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O Grupo Cénico Povoense foi selecionado e vai participar com a peça "Os Silvas", no XI Festival Ibérico de Teatro Amador, que se realiza de 1 a 3 de novembro, nas cidades de Mérida e Calamonte, na vizinha Espanha.
“Os Silvas”, cujo texto é da autoria do escritor povoense Tó de Porto d’Ave, vão subir ao palco no dia 1 de novembro, sexta-feira, pelas 20h30, na Sala Trajano da cidade espanhola de Mérida.
Também para o momento da apresentação oficial deste Festival Ibérico de Teatro, que decorrerá no Teatro Romano de Mérida, no sábado, dia 2, a partir das 12h00, o Grupo Povoense foi convidado a fazer uma apresentação de 10 a 15 minutos, a par de algumas outras companhias de teatro. Assim, também a peça “A Revolução da Maria da Fonte", ainda seja apenas um pequeno excerto, será exibida em palco.
A décima edição deste certame realizou-se no ano passado, nos dias 20 a 22 de outubro, no município da Sertã. Este ano, cabe à Espanha acolher a décima primeira edição a realizar nos municípios Pacenses de Mérida e Calamonte. A participação do Grupo Cénico surge no âmbito do escrutínio da Federação Portuguesa de Teatro Amador, da qual este Grupo Povoense faz parte, inclusive dos órgãos sociais, no conselho fiscal.
“Este foi um convite nos encheu de orgulho, numa altura em que começamos a preparar a próxima edição do CONTE, um concurso único de carácter competitivo, na área do teatro associativo, em Portugal, e que em 2025 assinala a data redonda das 20 edições. Estes são indícios muito fortes de que a Póvoa de Lanhoso é uma terra de teatro, que tem passado, presente e que tem futuro. Também o número de formandos/as das nossas oficinas de teatro, que ultrapassa já os 60, é disso prova!”, referiu Fátima Moreira, Vereadora da Cultura do executivo povoense, ao ter conhecimento desta participação.
Ruy de Carvalho, nome maior do teatro de Portugal de todos os tempos empresta o seu nome ao CONTE - Concurso Nacional de Teatro, desde 2005, e a Póvoa de Lanhoso retribuiu a honra, tendo-lhe entregue as Chaves de Ouro da Vila a 28 de Maio de 2023.
Este momento é também uma feliz oportunidade, pois coincide com as celebrações dos 120 anos do Theatro Club, a sala de espetáculos mais emblemática e que tem sido palco de todos os eventos teatrais que decorrem em terras povoenses.
Decreto de 24 de setembro de 1901 (Ministerio dos Estrangeiros — Diario do Governo, n.° 219, de 30 de setembro) modificando os artigos 10.° do capitulo VI, e 7.º do capitulo VIII, do regulamento da pesca no rio Minho, em harmonia com o acordo celebrado entre os Governos de Portugal e Hespanha.
𝗔 𝗰𝗼𝗺𝘂𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝘁𝗲𝗺 𝘂𝗺 𝗽𝗼𝗱𝗲𝗿 𝗾𝘂𝗲 𝗼𝘀 𝗽𝗼𝗹𝗶́𝘁𝗶𝗰𝗼𝘀 𝗺𝘂𝗶𝘁𝗮𝘀 𝘃𝗲𝘇𝗲𝘀 𝗻𝗮̃𝗼 𝘁𝗲̂𝗺: 𝗮 𝘀𝗮𝗯𝗲𝗱𝗼𝗿𝗶𝗮. 𝗘 𝗲́ 𝗲𝘀𝘀𝗮 𝘀𝗮𝗯𝗲𝗱𝗼𝗿𝗶𝗮 𝗾𝘂𝗲 𝘀𝗲𝗿𝗮́ 𝗼 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗽𝗼𝗿𝘁𝗲 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝘂𝗺 𝗳𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿.
É fácil atribuir a culpa pelos problemas das nossas freguesias, concelhos e distritos aos políticos do poder central, e de fato, eles são os principais responsáveis pelas políticas que afetam as nossas regiões. No entanto, será que os políticos locais, tanto a nível de freguesia como de concelho, não têm também uma responsabilidade considerável?
