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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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VIANA DO CASTELO RECEBE COMEMORAÇÕES OFICIAIS DO DIA DA POLÍCIA MARÍTIMA

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No próximo mês de outubro, Viana do Castelo vai acolher as Comemorações Oficiais do Dia da Polícia Marítima. Ontem, o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, recebeu o Vice-Almirante Carlos Ventura Soares, Comandante-geral da Polícia Marítima, num encontro onde foi reconhecido o espírito de parceria institucional entre as entidades que permitiu que Viana do Castelo fosse o concelho escolhido para receber as celebrações.

Neste encontro, onde esteve presente o Comandante local da Polícia Marítima de Viana do Castelo, Capitão-de-fragata Rui Serrano da Paz, foi ainda valorizado o importante trabalho desta força de segurança no território vianense.

Como é habitual, o evento contará com um programa variado e de proximidade com a população local, com o objetivo de dar a conhecer ainda mais a Polícia Marítima, a sua missão e as suas competências, à comunidade vianense.

No encontro, o autarca Luís Nobre considerou ser “uma honra” a escolha de Viana do Castelo para acolher esta importante comemoração e manifestou total disponibilidade para colaborar na organização para que as entidades possam, em conjunto, “proporcionar aos vianenses experiências e interações diferentes”.

Recorde-se que a Polícia Marítima, como polícia de especialidade no âmbito da Autoridade Marítima Nacional (AMN), e no quadro de matérias do Sistema da Autoridade Marítima (SAM), é um órgão de polícia e de polícia criminal que garante e fiscaliza o cumprimento das leis e regulamentos nos espaços integrantes do Domínio Público Marítimo (DPM), em áreas portuárias e nos espaços balneares, bem como em todas as águas interiores sob jurisdição da AMN e demais espaços marítimos sob soberania e jurisdição nacional, devendo preservar a regularidade das atividades marítimas.

Compete-lhe, ainda, nos termos da lei, e em colaboração com as demais forças policiais e de segurança, garantir a segurança e os direitos dos cidadãos.

Institucionalizada a 13 de setembro de 1919, após o final da 1.ª Guerra Mundial, a criação do então denominado Corpo da Polícia Marítima (CPM) surgiu da necessidade de se fazer cumprir um conjunto de disposições e determinações dos capitães dos portos relativamente à segurança da navegação e a visitas de navios e de embarcações. O incremento do número de missões de fiscalização e de investigação e a evolução do sistema em que se encontrava integrado fizeram com que o Corpo de Polícia Marítima também evoluísse e se reestruturasse. Em 1984, a designação altera-se para a atual e mais tarde, em 1995, é criado o Estatuto do Pessoal da Polícia Marítima, diploma que institui a Polícia Marítima como uma força dotada de competência especializada nas áreas e matérias legalmente atribuídas ao Sistema da Autoridade Marítima. Em 2014, a missão da Polícia Marítima expandiu-se para fora de território nacional. 

Atualmente a Polícia Marítima dispõe de 28 Comandos-locais, distribuídos por Portugal Continental, Madeira e Açores.

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VILA NOVA DE CERVEIRA: NRP RIO MINHO ABERTO A VISITAS ESTE FIM-DE-SEMANA

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Enquadrado nas comemorações do Dia da Marinha 2024, o NRP Rio Minho, instalado no Cais do Parque de Lazer do Castelinho, em Vila Nova de Cerveira, vai estar aberto a visitas ao público geral, bem como realizar “Batismos de Mar” através das embarcações auxiliares do navio.

As visitas estão agendadas para este sábado e domingo, entre as 09h30 e as 12h30 e as 14h30 e as 18h00.

O navio da Marinha, em missão permanente no Troço Internacional do Rio Minho (TIRM), colabora na prevenção e combate à poluição marítima e na busca e salvamento marítimo. O NRP Rio Minho foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa a 1 de agosto de 1991.

QUEM FOI D. XAVIER DE LIMA – O ALMIRANTE QUE FOI 7º MARQUÊS DE NISA – DESCENDENTE DO MARQUÊS DE PONTE DE LIMA E VISCONDE DE VILA NOVA DE CERVEIRA?

