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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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CORTEJO ETNOGRÁFICO E FESTIVAL FOLCLÓRICO MARCAM FESTAS DE SÃO JOÃO DE BRAGA DE 2024

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Até 24 de junho, o São João de Braga está de volta à cidade e é a alegria das rusgas que, este ano, assume o protagonismo das festividades. Os tradicionais Cortejo Etnográfico e Festival Folclórico marcam o primeiro domingo das sanjoaninas bracarenses. 

Um domingo passado nas Festas de São João de Braga, começa às 8h30, na Praça da República, com a atuação de grupos de animação. Com iniciativas para todos os gostos e feitios, às 9h30, a Praça do Comércio recebe a Concentração de Automóveis Antigos e Clássicos; já no Largo S. Francisco, o Festival “Braga Capital do Cavaquinho” dá continuidade; depois da novena a São João Baptista, seguem-se os tradicionais momentos “Rodopiada de Gigantones e Cabeçudos”, na Praça da República, e “Despique de Bombos”, na Rua do Castelo. 

Às 16h30, o Arco da Porta Nova é o ponto de partida do Cortejo Etnográfico - momento de celebração dos usos e costumes das gentes do Baixo Minho e do São João de Braga, com desfile de diversos quadros organizados pelos grupos folclóricos do concelho, aos quais se juntam carros alegóricos.  Por sua vez, às 21h30, a Avenida Central recebe o Festival Folclórico das Festas de São João de Braga, que, este ano, conta com a participação do Grupo Folclórico Dr. Gonçalo Sampaio (Braga), Grupo de Lavradeiras da Trofa (Trofa), Grupo Folclórico das Lavradeiras de Meada (Viana do Castelo), Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães (Esposende) e Rusga de S. Vicente - Grupo Etnográfico do Baixo Minho (Braga).

A programação completa das festividades pode ser consultada em https://www.saojoaobraga.pt/programa/todo-o-programa/.

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BRAGA LANÇA O LIVRO “TRAJAR NO SÃO JOÃO DE BRAGA”

A Associação de Festas de São João de Braga e a Pátio apresentam o livro "Trajar no São João de Braga", com ilustrações de Zita Pinto. O lançamento decorrerá no dia 14 de junho, pelas 15h30, no Museu do Traje Dr. Gonçalo Sampaio.

A Associação de Festas do São João de Braga tem como missão organizar, preservar e revitalizar a identidade histórica e a autenticidade dos festejos sanjoaninos bracarenses – a Maior Festa Popular de Portugal – promovendo e afirmando uma das mais queridas tradições da cidade de Braga e um dos reflexos da alma bracarense.

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MONÇÃO: A ALMA E O CORAÇÃO DE UM POVO

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Além da sonoridade característica das nossas aldeias como bombos, concertinas e cavaquinhos, o Cortejo Etnográfico das Freguesias mostrou vivências de ruralidade como a prática da pastorícia, a cozedura do pão, a malhada do centeio, a segada do feno, as vindimas, a fiada e a desfolhada.

Em 53 carros alegóricos, apresentaram-se demonstrações do quotidiano nos postos de leite e nos tanques públicos da lavagem de roupa, bem como “memórias destiladas”, fruto da herança do alambique. Pelo centro da vila, passou um verdadeiro “campo em festa”.

A riqueza gastronómica do concelho também esteve presente com o fumeiro, os enchidos, o mel, a broa de milho, o bucho, as roscas e papudos. Desportivamente, saudou-se a formação de atletas, ergueram-se taças e transmitiram-se desejos, desafios e concretizações.

No Largo do Loreto, perante o olhar vaidoso da nossa heroína, Deu-la-Deu Martins, com o sol a dar-lhe brilho, assistiram-se a momentos teatralizados e humorísticos, onde não faltaram peripécias, gargalhadas e palmas.

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RANCHO FOLCLÓRICO DE FAFE RECRIA FEIRA TRADICIONAL

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A próxima edição da Feira Tradicional -promoção do Rancho Folclórico de Fafe- terá lugar dia 10 de junho, a partir das 09,00 horas até às 18,00 horas- na Praça 25 de Abril, cidade de Fafe, coração da cidade, onde durante muitos anos se realizou a feira semanal do concelho de Fafe.

