Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Redução de casos em comparação com o ano anterior
No âmbito do plano de ação para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina, o Município de Fafe tem vindo a desenvolver uma série de ações no sentido da prossecução das metas e objetivos previstos no referido plano, em que se destaca a intervenção nos ninhos e a implementação e manutenção de uma rede de armadilhas no território do Concelho.
No que se refere à intervenção nos ninhos, o Município de Fafe realizou no presente ano a intervenção em 352 ninhos, num total de mais de 460 comunicações. Comparativamente com o ano transato existe uma redução de cerca 268 ninhos intervencionados.
Ao nível da implementação da rede de armadilhas, atualmente o concelho de Fafe tem instaladas 212 armadilhas, distribuídas por todo o território, sendo efetuado anualmente o reforço dessa mesma rede a partir do mês de março, altura em que e mesma deve estar na máxima operacionalidade.
De referir que a nível municipal encontram-se envolvidos vários serviços e entidades no âmbito da vigilância e controlo da Vespa Velutina, nomeadamente dos serviços municipais da Vigilância Ambiental, da Policia Municipal e da Divisão Administrativa, Jurídica e de Contencioso, bem como das Juntas de Freguesia, Apicultores, Associações, Coletividades e a população em geral.
A coordenação, gestão e monitorização destas ações encontram-se sob a responsabilidade do Serviço Municipal de Proteção Civil.
Recorde-se que em caso de deteção de ninhos de vespas velutinas, também conhecidas por vespas asiáticas, os munícipes devem comunicar os mesmos através de uma plataforma preparada especificamente para o efeito e disponível em https://www.cm-fafe.pt/comunicacao-vespas , que permite uma comunicação fácil, rápida e intuitiva. Em alternativa, poderão contactar a Câmara Municipal de Fafe através do número de telefone 253 700 400 ou deslocar-se ao Balcão Único ou nas respetivas Juntas de Freguesia.
O Município de Fafe mantém, desta forma, total empenho no combate a esta praga para reduzir a sua disseminação no concelho e diminuir os riscos associados a esta espécie.
O dia 10 de dezembro de 1923 é, para Fafe, uma data especial, marcando a conclusão da obra de restauro do edifício do Teatro Cinema. Volvidos 101 anos, e como forma de comemoração do renascimento simbólico deste espaço emblemático, o espetáculo final «Carmina Burana» subiu a palco e trouxe ao público o sentimento, o trabalho e a emoção de um conjunto de artes.
O espetáculo, que apelou a todos os sentidos, juntou em palco cerca de 300 músicos e bailarinos da Escola de Bailado de Fafe e da Academia de Música José Atalaya (envolvendo o Coro Infantil e o Coro dos Pais e Amigos) que, em perfeita simbiose, proporcionaram um momento único e muito especial.
Este espetáculo resultou de um desafio lançado em 2022 e que se tornou um projeto essencialmente pedagógico, contando com o envolvimento das crianças e jovens de ambas as escolas de artes. Ao longo do ano de 2024, Carmina Burana foi apresentado em três atos: "Primo Vere", "In Taberna" e "Cour D'Amours". Na noite desta terça-feira, teve o seu epílogo num espetáculo palpitante no Multiusos de Fafe. A magia e beleza das artes que subiram a palco em «Carmina Burana» mostram que Fafe é também um farol para a promoção da arte e cultura, sempre ao serviço dos fafenses e da comunidade.
Emoldurada por um símbolo da antiguidade, a "roda da fortuna", a obra «Carmina Burana» reveste-se de uma parábola da vida humana exposta a constante mudança, num movimento perpétuo, que traz alternadamente boa e má sorte. Carl Orff musicou alguns dos poemas das canções de Benedikt-Beuern, (cerca de duzentos poemas e canções medievais, encontrados na Biblioteca da antiga Abadia de Menediktbeuern), e que compõe esta cantata, com o subtítulo "Cantiones profanae cantoribus et choris cantandae", com estreia em Frankfurt em 1937. Uma obra que nos oferece um lugar de magia, numa procura de cultos e símbolos, perpetuando a parábola da vida humana sempre exposta a constantes transformações. A exuberância da vida (natureza, amor, beleza, vinho), à mercê da eterna lei da mutabilidade, foi aquilo a que assistimos numa brilhante representação.
O Município de Fafe agradece a todos os envolvidos nesta produção, desde participantes, professores, diretores e equipas técnicas, em especial à Academia de Música José Atalaya, e aos seus grandes mentores, e à Escola de Bailado, na pessoa da Professora Alexandra, a grande ideóloga deste projeto que levou a palco um paralelismo brilhante entre a “roda da fortuna” e a sociedade do mundo atual.
Um agradecimento especial a todos os funcionários da autarquia, dos diversos serviços, envolvidos nesta produção e cujo trabalho, muitas vezes invisível, deve ser reconhecido como parte deste sucesso. O empenho e dedicação inexcedíveis de todas estas pessoas deram aso a um espetáculo único que ficará guardado nas melhores memórias da história da cultura do nosso concelho.
O Teatro Cinema é o berço de todas as artes. Celebrá-lo com espetáculos com a grandiosidade de «Carmina Burana» é, para nós, um orgulho! Fafe mostrou, na noite desta terça-feira, com uma casa lotada, que o investimento na Cultura será sempre uma prioridade e que o concelho tem um enorme potencial artístico e cultural.
Atribuído subsídio aos agricultores para compensação dos prejuizos causados pelos incêndios rurais, ocorridos no passado mês de setembro
Após a criação do Balcão de Beneficiário PDR 2020, a funcionar no Mercado Municipal de Fafe, desde o dia 17 de outubro de 2024, o Município de Fafe assegura o atendimento e apoio de proximidade aos agricultores que tenham sofrido prejuízos em consequência dos incêndios que assolaram Fafe no mês de setembro.
Das 11 candidaturas submetidas no Balcão PDR 2020, 10 foram consideradas válidas, resultando num apoio que totaliza os 21 669,00€, valor já liquidado e recebido pelos agricultores.
Recordamos que, caso a sua exploração agrícola tenha sofrido danos resultantes nestes recentes incêndios, pode declará-los no Balcão de Beneficiário PDR 2020, a funcionar no Mercado Municipal de Fafe, até ao final do ano. O Município disponibiliza todas as informações e preenche o formulário necessário à candidatura ao Apoio Excecional aos Agricultores, para compensação dos danos causados pelos incêndios na agricultura até ao final do mês de dezembro.
25 anos após a publicação da sua primeira obra, Pompeu Miguel Martins apresenta «A Utopia do Não Ser», um texto onde percorre domínios poéticos em torno de lugares, de gentes e de Deus. O evento está marcado para o dia 7 de dezembro, pelas 15h.30m, na sala Manoel de Oliveira, em Fafe. Com chancela da Editora Labirinto, a apresentação da obra estará ao cuidado do
Prof. Doutor César Freitas.
Nesta obra, o leitor é confrontado com o espaço íntimo e com o espaço público, com a relação pessoal e universal entre personagens e nela a relação com Deus é revelada no plano da crença e de uma lida diária de construção da identidade.
Neste novo livro, Pompeu Miguel Martins regressa a um universo poético muito seu e muito deste nosso tempo com as tensões e o confronto que o leitor de poesia sempre procura para iniciar uma viagem, que é a sua, em torno de um tempo comum que se partilha e se transforma.
Pompeu Miguel Martins nNasceu em Fafe em 1969. Autor de várias obras no domínio da poesia, romance e teatro, com publicação regular desde 1998.
A sua obra poética tem integrado antologias nacionais e internacionais.
Sociólogo, de formação académica, desenvolveu estudos nas áreas da História das Populações, Património Cultural Imaterial e Estudos Comparados: Literatura e outras Artes.
