terceira vez ao forno, e depois à mesa!

Relembramos, que o acepipe ao gosto dos clubistas da gastronomia Limiana, é um adaptação do conhecido prato da cozinha francesa, de influência alemã, o  Kunchen – da região da Alsácia, território noroeste francês onde se localiza – Vandoeuvre - Les Nancy – cidade geminada com Ponte de Lima em 1989.

A versão Pontelimense do Kich Lorraine produzido por encomenda pelo Chef Filipe Morgado, integra-se na síntese histórica da capital daquela região francófona: o Ducado de Lorraine (Lorena em português), teve como capital a cidade francesa de Nancy, situada a uma centena de quilómetros do Luxemburgo, e o Duque Stanislas (Estanislau I 1677-1766) homenageado como patrono e estátua na praça principal construída entre 1751-1755, foi monarca das duas nações, a Polónia e a Lituânia. Este centro cívico da localidade, é semelhante ao Terreiro do Paço em Lisboa, este construído a partir de 1759, na série de reconstruções decididas pelo Marquês de Pombal após o Terramoto de 1 de Novembro  (de 1755).

E, porque se aproxima a época natalícia, está para agendar também pelo Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, uma outra prova, alargada, do doce típico da Póvoa de Varzim: as rabanadas com origem em receita da classe piscatória, a cuja receita o “chefinho” João Leonardo Matos, da Taverna Cadeia Velha, adicionou algum segredo! De recordar, que nos anos 20 a 60 do século passado, entre os veraneantes na praia póveira, contavam-se algumas famílias da classe média de Ponte de Lima, com barraca alugada á quinzena ou mês, tempo de lazer depois trocado novamente por Vila Praia de Âncora, com registam arquivos de família que conhecemos!

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