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Xavier de Lima, 7.º Marquês de Nisa

  1. Domingos Xavier de Lima, 7.º Marquês de Nisa (30 de Dezembro de 1765-1802) foi um almirante da marinha portuguesa num dos seus períodos áureos, entre o final do século XVIII e o início do século XIX.

Filho de Thomaz Xavier de Lima Nogueira Telles da Silva, 14º Visconde de Vila Nova da Cerveira e 1º Marquês de Ponte de Lima, e D. Eugénia Maria Josefa de Bragança, 2ª filha dos quartos Marqueses de Alegrete, recebe o título de marquês de Nisa como presente de casamento do Príncipe D. João (futuro rei D. João VI), pois este pertencia na realidade à sua mulher, e sobrinha por via materna, D. Eugénia Xavier Telles da Gama. Com o casamento recebe também o título de 11ª Almirante do Mar da Índia, uma vez que D. Eugénia era Condessa da Vidigueira, e que o 1º marquês de Nisa tinha sido 5º Conde da Vidigueira, D. Vasco Luís da Gama, descendente do descobridor do caminho marítimo para a Índia.

Major-general da Armada e inspector-geral da Brigada Real de Marinha, celebrizou-se no posto que ocupou entre 1798 e 1800, ao comando da esquadra portuguesa no Mediterrâneo que lutou nas Guerras Napoleónicas, em particular no cerco da ilha de Malta, ao lado da britânica comandada por John Jervis e depois por Lord Nelson.

Fonte: Wikipédia

O ALMIRANTE RAMOS PEREIRA EM VIAGEM OFICIAL PARA TRANSPORTAR O PRESIDENTE DA REPÚBLICA GENERAL CRAVEIRO LOPES

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Na fotografia data de 1955 e nela visualiza-se o Capitão de Mar e Guerra, Sarmento Rodrigues, ao centro, Jorge Maia Ramos Pereira, o primeiro à esquerda

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O Capitão de Mar e Guerra, Sarmento Rodrigues, segundo a contar da esquerda, Capitão de Mar e Guerra Jorge Maia Ramos Pereira, à sua direita.

Fonte: BCM/Arquivo Histórico da Marinha

FOTOGRAFIA MOSTRA OS ALMIRANTES HENRIQUE TENREIRO E JORGE RAMOS PEREIRA A BORDO DE UM NAVIO NO COMEÇO DAS SUAS CARREIRAS MILITARES

A imagem mostra o Almirante Henrique Tenreiro e o Almirante Jorge Ramos Pereira, em data indeterminada mas que se presume remontar ao início do século XX, no começo das suas carreiras militares, a bordo de um navio, em pose de sã camaradagem.

A foto faz parte do espólio deixado pelo Almirante Henrique Tenreiro e foi gentilmente cedida ao Blogue do Minho pelo seu sobrinho-neto, Dr. Henrique Marçal.

BARCELENSE É CAMPEÃ NACIONAL NA MODALIDADE DE JIU-JITSU

Militar da Marinha é campeã nacional na modalidade de Jiu-Jitsu

A terminar o ano de 2023, a Cabo Clara Gomes, da Marinha Portuguesa, conquistou o título de campeã nacional no Open de Jiu-Jitsu.

O desporto esteve sempre presente na sua vida, mas apenas há alguns anos começou a praticar a modalidade Jiu-Jitsu, motivada pela família. Desde então, já reuniu três conquistas, uma como Vice-Campeã e duas como campeã nacional.

A militar é natural de Barcelos e ingressou na Marinha em 2004. No início da sua carreira, exerceu funções no NRP Álvares Cabral, o que foi decisivo para a sua permanência na Marinha, uma vez que, além de ter participado em diversas missões, recorda com especial emoção uma missão que passou pelo Cabo da Boa Esperança, na qual sentiu um grande espírito de camaradagem, algo que nunca tinha vivenciado.