E as Comunidades Intermunicipais (CIM), entidades administrativas criadas para cooperar em áreas de interesse comum, como o desenvolvimento regional e o planeamento estratégico, não devem ser igualmente responsabilizadas?
Além disso, até que ponto as assembleias de freguesia e assembleias municipais, que são instrumentos vitais para o funcionamento da democracia local, não têm uma maior responsabilidade na defesa dos interesses das suas populações?
E, por fim, será que as próprias comunidades, a nível local, não são as principais responsáveis quando as políticas implementadas, tanto a nível central como local, não correspondem às suas necessidades?
Essas questões são pertinentes não só em relação à Cimeira Luso-Galaica, ao estuário do Rio Minho e ao Porto de Mar de Vila Praia de Âncora, mas também em relação a inúmeros outros problemas que enfrentamos diariamente e para os quais não encontramos respostas satisfatórias.
O que levanta uma dúvida maior: por que razão a comunidade parece estar tão alheia aos problemas quotidianos?
No concelho de Caminha, temos exemplos claros, como o assoreamento e a necessidade de requalificação do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora, o assoreamento do Rio Minho, a ausência de uma ligação marítima ou ferroviária entre o concelho e a outra margem da Galiza, a falta de desenvolvimento de parques industriais, entre outros.
A responsabilidade, quer queiramos quer não, não pode recair exclusivamente sobre os políticos. Nós, enquanto comunidade, temos o dever de exercer os nossos direitos e exigir a sua implementação.
A democracia e a liberdade, conquistas pelas quais tanto lutámos, deram-nos as ferramentas para agir, mas muitas vezes não as utilizamos adequadamente, preferindo a inércia ou esperando que "o vizinho resolva por nós".
É fundamental que, enquanto comunidade, exerçamos pressão sobre os políticos, dentro dos limites da liberdade e da democracia conquistadas no pós-25 de Abril. Devemos exigir medidas que sirvam os nossos interesses, e não os de terceiros, independentemente de quem sejam.
O concelho de Caminha tem exemplos notáveis de mobilização democrática em defesa dos seus interesses, como o 𝗠𝗼𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 "𝗟𝗶́𝘁𝗶𝗼 𝗡𝗮̃𝗼" 𝗱𝗮 𝗦𝗲𝗿𝗿𝗮 𝗱'𝗔𝗿𝗴𝗮 e o 𝗠𝗼𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗖𝗶́𝘃𝗶𝗰𝗼 𝗽𝗲𝗹𝗼 𝗣𝗼𝗿𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝗠𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝗩𝗶𝗹𝗮 𝗣𝗿𝗮𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗔̂𝗻𝗰𝗼𝗿𝗮.
Não podemos permitir que os nossos problemas sejam decididos à margem da comunidade. Os políticos devem tomar decisões com base nas nossas necessidades e preocupações, mas para que isso aconteça, precisamos de mais movimentos cívicos, maior participação das associações, mais manifestações de opinião e maior envolvimento nas assembleias de freguesia e municipais.
Enquanto comunidade, temos de ser responsáveis pelos nossos atos, se quisermos ser levados a sério. Acredito na cooperação entre a comunidade, os políticos locais, nacionais e até europeus.
No entanto, uma coisa é certa: se continuarmos a permitir que outros tomem as nossas decisões, chegaremos sempre tarde e com prejuízos sociais e económicos significativos.
A Tuna de Veteranos de Viana do Castelo participa no XXVII Certame da Federação Internacional de Cuarentunas, que decorrerá nos dias 08 e 09 de novembro em León, Espanha.
Este evento que já passou por Viana do Castelo em 2008 e 2012, já vai na sua vigésima sétima edição e conta este ano com a participação de 24 cuarentunas e mais de 600 Cuarentunos que vão atuar no Auditório Ciudad de León e vão encher a cidade de música, alegria e boa disposição que caracteriza as Cuarentunas.
Este certame representa mais uma oportunidade para a Tuna de Veteranos de Viana do Castelo partilhar a tradição musical portuguesa e reforçar laços culturais com outras tunas de diferentes países.
O evento contará com momentos de convívio, partilha de experiências e, claro, muita música que celebra o espírito de amizade e camaradagem destes "jovens cuarentunos".
