O livro Ponte de Lima na vida e Obra de Camilo, da autoria de João Araújo Pimenta, vai ser apresentado ao público no próximo dia 15 de março, às 18h00, em sessão a decorrer na Sala de Sessões dos Paços do Concelho.
O Município promove a edição desta obra de marcado interesse local e regional, que é um contributo significativo para o conhecimento das relações entre Camilo Castelo Branco e Ponte de Lima, nos 200 anos do nascimento do notável escritor português e nos 900 anos da fundação de Ponte de Lima.
Ao longo do livro, em versão bilingue, o autor, fruto de uma leitura atenta das obras de Camilo, põe-no em contacto com a nossa Terra, quer mencionando e contextualizando alguns episódios reais vividos pelo escritor, quer através de alusões ficcionais que o escritor faz a Ponte de Lima em vários dos seus romances, contos, novelas ou outros escritos, ou através de referências que o autor de Novelas do Minho faz a algumas das figuras das letras e da cultura limianas.
De leitura obrigatória para todos os interessados em Ponte de Lima e em Camilo Castelo Branco.
O Município de Braga apresenta a reedição da obra “No Bom Jesus do Monte, de Camilo Castelo Branco”, que terá lugar na segunda-feira, 10 de março, às 11h30, no Hotel do Parque, no Bom Jesus.
Na ocasião, será também apresentado o projeto de reabilitação do Jardim de Camilo.
A sessão terá o seguinte programa:
Abertura pelo Cónego Mário Martins, da Confraria do Bom jesus
Intervenção do Vice-Presidente da CCDR-N, Jorge Sobrado
- Assinatura de adesão de novos Membros nas Comemorações Camilo 200
Intervenção da editora Opera Omnia, José Manuel Costa
Intervenção do professor Cândido Oliveira Martins
Intervenção do Arq. Francisco Guedes de Carvalho (projeto de reabilitação do jardim)
Intervenção do Presidente da CCDR-N, António Cunha
Intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio
Passam no próximo dia 16 de maio precisamente 200 anos sobre a data de nascimento do insígne escritor Camilo Castelo Branco.
Foi notável escritor, romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor, justamente considerado um dos escritores mais populares, proeminentes e prolíferos da literatura portuguesa, especialmente do século XIX.
A sua vida está profundamente ligada a Vila Nova de Famalicão onde nomeadamente veio a falecer em São Miguel de Seide.
As pequenas coisas. Tão pequenas mas essenciais ao equilíbrio do raio da vida que passa o tempo a querer entalar-nos entre a espada e a parede.
São as pequenas coisas que nos safam, que fazem questão de nos manter à tona, de sorriso franco, intelecto ileso, pele arrepiada e fremente de emoções que têm o segredo de fazer cócegas na espinha.
Ontem à noite, na 2, um filme do Fassbinder fez-me cócegas na espinha. À tarde, uma pequena lembrança, quase sem valor, que dei a uma amiga levantou-me os pelitos dos antebraços enquanto disfarcei o embaraço com uma graçola de meia tijela.
Hoje, estar aqui, debruçado sobre o teclado amanhando, mal-amanhando, algumas linhas de uma intimidade banal e despicienda, a minha intimidade, a minha pequena vida, comezinha e rotineira, faz-me subir um sorriso à face barbuda e enrugada, um sorriso sem reservas nem expectativas de qualquer retorno.
E pronto, era só isto, poucochinho mas sentido. (in ARMADO EM BOM, DE MANUEL TINOCO)
Maria Ondina abandonou sua cidade natal, Braga, nos anos de 1950 para estudar línguas em Paris e Londres, onde se licenciou em literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts. Prosseguiu os seus estudos em França e na Inglaterra, trabalhando como enfermeira. Regressou a Portugal em 1964, depois de ter sido professora, sucessivamente, em Angola, Goa e Macau. Desenvolveu também a atividade de tradutora, traduzindo obras deErskine Caldwell, Graham Greene, Bertrand Russell, Herbert Marcuse e Tzvetan Todorov. Colaborou em várias publicações periódicas comoDiário de Notícias,Diário Popular,A Capital,Panorama,Colóquio/LetraseMulher.
Incluindo na sua bibliografia a poesia e as crónicas de viagem, Maria Ondina Braga afirmou-se como ficcionista, sendo considerada um dos grandes nomes femininos da narrativa portuguesa contemporânea. Depois de ter vivido em Lisboa por muitos anos, voltou a Braga, onde morreu em 14 de Março de 2003.
Estão abertas, até 8 de março, as candidaturas ao Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga!
Instituído pelo Município de Braga em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores (APE), este prémio anual distingue uma obra de literatura de viagens escrita em português por um autor português. O vencedor receberá um prémio de 12.500€.
