PONTE DE LIMA: CASAL FEIJÓ RECORDADO NO DIA DE FINADOS – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS
Os restos mortais do casal António Feijó (1859 Ponte de Lima – 1917 Estocolmo) e Mercedes Lewim Feijó (1878 Paris – 1915 Estocolmo) foram recordados por ocasião do Dia de Finados, com deposição e flores por parte dos descendentes em Portugal, no mausoléu do cemitério municipal de Ponte de Lima.
Com adornos, naturais, eles mantêm-se viçosos, e testemunham assim a saudade dos amigos e familiares, incluindo os residentes na Suécia (foto) que em visita por ocasião das Feiras Novas acompanhamos ao local, onde o ilustre Limiano numa sua missiva, informara do desejo de dormir o sono eterno, próximo de ondenascera, hoje parte da quinta da Villa Moraes.
Recordemos, para a transladação o governo sueco enviou a Lisboa, o navio da marinha real sueca – Flygia – em Novembro de 1927, cujos caixões seguiram depois por comboio até Viana do Castelo, e finalmente em cortejo automóvel para o campo santo limiano. Na cerimónia fúnebre, usou da palavra o magistrado e escritor Conde d´Aurora, cujas palavras motivaram a publicação em raríssimo folheto de 7 págs, numa tiragem de 70 exemplares destinadas a ofertas.
Para o sepultamento do diplomata na Escandinávia e esposa, muito contribuíram seus amigos, especialmente o sacerdote e docente no Liceu Camões em Lisboa, João Inácio de Araújo Lima (1868 – 1941), e o Cônsul honorário do Brasil em Estocolmo e tradutor de Feijó, Goran Bjorkman (1860 – 1923), Secretário do Instituto (do Prémio) Nobel.