Desempenhou, ao longo dos anos, cargos de natureza política, nomeadamente Deputado à Assembleia da República, Vice-presidente e Vereador da Câmara Municipal de Fafe.
Profissionalmente, exerceu funções docentes e foi membro do Conselho de Direção da Escola Superior de Educação de Fafe e ocupou cargos em representação do Governo português na área da Juventude, no distrito de Braga e junto da Comissão Europeia.
Obras publicadas:
Lugares dos dias (poesia)
Tempo de habitar o quase corpo (poesia)
O Livro do Anjo (poesia)
As Mulheres (teatro)
Contigo para um último dia (romance)
Máquina Royal (diarística)
Do intangível (poesia)
Ficar (romance)
Paris 50 (poesia)
A Câmara Municipal de Fafe promoveu, esta segunda-feira, o Seminário «Rede Social e Desenvolvimento Local: Estratégias e Desafios» que contou com a presença da Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, que, na sessão de abertura, referiu que "a Rede Social é fundamental para dar resposta aos problemas sociais atuais. A descentralização veio dar resposta a muitas das questões sociais colocadas, e, por isso, a articulação é essencial entre o Governo, Município e instituições. Temos desafios antigos, novos e diferentes e torna-se necessário que possamos contar convosco, instituições locais, para perceber a dimensão destes problemas.”
"O Governo tem tido uma grande preocupação na questão da articulação e também na forma como respondemos a estes desafios.” A governante salientou o problema da "demografia e o envelhecimento da população em Portugal", destacando um " novo modelo de apoio ao domicilio que está a ser planeado para dar resposta a este desafio que mais não é do que articular serviços e respostas que já existem entre as diversas áreas".
A Secretária de Estado finalizou a sua intervenção, destacando o compromisso que existe de "garantir a sustentabilidade das instituições e fomentar as respostas sociais através desta Rede Social."
Antero Barbosa, Presidente do Município de Fafe e Presidente do Conselho Local de Ação Social, destacou que “só de uma forma colaborativa é que é possível dar uma resposta consertada e ajustada aos desafios atuais que se revestem, atualmente, de grande dimensão.”
O autarca revelou que esta manhã tinha sido "uma manhã muito proveitosa naquilo que são os desafios de quem tem que gerir um território e um município da nossa dimensão.” Sublinhou o papel fulcral das instituições, assumindo que “temos uma grande riqueza em Fafe que são as nossas instituições e as instituições sociais são aquelas que minimizam e ajudam a que não tenhamos no nosso concelho problemas mais gravosos.
Salientar e agradecer o trabalho feito ao longo dos últimos três anos que hoje foi apresentado. Com o Plano de Desenvolvimento Social, o Município está agora melhor preparado para dar resposta aos desafios sociais que se insurgem.”
Antero Barbosa finalizou a sua intervenção, garantindo que “de braços dados, numa coordenação conjunta, somos capazes de construir uma sociedade acolhedora como a que hoje temos em Fafe e que muito orgulhoso me deixa. Vale sempre a pena sermos resilientes”.
Na ocasião, foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Social de Fafe 2024|2027, uma ferramenta de governação estratégica que visa harmonizar os recursos e esforços das instituições locais para responder de forma eficiente às necessidades sociais do território.
Este documento estratégico surge depois de realizado o diagnóstico com auscultação aos parceiros da Rede Social, estando nele previsto uma adequação das políticas e da decisão política às problemáticas emergentes. No Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Fafe encontramos as linhas gerais das políticas que entendemos mais ajustadas às prioridades identificadas, com uma preocupação de fazer corresponder a intervenção, mas respeitando a estratégia metodológica proposta.
O PDS reflete o trabalho em cinco grandes eixos: Referenciação, Diagnóstico e Acompanhamento/Grupos Sociais mais vulneráveis (Infância/Juventude, População sénior, Sem Abrigo, Migrantes Violência Doméstica); Envelhecimento e Longevidade ( promover bem-estar da população sénior em prol de um envelhecimento ativo e a diminuição de situações de isolamento, problemáticas identificadas em sede de Diagnóstico); Habitação (promover o acesso à habitação condigna para a população. Para tal, estão em curso a implementação da Estratégia Local da Habitação e a operacionalização de outros apoios); Saúde (fomentar na área da saúde mental através de ações/metodologias positivas, aumentando a qualidade de vida - pessoas cuidadas e cuidadoras); Capacitação e desenvolvimento da Rede Social de Fafe (reforçar a coordenação estratégica da Rede Social trabalhando-se na sua visibilidade e notoriedade bem como em ações de capacitação).
O Seminário contou com a participação de convidados como Helena Areias (Rede Social e a Governança), o Professor José Manuel Henriques (Desafios Contemporâneos e Contributos Potenciais da Rede Social), Cláudia Costa (O Planeamento Estratégico na Rede Social do Porto) e o testemunho de Paulo Teixeira, Diretor do IEFP de Fafe, acerca da Rede Social do concelho.
O orçamento municipal apresenta o maior valor de sempre, justificado por dois fatores relevantes - verbas do programa 2030 e do PRR - e que refletem um trabalho de planeamento e programação muito intensos e que permitiram que Fafe se apresentasse com um caderno de investimentos estruturantes para o concelho. Este orçamento poderá chegar aos 95 milhões de euros com a revisão que habitualmente se efetua em fevereiro. Cerca de 60% do valor geral é destinado às funções sociais.
A Câmara Municipal de Fafe, reunida na segunda feira, 25 de novembro, aprovou, por maioria, a proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2025 que se situa nos 85,6 milhões de euros. Trata-se do orçamento com valor mais elevado e que praticamente duplica o valor do primeiro orçamento apresentado pelo atual Executivo em 2022 (de cerca de 42 milhões de euros) representando, em relação ao orçamento de 2024 um acréscimo de 30 milhões de euros.
Para além do aumento das verbas previstas para investimento, o orçamento tem uma nota relevante em matéria de despesas correntes. Estabilizadas as transferências de competências na Educação, Social e Saúde a despesa apresenta um acréscimo relacionado com iluminação pública (aumento previsível de 800 mil euros) e custos associados à recolha de resíduos urbanos (aumento da TGR e preço do serviço de recolha em cerca de 400 mil euros que, por opção do atual Executivo, não será cobrado aos munícipes ou transformado em aumento de tarifas com este serviço essencial).
A política fiscal mantém-se inalterável e Fafe continua a figurar como um dos municípios portugueses com política fiscal amigável para os cidadãos e para as empresas. Esta opção conduz a que os 12 milhões de euros em impostos que, em quatro anos, reverteriam diretamente para os cofres do Município, são devolvidos aos cidadãos e em seu benefício.
O ano de 2025 perspetiva uma frente de investimentos e obras de grande importância para Fafe e os fafenses no âmbito da habitação (obras do novo complexo de habitação acessível iniciam-se em janeiro e o projeto ascende a 13 milhões de euros), educação (requalificação de quatro escolas EB 2.3 e cinco escolas EB 1/JI, construção do pavilhão desportivo da Escola Secundária de Fafe, ampliação do refeitório e àreas de serviços), desporto (construção da nova piscina municipal e campos de ténis), Área de Acolhimento Empresarial de Regadas (estudo de impacte ambiental em progresso, limpeza dos terrenos adjudicada e um investimento de 2 milhões de euros para lançar a primeira empreitada), expansão da rede de saneamento básico (com um investimento global de 6 milhões de euros que possibilitará alcançar uma taxa de cobertura da ordem dos 70%) e um conjunto de investimentos nas freguesias e cidade (requalificação da Feira Velha e quarteirão envolvente ao Teatro Cinema e pavilhão municipal, Loja do Cidadão, ampliação do cemitério municipal, entre outros).
