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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MENINAS: VAMOS AO VIRA!

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O Vira é um género músico-coreográfico do folclore português. Mais conhecido como característico do Minho também é dançado em outras zonas do país.

O Vira é uma das mais antigas danças populares portuguesas; dele já o poeta e dramaturgo Gil Vicente, escritor do séc. XVI e fundador do teatro português, nos fala na sua peça Nau d’Amores, dando-o como uma dança do Minho.

No século XVI, a origem do vira é a valsa oitocentista e o fandango. É uma das danças mais antigas de Portugal. O vira do Minho é a dança rainha do Alto Minho. O vira é dançado em coluna ou em roda.

O termo dança tradicional remete para danças de grupo de origem popular que se dançavam nas vilas, aldeias, e que fazem parte de um corpo de conhecimentos culturais e colectivos.

A dança tradicional portuguesa contém em si mesma um conjunto de recursos diversificados para a transmissão, não só de um vocabulário motor, mas também de valores sociais e culturais.

A dança popular ou tradicional é componente específica do folclore, que se define como actividades espontâneas ligadas às práticas da história do povo. Folclore significa o conjunto de tradições e manifestações populares que provêm de mitos, danças e costumes que passam de geração em geração.

Quando falamos em dança folclórica, devemos considerar vários elementos que a constituem: o simbolismo, os acessórios, os trajes, a coreografia, entre outros.

Vira do Minho

 

Meninas, vamos ao Vira

Ai, que o Vira é coisa boa! (bis)

Eu já vi dançar o Vira,

Ai, às meninas de Lisboa (bis)

 

O Vira, que vira

E torna a virar

As voltas do Vira

São boas de dar (bis)

 

Meninas vamos ao Vira,

Ai, que o Vira é coisa linda! (bis)

Eu já vi dançar o Vira,

Ai, às meninas de Coimbra (bis)

 

O Vira que Vira ,

O Vira virou

As voltas do Vira

Sou eu quem as dou. (bis)

 

Meninas vamos ao Vira,

Ai, que o Vira é coisa bela! (bis)

Eu já vi dançar o Vira,

Ai, às meninas de Palmela (bis)

 

Foto de Abel Cunha | Grupo Regional de Moreira da Maia.

Fonte: Ancestralidades