Este galardão presta homenagem a Maria Ondina Braga (1932-2003), escritora bracarense cuja obra reflete uma vida de itinerância e um olhar singular sobre o mundo.
“A vida e obra de Camilo Castelo Branco pela Terras de Basto”
Continua patente ao público até ao dia 4 de abril na Biblioteca Municipal Dr. António Teixeira de Carvalho, no Arco de Baúlhe, a exposição ‘A vida e obra de Camilo Castelo Branco pelas Terras de Basto’ que tem como objetivo assinalar o bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco.
Organizada pela Casa do Tempo de Cabeceiras de Basto, em 2020, com a colaboração da Câmara Municipal de Ribeira de Pena, através do Ecomuseu de Ribeira de Pena – Casa de Camilo – Friúme, a mostra é agora retomada, evidenciando a ligação de Camilo às Terras de Basto que, embora “breve", marcou definitivamente a sua vida e a sua obra literária com inúmeras referências a Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena, Mondim de Basto e Celorico de Basto.
Cabeceiras de Basto mereceu a sua atenção do autor em obras como: ‘A Bruxa de Monte Córdova’, no conto ‘Como Ela o Amava’, da obra ‘Noites de Lamego’; ‘Eusébio Macário’; em ‘A Corja’ e em quatro das oito narrativas que compõem o volume ‘Novelas do Minho’, designadamente ‘Maria Moisés’, ‘Gracejos que Matam’, ‘A Viúva do Enforcado’ e ‘O Filho Natural’.
Cabeceiras de Basto perpetuou a memória de Camilo Castelo Branco, atribuindo o seu nome a uma Alameda desta vila cabeceirense.
Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.
Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos”e“Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”,a sua primeira obra em galego.
Rosalía de Castro é justamente considerada a fundadora da moderna literatura galega ou seja, o movimento cultural do rexurdimento que está na origem do nacionalismo galego. A poetisa nasceu em Santiago de Compostela, em 23 de fevereiro de 1837, e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885.
Escrita em galego e castelhano, a sua poesia inspira-se na lírica popular trovadoresca, tendo publicado em galego “Cantares Gallegos” e “Folhas Novas” e, em castelhano, “En las Orillas del Sar”. A Galiza celebra o Dia das Letras Galegas em 17 de Maio, invocando a edição de “Cantares Gallegos”,a sua primeira obra em galego.
A Biblioteca Municipal de Valença recebe a apresentação pública do livro "Fortuna, caso, tempo e sorte: biografia de Luís Vaz de Camões", de Isabel Rio Novo, na próxima sexta-feira, 14 de fevereiro, às 15h00.
Esta é uma oportunidade para os leitores valencianos ficarem a conhecer uma obra, reconhecida pela crítica, como um avanço importante no deslindar dos principais momentos da vida e da história de Luís de Camões. Este é um trabalho biográfico, assente numa pesquisa e análise de fontes, rigoroso e ponderado e que aporta um traço fiável de Luís de Camões.
A obra é da escritora e investigadora Isabel Rio Novo, já com vasta obra publicada, que tem granjeado a apreciação dos leitores e da crítica e com reconhecimento nacional e internacional. Um reconhecimento que a levou à final do Prémio Europeu de Literatura e do Prémio de Narrativa do PEN Clube.
Esta atividade insere-se nas comemorações do 500º aniversário do nascimento de Luís de Camões que a Biblioteca Municipal de Valença vai dinamizar, ao longo deste ano, e que contarão, ainda, com várias abordagens na Feira do Livro e nas atividades do Clube de Leitura.
A Câmara Municipal colocará, este ano, também, a obra de Luís de Camões como temática base do concurso municipal de leitura.
Estão abertas, até 8 de março, as candidaturas ao Grande Prémio de Literatura de Viagens Maria Ondina Braga!
Instituído pelo Município de Braga em parceria com a Associação Portuguesa de Escritores (APE), este prémio anual distingue uma obra de literatura de viagens escrita em português por um autor português. O vencedor receberá um prémio de 12.500€.
Este galardão presta homenagem a Maria Ondina Braga (1932-2003), escritora bracarense cuja obra reflete uma vida de itinerância e um olhar singular sobre o mundo.
Maria Ondina Braga (Braga, 13 de Janeiro de 1922 – Braga, 14 de Março de 2003), foi uma escritora e tradutora portuguesa.
Maria Ondina abandonou sua cidade natal, Braga, nos anos de 1950 para estudar línguas em Paris e Londres, onde se licenciou em literatura Inglesa pela Royal Asiatic Society of Arts. Prosseguiu os seus estudos em França e na Inglaterra, trabalhando como enfermeira. Regressou a Portugal em 1964, depois de ter sido professora, sucessivamente, em Angola, Goa e Macau. Desenvolveu também a atividade de tradutora, traduzindo obras deErskine Caldwell, Graham Greene, Bertrand Russell, Herbert Marcuse e Tzvetan Todorov. Colaborou em várias publicações periódicas comoDiário de Notícias,Diário Popular,A Capital,Panorama,Colóquio/LetraseMulher.