Na apresentação do documento estratégico o presidente da Câmara Municipal, Antero Barbosa, afirmou que «Os próximos anos serão decisivos para o progresso de Fafe e os investimentos públicos e privados para executar serão profundamente transformadores e colocarão Fafe num patamar de modernidade atrativa e ao nível dos concelhos portugueses com melhor qualidade de vida».
Realçar ainda as receitas correntes que deverão atingir cerca de 44 milhões de euros e financiarão as despesas correntes (cerca de 39,2 milhões de euros), destinando-se os restantes 5 milhões de euros a financiar despesas de capital (previsão da poupança corrente). Por sua vez, as receitas de capital deverão situar-se em 41,4 milhões de euros, sendo de 46,5 milhões a previsão das despesas de capital. Em termos globais, o valor do orçamento municipal representa um aumento de 30,3 milhões euros (55%) relativamente a 2024.
“Iniciamos em 2022 com um orçamento na ordem dos 42 milhões e apresentamos hoje um orçamento de 85 milhões, que pode chegar aos 95 milhões”, afirmou Antero Barbosa referindo-se à entrada de novas receitas, destacando “a grande disciplina financeira do Município, que em momento algum aumentou as despesas correntes”.
As Opções do Plano e Orçamento para 2025 já incorporam o início da contratualização para os Investimentos Territoriais Integrados (ITI) à escala da NUTS III Ave, que mobilizará para a região do Vale do Ave um financiamento global de cerca de 150 milhões de euros do FEEI (cabendo uma verba de mais de 18 milhões de euros para Fafe), a que acrescem os investimentos contratualizados com o Governo no âmbito do PRR destacando-se, para Fafe o Programa de Apoio de Acesso à Habitação – 1º direito – com um investimento de 17 milhões e a reabilitação e ampliação do centro de saúde, com um investimento de 7 milhões, entre outros.
Ao longo destes anos o concelho de Fafe registou avanços e investimentos significativos como a requalificação da Praça da Justiça; da Avenida da Liberdade (Escolas), o monumento memorial alusivo aos presidentes da República eleitos em democracia, a requalificação da praceta do Estádio Municipal, o parque de estacionamento da Matriz, entre outras. Duas intervenções merecem referência especial, os avanços concretizados na rede de saneamento, com expansão significativa em várias freguesias, e o corredor ecológico que acompanha os rios Vizela, Bugio e Ferro.
No plano da transformação digital verificaram-se progressos históricos. Os serviços de urbanismo passaram a funcionar digitalmente (plataforma de gestão documental). A Inteligência Artificial, a cibersegurança, a acessibilidade aos meios digitais pelas pessoas com deficiência, a gestão de dados, a formação e capacitação destinada a todos. Fafe é um dos parceiros que integra o consórcio intermunicipal que envolve, entre outros, os municípios de Guimarães e Braga no âmbito de um projeto partilhado de gestão urbana digital. A ação no domínio da digitalização no Município de Fafe, já envolveu, nestes três anos, um investimento de 1,4 milhões de euros.
As Grandes Opções do Plano (GOP) para o ano 2025 e seguintes integram os projetos e ações previstas no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e outras atividades relevantes a desenvolver pela autarquia, direta ou indiretamente, com financiamento assegurado no Orçamento de exercício. Percentualmente, o orçamento do Município de Fafe dedica cerca de 59,9% em funções sociais, nas quais se incluem a educação, a saúde, a habitação e serviços coletivos; 7,9% em funções gerais, relacionadas com os serviços gerais da administração pública; 25,1% em funções económicas, das quais as grande fatias recaem no comércio e turismo, indústria, energia e nos transportes e comunicações; e 7,1% em outras funções, designadamente as operações da dívida autárquica.
Destaques:
Obras Públicas: áreas de acolhimento empresarial
As Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) destacam-se no Orçamento de 2025, pois a vigência do documento coincide com os procedimentos que dotarão os terrenos sinalizados para a implementação da AAE de Regadas de condições necessárias para serem disponibilizados aos investidores. Neste contexto assumem enorme prioridade as questões das acessibilidades e das infraestruturas que são determinantes para as empresas optarem pela sua instalação em Fafe. Articulado com a criação da AAE de Regadas está a variante de ligação desta à A7. O projeto será executado pelo IP, com comparticipação do município em 50%, e está a ser elaborado pela empresa à qual foi adjudicado, pelo que se espera breve a sua apresentação, para avançarem com as negociações com o Governo tendo em vista a sua concretização.
Habitação – 1º Direito – Programa de Apoio de Acesso à Habitação
Este programa, enquadrado no PRR, tem como objetivo a criação de soluções habitacionais para as pessoas que necessitam de apoio à habitação. Depois da aquisição do espaço que outrora foi ocupado pela fábrica “Alvorada” e a demolição da mesma, em decurso, estão criadas as condições para se iniciar a obra, sendo expectável que todo o processo termine em junho de 2026, já com os 80 agregados familiares devidamente instalados.
Além deste programa de extrema importância para todos aqueles que não têm possibilidade de aceder a uma habitação digna, o orçamento para 2025 apresenta ainda outras ações complementares que contribuirão para conceder dignidade e melhoria da qualidade de vida aos nossos concidadãos. É neste contexto que surge o reforço de verbas para dar continuidade ao Programa Municipal de Melhoria de Habitações, complementado com uma candidatura submetida ao PRR para ajudar a ultrapassar o problema da acessibilidade nas habitações –«Acessibilidades 360º - Programa de Intervenção em Habitações».
Saúde
O edifício do atual Centro de Saúde irá ver a sua área ampliada em cerca de 2224 m², que se distribuirá por 2 pisos destinados à expansão das suas Unidades de Saúde e à instalação de novas valências, num investimento na ordem dos 7 milhões de euros, provenientes do PRR. A intervenção prevista procurará colmatar, ainda, a insuficiência de estacionamento que se verifica atualmente, tanto para os profissionais de saúde, como para os utentes, através da construção de um parque de estacionamento subterrâneo.
Na sequência da transferência de competências na área de saúde, o Município de Fafe celebrou contratos-programa com Administração Regional de Saúde do Norte, I.P., tendo por objetivo a requalificação das Unidades de Saúde de Arões, Regadas e Travassós. Assim os três edifícios referidos tiveram intervenções de requalificação, tanto ao nível dos edifícios como dos seus equipamentos eletromecânicos e de climatização, de modo a implementar as medidas preconizadas pela comissão técnica que analisou o estado atual dos mesmos. Com a concretização desta obra o concelho ficará com as melhores condições ao nível dos cuidados primários.
Educação
Decorrente da transferência de competências na área da educação daremos início à reabilitação das 4 escolas EB 2/3 do concelho EB 2/3 de Montelongo (EB 2/3 de Padre Joaquim Flores – Revelhe, EB 2/3 de Silvares, EB 2/3 de Arões) que ainda não tinham sido alvo de obras, num investimento que ultrapassa os 22 milhões de euros.
Além destas intervenções nas 4 escolas EB 2/3 o orçamento estabelece, também, um forte investimento na reabilitação dos estabelecimentos de ensino pré-escolar e 1.º ciclo do nosso concelho, nomeadamente nas freguesias Cepães – Fareja, Golães, Quinchães (Serrinha), Paços, S. Gens e Travassós.
O Executivo propõe no Plano e Orçamento para 2025 a construção do pavilhão desportivo na Escola Secundária de Fafe, mas num modelo que servirá a população escolar com função de acolhimento de desporto de competição, a prática desportiva e provas a nível oficial. O Pavilhão da Escola Secundária de Fafe será construido de raiz, decisão contemplada neste orçamento.