A Tuna de Veteranos de Viana do Castelo tem vindo a destacar-se pela sua dedicação à preservação e divulgação da música tradicional portuguesa, mantendo viva a tradição tunante e levando o nome de Viana do Castelo além-fronteiras.
Esta participação no XXVII Certame em León é mais um passo importante neste percurso, reforçando o compromisso da tuna com a excelência musical e cultural.
"Estamos entusiasmados por representar uma vez Viana do Castelo, o Minho e Portugal neste evento internacional (...) ao longo destes nossos 21 anos de existência temos já uma longa história de apresentações em eventos nacionais e internacionais, pelo que, como é nosso apanágio, iremos em León dar o nosso melhor, preservando toda a nossa musicalidade, cultura, identidade e obviamente proporcionar momentos de convívio e alegria em terras de nuestros hermanos", referiu Lícinio Torre Magister da Tuna de Veteranos de Viana do Castelo
Cuarentunas presentes no XXVII Certame Internacional de Cuarentunas
Antiguos Tunos del Distrito Universitario de Granada
Antigua Tuna Náutica de Santander
Antiguos Tunos Universitarios de Alicante
Asociación Cuarentunos Universitarios de Asturias
Cuarentuna de Alicante
Cuarentuna de Barcelona
Cuarentuna Femenina de Alicante
Cuarentuna Universitaria de Burgos
Cuarentuna de Córdoba
Cuarentuna de Derecho de Valencia
Cuarentuna de Veteranos de La Coruña
Cuarentuna Universitaria de León
Cuarentuna Malacitana
Cuarentuna de Melilla
Cuarentuna de Oaxaca ( Oaxaca / México )
Cuarentuna de Pamplona
Cuarentuna Politécnica de Linares
Honoris Tuna de Aragón
Paleotuna de Ingeniería de la UNAM ( Ciudad de México / México )
Tuna Antigua de Navarra
Tuna Antigua de la Universidad de Oviedo
Tunos de Veteranos de la Universidad de Oviedo
Tuna de Veteranos de Medicina de Santiago
Tuna de Veteranos de Viana do Castelo ( Portugal)
Breve Historial da Tuna de Veteranos de Viana do Castelo
Fundada em 2003, a Tuna de Veteranos de Viana do Castelo é uma associação cultural sem fins lucrativos que se tem destacado ao longo das duas últimas décadas como um verdadeiro símbolo da cultura e tradição da região, assim como uma referência no mundo das Cuarentunas (Quarentunas, Tunas Veteranas), sendo atualmente a única instituição portuguesa a fazer parte da Federação Internacional de Cuarentunas, projecto do qual foram uma das tunas fundadoras.
Apadrinhados pela Drª Flora Silva e pelo saudoso Dr.Francisco Sampaio, este projecto surgiu fruto de uma ideia antiga de um grupo de tunos provenientes de várias Academias - Univ.Minho, Univ.Fernando Pessoa, Univ.Católica Portuguesa, Univ Aveiro, Fac.Engenharia do Porto, Univ.Lusíada, Univ.Coimbra, Inst.Politécnio de Viana do Castelo - que ao findarem os seus estudos e iniciarem a vida ativa decidiram juntar-se e partilhar as diferentes experiências Académicas através daquilo que lhes era comum: a música e a amizade.
Desde 2003 que muitos têm sido os palcos por onde esta Tuna já passou, levando todo o brilho e alegria do Alto Minho.
Com dedicação e empenho dos seus membros, a Tuna de Veteranos de Viana do Castelo orgulha-se de preservar e promover a música e a tradição tunante, transmitindo-as às gerações presentes e futuras.
Momentos Marcantes
2003 | Participação da Tuna como tocata no Cortejo das Festas d´Agonia ( atividade que fazemos todos os anos ).
2004 | Primeira atuação em Valença do Minho, integrada no Concerto comemorativo do XVIIIº Aniversário do Coral Polifónico S. Teotónio
2005 | "Hermanamiento" com a Tuna Antigua de Navarra
2007 | Cuarentuna fundadora da Federação Internacional de Cuarentunas
2008 | Organização do Certame de Quarentunas em Viana do Castelo o primeiro a ser organizado em Portugal.