Incluindo na sua bibliografia a poesia e as crónicas de viagem, Maria Ondina Braga afirmou-se como ficcionista, sendo considerada um dos grandes nomes femininos da narrativa portuguesa contemporânea. Depois de ter vivido em Lisboa por muitos anos, voltou a Braga, onde morreu em 14 de Março de 2003.
A história “Robertices”, de Luísa Dacosta, foi contada ontem na Escola Básica do Cávado, aos/às alunos/as do 3.º ano, no âmbito da iniciativa “Leituras encenadas”. Nos próximos dias será a vez das turmas de 3.º ano dos restantes estabelecimentos de ensino, abrangendo um total de 171 crianças.
Esta iniciativa começou a ser implementada no início deste ano nas Escolas do 1º Ciclo e Jardins de Infância do concelho e vai prolongar-se até Maio.
As Leituras Encenadas, realizadas em parceria com a Rede de Bibliotecas da Póvoa de Lanhoso (RBPL), vão abranger cerca de 1018 alunos/as dos estabelecimentos de ensino dos dois Agrupamentos de Escolas do concelho.
O objetivo é levar o teatro às escolas, com base nas leituras abordadas em contexto de sala de aula e destina-se a enriquecer o currículo de cada criança, a promover o gosto e o hábito da leitura, bem como estimular a sua imaginação. As histórias foram previamente selecionadas de acordo com o Plano Nacional de Leitura e com os currículos de cada ano de escolaridade.
O Presidente da Câmara Municipal de Esposende, Guilherme Emílio, promove a sessão de apresentação do livro “Camões | 500 anos”, inserido na coleção “Alguns Livros da Minha Biblioteca e Outras Histórias IX”, de Francisco Marques, publicado pela Editora Modo de Ler, que terá lugar no próximo sábado, dia 25 de janeiro, pelas 16h00, no Fórum Municipal Rodrigues Sampaio, em Esposende.
A apresentação da obra (com prefácio de Guilherme de Oliveira Martins) estará a cargo do Professor Doutor José Carlos Seabra Pereira, da Universidade de Coimbra.
Natural de Braga, percorreu o mundo: começou por ir para Londres estudar a língua inglesa, seguindo-se Paris, onde aprendeu francês enquanto trabalhava como preceptora de crianças. Seguiram-se o Brasil, Luanda, Goa e Macau, onde foi professora. Autora de contos, romances, crónicas e memórias, a sua obra é profundamente marcada pela sua vocação de viajante.
Maria Ondina Braga nasceu em 13 de janeiro, no ano de 1922.
Apresentação do livro terá lugar dia 17 de janeiro, pelas 19H00, na Biblioteca Municipal de Caminha
“Um Livro, uma Conversa e às vezes um Filme” apresenta “Falar Piano e Tocar Francês” do maestro Martim Sousa Tavares
A primeira edição de 2025 de “Um Livro, Uma Conversa, e às vezes um Filme” vai apresentar o livro “Falar Piano e Tocar Francês - Arte, cultura e humanismo na era dos memes” de Martim Sousa Tavares. A sessão terá lugar já no dia 17 de janeiro, pelas 19H00, na Biblioteca Municipal de Caminha. A apresentação está a cargo de Fontainhas Fernandes.
É de realçar que “Falar Piano e Tocar Francês - Arte, cultura e humanismo na era dos memes” é o primeiro livro do maestro Martim Sousa Tavares.
Martim Sousa Tavares é natural de Lisboa, onde nasceu em 1991. Formado em Ciências Musicais e Direção de Orquestra, o seu percurso académico passou por Portugal, Itália e Estados Unidos. Fundador da Orquestra Sem Fronteiras, com a qual ganhou o Prémio Carlos Magno para a Juventude do Parlamento Europeu, é também maestro titular da Orquestra do Algarve e diretor artístico do Festival de Sintra. Tem sido uma voz ativa na divulgação da música clássica e no cruzamento das artes, e o seu trabalho tem passado pela televisão, rádio, podcasts, palestras e muitos outros formatos.
Na sinopse do livro “Falar Piano e Tocar Francês” lê-se: “Partindo da sua experiência pessoal como artista e divulgador cultural, Martim Sousa Tavares convoca o leitor para uma reflexão sobre o modo como nos relacionamos com a arte nas suas múltiplas expressões: a cena de um filme de João César Monteiro, as subtilezas escondidas numa partitura de Monteverdi, o deslumbramento captado por um poema de Sophia, a paixão por Veneza, cidade a que regressa todos os anos.