A Cabo Clara Gomes é exemplo de como na Marinha é possível conciliar o desporto com o trabalho, mencionando que “existe tempo para praticar, para ser mãe, ao mesmo tempo, ir aos treinos e ir a competições”.

A todas as pessoas deixa a mensagem de que “vale a pena desafiarmo-nos a nós próprios e sair da nossa área de conforto”.

Fonte: Marinha Portuguesa

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MUNICÍPIO CERVEIRENSE PARTICIPA NA COMEMORAÇÃO DO 32º ANIVERSÁRTIO DO NRP RIO MINHO

A lancha de fiscalização Rio Minho comemorou, esta terça-feira, dia 01 de agosto, o seu 32º aniversário ao serviço da Marinha Portuguesa. A efeméride foi assinalada a bordo, com um ato simbólico, que contou com a presença do Presidente da Assembleia Municipal, António Quintas, e da Vereadora da Câmara Municipal com pelouro da Educação, Sónia Guerreiro, em representação do Município de Vila Nova de Cerveira.

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A comemoração de mais um ano em missão permanente no Troço Internacional do Rio Minho (TIRM) ficou marcada pelo convívio entre os representantes das entidades convidadas, culminando com o corte do bolo de aniversário e de um brinde com vinho verde de honra.

Instalada no cais de Vila Nova de Cerveira, o NRP Rio Minho foi aumentado ao efetivo da Marinha Portuguesa a 1 de agosto de 1991.  Esta lancha de fiscalização foi concebida para a patrulha da fronteira fluvial norte de Portugal, principiada em 1864, tendo como missão fiscalizar e controlar as águas do Troço Internacional do Rio Minho, a jusante de Valença, e, ocasionalmente, a área costeira adjacente à sua foz, exercer presença naval, executar atos de representação e contribuir para o sistema de busca e salvamento marítimo.

De momento, o navio é comandado pelo Segundo Tenente Guilherme Santos do Nascimento, desde 1 de setembro de 2021, e conta com uma guarnição composta por oito militares.

MUNICÍPIO DE CAMINHA AJUDA AUTORIDADE MARÍTIMA A EMBARCAÇÃO DA POLÍCIA MARÍTIMA ENCALHADA EM VILA PRAIA DE ÂNCORA

A embarcação semirrígida que se encontrava encalhada numa zona rochosa de Vila Praia de Âncora foi ontem à tarde removida, numa operação em que o Município de Caminha apoiou a Autoridade Marítima. As manobras foram acompanhadas pelo Vice-Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, e por técnicos do Município, e terminaram já ao anoitecer.

Recorde-se que a embarcação, com três motores de alta cilindrada foi localizada esta terça-feira no mar, à deriva, vazia, tendo sido arrastada para a costa, na zona norte de Vila Praia de Âncora. Nesse dia não foi possível proceder à sua remoção, o que aconteceu no dia seguinte.

A embarcação ficou à guarda da Polícia Marítima.

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LANCHA DE FISCALIZAÇÃO "NRP RIO MINHO" JÁ REGRESSOU A CERVEIRA

Concluído o longo processo de manutenção e renovação de certificado e licenças de navegabilidade, a lancha de fiscalização da Marinha Portuguesa NRP Rio Minho já se encontra novamente operacional em Vila Nova de Cerveira.

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Como forma de assinalar este regresso e retribuindo a visita do novo comandante, o Tenente Santos Nascimento, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, esteve, esta quarta-feira, na embarcação, dando as boas-vindas e desejando os maiores sucessos no desempenho das suas funções. 

Os trabalhos de reforço da operacionalidade do NRP Rio Minho decorreram entre agosto de 2020 e setembro de 2021 nos estaleiros de Vila de Conde. Esta lancha de fiscalização foi concebida para a patrulha da fronteira fluvial norte de Portugal, principiada em 1864, tendo como missão fiscalizar e controlar as águas do Troço Internacional do Rio Minho, a jusante de Valença, e, ocasionalmente, a área costeira adjacente à sua foz, exercer presença naval, executar atos de representação e contribuir para o sistema de salvamento marítimo.

