CAMINHA E SEVILHA FORMAM GRUPO DE TRABALHO BILATERAL PARA IDENTIFICAR PROJETOS E ÁREAS CONCRETAS DE COOPERAÇÃO
Protocolo foi subscrito à margem do II Foro Global de Governos Locais
Os municípios de Caminha e Sevilha vão constituir um grupo de trabalho bilateral, com o objetivo de identificar projetos e áreas concretas de cooperação, de acordo com as prioridades comuns. A decisão surge na sequência do acordo assinado pelos presidentes das duas câmaras, no passado fim de semana, naquela cidade espanhola.
Miguel Alves, representando o Município de Caminha e Juan Espadas Cejas, em nome do Município de Sevilha, formalizaram umprotocolode cooperação entre ambos os territórios, que foi subscrito à margem do II Foro Global de Governos Locais, em que participaram representantes de 170 cidades e vilas, entre as mais de 1300 pessoas e entidades acreditadas.
Os pontos de maior interesse imediato nesta nova relação de cooperação foram elencados pelo presidente da Câmara de Caminha, em reunião privada com o alcalde de Sevilha, e passam pela partilha de conhecimento na área do ciclo urbano da água – abastecimento e saneamento, na área do turismo e no sector do desporto, em particular, no que respeita ao remo e aos grandes eventos desportivos.
“Caminha pertence a um lote restrito de municípios que, entendendo a importância das redes globais de partilha de conhecimento e experiência, como fonte de desenvolvimento e prosperidade, tem visto reconhecido o seu trabalho na área da participação, cidadania e turismo. O convite para estar no II Foro Global de Governos Locais teve, por isso, essa tripla componente: incrementou a exigência sobre o nosso trabalho, valorizou o que temos vindo a fazer e deu a conhecer, ainda mais, a nossa terra”, considerou Miguel Alves a propósito da importância desta participação.
Relativamente à cooperação que agora se inicia, o presidente explica: “Sevilha é um município muito diferente do nosso, mas temos vários pontos em comum. Se pudermos aprender com aquilo que eles fazem, sobretudo na área da valorização urbana, da oferta turística e da qualidade de vida, já valeu a pena subscrever o acordo. Mas também temos algo a partilhar, e foi com satisfação que aceitamos o repto que Sevilha nos lançou. Vamos constituir um grupo de trabalho bilateral que identifique projetos e áreas concretas de acordo com as nossas prioridades comuns”.