A beleza pode não precisar de livro de instruções, mas a arte é uma forma de partilha onde o entusiasmo da mediação, o modo de ver, acrescenta significados ao objeto artístico, seja ele uma sinfonia, uma pintura ou um poema. É nesse diálogo permanente que este primeiro livro de Martim Sousa Tavares - assumindo os gostos do autor e não procurando ser consensual - pretende que seja o leitor a ter a última palavra”.
A iniciativa “Um Livro, uma Conversa e às vezes um Filme” decorre regularmente na Biblioteca Municipal de Caminha e é organizada pela Câmara Municipal e Amigos da Rede de Bibliotecas de Caminha.
Durante o mês de janeiro, encontram-se abertas as candidaturas para a 5ª edição do Prémio Literário Manuel de Boaventura, uma iniciativa promovida com o objetivo de homenagear o legado deste ilustre escritor e incentivar a criação literária em língua portuguesa.
O prémio destina-se a autores maiores de 18 anos, com obras editadas em livro e escritas em língua portuguesa, cuja primeira edição tenha ocorrido durante os anos de 2023 e 2024. Este prémio de periodicidade bienal foi instituído pelo Município de Esposende, com o intuito de homenagear e divulgar o escritor e homem de cultura esposendense.
O vencedor do Prémio Literário Manuel de Boaventura 2025 receberá uma distinção monetária de 7 500 euros e contempla a modalidade da criação narrativa de Romances ou de Contos da autoria de escritores de língua portuguesa. Os trabalhos submetidos serão avaliados por um júri composto por figuras de destaque no panorama literário e cultural, que terá como critérios principais a originalidade, a qualidade literária e a relevância temática das obras.
Os concorrentes deverão enviar as obras literárias enviadas via CTT, com registo e aviso de receção, para o endereço: Biblioteca Municipal Manuel de Boaventura, Rua Dr. José M. Oliveira, 4740-265 Esposende, até dia 31 de janeiro de 2025.
Este prémio literário, já uma referência no panorama cultural, reflete o compromisso contínuo com a promoção da cultura e a celebração do talento literário.
Na primeira edição, em 2017, o Prémio foi atribuído à escritora Ana Margarida de Carvalho, autora da obra “Não se pode morar nos olhos de um gato”.
Em 2019, Filipa Martins viu reconhecida a sua obra “Na Memória dos Rouxinóis”.
Em 2021, o escritor moçambicano Mia Couto venceu, com o romance “O Mapeador de Ausências”.
Em 2023, Rui Couceiro, com “Baiôa sem data para morrer”, foi o vencedor, ex-aequo, com a escritora brasileira Giovana Madalosso, com “Tudo pode ser roubado”.
Manuel Joaquim de Boaventura
Natural de Vila Chã, onde nasceu em 1885, Manuel Joaquim de Boaventura fixou residência, em 1906, na freguesia de Palmeira de Faro, onde escreveu toda a sua obra literária, composta por dezenas de títulos e uma notável colaboração jornalística nas principais revistas e jornais nacionais.
A sua paixão pela cultura local, pelos hábitos e costumes do Minho, pelo linguarejar típico, levaram-no a coligir e publicar, entre outras, uma extraordinária obra, Vocabulário Minhoto.
Nos seus romances e contos, reconhece-se a escrita da terra, os vocábulos lugareiros, as romarias e festas, o mundo maravilhoso de lendas, bruxas, gnomos, lobisomens, fadas e diabos, a narrativa humorística e emotiva dos costumes e paisagens de Entre Douro e Minho, especialmente o seu “terrunho” Natal.
Manuel de Boaventura faleceu a 25 de abril de 1973, em Esposende.
Vencedor receberá um prémio no valor de 7.500 euros
Estão abertas as candidaturas para a primeira edição do Prémio Literário Camilo Castelo Branco, que envolve um valor pecuniário de 7.500 euros. O concurso bienal, instituído e patrocinado pelo Município de Vila Nova de Famalicão, pretende promover a criação literária em língua portuguesa e destina-se a escritores lusófonos, que podem submeter a sua obra até dia 16 de março de 2025.
Os autores interessados podem concorrer com uma obra publicada nos dois anos civis anteriores à edição do prémio, sendo permitidos textos nas modalidades de poesia, romance, novela, conto e teatro.
A formalização da candidatura ao Prémio Literário Camilo Castelo Branco implica o envio de quatro exemplares, através dos CTT, com registo e aviso de receção, para a Casa-Museu de Camilo até dia 16 de março de 2025. Destes exemplares, três vão ser distribuídos pelos elementos do júri, composto pelo coordenador científico da Casa-Museu de Camilo, Sérgio Guimarães de Sousa, e por dois críticos literários, e a quarta cópia passará a integrar o espólio bibliográfico do Centro de Estudos Camilianos, em Seide. Apenas serão admitidas a concurso obras de autores com mais de 18 anos de idade.
