PONTE DE LIMA: A QUEM COMPETE A JURISDIÇÃO SOBRE O RIO LIMA?
Em meados da década de setenta do século passado, o rio Lima servia essencialmente para a extração de inertes destinados à construção civil para satisfazer à procura desenfreada que então se verificava por parte dos emigrantes para construir as suas moradias. Entende-se por inertes as areias e outros materiais extraídos do leito dos rios
Porém, tais operações de desassoreamento não cuidavam da regularização hidrográfica, nomeadamente das margens e do leito do rio, deixando nele fundões que não raras as vezes se revelavam fatais para as pessoas habituadas a atravessá-lo principalmente em dias de feira ou jovens que nele gostavam de banhar-se. Não foram poucas as pessoas que ali perderam a vida…
Dele não se extraía mais nada… estava votado ao esquecimento!
Mas, eis que o seu aproveitamento para fins desportivos, recreativos e turísticos fez de Ponte de Lima um autêntivo viveiro de campeões que levam pelo mundo fora o nome da sua terra. É uma lição para o futuro pois o rio Lima – e não só! – ainda têm muito para dar. Desde que não continue a ser apenas o rio do Esquecimento!