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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MUNICÍPIO DE BRAGA QUER PARQUES INDUSTRIAIS AO SERVIÇO DO TECIDO ECONÓMICO

Visita à União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro

O Município de Braga quer colocar os parques industriais do Concelho ao dispor do tecido económico. Na visita realizada hoje, dia 5 de Junho, à União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, assegurou que o Município irá “desencadear todos os mecanismos ao seu alcance para colocar esses espaços industriais no mercado”, em condições economicamente comportáveis, e assim “responder à procura intensa que se tem registado por parte de investidores locais, nacionais e até internacionais”.

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Segundo o Autarca, tal como acontece em relação aos edifícios em ruínas e degradados, o Município vai agravar, já a partir do próximo ano, a fiscalidade, nomeadamente em sede de IMI, para os pavilhões que não estejam a ser utilizados. Refira-se que, no Concelho de Braga, existem 160 pavilhões vazios, alguns com dez mil metros quadrados de área coberta que poderão integrar o GeoPortal Empresarial que será lançado nas próximas semanas.

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Ricardo Rio disse ainda que, nos casos dos lotes sem construção, o Município poderá mesmo readquiri-los ao preço de colocação no mercado, cumprindo a prerrogativa estabelecida aquando da construção dos parques industriais. “Vamos estudar, caso a caso, a possibilidade de reaquisição dos lotes nas condições estabelecidas nos regulamentos e disponibilizá-los em condições bastante mais económicas daquelas que existem hoje para potenciais investidores”, disse.

O presidente da Autarquia salientou que é preciso “combater a especulação imobiliária”, referindo que “não é aceitável” que haja investidores a querer concretizar projectos em Braga e “não o consigam fazer porque o valor exigido pelos lotes ou pelos pavilhões é verdadeiramente especulativo”.

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No decurso da visita foi ainda analisada a questão da rede de águas pluviais, uma matéria que é transversal a todo o Concelho. “Em diálogo com as freguesias estamos a avaliar onde é que se justifica investir. Já fizemos investimentos de largas centenas de milhares de euros em muitos projectos de regularização das águas pluviais e vamos continuar a fazê-lo”, afirmou.

O reaproveitamento de equipamentos, como as antigas instalações do Centro de Saúde, em Celeirós, e a antiga Escola do Monte, na mesma localidade, que poderá ser colocada ao serviço das associações da União de Freguesias, foram outros dos assuntos analisados nesta visita. A nível de acessibilidades, o presidente da Câmara Municipal deslocou-se ainda à rua da Lamela, artéria que liga as freguesias de Celeirós e Figueiredo, junto ao antigo acesso à A3, que será alvo de uma intervenção no sentido criar um canal alternativo de escoamento do trânsito.

Por seu turno, o presidente da União de Freguesias de Celeirós, Aveleda e Vimieiro, António Veiga, salientou que as visitas que o Executivo Municipal faz às freguesias revela a atenção que a Autarquia tem para com as populações, com os seus interesses e necessidades. “Estas visitas são mais um passo no relacionamento de proximidade entre a Câmara Municipal, as freguesias e as Empresas Municipais”, referiu António Veiga.

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