A obra vencedora será conhecida no prazo máximo de seis meses após a data limite de receção das candidaturas, isto é, até setembro de 2025.
O Regulamento do Prémio Literário Camilo Castelo Branco, aprovado pelo executivo camarário a 24 de outubro e pela Assembleia Municipal a 29 de novembro, encontra-se disponível no site do Diário da República desde o dia 19 de dezembro, e no site oficial da Câmara Municipal em www.famalicao.pt/premio-literario-camilo-castelo-branco.
A cidade amanheceu alegre no céu fresco e azul. Os carrilhões das igrejas repicam festivamente. As salsicharias, os restaurantes, as pastelarias, ostentam em exposição os seus produtos mais apetitosos: os grandes porcos, de couro nitidamente barbeado, suspensos do teto com a cabeça para baixo; as salsichas e os chouriços de sangue pendentes em bambolim; as cabeças de vitela, de uma palidez linfática, rodeadas de agriões; os perus gordos como ventres de cónegos, com o papo recheado pela respetiva cabidela; as galantines marmoreadas; as louras perdizes postas em pirâmide; as costeletas; as geleias de reflexos cor de topázio; as verduras de salsa picada; os grossos molhos opulentos dos espargos; os bolos do Natal: os fartes, os sonhos, os morgados, as filhós, as queijadas, os christmas-kacks, os puddings, os bombons glacés.
E a profusão destas exposições dá às ruas o aspeto culinário da abundância, da plenitude. Os ramalhetes de violetas, com o seu colarinho feito de duas malvas, estendem-se de todos os lados para as casas dos paletós, e perfumam o ambiente com uma frescura orvalhada. Os cabazes das camélias cintilam como grandes esmaltes.
As lojas de bijutarias armaram o grande pinheiro do Natal, cujas hastes desabrocham em cartuchos de amêndoas, em cartonagens douradas, em animais de quase todas as espécies recolhidas na Arca, em cabriolets de lata, em cavalos de cartão, em palhaços vermelhos que tocam pratos, e em lindas bonecas vestidas de cetim com os seus piifs, os seus chignoiis e os seus regalos.
Lisboa inteira passeia na vasta alegria do sol. Os homens trazem os seus embrulhos, as mulheres levam os seus filhos pela mão. As meninas, vestidas de novo, em grande toilette, frescas como lilases, com os seus narizinhos rosados pelo nordeste, dirigem-se ao baile infantil, organizado no salão de um teatro por uma associação de senhoras, em favor de um estabelecimento de beneficência.
O piano, em alegres esfuziadas, chama à quadrilha as jovens damas de quatro anos e os pequenos cavalheiros seus pares. A árvore de Natal braceja as dádivas encantadoras sobre o grande baile em miniatura…
Ide, queridos amiguinhos, ide divertir-vos! Aquele que vos fala já foi em tempo — há bom tempo! — aquilo que vós hoje sois, e teve também a sua festa inteiramente desanuviada, absolutamente feliz como a vossa. A única diferença é que, nessa remota idade e no obscuro canto da província em que ele nasceu, a árvore do Natal era ainda uma instituição desconhecida. Era uma terra bárbara aquela em que este pai-avô veio à luz e que tantas vezes ele percorreu, já periclitante na imperial de trémulas e arrastadas diligências, já a cavalo debaixo de um amplo capote de cabeções, já a pé, só, com um bordão!
Ele conhecia-a nesse tempo como o seu próprio quarto, a essa terra; tinha de cor o número das covas no macadame das estradas, os buracos dos velhos muros por onde rompiam os musgos e as madressilvas, os brancos campanários das igrejas situadas no fundo dos vales, entre as nogueiras e os carvalhos, ao cabo dos longos tapetes formados pela superfície variegada dos campos de trevo.
Sabia em que casais se bebia o melhor leite nas manhãs de Verão, e em que rios se pescavam à linha os salmões mais saborosos e as mais volumosas trutas. Constava-lhe cada manhã em que outeiros cobertos de urze, de cardos, de ásperas moitas de tojo e de espessos fetos tinha ficado de véspera a revoada das perdizes. Conhecia os diferentes vinhos selvagens, que se vendiam na sombria frescura interior das tabernas recolhidas nos cotovelos das brancas estradas cobertas de sol, nos recostas das empinadas ladeiras tortuosas, e nas desembocaduras das longas pontes de madeira de pinho.
