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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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ANTIGOS HABITANTES DE VILARINHO DA FURNA CHORAM AINDA LÁGRIMAS DE SAUDADE PELA TERRA ONDE NASCERAM

Conferência realizada em Loures pelo Prof. Doutor Manuel Antunes serviu para “matar saudades” da aldeia que já quase se tornou uma lenda

Não foi sem sentida emoção que alguns antigos habitantes de Vilarinho da Furna recordaram a sua infância ao ouvirem as palavras do Prof. Doutor Manuel Antunes – também um antigo habitante da “aldeia submersa” e que tem sido o principal responsável pela preservação da memória das suas gentes. E, a emoção subia ainda mais de intensidade perante as imagens da aldeia ainda com gente e vida! Sucede que, Vilarinho da Furna ficou submersa nas águas da albufeira da barragem, mais jamais no coração e na memória daquelas que lá viveram…

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A conferência decorreu no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte, local onde se reúne a Assembleia Municipal de Loures, tendo sido expostos alguns quadros alusivos a Vilarinho da Furna, gentilmente cedidos para o efeito pelo Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna.

Vilarinho da Furna era habitada em 1970 por cerca de 250 pessoas, que tiveram de abandonar a povoação devido à construção de uma barragem. A barragem foi inaugurada a 21 de Maio de 1972 e encontra-se localizada no concelho de Terras de Bouro, sendo alimentada pelo Rio Homem. Submersa pelas águas, as ruínas da aldeia são visíveis sempre que a barragem está vazia.

De referir o especial destaque que foi conferido ao Museu Subaquático de Vilarinho da Furna – o primeiro do género a nível mundial – e a possibilidade de mergulhar literalmente nas águas que submergiram a aldeia, constituindo um convite e um desafio a todos quantos praticam o mergulho.

A iniciativa que constitui a abertura do programa FolkLoures’18, pertence ao Grupo Folclórico Verde Minho e contou a presença do Dr Francisco Sousa, membro do Gabinete de Cultura da Câmara Municipal de Loures e de Vitor Carreira, Tesoureiro da Casa do Concelho de Tomar. Refira-se que este evento culmina no próximo dia 7 de Julho, com um grandioso festival de culturas a ter lugar no Parque da Cidade, junto à réplica da fachada da Igreja de São Paulo, em Macau, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Loures.

Para além da participação de ranchos folclóricos e grupos de cante alentejano, contará ainda com representações da cultura tradicional portuguesa e também do Tibete, por gentileza da Embaixada da República Popular da China. Um espectáculo que cresce a cada ano e coloca a cidade de Loures num patamar de primeira grandeza entre aquelas que dão primazia ao folclore e à cultura tradicional.

A próxima conferência a ser organizada pelo Grupo Folclórico Verde Minho está agendada para o próximo dia 20 de Outubro, pelas 15 horas, no Palácio dos Marqueses da Praia e Monforte. Vai ser proferida pelo Dr. Augusto Flor, Presidente da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, e será subordinada ao tema: “Rodopiando entre a tradição e a inovação – o Folclore como causa”. . Entretanto, o conteúdo desta conferência será editado em livro, o qual pode ser solicitado ao Grupo Folclórico Verde Minho.

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