Desporto
Na sequência de alterações profundas das condições de enquadramento das candidaturas de eficiência energética e das verbas disponíveis para esse efeito, foi necessário reequacionar a construção de uma piscina. O projeto da nova piscina encontra-se concluído e tem uma estimativa de custos a rondar os 5 milhões de euros, pelo que se prevê retomar a contratação de um empréstimo para suportar 50% do valor da obra – situação que os órgãos municipais autorizaram no passado e que agora se vai novamente solicitar. A verba restante e necessária à concretização deste importante equipamento desportivo para o concelho será assegurada com recurso a receitas próprias, face à inexistência, neste momento, de fundos comunitários para tal finalidade.
No âmbito das premissas definidas pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional foi, em 2017, elaborado um projeto de remodelação do Parque Municipal de Desportos. Após a reformulação da praceta de entrada do estádio e da criação do parque de estacionamento norte, este ano procedeu-se à substituição da cobertura e agora pretende-se dar continuidade à intervenção, focando-se esta 2ª fase na zona sul e bancada nascente.
Reabilitação urbana
O projeto de requalificação da Rua e Travessa Monsenhor Vieira de Castro desenvolve-se numa das principais artérias da cidade, com o objetivo principal revitalizar integrar o espaço urbano de forma sustentável, delineando uma estratégia de promover o património edificado, pautado por edifícios de grande valor histórico e cultural, nomeadamente o Teatro Cinema e a casa que foi propriedade de José Summavielle Soares, priorizando a conservação do espaço público contíguo a esses edifícios históricos garantindo que a arquitetura local e a identidade cultural sejam preservadas e apresentadas de maneira atrativa. O projeto prevê a reestruturação das áreas publicas, priorizando a sua utilização, por parte do peão, com a sobrelevação do arruamento para a cota do passeio, implementação de pavimentação adequada, criação de zonas verdes, mobiliário urbano confortável e acessível, além de melhorias na iluminação e sinalização.
A requalificação da praça Feira Velha - Mártires do Fascismo assume uma grande importância na expansão das requalificações do centro urbano e que estamos a concretizar com objetivo de tornar a nossa cidade mais atrativa e competitiva. Não será ocupado o subsolo da praça. Desta forma, o tratamento paisagístico da praça não será condicionado pelas restrições inerentes à sua execução sobre um parque de estacionamento coberto mas que condicionaria a possibilidade da arborização da mesma. Ciente da importância que o atual parque de estacionamento de superfície da Feira Velha tem na organização do estacionamento no centro urbano da cidade, a intervenção realizar será precedida pela triplicação da capacidade do parque de estacionamento de Sá, através da criação de dois pisos adicionais, um dos quais subterrâneo, sob o parque existente, com acesso a partir da via de ligação do Parque de Sá até à Escola de Trânsito e um outro piso superior, com acesso a partir do entroncamento com a Rua de Sá. Essa triplicação da área de estacionamento do parque de Sá, resultará num aumento estimado de 340 lugares, o que suprirá a redução dos 160 lugares de estacionamento do parque da Feira Velha.
Criação da Loja do Cidadão
A criação da Loja do Cidadão é outro dos temas a destacar no documento estratégico e operacional e assume uma grande importância no âmbito da modernização de atendimento dos serviços públicos e na melhoria da prestação de serviços às pessoas e empresas do concelho de Fafe. Assume também uma enorme relevância na resolução do denominado “Royal Center”, processo que se arrastou por 30 anos, e que em breve deixará de ser uma mancha no coração do nosso centro urbano.
Proteção Civil
Com a instalação em Fafe do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Ave, surgiu a oportunidade de agrupar, no mesmo espaço, o Serviço Municipal de Proteção Civil e a Polícia Municipal, o que irá potenciar a eficácia das suas intervenções, melhor articulação dos serviços e possibilidade de partilha de espaços físicos e respetivas valências. O projeto está concluído e em breve será apresentada a forma tripartida de financiamento associada para se poder avançar com esta obra.
Ciente das limitações e constrangimentos inerentes à localização atual do Heliporto Municipal de Fafe situado na zona Industrial do Socorro, o Município desencadeou uma série de procedimentos tendo em vista a sua deslocalização para uma parcela de terreno situado na freguesia de S. Gens, à margem da EN 206, junto da autoestrada A7, onde existe uma construção do tipo industrial, que nunca foi utilizada e que é propriedade do IP.
A inexistência de placa de estacionamento, a impossibilidade da operação noturna e da utilização simultânea de vários helicópteros, são, neste momento, os maiores constrangimentos do Heliporto Municipal que, mesmo com uma intervenção de requalificação, não poderão ser supridos, pois resultam das limitações da parcela onde está implantado. A nova localização proposta pelo Município, já acolheu o parecer favorável por parte das entidades competentes, nomeadamente do ANEPC, tendo, nessa sequência, sido elaborado um termo de aceitação da nova localização. Esta nova localização, permitirá a operação com todo o tipo de helicópteros de combate a incêndios rurais, garantindo uma maior cobertura e possibilitando, por exemplo, receber helicópteros bombardeiros pesados, com o raio de influência a expandir aos distritos de Viseu, Bragança e Aveiro. Tal infraestrutura garantirá ainda, a cobertura da totalidade do Parque Nacional de Peneda – Gerês. Complementarmente, permitirá que sejam criadas condições para a operação permanente de qualquer helicóptero vocacionado para Proteção Civil e Emergência Médica, de forma permanente e contínua 24 horas sobre 24 horas. O Município já desencadeou os procedimentos tendo em vista a celebração do protocolo com a Secretaria Geral da Administração Interna e a Guarda Nacional Republicana, tendo em vista a construção do novo Heliporto e CMA.
Ambiente
Aproveitando as sinergias criadas pela empreitada de «Reabilitação e valorização dos rios Vizela, Bugio e Ferro no concelho de Fafe», o Município irá promover a reabilitação da Ribeira de Calvelos, com o objetivo de conservar e recuperar essa linha de água e prolongar os percursos pedonais do Parque da Cidade, ampliando, dessa forma, física e simbolicamente, a área do Parque da Cidade até Calvelos e integrando as zonas entretanto intervencionadas no âmbito da reabilitação e valorização do rio Vizela.
Interconetividade de Fafe com Guimarães e com a ferrovia de alta velocidade – BRT
Com o objetivo de avaliar a viabilidade de uma ligação entre Fafe e a cidade vizinha de Guimarães e, posteriormente, com a futura estação de Alta Velocidade do Minho, através de um sistema de transporte em sítio próprio, na modalidade de Bus Rapid Transit (BRT) – a Câmara Municipal solicitou um estudo de avaliação técnica. A estimativa orçamental total para o projeto do BRT Fafe – Guimarães é de 67,8 milhões, distribuídos pelas componentes Investimento (63,7 M), Projetos (2,219 M) e Revisão e Acompanhamento de Obra (1,864 M). O estudo já foi apresentado ao atual Ministro das Infraestruturas e aguarda-se reunião com o IP para se poder avançar com o projeto.
Museu do Rali
Encarando o Museu do Rali como um ativo estratégico, serão desencadeados os passos necessários para conceder a este projeto de museu dinâmico uma dimensão nacional e internacional em plena conjugação com a estratégia nacional de turismo. O investimento que se tem feito ao longo dos vários anos no Rali tornaram-no num dos principais atributos da marca Fafe.
O projeto está a ser desenvolvido para o antigo Mercado Municipal.
Saneamento
A taxa de cobertura de saneamento que era de 51,6% em 2021, e é hoje, fruto do investimento efetuado, próxima dos 57%. Anunciamos, neste orçamento, um investimento de 10 milhões de euros que nos permitirá aproximar a taxa de cobertura dos 70%.
Freguesias
Neste orçamento encontram-se discriminados um conjunto de intervenções nas Freguesias, dando continuidade aos diversos investimentos efetuados, que no geral vão ao encontro do alargamento e beneficiação das vias e arruamentos, bem como, na sua maioria, à introdução de passeios, baías de estacionamento e redes públicas de abastecimento e de drenagem.
