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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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PONTE DE LIMA: 20 CERVEJAS BELGAS PARA DEGUSTAR – CRÓNICA DE TITO DE MORAIS

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Considerado o principal país produtor de cerveja, com mais de 1500 marcas conhecidas, a Bélgica é desde há séculos conhecida por esse produto, que desde 1366 está documentado. Uma dúzia de cervejas foram classificadas Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, outras tantas, centenas, são diariamente consumidas por residentes e turistas que visitam o pequeno país e sede da União Europeia.

Assim, depois de durante anos o nosso Clube de Gastronomia degustar, conhecer, harmonizar cervejas desse pedaço da antiga Flandres na sua sede, uma parte desses rótulos, uma selecção das mais populares ou apreciadas está agora disponível em Ponte de Lima.

A conhecida cervejaria e enoteca – Favas – acaba de colocar á disposição de seus clientes e amigos 20 cervejas belgas, nas versões de loiras, pretas e brancas: E, também essa triagem do patrão Costa obedeceu a alguns sabores, pois conhecemos várias marcas na sua origem, e  a cerveja belga sabe a frutos ou cereais: cereja, lima, limão, framboesa, trigo além de caramelo e café. Na vitrine frigorífica da loja lembrando uma farmácia, avultam também rótulos dos mais antigos ou apreciados, produção cervejeira dos monges Trapistas que desde 1662,  oriundos da Ordem de Cister, são fornecedores do mercado belga, europeu, mundial.

Mas, se falamos dum contexto internacional, apesar das que tenho provado, apreciado ou sugerido em encontros de confrades de instituições belgas ás quais pertencemos ou reuniões de amigos, acentuadamente em Bruxelas, continuamos a apostar numa Tongerlo, belga, que foi a melhor cerveja do mundo em 2014, troféu alcançado na finalíssima realizada em Nova Iorque. E, na capital europeia, ela está omnipresente nas refeições ou petiscadas luso-limiano-belgas em casa do amigo Albano Figueiredo: o Café Restaurante Portugal! Que o digam os colegas: Victor Alves Gomes, Armando Melo, Fernando Fernandes, Filipe Matos, Joaquim Loureiro, António Sousa, João Leonardo Matos, Alberto Silva, Paulo Santos, Domingos Gomes, Guilherme Galante.

Aproveitando a crónica de hoje, um apontamento sobre o produto em Ponte de Lima: até á data desconhecemos quando foi introduzida como hábito alimentar local, se bem que em Portugal é apontada a capital e o século XVIII como o primeiro local de consumo. Mas, a bebida alcoólica pela nossa terra, surgiria uns cem anos mais tarde, mais coisa menos coisa; e, um dos locais de venda, era o estabelecimento de J.A.S. (José António de Sequeiros) já em 1867, segundo o  jornal O Echo do Lima, cuja publicidade  informava ser “Cerveja de superior qualidade a 120 réis”, à venda no seu comércio, situado no Passeio D. Fernando número 5, portanto, ali junto do popular comerciante Orlando “Fofinho”…

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