2012 | Organização do Certame de Quarentunas em Viana do Castelo
2019 | Organização do espectáculo de Homenagem ao nosso Padrinho o Dr.Francisco Sampaio
2019 | Organização do espectáculo Tuna de Veteranos de Viana do Castelo 15 anos de história
2023 | Organização do espectáculo Tuna de Veteranos de Viana do Castelo 20º Aniversário
Atleta limiano Fernando Pimenta foi a Palma de Maiorca a fim de participar num 2 em 1, de férias e na prova num local emblemático, num pequeno lago à frente da imponente Catedral de Palma.
Num novo formato do normal, em que o importante era dar espetáculo e confraternizar com colegas e público, dar a conhecer ainda mais a canoagem.
Los "trenets" valencianos (II): Los "portugueses" o "wumags"
En 1983 visité en Valencia las dos estaciones de FEVE con el fin de conocer un material que me era por aquel entonces absolutamente desconocido. En la estación de Pont de Fusta encontré un magnífico muestrario de diverso material eléctrico y ya, en una entrada anterior, me referí a la serie 1-15 y a los denominados "cincuenta". Voy a ocuparme ahora de los portugueses.
Los portugueses fueron un conjunto de seis coches motores, veinticuatro remolques y dos furgones automotores que habían sido construidos por la factoría alemana WUMAG -de ahí que se les conociera también por este apelativo- con el objetivo de ser enviados a Portugal como compensaciones de la primera Guerra Mundial y que irían destinados a servir una vía de ancho métrico en la zona de Viana do Castelo. Parece ser que esa línea no llegó a acabarse y los trenes se quedaron disponibles, aunque lo que no sé es si llegaron a Portugal o no salieron de Alemania.
En cualquier caso, la CTFV que andaba buscando nuevo material debido a la gran demanda de transporte en la postguerra española adquirió este material que llegó a Valencia en 1942 y dio lugar a la serie 500. Empezaron a funcionar en 1943 tras realizar en ellos transformaciones importantes, entre otras el cambio de tensión de 1500 a 600 voltios o la supresión de la primera clase transformando a todas las unidades a una tercera clase realmente espartana. Por otra parte, como los remolques eran susceptibles de ser motorizados y se habían adquirido un gran lote de repuestos y entre ellos motores de tracción, cuatro de ellos fueron transformados en coches motores, formando los diez vehículos en su conjunto la serie 501-510. En principio su librea era amarilla pero poco a poco fue siendo cambiada a verde.
Creo que en 1953 dos remolques fueron vendidos al FC del Carreño en Asturias trabajando entre Pravia y Avilés.
En general, los Wumag durante sus mas de cincuenta años de servicio dieron unos muy buenos resultados. Antes de ser retirados en 1987, al menos algunos de ellos lucieron la librea azul de FEVE.
Según Listadotren están preservados los motores 503, 506 y 510. El 503 está en los talleres de Torrent y restaurado, aunque no sé si sólo estéticamente. Supongo que, en cualquier caso, sin posibilidades de funcionar por sus medios debido al cambio de tensión a 1500 voltios de la red valenciana.
Y el 510 creo que fue adquirido por el museo catalán de Castellar de n´Hug y trasladado posteriormente a Mallorca para su restauración por la Asociación FERROCAIB en colaboración con la empresa italiana ATM.
Lo que está claro es que los wumag o portugueses llegaron a formar plenamente parte de la vida de los valencianos y de su paisaje durante varias décadas y de ello da muestra esta entrañable imagen:
La verdad es que la historia de los "trenets" valencianos es tremendamente interesante. En entradas posteriores me ocuparé de algunas de las otras series que conocí en aquel verano del 83. En cualquier caso, me encantaría que aquellos lectores que conozcan estos trenes mucho mejor que yo, puedan indicarme errores o complementar informaciones.
FUENTES CONSULTADAS:
Rafael y Vicente Sanahuja: La tracción eléctrica en la CTVF (1917-1952). Carril, 19. Marzo de 1987. FOROTRENES. LISTADOTREN
Fonte: Trenes y tiempos | Foto Werner Meier
A história dos “Portugueses” de Valência (Espanha).
Material ferroviário que esteve anos parado há espera de carris e via aérea para circular… e que afinal veio a ser vendido para Espanha, onde fizeram bom serviço durante décadas.