Sabia os nomes dos abades. E ainda agora, depois de uma ausência de bastantes anos, pensando nisso e fechando os olhos, torna em espírito a ver as viçosas várzeas, as frescas matas das terras fundas, sonoras dos murmúrios da água corrente na rega ou caindo nas levadas e nas azenhas; a forte vegetação dos milhos e dos castanheiros; e, acompanhados de um pequeno pastor imundo, a cavalo numa velha égua lãzuda, alguns poucos bois magros de trabalho e de fadiga atravessando lentamente o ribeiro, mugindo com saudosa melancolia, ou abeberando-se inclinados e humildes na frescura da corrente.
Depois, nos terrenos altos, os pinhais, as encruzilhadas das estradas com os seus cruzeiros de granito, as caixas das esmolas para as almas, o tosco nicho na forma de um armário de cozinha, talhado em arco, tendo em frente a sua lanterna enfumada, encanastrada num a rede de ferro e chumbada ao alto do nicho por um gancho; e, disseminados pelos caminhos recurvos e acidentados, os pequenos eirados seguros em esteios de pedra com os parapeitos pintados de vermelhão; os alpendres dos ferradores, onde os pardais debicam nos beirais do telhado; as choças cobertas de colmo, eternamente envoltas em fumo, ao pé das eiras em que se erguem as medas O objeto do culto, da admiração, do entusiasmo, do enlevo dos pequenos do meu tempo era o velho presépio, tão ingénuo, tão profundamente infantil, tão cheio de coisas risonhas, pitorescas, festivas, inesperadas.
Era uma grande montanha de musgo, salpicada de fontes, de cascatas, de pequenos lagos, serpenteada de estradas em ziguezagues e de ribeiros atravessados de pontes rústicas.
Em baixo, num pequeno tabernáculo, cercado de luzes, estava o divino bambino, louro, papudinho, rosado como um morango, sorrindo nas palhas do seu rústico berço, ao bafo quente da benigna natureza representada pela vaca trabalhadora e pacífica e pela mulinha de olhar suave e terno. A Santa Família contemplava em êxtase de amor o delicioso recém-nascido, enquanto os pastores, de joelhos, lhe ofereciam os seus presentes, as frutas, os frângões, o mel, os queijos frescos.
A grande estrela de papel dourado, suspensa do teto por um retrós invisível, guiava os três magos, que vinham a cavalo descendo a encosta com as suas púrpuras nos ombros e as suas coroas na cabeça. Melchior trazia o ouro, Baltasar a mirra, e Gaspar vinha muito bem com o seu incenso dentro de um grande perfumador de família, dos de queimar pelas casas a alfazema com açúcar ou as cascas secas das maçãs camoesas.
Atrás deles seguia a cristandade em peso, que se afigurava descendo do mais alto do monte em direção ao tabernáculo. Nessa imensa romagem do mais encantador anacronismo, que variedade de efeitos e de contrastes! Que contentamento! Que alegria! Que paz de alma! Que inocência! Que bondade!
Tudo bailava em chulas populares, em velhas danças mouriscas, em bailados à la moda ou à meia volta, em ingénuas gaivotas, em finos minuetes de anquinhas e de bico de pé afiambrado.
Tudo ria, tudo cantava nesses deliciosos magotes de festivais romeiros de todas as idades, de todas as profissões, de todos os países, de todos os tempos! Os cegos tocando as suas sanfonas; os pretos pulando uma sarabanda; os galegos com o peru, com o vitelo ou com o bacorinho às costas; o águadeiro com o a sua gaite-de-fole dançando a munem; a saloia de carapuça de bico e de saiote encarnado, trazendo o cesto com ovos; o saloio eu barril novo; o ceifeiro com a sua fouce e o seu feixe de trigo; o lenheiro carregando o cepo sagrado para a fogueira da Missa do Galo; o pequeno saboiano com a sua marmota; o tocador de realejo dando à manivela do seu instrumento; o pastor com um borrego ou um chibo debaixo do braço; o passarinheiro com as suas esparrelas e o seu alçapão com um melro dentro; a manola com o seu leque e a sua mantilha sevilhana traçada na cinta; o maioral tocando a guitarra sentado no garrido albardão da sua mula; os gitanos entoando a seguidilha; numerosos rebanhos, de perus, de patos, de anhos, de porcos e de cabritos; e muitas personagens, de variegados trajos exóticos, tangendo pandeiros, adufes e castanhetas, como nos autos pastoris, nos colóquios e nos vilancicos, antigamente representados diante das lapinhas nas catedrais da Idade Média.
Alguns — os mais ricos presépios — tinham corda interior fazendo piar passarinhos que voavam de um lado para o outro, mexiam as asas e davam bicadas nas fontes de vidros, em que caía uma água também de vidro, fingida com um cilindro que andava à roda por efeito de misterioso maquinismo. Todas essas figuras do antigo presépio da minha infância tinham uma ingénua alegria primitiva, patriarcal, como devia ser a de David dançando na presença de Saul. Dessas boas caras de páscoas, algumas modeladas por inspirados artistas obscuros, cuja tradição se perdeu, exalava -se um júbilo comunicativo como de uma grande aleluia.