A melhoria das condições para a circulação de peões, dos pavimentos das vias e a implementação de medidas de segurança rodoviária, nomeadamente pinturas rodoviárias e barreiras metálicas de proteção (rails), continuarão a ser uma prioridade do investimento nas Freguesias, para além da manutenção dos contratos interadministrativos de delegação de competências e de cooperação com todas as freguesias para investimento – 2 milhões de euros - e também no âmbito da ação social escolar – educação – no valor de 1.5 milhões de euros.
Política fiscal estável
O Município de Fafe dará seguimento a uma política fiscal amigável, criando condições de estabilidade e crescimento, quer na tributação direta sobre as famílias, quer para as empresas. Assim, importa sinalizar um conjunto de incentivos em matéria fiscal que o Município da Fafe tem vindo a adotar ao longo de mandatos anteriores, em cumprimento dos grandes objetivos estratégicos, definidos no programa autárquico para o mandato 2021-2025 que se iniciou em outubro de 2021. A taxa de IMI sobre Imóveis a vigorar para 2023 e a cobrar em 2025 continuará no mínimo legal de 0,3% (de um intervalo possível entre os 0,3% e 0,45%), o que representa uma poupança significativa para as famílias e empresas. O Município de Fafe devolve aos seus munícipes 40% das receitas que poderia obter neste domínio (2% do valor do IRS).
Ampliação do Cemitério Municipal
O investimento previsto, tendo em vista a ampliação do Cemitério Municipal, antecipa a necessidade da criação de oferta de jazigos e sepulturas, prevendo-se uma área adicional ao cemitério existente com cerca de 4.200 m².
Complementarmente, está prevista a melhoria das condições de acesso à nova plataforma, bem como o tratamento urbanístico da área envolvente, com a criação de um parque de estacionamento de apoio. Encontram-se reunidas as condições para que a empreitada seja iniciada em 2025.
Despesas de pessoal
As despesas de pessoal do Município de Fafe aumentaram mas tal deve-se aos aumentos e atualizações de salários dos funcionários. Em relação a 2024, o Município de Fafe contará em 2025 com menos dois funcionários nos seus quadros.
Os fafenses têm agora à sua disposição 47 oleões para a reciclagem do azeite e óleo alimentar usados. Segundo a vereadora do Ambiente do Município de Fafe, Marta Gonçalves, “este canal de recolha vem fortalecer a gestão de resíduos no município, procurando aproximá-lo da sustentabilidade ambiental. O Município de Fafe vai implementar ações de informação, de forma a sensibilizar a população para a gestão adequada dos resíduos e para a correta utilização deste equipamento. Trata-se de um dos resíduos domésticos mais poluentes para o meio ambiente, que a partir de hoje passa a ter o destino certo em todas as freguesias do nosso concelho.”
Serão ainda distribuídos contentores adaptados aos estabelecimentos de ensino, com o objetivo de sensibilizar para a importância da reciclagem e valorização deste tipo de resíduos e os impactos negativos do seu incorreto encaminhamento.
O Município de Fafe apela a que deposite corretamente o azeite e óleo alimentar usado nos oleões, devidamente acondicionados em garrafas ou garrafões de plástico.
Localização do oleão GOTA no concelho : https://www.cm-fafe.pt/oleoes
Na próxima segunda-feira, 2 de dezembro, a Câmara Municipal de Fafe organiza um Seminário sobre o tema «Rede Social e Desenvolvimento Local: Estratégias e Desafios», no qual será apresentado o Plano de Desenvolvimento Social de Fafe 2024|2027. Este documento é uma ferramenta de governação estratégica que visa harmonizar os recursos e esforços das instituições locais para responder de forma eficiente às necessidades sociais do território.
A abertura desta iniciativa, às 9h30, contará com a presença da Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, estando o encerramento a cargo do Presidente do Município e Presidente do Conselho Local de Ação Social, Antero Barbosa.
O Seminário contará com a participação de convidados como Helena Areias (Rede Social e a Governança), o Professor José Manuel Henriques (Desafios Contemporâneos e Contributos Potenciais da Rede Social), Cláudia Costa (O Planeamento Estratégico na Rede Social do Porto) e o testemunho da Rede Social de Fafe (o que fizemos, onde estamos e para onde vamos ?)
A participação neste Seminário é livre, sendo que os interessados devem enviar a sua inscrição (nome e organismo que representam) para o e-mail relacoes.publicas@cm-fafe.pt até sexta-feira.
O Município de Fafe, através do Serviço Municipal de Proteção Civil e do Gabinete Técnico Florestal, e com a colaboração das Juntas de Freguesia, vão promover um conjunto de sessões de informação/esclarecimentos sobre o novo Plano de Fogo Controlado, que se encontra em fase de desenvolvimento.
Estas ações têm como objetivo envolver as comunidades locais e associações, por forma a informar e a esclarecer todos os atores sobre a importância deste plano, que tem como objetivo:
Na implementação das ações de fogo controlado pretende-se envolver as associações e a associativa de caça do concelho, as juntas de freguesia, as associações florestais com área de atuação no concelho de Fafe, assim como os produtores florestais, as empresas e os proprietários dos terrenos rurais, entre outros intervenientes na defesa da floresta contra incêndios.
Não deixe passar esta oportunidade! Participe e tire as suas dúvidas.
Mercado de Natal, Pai Natal e Espetáculos de Luz e Música e inauguração da iluminação na cidade marcam arranque da quadra natalícia em Fafe a 30 de novembro
O próximo sábado, 30 de novembro, marca o arranque da quadra natalícia em Fafe. A programação inicia com a inauguração do Mercado de Natal, às 15h00 - umas das grandes atrações deste Natal em Fafe, que conta com diversos expositores em representação daquilo que de melhor se faz na região.
O momento mais esperado pelos mais novos – a chegada do Pai Natal – está prevista para as 16h00, na Praça 25 de Abril. Acompanhado por uma Parada de Natal, que percorrerá as ruas da cidade, a figura mais querida desta época fará a delícia das nossas crianças, numa tarde muito alegre e animada.
Ao final do dia, às 17h30, é inaugurada a iluminação natalícia na cidade, com várias artérias e praças da cidade iluminadas, assim como as principais rotundas e uma árvore gigante instalada na Praça da Justiça. O momento será embelezado por um Festival de Música e Luz que decorrerá em várias alturas do dia até 12 de janeiro.
Mercado de Natal, concertos, espetáculos de dança, comboio infantil e a Casa do Pai Natal marcam a quadra natalícia em Fafe
O Natal chega a Fafe a partir do dia 30 de novembro com a abertura do Mercado de Natal, na Praça 25 de Abril, a partir das 15h00, com a atuação do Coro Infantil da Academia de Música José Atalaya. O Pai Natal chega a Fafe na mesma tarde, pelas 16h00, acompanhado de uma parada de Natal para fazer as delícias dos mais novos. O arranque da época natalícia é marcado ainda pela inauguração da iluminação decorativa, às 17h30, com um espetáculo de luzes e música. Uma árvore gigante e diversas decorações alusivas à época vão trazer à cidade uma cor especial e um ambiente mágico.
O programa natalício deste ano envolve concertos, espetáculos de dança, o tradicional Encontro de Coros de Natal na Igreja Nova, o Mercado de Natal,a Casa do Pai Natal, um comboio infantil e vários momentos de animação de rua, procurando, desta forma, dinamizar e promover o comércio local nesta época festiva.
No feriado de 1 de dezembro, a partir das 15h00, os Duendes à Solta vão animar as ruas da cidade. Na semana seguinte, a animação continua no dia 5, pelas 19h00, com uma atuação da Tuna da Universidade Sénior, a atuar no Mercado de Natal. À mesma hora, no dia 6, estará a ARPIFAFE no Mercado de Natal.