Se há alguns veículos na "Trenet" de Valencia cuja história foi mais bizarra do que qualquer uma das histórias bizarras do material circulante do "Trenet", essas são sem dúvida as "portuguesas". Principalmente quando se procura a placa do construtor acreditando que é de uma fábrica em Portugal, e se encontra escrito em letras góticas... Mein Gott!
A fábrica alemã WUMAG (Waggon und Maschinenbau Aktiengesellschaft Görlitz), construiu entre 1927 e 1929 uma série de veículos luxuosos destinados a uma nova linha portuguesa na zona de Viana do Castelo. Essa linha não foi finalmente construída, e o material circulante foi abandonado por vários anos em busca de um melhor uso ou de um comprador estrangeiro. E o cão do CTFV, que encontrou qualquer coisa em qualquer lugar, encontrou-os. Mas levou quase 15 anos.
Eles chegaram em 1942 juntamente com duas vans autopropulsadas de carga, cor de abóbora pintada, com assentos macios e cortinas nas janelas, 1a e 2a classes, equipamentos elétricos para 1500V, frenagem a vácuo e algum outro luxo. Nos primeiros dias (uma vez que seu equipamento elétrico foi transformado em 650V. ) eles formaram composições homogéneas pois não eram compatíveis com o resto do material circulante, mas no final sucumbiram à realidade e perderam todos os luxos que tinham e foram unificados com o resto dos veículos Trenet, incluindo os bancos duros de madeira do Spartan "Classe Única" da Rede e com a qual nós valencianos "deixamos o cu quadrado" até os últimos anos 80. Assim, começaram a misturar com todos os trailers que estavam disponíveis, embora como visto na minha foto, não havia nada mais elegante do que compor trens com os trailers dos irmãos. Os alemães trabalharam bem nisto, uma vez que os reboques podiam ser motorizados e os autocarros desmotorizados com muito pouco trabalho. Prático acima de tudo.....
Os "portugueses", como todos os veículos clássicos da Trenet, foram retirados devido à mudança de tensão para 1500V em janeiro de 1990 na rede, para preparar a conversão da linha urbana em sistema de bonde.
[M-506, Valencia-Pont de Fusta, 22nd de May, 1988]
Fonte: Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro (APAC)
"Com Zamora no horizonte" foi o lema da viagem a Miranda do Douro promovida pela Grã Ordem Afonsina no último fim-de-semana para assinalar a conferência de paz e amizade realizada na vizinha cidade espanhola em 05 de outubro de 1143, em que os príncipes cristãos Afonso VII de Leão e Afonso Henriques de Portugal estabeleceram os direitos de conquista sobre os territórios muçulmanos.
Do programa de visita a esta encantadora cidade raiana fez parte uma Conferência durante a tarde do dia 05 de outubro no Miniauditório daquela cidade e sob a presidência da Senhora Presidente da Câmara Municial, Drª Helena Barril, iniciada com a exibição dos Pauliteiros de Duas Igrejas e a que assistiram 50 vimaranenses que se deslocaram num autocarro de turismo.
Do painel fizerem parte os seguintes oradores:
FLORENTINO CARDOSO, Presidente da Direção da Grã Ordem Afonsina, que apontou os elos de ligação da cidade de Zamora à História de Portugal; CLARISA RODRIGUEZ ZÚNIGA, Presidente do Centro de Iniciativas Turísticas de Zamora e Municípios Limitrofes, que veio falar da história da festividade anual instituída em Zamora para comemorar a investidura de cavaleiro de Afonso Henriques; RUI VIANA, Vice-Presidente da Grã Ordem Afonsina, que pôs em destaque o projeto Via Regis Alphonsi, lendo e comentando um texto de Abel Cardoso a este propósito; DARIO CARREIRA, Major-General, que passou em revista o percurso histórico de Portugal na sua transição de condado a reino; por último, usou da palavra a anfitriã, HELENA BARRIL, para agradecer, reconhecidamente, a presença dos vimaranenses e o contributo dos intervenientes.