Durante todo o dia vão estar vários expositores trajados a rigor, à época, com produtos agrícolas, louças, barros, fumeiro, doces tradicionais, artesanato e peças típicas da região, como os xailes, os lenços, as meias de lã, os cestos e os açafates. Estará também presente, a padeira da região, o vinho verde, as pataniscas, o chouriço e a broa.

Não faltarão os pregões das vendedeiras ambulantes e os agricultores não deixarão de trazer até à cidade

os seus produtos caseiros, como as batatas, os legumes, bem como assim, os seus animais domésticos, os belos exemplares bovinos, ovinos , caprinos e outros.

Estará criado um ambiente perfeito para o regresso à memória da vida no campo e às vivências individuais e coletivas do mundo rural do século XIX.

Por último, não faltará ao longo do dia a animação com concertinas, jogos tradicionais, cantares e danças folclóricas.

A Feira de 10 de junho é uma tradição em Fafe que permite apresentar a todos um cenário fidedigno dos usos e costumes de um povo, que o Rancho Folclórico de Fafe todos os anos evoca, recria e nos transporta à pureza das feiras que se realizavam há muitos, muitos anos.

SÃO JOÃO DE BRAGA REALIZA CORTEJO ETNOGRÁFICO

Hoje, celebramos o Dia Nacional do Folclore Português, uma data que nos convida a valorizar e preservar as nossas tradições culturais e populares.

É com grande entusiasmo que lembramos a todos que no próximo dia 16 de junho teremos o grandioso Cortejo Etnográfico do São João de Braga, um evento imperdível que traz à vida a rica herança cultural da nossa região.

Venham celebrar connosco e vivenciar a magia das tradições que nos unem!

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GUIMARÃES: GRUPO FOLCLÓRICO DA CORREDOURA REALIZA A FESTA DO LINHO

No próximo dia 15 de Junho, realiza-se mais uma edição do Linhal da Corredoura.

A festa do Linho, realizada desde os finais dos anos 80, é uma das atividades mais ricas do Grupo Folclórico da Corredoura, que mantém e preserva a tradição do bem semear, assim como, de todas as tarefas ligadas ao ciclo do linho!

Dia 15 de Junho, a partir das 16h00, no Parque de Lazer da Corredoura! Venha desfrutar de uma boa tarde de tradição acompanhada de bons petiscos!

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MUSEU ETNOGRÁFICO DE VILARINHO DA FURNA – LUGAR DE MEMÓRIA DA ALDEIA AFUNDADA

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Nos finais de 1968, o movimento humano de Vilarinho da Furna congregou-se para atingir um único fim: recolher o património etnográfico da aldeia e salvaguardá-lo. A sua inventariação representou um trabalho em conjunto, do povo de Vilarinho da Furna, da Junta de Freguesia e do Sr. Dr. Manuel Azevedo Antunes. O espólio concentrado representava o sector agrário, as tradições comunitárias, a vida doméstica e a ruralidade genuína da vida dos habitantes da aldeia.

Museu Etnográfico surge então da vontade manifestada pelos antigos habitantes da extinta aldeia de Vilarinho da Furna, com a função de albergar o espólio recolhido, e no ano de 1981, a Câmara Municipal de Terras de Bouro deu início à sua construção, consubstanciada no aproveitamento de matéria-prima originária da aldeia, sendo inaugurado a 14 de Maio de 1989.

Trata-se de uma construção de arquitetura popular em alvenaria tradicional, cujo desenho final enquadra-se, com perfeição, na cultura edificada da aldeia de Campo do Gerês.

Nota: A exposição etnográfica referente a Vilarinho da Furna, por se encontrar no 1.º piso do edifício não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida.

Informações
  • Horário(terça-feira a domingo):
  • 9:30h às 12h:30h e das 13:30 às 17:00h
  • Ultima Entrada: 16:30h
  • Encerrado:segundas-feiras, 25 de dezembro, 1 de janeiro, e domingo de Páscoa.

Fonte e fotos: Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna

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A aldeia de Vilarinho da Furna foi um lugar da freguesia de Campo do Gerês, situada na zona Nordeste do município de Terras de Bouro. Foi submersa, no início dos anos 1971, e com ela uma grande riqueza etnográfica, associada às actividades agro-silvo-pastoris, vivências e espírito comunitário do seu povo, das habitações e outras histórias do passado.