No fim de semana de 7 e 8 dezembro, haverá animação para todas as idades. No dia 7, de manhã, teremos o Ensemble de Sopros da Orquestra Orff, nas ruas de cidade. À tarde, personagens Candy animarão a cidade e a Tuna da Orquestra Orff animará o Mercado de Natal.
No domingo, dia 8, decorrerá o Passeio de Pais Natais do Grupo de Amigos das Bicicletas Antigas de Fafe e animação de rua com os Cuidadores de Estrelas.
No dia 12, o Mercado de Natal acolhe o Concerto de Natal à Guitarra. Na sexta, 13, o dia é dedicado às escolas com o espetáculo “Alice no País das Maravilhas”, do Grupo Nun’Álvares, no Pavilhão Multiusos durante a manhã, havendo nova sessão, direcionada para o público em geral, às 21h00.
No sábado, a animação de rua continuará pelo centro da cidade com as personagens Candy e atuações do Grupo de dança infantojuvenil do Grupo Recreativo de Ardegão no Mercado de Natal. O Teatro para bebés “Do lado de dentro” será exibido em duas sessões (10h00 e 11h30), no Teatro Cinema. O espetáculo “Alice no País das Maravilhas”, do Grupo Nun’Álvares, decorrerá no Pavilhão Multiusos, às 15h30 e 21h00.
Nos dias 13 e 14, na Igreja Nova, os fafenses terão oportunidade de assistir à atuação do XXXI Encontro dos Coros de Natal, num ambiente de sintonia com o espírito natalício que a época convoca.
No domingo, teremos o Orfeão Universitário do Porto no Teatro Cinema de Fafe, num momento inteiramente dedicado à música. Também neste dia, o Grupo Nun’Álvares terá a sua última atuação, do espetáculo “Alice no País das Maravilhas”, às 15h30. As ruas da cidade estarão animadas pelos “Cuidadores das Estrelas”, a partir das 15h00.
A AAPAEIF , o Coro de Pais e Amigos da Academia de Música José Atalaya e a Banda Faz de Conta ficarão responsáveis pela animação nos dias 18, 20 e 21 de dezembro, respetivamente.
Para completar o fim de semana, no domingo (dia 22), decorre a 11ª edição do Passeio de Pais Natais, uma iniciativa promovida pelos Asfalto Friends. Às 15h30, no Teatro Cinema, decorrerá o “Direito de Natal”, da CERCIFAF No fim da tarde, a partir das 17h00, está programado o concerto da Orquestra Música de Fafe no Mercado de Natal, e o espetáculo “The Grinch”, da Academia de Dança Nun’Álvares, no Pav. Multiusos.
No dia 27 de dezembro, a Paróquia de Sta. Eulália realizará o seu tradicional espetáculo “Natal em Família”, às 21h00, no Teatro Cinema. No dia seguinte, a Associação Leões do Ferro apresentará “A nossa Bela Adormecida”, às 21h30, também no teatro centenário.
A Orquestra Música de Fafe realizará o seu concerto de Ano Novo, no dia 4 de janeiro, às 21h30, no Teatro Cinema e, no dia 10 de janeiro, no Pavilhão Multiusos, decorrerão os Cantares de Reis das Escolas de Fafe.
Organizada pelo Município de Fafe e pela Junta de Freguesia de Fafe, a Corrida S. Silvestre partirá às 21h00, diretamente da Praça 25 de Abril.
O programa da Fafe Natal encerra com o Encontro de Cantadores de Reis, que acontece a 12 de janeiro, em vários espaços da cidade, e com final no Multiusos de Fafe.
Casa do Pai Natal
O Pai Natal vai ser presença habitual no centro da cidade aos feriados e fins de semana. Aos sábados (16h00-18h00), domingos (15h00-18h00), no dia 23 dezembro (15h00 – 18h00) e na véspera de Natal, 24 de dezembro, (09h-13h00), os mais pequenos poderão visitar a figura mais querida desta época na sua casa, instalada na Praça 25 de Abril.
Espetáculos de música e de luz
Durante o mês de dezembro, a cidade ficará ainda mais bonita com os espetáculos de música e luz que irão decorrer na Praça 25 de Abril (Segunda-feira a domingo - 18h00 • 19h00 • 20h00 • 21h00 • 22h00 •23h00 (apenas às sextas e sábados*) e na Praça da Justiça (Segunda-feira a domingo - 18h30 • 19h30 • 20h30 • 21h30 • 22h30).
Comboio infantil
Este ano, teremos um comboio para os mais pequeninos. Localizado na Praça 25 de Abril, proporcionará às nossas crianças pequenas viagens naquela área, que trarão muitos sorrisos.
Mercado de Natal
O Mercado de Natal continuará como aposta ganha nesta programação, trazendo ao centro da cidade um conjunto de expositores, associações e juntas de freguesia que nos mostrarão aquilo que de melhor se faz, ao nível de produtos endógenos, artesanato, entre outros produtos. Estará aberto todos os dias até à véspera de Natal.
Biblioteca Municipal
A Biblioteca Municipal apresentará, como habitual, um programa próprio, com destaque para os diversos ateliers de expressão artística, oficina de atividades experimentais, sessões de Hora do Conto, encontro com Escritores e sessões de cinema.
O programa apresentado pelo Município procura diversidade e contempla um conjunto de atividades que ao longo de todo o mês de dezembro mergulharão a cidade no espírito natalício, procurando-se dinamizar, por via da presença de visitantes e residentes, o comércio local, preservar as tradições e fortalecer a identidade coletiva, mobilizando os fafenses, as associações e as diferentes entidades.
O Núcleo de Artes e Letras de Fafe leva a efeito uma nova edição do seu Encontro Literário anual, este sábado, 23 de Novembro, sob a égide de Camões e dos 50 anos de Abril e que termina com a apresentação pública da Antologia dos Poetas de Fafe.
O evento conta com a colaboração do Município de Fafe, das Juntas de Freguesia de Paços e de Ribeiros, da editora Labirinto, do Instituto Europeu de Estudos Superiores e do Grupo Nun’Álvares.
O programa arranca pelas 10h00, com a sessão de boas vindas aos participantes, no salão nobre do Teatro-Cinema de Fafe, seguindo-se um colóquio, ao longo da manhã, com a presença de académicos que vão debruçar-se sobre a vida e obra de Luís de Camões, a propósito da passagem dos 500 anos do seu nascimento.
Isabel Rio Novo, professora da Universidade da Maia, vai abordar o tema que dá nome à obra “A vida de Camões: Fortuna, Caso, Tempo e Sorte”.
Segue-se a intervenção de José Cândido Oliveira Martins, professor da Universidade Católica – Braga, que abordará a “Presença tutelar de Camões (épico e lírico) na História da Literatura Portuguesa”.
Finalmente, Zulmira Santos, catedrática da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, conclui com a comunicação intitulada “Da voz narrativa à voz reflexiva em Os Lusíadas: um exercício de memória?”.
De tarde, a partir das 15h00, na Sede da Junta de Freguesia de Paços, acontecem momentos de leitura da poesia de Camões, pelos poetas e leitores presentes.
A seguir, pelas 16h00, na freguesia de Ribeiros, tem lugar a leitura de poemas sobre a Liberdade e a Revolução, a propósito dos 50 anos do 25 de Abril.
Ao final da tarde, a partir das 18h00, vai ser feita a apresentação pública da obra Oceano de Palavras (Antologia dos Poetas de Fafe), de Artur Coimbra e Carlos Afonso, edição do Núcleo de Artes e Letras de Fafe.
A obra incorpora 64 poetas e poetisas nascidos ou residentes em Fafe, do passado e do presente, com a sua biografia e bibliografia poética, e a seleção de três poemas de cada, o que dá um total de mais de 190 poemas.