Um outro menino — não o do tabernáculo, que esse estava seguro ao berço com um parafuso —, um menino maior, sobre uma toalha bordada, era trazido em roda e recebia sobre os seus diminutos pés polpudos, saudáveis, rubenescos, a enfiada de beijos de todas as pequenas bocas inocentes, vermelhas, afiladas em bico, gulosas dos refeguinhos daquele pequenino Deus tão louro, tão manso, tão lindo! Depois celebrava-se a ceia, o mais solene banquete da família minhota.
Tinham vindo os filhos, as noras, os genros, os netos. Acrescentava-se a mesa.
Punha-se a toalha grande, os talheres de cerimónia, os copos de pé, as velhas garrafas douradas. Acendiam mil luzes nos castiçais de prata. As criadas, de roupinhas novas, iam e vinham ativamente com as rimas de pratos, contando os talheres, partindo o pão, colocando a fruta, desrolhando as garrafas.
Os que tinham chegado de longe nessa mesma noite davam abraços, recebiam beijos, pediam novidades, contavam histórias, acidentes da viagem; os caminhos estavam uns barrocais medonhos; e falavam da saraivada, da neve, do frio da noite, esfregando as mãos de satisfação por se acharem enxutos, agasalhados, confortados, quentes, na expectativa de uma boa ceia, sentados no velho canapé da família.
E o nordeste assobiava pelas fisgas das janelas; ouvia-se ao longe bramir o mar ou zoar a carvalheira, enquanto da cozinha, onde ardia no lar a grande fogueira, chegava num respiro tépido o aroma do vinho quente fervido com mel, com passas de Alicante e com canela. Finalmente o bacalhau guisado, como a brandade da Provença, dava a última fervura, as frituras de abóbora-menina, as rabanadas, as orelhas-deabade tinham saído da frigideira e acabavam de ser empilhadas em pirâmide nas travessas grandes.
Uma voz dizia:
— Para a mesa! Para a mesa!
Havia o arrastar das cadeiras, o tinir dos copos e dos talheres, o desdobrar dos guardanapos, o fumegar da terrina. Tomava-se o caldo, bebia-se o primeiro copo de vinho, estava-se ombro com ombro, os pés dos de um lado tocavam nos pés do que estavam em frente. Bom aconchego! Belo agasalho!
As fisionomias tomavam uma expressão de contentamento, de plenitude.
Que diabo! Exigir mais seria pedir muito. Tudo o que há de mais profundo no coração do homem, o amor, a religião, a pátria, a família, estava tudo aí reunido numa doce paz, não opulenta, mas risonhamente remediada e satisfeita. Não é tudo?
Não é. O primeiro dos convivas que tinha o sentimento dessa imperfeição era a velhinha sentada ao centro da mesa. Ela, que para nós representava apenas a avó, tinha sido também a filha, tinha sido a irmã, tinha sido a esposa, tinha sido a mãe … No seu pobre coração, quantos lutos sobrepostos, quantas saudades acumuladas! Por isso, enquanto os outros riam e conversavam alegremente, a mão dela emagrecida e enrugada tremia de comoção ao tocar no copo, e dos seus olhos cansados despegavam-se silenciosamente duas lágrimas, que ela embebia no guardanapo enquanto a sua boca procurava sorrir e titubear palavras de resignação, de conforto, de felicidade.
Essas lágrimas eram como a evocação do espírito dos ausentes e do espírito dos mortos para aquele banquete. A festa era então interrompida por silêncios graves, pensativos, durante os quais cada um se recolhia em si mesmo e olhava um pouco ao passado e um pouco ao futuro. Dos que se tinham sentado àquela mesa, em idêntica noite, quantos tinham partido para não voltarem mais! Quantas lacunas dentro dos últimos anos!
Dentro de alguns anos mais, quantas outras! Se havia, como quase sempre sucede, um filho, um neto, um irmão ausente, era em volta da recordação dele que se agrupavam e fixavam esses vagos cuidados dispersos. A mágoa do passado, a incerteza do futuro, acabava por aparecer a cada um sob a figura aventurosa do viajante intrépido ou do trabalhador vigoroso que celebrava aquela noite num país longínquo ou nas águas do mar.
E esse amado ausente era o conviva que cada um sentia mais perto, a essa mesa, junto do seu coração.
