BRAGA RECEBE DEZ NOVAS PAPELEIRAS INTELIGENTES
Papeleiras com sistema avançado e inteligente, movido a energia solar, foram apresentadas esta quarta-feira
A cidade de Braga vai receber ao longo dos próximos dias, dez novas papeleiras inteligentes da AGERE, oito fixas e 2 movíveis, que podem ser utilizadas em grandes eventos. A primeira foi apresentada, esta quarta-feira, na Praça Municipal com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio, e do Presidente do Conselho de Administração da AGERE, Rui Sá Morais.
As novas papeleiras dispõem de um sistema avançado e inteligente, movido a energia solar, que compacta os resíduos depositados, o que lhes confere uma capacidade de armazenamento superior à de uma papeleira convencional. Além disso, estão equipadas com uma tecnologia que indica remotamente o nível de enchimento, otimizando assim as rotas de recolha de resíduos, o que permite uma gestão mais eficiente e económica dos serviços de recolha e limpeza urbana. Estes equipamentos incluem ainda um compartimento específico para a recolha de beatas de cigarro, contribuindo para a redução da poluição urbana e a preservação ambiental.
Para Ricardo Rio, a iniciativa que afirma o lema de Braga “como uma cidade inteligente cumpre dois objectivos sendo que o primeiro é tornar os serviços públicos mais eficientes e, portanto, optimizar a gestão dos recursos que temos disponíveis e, por outro lado, servir melhor as populações”.
O autarca acrescenta ainda que “uma cidade mais limpa, com condições para que mais quantidade de lixo seja absorvido numa só papeleira é obviamente aquilo que se deseja, principalmente em zonas de maior concentração populacional ou de visitantes”.
Segundo Rui Sá Morais “com esta solução prevemos reduzir a deposição de resíduos fora dos locais indicados, uma vez que estas papeleiras apresentam uma maior capacidade devido ao sistema de compactação”. Por outro lado, prevê-se também a “redução dos custos de recolha devido ao aumento da eficiência da operação”.
O investimento nas papeleiras inteligentes ronda os 50 mil euros e faz parte do plano de gestão sustentável de recursos da AGERE, que tem como foco o aumento da eficiência das rotas de recolha de resíduos, a melhoria do ambiente urbano e o reforço do sistema de limpeza e higiene pública.