O mais antigo poeta recenseado é António de Villas-Boas e Sampaio, nascido em Fareja em 1629, e os mais recentes são jovens poetas fafenses de finais do século XX e inícios deste século, provenientes da Escola Secundária de Fafe.
Os poetas são os seguintes:
Acácio Almeida, Adelaide Correia, Adriano Teixeira de Carvalho, Albano Teixeira Fraga (Rosas de Assis), Alberto Alves, Albino Sousa Abreu, Ana Martins, Ângelo Santos, António Almeida Mattos, António de Villas-Boas Sampaio, Armando Fonseca, Armando Freitas Ferreira, Armindo Freitas Magalhães, Artur Ferreira Coimbra, Augusto Cunha, Augusto Fera, Augusto Lemos, Benedita Stingl, Bruno Pinto, Carlos Afonso, Daniel Bastos, Domingos Gonçalves, Egídio Gonçalves, Euclides Sotto-Mayor, Francisca Mendes, Francisco Leite Castro, Inocêncio Carneiro de Sá, João Carlos Lopes, João Crisóstomo, João Gonçalves, João Ricardo Lopes, Joaquim Barbosa Fernandes, Joaquim Ferreira Alves, Joaquim Vaz Monteiro, Jorge Oliveira, José Eduardo Alves, José Manuel Teixeira e Castro, José Maria Ramada, José Peixoto Lopes, José Ribeiro, José Rui Rocha, José Salgado Leite, José Sampaio Marinho, Júlio Ferreira Leite, Laurentino Alves Monteiro (Ruy Monte), Leonor Castro, Letícia da Mota, Manuel Ribeiro, “34”, Manuel Sousa Fonseca, Maria Arlete Gonçalves, Maria Irene Campos Soares Oliveira, Nelson Fafe, Nuno Oliveira, Nuno Pinto Bastos, Paula Ramos Nogueira, Paulo Moreira, Pompeu Miguel Martins, Sofia Gonçalves, Soledade Summavielle, Thomaz Vasconcelos Pereira Alvim, Sónia Costa, Tiago Gonçalves, Tiago Magalhães e Valdemar Gonçalves.
A entrada é livre para qualquer dos momentos deste Encontro Literário de 2024.
O conhecido jornalista Joaquim Vieira desloca-se a esta cidade para apresentar o seu mais recente livro, "O que fizemos da nossa liberdade? 50 anos de democracia em Portugal", na próxima sexta-feira, no salão nobre do Teatro-Cinema, a partir das 18h30, com entrada livre.
A iniciativa insere-se no âmbito da quinta edição do curso livre de História Local, promovido pelo Núcleo de Artes e Letras de Fafe, e conta com o apoio do Município de Fafe e da Comissão Executiva das Comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Joaquim Vieira (n. 1951), jornalista, ensaísta e documentarista, esteve na direção do Expresso, RTP e Grande Reportagem e foi provedor do leitor do jornal Público.
É autor de diversos livros dedicados à análise do país contemporâneo, tendo assinado Portugal Século XX – Crónica em Imagens (10 volumes) e dirigiu uma coleção de fotobiografias de figuras do século XX, tendo escrito os volumes relativos a Almada Negreiros, Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. Escreveu, entre outros, Mário Soares – Uma Vida; Álvaro Cunhal – O Homem e o Mito; José Saramago – Rota de Vida; e História Libidinosa de Portugal; e, em coautoria, Os Meus 35 Anos com Salazar; República em Portugal! – O 5 de Outubro Visto pela Imprensa Internacional; Nas Bocas do Mundo – O 25 de Abril e o PREC na Imprensa Internacional e Caso Sócrates – O Julgamento do Regime. O seu último documentário é Música de Graça, sobre Fernando Lopes-Graça, tendo antes realizado Insubmissa, sobre Natália Correia, entre mais de uma dezena.
De 2015 a 2024, integrou o painel do programa televisivo de comentário social e político O Último Apaga a Luz, na RTP3.
As eleições de 10 de março de 2024, quase coincidindo com as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, têm sido vistas como o encerramento de um ciclo de meio século da recente história de Portugal. Vale, por isso, a pena olhar com atenção para este período em que os Portugueses viveram, pela primeira vez, em plena liberdade, e fazer um balanço necessário, se não urgente, para se perceber como chegámos até aqui.
Joaquim Vieira enumera o que de mais significativo aconteceu em democracia até hoje nas diversas áreas da vida pública nacional, assim como os principais protagonistas e as tendências que se foram desenhando.
O que fizemos da nossa liberdade? 50 anos de democracia em Portugal é um livro fundamental para compreender as escolhas de um país na confluência de movimentos globais de polarização com sentimentos internos de desilusão e desesperança.
O V Curso Livre de História Local de Fafe, que arrancou na semana passada, vai incluir ainda mais duas sessões. Em 21 de Novembro, sobre a evolução do ensino em Fafe ao longo dos 50 anos de Democracia, pelo historiador que mais se tem dedicado à investigação desse sector, Artur Magalhães Leite.
Finalmente, o quarto e último módulo, será apresentado por Artur Coimbra e versa sobre o legado, os protagonistas e o impacto do Poder Local Democrático, desde 1976 à atualidade.
Neste ano em que se comemoram festivamente os 50 anos do 25 de Abril, o Núcleo de Artes e Letras entendeu promover esta edição exatamente sobre a temática do impacto da Revolução de Abril no nosso território.
O curso é de frequência gratuita e tem lugar na Biblioteca Municipal de Fafe, a partir das 18h30.
O Município de Fafe assinala o Dia Mundial da Diabetes, no próximo dia 14 de novembro, com a realização de uma palestra sobre a prevenção da diabetes na terceira idade e uma caminhada no Parque da Cidade, terminando com uma sessão de alongamentos e relaxamento.
A Câmara Municipal de Fafe associa-se à campanha de sensibilização que apela à importância de manter um estilo de vida saudável e, de forma simbólica, o edifício dos Paços do Concelho irá iluminar-se em tons de azul neste dia.
O Dia Mundial da Diabetes é comemorado a 14 de novembro, em memória do dia de aniversário de Frederick Banting, que, juntamente com Charles Best, foi o responsável pela descoberta da insulina em 1922.
Este dia visa consciencializar as pessoas sobre a doença e divulgar as ferramentas para a prevenção da diabetes, que tem tido um aumento alarmante de casos no mundo.
Participe, a entrada é livre!
O padre Manuel Silva Ferreira (Arquidiocese de Braga) faleceu no dia 10 deste mês e o funeral realiza-se, esta terça-feira, às 10h30 na Igreja Nova de São José, em Fafe.
O padre Manuel Silva Ferreira nasceu a 31 de agosto de 1936, em Santa Eulália de Fafe, tendo sido ordenado presbítero a 30 de setembro de 1962.
O sacerdote foi capelão no Santuário de São Bento da Porta Aberta.
Como padre diocesano serviu, durante 30 anos, a paróquia de Dornelas (Amares) e 22 anos a paróquia de Arões São Romão e Fareja (Fafe). Foi também arcipreste vários anos, quer em Amares, quer em Fafe.
A Arquidiocese de Braga, a família e as paróquias às quais serviu, “unem-se agora em oração e agradecem a Deus pelo seu ministério sacerdotal e pelo dom da sua vida”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA
A celebração de exéquias é presidida pelo vigário episcopal para o Clero, padre Vítor Novais
LFS / Agência Ecclesia
O presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, acompanhou, este sábado, a Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão, Clara Marques Mendes, na visita e inauguração da nova sede da Associação Ama a Vida.