No dia seguinte, 06 de outubro, teve lugar na monumental Concatedral de Miranda do Douro uma Missa solene presidida pelo Padre Manuel João Lemos Marques em Ação de Graças pela Independência de Portugal, ali simbolizada através da presença de uma réplica da Espada de Afonso Henriques que a Grã Ordem Afonsina colocou aos pés do Altar e que teve a guarda de honra de uma formação de 6 bombeiros da corporação de Mirando do Douro, de uma representação da Liga dos Ex-Combatentes do Ultramar e de um grupo de Escuteiros.
O Presidente da Direção
Florentino Cardoso
A Eurocidade Tui.Valença recebe o seminário “Governação e Liderança Educativa”, na próxima quarta e quinta-feira, 9 e 10 de outubro.
Este seminário pretende ser um espaço de reflexão e debate sobre a liderança escolar e a pedagogia inclusiva e partilhada, entendida como condição essencial para a melhoria da qualidade da educação e da governança dos sistemas educativos.
Esta edição dará particular relevo à promoção adequada da cultura ibero-americana, a internacionalização da educação, a governação e a liderança educativa e a transformação digital dos sistemas educativos.
O seminário abre dia 9 de outubro, às 15h30, no auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais (ESCE), com a sessão de boas vindas, seguida da comunicação de abertura “Liderança Escolar: a relação entre liderança, poder e democracia”, a cargo do valenciano Professor Doutor António Sampaio da Novoa, da Universidade Nova de Lisboa.
Seguem-se mais duas mesas de diálogo, com especialistas portugueses e espanhóis sobre “O papel da inspeção em educação e a governação das escolas” e “Liderança partilhada. Desafios e opções”.
Dia 10 de outubro, quinta-feira, o seminário decorrerá no Hotel Alfonso I, em Tui e contará com quatro mesas de diálogo subordinadas aos temas “Liderança educativa democrática”, “Formação para a liderança escolar: capacitação para a gestão organizacional, o controlo e a responsabilização”, “Gestão e burocracia nos processos de digitalização nas escolas” e “Experiências de sucesso de liderança escolar Espanha – Portugal”.
A iniciativa é da Organização de Estados Ibero – Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), da Conselleria de Cultura, Educación, Formación Profesional e Universidades da Xunta de Galicia e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Valença, do Concello de Tui e do Centro de Formação do Vale do do Minho.
Ofício conjunto foi enviado hoje ao Primeiro-Ministro | Caminha, A Guarda e O Rosal querem incluir desassoreamento do Rio Minho na agenda da Cimeira Luso-Espanhola
Os presidentes das câmaras de Caminha, A Guarda e O Rosal enviaram um ofício conjunto, no dia de hoje, dirigido o Primeiro-Ministro de Portugal, para que pudesse ser integrada no âmbito da Cimeira Ibérica, a realizar entre o Governo português e o Governo espanhol, a discussão e a apresentação de soluções para o desassoreamento do Rio Minho. Esta é uma preocupação conjunta destes municípios das margens do Rio Minho.
O Presidente da Câmara Municipal de Caminha - Rui Lages, e os Presidentes de A Guarda e O Rosal, respetivamente Roberto Carrero, e Ánxela Fernández Callís, assinam conjuntamente o documento, que solicita um debate sério e profundo, mas também soluções para um problema que se arrasta e que prejudica todos os municípios ribeirinhos, em várias frentes, desde logo comprometendo a economia da região que envolve a Eurocidade da Foz do Rio Minho, mas também a segurança, que poderá estar em causa em caso de sinistro ou acidente.
Esta é mais uma diligência que tenta trazer o tema para a ordem do dia e comprometer os governos ibéricos numa solução. Recorde-se que, ainda esta semana, o assoreamento do Rio Minho foi um dos temas debatidos na reunião ordinária do Executivo de Caminha, tendo ficado novamente expressa a preocupação dos autarcas.
Ainda no final de setembro, Rui Lages, em declarações à Comunicação Social, foi bastante assertivo sobre o tema, afirmando o interesse do transporte fluvial que, até 2021, era garantido pelo ferryboat Santa Rita de Cássia. Porém, depois de concluídas as obras no cais de atracação galego, o ferry não pôde retomar as travessias, encontrando-se sobre um banco de areia, perante um canal visivelmente assoreado.
