AUTARCAS DO ALTO MINHO E OURENSE REIVINDICAM MELHORIA DA LIGAÇÃO DO IC28 À FRONTEIRA
Autarcas do Alto Minho e Ourense (Galiza) reivindicam junto dos Governos a melhoria da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova
Decorreu hoje, na fronteira da Madalena, o ato de assinatura de uma carta dirigida ao primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e ao presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, pelos autarcas dos dois lados da fronteira, representantes da CIM Alto Minho e da Deputación de Ourense, a reivindicar a execução pelos dois Governos, da melhoria da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova.
Os signatários desta missiva conjunta consideram que esta ligação deverá ser um desígnio dos dois Governos, pois é de extrema importância para a segurança rodoviária, o desenvolvimento social e económico e atratividade e competitividade desta região transfronteiriça.
Segundo João Manuel Esteves, “é necessário que se faça justiça às pessoas, aos territórios e à região em prol de uma maior coesão territorial, económica e social nesta região transfronteiriça”.
Os autarcas querem que “a concretização da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova seja realizada com brevidade, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência/ Next Generation ou através de instrumentos de financiamento no contexto da cooperação transfronteiriça”.
Segundo os vários envolvidos, a melhoria desta infraestrutura transfronteiriça permitirá, “a mobilidade de bens, serviços e pessoas a menos de 30 minutos das principais redes rodoferroviárias de ligação a Madrid e ao centro da Europa, na sua ligação com a autoestrada A52 e a Linha de Alta Velocidade Madrid-Galiza, na estação de Ourense, que já está em funcionamento”.
A requalificação desta ligação é uma prioridade para os responsáveis políticos e dirigentes do movimento social e empresarial.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez “Esta é uma justa reivindicação da região, uma vez que a melhoria desta ligação terá um papel decisivo na fixação e atração de pessoas e investimentos e na valorização das potencialidades destes territórios.”