Como forma de salvaguardar todo o património da aldeia, foi construído o Museu Etnográfico de Vilarinho da Furna, por iniciativa do, então, jovem estudante de Vilarinho, Manuel de Azevedo Antunes, com o apoio, principalmente, da Câmara Municipal de Terras de Bouro, que recria o lugar que foi submerso pelas águas da albufeira, no rio Homem, aquando da inauguração da barragem, em 21 de Maio de 1972. De portas abertas desde 1989, é uma mostra viva daquilo que foi Vilarinho da Furna e o próprio Museu foi construído com objectos originais e casas retiradas da aldeia.

Fonte: Wikipédia

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BRAGA: RANCHO FOLCLÓRICO DE NOGUEIRA ALEGRA SAMEIRO NO DIA DA MÃE

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O Rancho Folclórico de São João Batista de Nogueira animará o Dia da Mãe, no Sameiro, no próximo dia 5 de maio, a partir das 17,30h, começando a sua atuação ainda dentro da Basílica, no final da habitual Eucaristia da tarde, rumando depois, na companhia da imagem de Nossa Senhora do Sameiro, para o Posto de Turismo.

Serão interpretadas, ao longo do caminho, por um grupo de duas dezenas de cantadeiras, em polifonia, “Cantares a Capella”, um conjunto de músicas em louvor de Nossa Senhora.

A iniciativa pretende sublinhar três acontecimentos em simultâneo: o Dia da Mãe; os cinco anos de existência do Posto de Turismo do Sameiro e os 30 anos de existência do Rancho Folclórico de São João Batista de Nogueira.

No Posto de Turismo será inaugurada, à chegada do rancho e de quem o queira acompanhar, uma exposição alusiva aos 30 anos do grupo, que patenteará ao público indumentária e peças tradicionais de finais do séc. XIX e inícios do séc. XX, identificativas do grupo, da sua história e da etnografia regional de Braga. Será momento de registo de uma herança cultural e de memória para recordação futura. Cestaria, olaria e sobretudo trajes dos membros do rancho folclórico encherão de vida e cor o Posto de Turismo do Sameiro.

O Rancho Folclórico de São João Batista de Nogueira foi fundado em 22 de fevereiro de 1994 e tem-se ocupado a recolher, preservar e divulgar tradições e costumes populares da região do Baixo-Minho, promovendo essa cultura em todo o país e até no estrangeiro. É filiado na Inatel e sócio da Federação de Folclore Português, e ainda o organizador do festival anual “Encosta da Falperra”.

Embaixador do Minho, das suas culturas e das suas gentes, o Rancho interessou-se, desde a sua fundação, pelos cantares polifónicos, empenhando-se em recolher músicas populares, com trabalho de campo, trazendo para a ribalta muito reportório em vias de extinção, agora a enriquecer cancioneiros populares da região onde está implementado.

A entrada na exposição é livre. Funcionará nos horários habituais do Posto de Turismo, todos os dias das 9h00, às 13h00 e das 14h00 às 17h00, entre os dias 5 de maio e 15 de setembro.

VIANA DO CASTELO: TRAJE DE FESTA DA RIBEIRA

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Os Trajes Regionais de Viana do Castelo, sobretudo envergados durante os quadros da Romaria d’Agonia, há mais de um século que fazem parte da história e dão cor à nossa festa.

O Traje de Festa da Ribeira da cidade de Viana do Castelo, local de particular devoção a Nossa Senhora d’Agonia, podem ser vistos nos atos e procissões religiosas, assim como no Desfile da Mordomia, na Festa do Traje e Cortejo Etnográfico.

Assim, em dias de grande festa, as mulheres da Ribeira, usavam uma saia de fazenda lisa, aos quadrados e até em xadrez; uma blusa de chita, crepe, ou popelina, um avental de fazenda elegantemente bordado a “rechelieu”, um lenço de lã estampado e um par de chinelas lisas. Os trajes masculinos, na sua simplicidade, possuíam um par de calças de fazenda, uma camisa aos quadrados e uma boina.

Traje de Festa da Ribeira: Bairro da Ribeira pela U.F. Santa Maria Maior, Monserrate e Meadela.

Fonte: Romaria  d’Agonia

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