Localizada nas antigas instalações da Escola dos Fiéis de Deus, este espaço vai permitir que a associação realize, em melhores condições, o seu trabalho de desenvolvimento e cooperação em áreas como a educação, cultura, saúde, proteção e defesa do ambiente, integração social e comunitária, desenvolvimento rural, reforço da sociedade civil, ajuda humanitária e de emergência nacional e internacional.
Fátima Ribeiro, responsável pela Associação Ama a Vida, agradeceu a presença de todos que "acreditam em nós e no trabalho desta associação. A palavra de maior agradecimento vai para os nossos voluntários pela sua dedicação e a forma incansável como prestam auxilio ao outro."
"É um sonho de muitas pessoas tornado realidade. Desde 2017 que ambicionávamos este espaço e hoje, graças à vontade de muitos e ao apoio da Câmara, conseguimos finalmente ver concretizado este objetivo que muita diferença fará para a associação."
Antero Barbosa reiterou o excelente trabalho promovido pela Ama Vida nas suas diversas valências, representando, por isso, uma mais valia para a comunidade local, nacional e internacional.
"Esta escola teve outrora outras funções e hoje, em virtude da reformulação do parque escolar, é espaço de acolhimento de várias associações do concelho, o que nos deixa muitos satisfeitos."
"Uma das riquezas do nosso território são as nossas associações que nos ajudam a dar resposta a vários desafios. Esta associação em concreto, e graças ao trabalho voluntário de todos os colaboradores e da responsável, Fátima Ribeiro, faz um trabalho não só cá, como além fronteiras, que nos deixa muito orgulhosos".
"Desejo-vos a continuação de um bom trabalho, porque do vosso bom trabalho, resultará um mundo melhor para todos. Estamos inteiramente gratos e disponíveis para o que for necessário."
Clara Marques Mendes reconheceu o papel fundamental que a Ama a Vida desempenha na sociedade.
"A Ama a Vida é uma associação da qual sempre estive próxima e cujo trabalho fui sempre acompanhando. Agradecer, na pessoa da Fátima Ribeiro, o trabalho que fazem, que é verdadeiro serviço público.
Vocês amam a vida e fazem com que os outros amem a vida. E isso é impagável."
"Estamos empenhados em apoiar e colaborar com o vosso trabalho que é por todos reconhecidos.", garantiu a governante.
Recorde-se que a Ama a Vida tem 40 voluntários no total, sendo que 16 deles estão prontos para missões. A Associação desenvolve um trabalho no terreno em diversas frentes, como foi o caso da Guerra na Ucrânia, as diversas missões internacionais em África e apoio voluntário em situações de catástrofe como, recentemente, na região de Valência.
Marcaram presença neste momento inaugural, entre vários convidados, o Diretor de Segurança Social do Centro Distrital de Braga, João Ferreira, as vereadoras do Município de Fafe, Paula Nogueira, Palmira Dias e Marta Gonçalves, o Presidente da Junta de Freguesia de Fafe, Paulo Soares e o Pároco de Fafe, José António Carneiro.
O historiador da diáspora Daniel Bastos, proferiu hoje na livraria Unicepe, um espaço cultural de referência na cidade do Porto, uma conferência dedicada a "Gérald Bloncourt: o fotógrafo da emigração portuguesa", em homenagem ao “franco-atirador" dos bidonvilles e da emigração portuguesa “a salto” nos anos 60 e 70.
O historiador da diáspora Daniel Bastos (ao centro), no decurso da conferência de homenagem a Gérald Bloncourt (1926-2018) no Porto
A conferência de homenagem, assinalou os seis anos do falecimento de uma personalidade ímpar que durante mais de duas décadas escreveu com luz a vida dos portugueses em França e em Portugal. Centrada na abordagem do trabalho e percurso de vida do fotógrafo que imortalizou a epopeia da emigração e a génese da democracia portuguesa, a sessão intimista e acolhedora, inclui ainda a reapresentação do livro “O olhar de compromisso com os filhos dos Grandes Descobridores”.
Uma obra concebida e realizada por Daniel Bastos em 2015, que contou com prefácio de Eduardo Lourenço e tradução de Paulo Teixeira, onde é retratado através do espólio de Gérald Bloncourt, a vida dos emigrantes portugueses nos bairros de lata nos arredores de Paris, conhecidos como bidonvilles, que já integraram várias exposições em Portugal e França, e que fazem parte do arquivo da Cité nationale de l’histoire de l’immigration em Paris, e do Museu das Migrações e das Comunidades, em Fafe. Assim como, a primeira viagem a Portugal na década de 1960, onde retratou o quotidiano das cidades de Lisboa, Porto e Chaves; a viagem a “salto” que fez com emigrantes portugueses além Pirenéus; e as comemorações do 1.º de Maio de 1974 em Lisboa, que permanecem como a maior manifestação popular da história portuguesa.
No decurso da conferência de homenagem, o historiador da diáspora afirmou que “o trabalho fotográfico de Bloncourt constitui um valioso repositório do último meio século nacional, que resgata das penumbras do esquecimento os protagonistas anónimos da história nacional que lutaram aquém e além-fronteiras pelo direito a uma vida melhor e à liberdade”.
Voz rebelde de Camões valorizada em Fafe com a apresentação de "Os Lusíadas. Antologia temática e texto crítico", de António Borges Coelho
No âmbito da 2ª Edição do Roteiro do Livro Insubmisso promovido pela Direção da Organização Regional de Braga do Partido Comunista Português, foi realizada em Fafe, no Café Essência Past, a apresentação pública do livro “Os Lusíadas. Antologia temática e texto crítico” de António Borges Coelho publicado pelas Edições Avante!
Esta apresentação coincide com as celebrações dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões e contou com a presença de José António Gomes, escritor e professor do ensino superior, José Manuel Mendes, escritor e professor do ensino superior, e Leonor Castro, professora e ensaísta fafense. Coube a Alexandre Leite, da DOR Braga do PCP a apresentação da iniciativa. Neste acontecimento cultural foi também divulgado um número especial da revista “Vértice” dedicado à obra de Luís de Camões
José António Gomes apresentou o percurso e obra de António Borges Coelho, recordando a sua dimensão de preso antifascista e lutador pela democracia que foi, de historiador, professor, escritor e poeta. Para José António Gomes, o livro contém um roteiro cronológico para qualquer leitor, estudante ou professor que pretenda conhecer ou abordar “Os Lusíadas”. Referiu o carácter profundamente original de “Os Lusíadas”: trata-se, na história do género, da primeira grande epopeia escrita por um homem que viveu poucas décadas depois dos acontecimentos que narra – a viagem do Gama – e que também ele, como o Velho do Restelo, “co’um saber só de experiências feito” (IV, 94), conheceu grande parte dos lugares que essa mesma viagem percorre. Por outro lado, e como tem sido apontado, e bem, por alguma crítica contemporânea, “Os Lusíadas” é também um texto que representa o crepúsculo de um género, a epopeia, desviando-se deliberadamente das características dos modelos clássicos.
Leonor Castro salientou como elemento marcante e distintivo na obra de Camões o relevo dado “não um herói individual, mas sim a um grande herói coletivo que é o povo português, autor e protagonista dos feitos relatados”.
Por seu lado, José Manuel Mendes qualificou Camões como um agente da metamorfose do mundo, num tempo de Inquisição e práticas muito restritivas. Para o escritor, Camões foi alguém que viveu e agiu ativamente num contexto em transformação. José Manuel Mendes qualificou também Camões como um grande contribuidor para a modernização da Língua Portuguesa.
É de recordar que a 1ª edição do “Roteiro do Livro Insubmisso” tinha já passado por Fafe, em abril, com a apresentação, no Café Avenida, do livro “Elas Estiveram nas Prisões do Fascismo”. Esta 2º edição continua a percorrer os diversos concelhos do distrito de Braga com a apresentação de livros comprometidos com o Portugal de Abril e com a transformação progressista da sociedade.