COMANDANTE SILVA RIBEIRO – UM AMARENSE QUE FOI MAESTRO DA BANDA DA ARMADA

O Maestro Capitão-de-fragata Carlos da Silva Ribeiro nasceu em Santa Maria de Bouro, Amares, tendo vivido a sua infância em Vidago onde iniciou e desenvolveu os seus estudos musicais, sob a orientação do seu pai, então maestro da Banda Filarmónica local.

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Em 1971 ingressou na Banda da Armada, após concurso nacional, onde desenvolveu a sua carreira como executante solista em Saxofone Alto, tendo-se apresentado várias vezes como concertista, até ascender a Maestro Oficial Músico da Armada.

Paralelamente, prosseguiu e concluiu a sua formação Militar/Académica/Artística, concluindo os cursos do Conservatório Nacional: Complementar de Saxofone, Acústica, História da Música e Superior de Composição, assim como os Estágios Técnico-Navais inerentes ao desenvolvimento da carreira na Armada.

Em 1983, frequentou o 1º Curso de Direção de Orquestra promovido pela Associação Portuguesa de Educação Musical e patrocinado pelo Conselho da Música da Alemanha Federal no qual foi lecionado pelo Maestro Hans Herbert Joris.

Integrou como executante as várias orquestras sinfónicas de Lisboa (Gulbenkian, Emissora Nacional (Sinfónica e Ligeira) e S. Carlos), alguns grupos de Música de Câmara no âmbito do Conservatório Nacional e ainda outros grupos de Música Ligeira, destacando-se neste âmbito a digressão que, em 1974, realizou ao Canadá e aos Estados Unidos da América, onde, a par de espectáculos realizados em várias cidades, participou em programas de televisão em Toronto e Nova Iorque.

A sua atividade no meio civil divide-se pela Direção de Bandas, de Coros e pelo ensino da Música em várias Academias, sendo repetidamente convidado a presidir aos júris de Mestrado em Direção de Banda pelo Instituto Superior PIAGET de Almada.

É autor de várias composições ligeiras inéditas com edição discográfica e diversos arranjos para Banda e pequenos agrupamentos.

É membro da Internacional Military Music Society.

Fonte: https://ccm.marinha.pt/

COMANDANTE ARAÚJO PEREIRA – UM CAMINHENSE QUE FOI MAESTRO DA BANDA DA ARMADA

O Maestro Capitão-de-fragata José Joaquim de Araújo Pereira iniciou os seus estudos musicais com a professora Emília Fão, em Seixas-Caminha, sua terra natal, fazendo ainda parte da Filarmónica local sob orientação de João da Costa e do maestro Rafael Alves.

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Após ingressar na Marinha, concorreu à Banda da Armada, onde fez toda a sua carreira até ascender a Oficial, prestando as respetivas provas públicas no Conservatório Nacional de Lisboa (Provas Técnicas) e na Escola Naval (Ciências Sócio-Militares).

Como componente do famoso agrupamento “Os Náuticos”, percorreu Cabo Verde, Guiné, Angola e Moçambique e participou em várias gravações para a rádio e televisão.

Entretanto, prosseguiu os seus estudos académicos, completando o Curso Complementar dos Liceus e a admissão à Universidade, ao mesmo tempo que no Conservatório Nacional de Lisboa completava os Cursos de Acústica, História da Música, Educação Musical e o Curso Superior de Composição.

Em 1983, frequentou o 1º Curso de Regência de Orquestra, promovido pela Associação Portuguesa de Educação Musical e patrocinado pelo Conselho da Música da Alemanha Federal, o qual foi lecionado pelo Maestro Hans Herbert Joris.

Em 1986, participou num Curso de Interpretação e Direção de “Big-Band”, na Fundação Calouste Gulbenkian.

Fez parte do Conselho Pedagógico da Escola de Música e Bailado de Linda-a-Velha, como Diretor dos Cursos ali ministrados aos alunos da Banda da Armada.