Só nós, as crianças, é que gozávamos nesta festa uma alegria imperturbável e perfeita, porque não tínhamos a compreensão amarga da saudade nem as preocupações incertas do futuro. Para nós tudo na vida tinha o carácter imutável e eterno. O destino aparecia-nos ridentemente fixado, como no musgo as alegres figuras do presépio. Supúnhamos que seriam eternamente lisas as faces da nossa mãe, eternamente negro o bigode do nosso pai, eternamente resignada e compadecida a decrépita figura da nossa avó, toucada nas suas rendas pretas, no fundo da grande poltrona.
Não tínhamos compreendido ainda todo o sentido do Natal. Não nos tinham explicado suficientemente que o louro Menino Jesus que nos sorria no seu bercinho, tão descuidado, tão alegre, no meio do esplendor dos círios e do perfume das violetas, era o mesmo Deus descarnado e lívido, coroado de espinhos, alanceado no coração, pregado na cruz e exposto no altar.
Repugnar-nos-ia acreditar, se então no-lo dissessem, que o tenro e suave bambino do presépio, cercado de amores, de cânticos, de festas, de dádivas, de bonitos, cheio de carícias e de beijos, teria um dia de ser um mártir, um herói, um Deus, mas que para isso haveriam de o perseguir como um rebelde, de o torturar como um criminoso, de o justiçar como um bandido, que ele teria de ser esbofeteado, azorragado, traído, que receberia o beijo de Judas, que seria preso entre os seus discípulos no Jardim das Oliveiras, que mandaria embainhar a espada de Pedro para beber o cálice da amargura, que seria levado de Caifás para Pilatos, que seria condenado, que lhe poriam a coroa de espinhos, que o fariam subir o Calvário sob o peso da cruz, que finalmente o crucificariam entre os dois ladrões aos olhos da sua própria mãe.
Não, a vida não é uma festa permanente e imóvel, é uma evolução constante e rude. O Natal é a festa das lágrimas para todos aqueles para quem ele não é a festa da inexperiência. E, todavia, pensavam alguns que era útil não deixar de a celebrar. Que importa que o número ou que o nome dos convivas varie em cada ano? Que importa que alguns amados velhos faltem ao banquete? Que importa que nós mesmos faltemos para o ano que vem na festa dos mais novos?
Esta noite de alegria para as crianças será sempre de alguma saudade para os adultos. Assim teremos a esperança terna de sobreviver, por algum tempo, na lembrança dos que amamos — uma boa vez ao menos, de ano a ano.
A Biblioteca Municipal Padre Alves Vieira iniciou as sessões da “Hora do Conto” no ensino pré-escolar das escolas do concelho, com a obra “Ninguém Dá Prendas ao Pai Natal” de Ana Saldanha e ilustração de Madalena Matoso.
Esta história reúne várias personagens das histórias tradicionais que, ao longo das páginas, oferecem presentes ao Pai Natal. No entanto, o final surpreende-os a todos!
Esta obra pretende apelar ao verdadeiro espírito natalício: partilha, amizade e família!
Mais importante que os presentes são as pessoas que os oferecem. A troca de presentes é apenas a manifestação do carinho que se tem pela pessoa a quem se dá o presente. A acção é mais importante que o conteúdo.
25 anos após a publicação da sua primeira obra, Pompeu Miguel Martins apresenta «A Utopia do Não Ser», um texto onde percorre domínios poéticos em torno de lugares, de gentes e de Deus. O evento está marcado para o dia 7 de dezembro, pelas 15h.30m, na sala Manoel de Oliveira, em Fafe. Com chancela da Editora Labirinto, a apresentação da obra estará ao cuidado do
Prof. Doutor César Freitas.
Nesta obra, o leitor é confrontado com o espaço íntimo e com o espaço público, com a relação pessoal e universal entre personagens e nela a relação com Deus é revelada no plano da crença e de uma lida diária de construção da identidade.
Neste novo livro, Pompeu Miguel Martins regressa a um universo poético muito seu e muito deste nosso tempo com as tensões e o confronto que o leitor de poesia sempre procura para iniciar uma viagem, que é a sua, em torno de um tempo comum que se partilha e se transforma.
Pompeu Miguel Martins nNasceu em Fafe em 1969. Autor de várias obras no domínio da poesia, romance e teatro, com publicação regular desde 1998.
A sua obra poética tem integrado antologias nacionais e internacionais.
Sociólogo, de formação académica, desenvolveu estudos nas áreas da História das Populações, Património Cultural Imaterial e Estudos Comparados: Literatura e outras Artes.
Desempenhou, ao longo dos anos, cargos de natureza política, nomeadamente Deputado à Assembleia da República, Vice-presidente e Vereador da Câmara Municipal de Fafe.
Profissionalmente, exerceu funções docentes e foi membro do Conselho de Direção da Escola Superior de Educação de Fafe e ocupou cargos em representação do Governo português na área da Juventude, no distrito de Braga e junto da Comissão Europeia.