Autor de vários arranjos de música ligeira gravados pela Banda da Armada no disco “Anos 90” e de algumas marchas militares, das quais se destaca “Na Terra e no Mar”, inserida no Long-Play “Cantando o Mar”.

É membro da International Military Society.

Fonte: https://ccm.marinha.pt/

QUEM FOI O ANCORENSE ARTUR FERNANDES FÃO – MAESTRO E DIRECTOR DA BANDA DA ARMADA?

Artur Fernandes Fão nasceu em Vila Praia de Âncora, a 27 de abril de 1894.

Matriculou-se no Conservatório de Lisboa, onde foi um aluno distinto. Ali dirigiu por várias vezes a orquestra na execução de obras suas e fez o curso de italiano. Terminou o curso superior de violino, em 1917, e o curso superior de contraponto, fuga e composição em 1919, ambos com distinção.

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Tomou parte como 1º violino nas orquestras sinfónicas e da ópera.

Em julho de 1920, após brilhante concurso de provas públicas, foi nomeado Diretor da Banda da Armada.

Escreveu várias obras para canto, com acompanhamento de orquestra e piano, tendo algumas delas sido executadas pelas orquestras sinfónicas de David de Sousa e Pedro Blanch.

Dedicou-se a obras de didática musical, publicando um valioso trabalho intitulado «Teoria Musical», que foi aprovado por despacho superior, quer no Conservatório (Secção de Música), quer nos Ministérios da Guerra e da Marinha.

Em 1921, atendendo ao valor das suas obras, foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem Militar de S. Tiago da Espada. Recebe, em 30 de janeiro de 1939, o grau de Oficial da Ordem Militar de Avis.

Acompanhou Sua Excelência o Presidente da República ao Rio de Janeiro, por ocasião do Centenário da Independência do Brasil, tendo ali realizado concertos que foram aplaudidíssimos.

Foi maestro durante mais de 35 anos da Banda da Armada, tendo terminado o mandado com o posto de Capitão-tenente, conferido em 18 de janeiro de 1955.

Músico de talento, muito contribuiu para elevar o nível musical do país. Compositor versátil, cheio de sensibilidade, chefe de banda distinto, diretor de orquestra, notável pedagogo, Artur Fernandes Fão recebe no fim de tantos anos dedicados à música e à «sua» banda a recompensa merecida, bem expressa, aliás, no louvor do Corpo de Marinheiros da Armada de 10 de dezembro de 1955: «…Nos termos do art.º 118 do Regulamento de Disciplina Militar louvo o Capitão-tenente Artur Fernandes Fão pela sua grande dedicação, competência profissional, interesse e esforço empregados para conseguir fazer da Banda um agrupamento musical de valor e categoria para prestígio da Armada, durante o tempo que serviu a mesma.»

Fonte: https://ccm.marinha.pt/

BANDA DA ARMADA ADOPTOU EM 1935 OBRA DE ARTUR FÃO PARA O ENSINO DA MÚSICA

O Ministério da Marinha - Comando Geral da Armada - Repartição do Pessoal, através da Portaria nº. 8045, publicada em Diário do Govêrno n.º 60/1935, Série I de 1935-03-15, mandou adoptar para o ensino de música na Armada as Noções rudimentares de música, Exercícios para caixa de guerra, Exercícios para corneta e clarim e Solfejo, de Artur Fão.

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GOVERNO ALTEROU A ÁREA DE JURISDIÇÃO DA CAPITANIA DO PORTO DE VIANA DO CASTELO EM 1925

O Ministério da Marinha - Direcção Geral da Marinha - Direcção da Marinha Mercante - 1.ª Repartição - 1.ª Secção, através do Decreto nº. 10781, publicado em Diário do Govêrno n.º 110/1925, Série I de 20 de Maio de 1925, alterou a área da jurisdição da Capitania do Porto de Viana do Castelo. Tratou-se de uma iniciativa de um dos últimos governos da Primeira República sob a chefia de Vitorino Guimarães e com Fernando Augusto Pereira da Silva na pasta de Ministro da Marinha.

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