O Presidente da Câmara de Caminha alertou também, na altura, para o perigo do assoreamento do Rio Minho poder colocar em risco a operacionalidade dos meios de socorro em ações de salvamento, num incidente que venha a ocorrer. O condicionamento das atividades ligadas à pesca e às marítimo-turísticas são outros problemas, com reflexos muito sérios para a economia.
Pelo facto de se tratar de um rio internacional, o assoreamento é um problema que exige o empenhamento dos governos de Portugal e Espanha, não estando qualquer solução ao alcance dos municípios.
Foram assinadas ontem, dia 24 de setembro, no Estuário do Rio Minho, as Atas de Vistoria de Fronteira, no âmbito do Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, datado de 29 de setembro de 1864. Os documentos são assinados anualmente pelos Municípios de Caminha, do Rosal e de A Guarda.
As atas foram assinadas por Rui Lages, Presidente da Câmara Municipal de Caminha; Ánxela Fernández Callís Presidente da Câmara Municipal do Rosal, e Isidro Lomba Lorenzo, Vereador da Câmara Municipal de A Guarda.
O Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, de 29 de setembro de 1864, reconhece a linha fluvial do Rio Minho, que serve de fronteira entre os dois países. A Ata de Vistoria de Fronteira é assinada todos os anos e atesta que não se verifica qualquer alteração no curso do Rio Minho.
José Manuel Carpinteira, Presidente da Câmara Municipal de Valença, assinou ontem, 24 de setembro, o auto de reconhecimento da fronteira do rio Minho, no Aquamuseu do Rio Minho, em Vila Nova de Cerveira.
José Manuel Carpinteira assinou a ata conjuntamente com o Alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro, e a Alcaldesa de Tomiño, Sandra González, representantes dos dois concelhos galegos que têm o rio Minho, como elemento de fronteira natural com Valença.
A assinatura desta ata está prevista no Tratado de Limites entre Portugal e Espanha, assinado a 29 de setembro de 1864, (e que este ano cumpre 160 anos de existência) que tem por objetivo ratificar o reconhecimento efetuado das respetivas secções de fronteira do rio Minho, em ambas as margens, pelos respetivos autarcas.
Assim sendo, os 13 concelhos raianos (cinco portugueses e oito galegos), que tem o rio Minho como elemento fronteira, juntaram-se neste encontro anual que legalmente confirma e valida a linha divisória de fronteira entre Portugal e Espanha.
A Infraestruturas de Portugal (IP) tem em curso um conjunto de trabalhos de beneficiação da Ponte Internacional da Amizade, que liga os concelhos de Vila Nova de Cerveira e de Tomiño, na sequência de uma reunião solicitada pelo executivo liderado pelo socialista Rui Teixeira. Encontro serviu ainda para abordar a conclusão das obras na EN13, bem como a concessão das estações da CP.
Sem constrangimentos na circulação automóvel, a intervenção está a decorrer desde o mês de agosto, incidindo na reposição de pavimento nos passeios, que se encontrava ou partido ou em falta, bem como na limpeza das guardas de proteção e de mobiliário urbano existente.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira explica que “há algum tempo que já se reclamava esta melhoria na travessia sobre o rio Minho, pois apresentava um aspeto degradado e descuidado, algo que não coincide com a imagem pela qual o Município é conhecido”. Rui Teixeira solicitou uma reunião formal, com pedido de visita técnica ao local, por forma a se inteirarem da “má imagem” da ponte, “pois é um cartão de visita, na qual o tráfego médio diário de veículos ligeiros é de cerca de cinco mil viaturas”, segundo dados do Observatório Transfronteiriço Espanha-Portugal (2017).
De salientar que a entrada em funcionamento, em 2004, desta travessia rodoviária sobre o rio Minho representou um marco histórico para as duas populações vizinhas de Cerveira e Tomiño, afirmando a centralidade e conetividade de um território comum, suprimindo um constrangimento de mobilidade. A Ponte Internacional da Amizade resultou de um investimento de seis milhões de euros, comparticipados em 75% por fundos comunitários.
Durante o encontro com representantes da Infraestruturas de Portugal (IP), o autarca cerveirense, Rui Teixeira, formalizou ainda o pedido para a conclusão dos trabalhos na EN13. Após a colocação do novo pavimento em locais mais deteriorados, entre Vila Meã e Gondarém, está a faltar a pintura da via. Não obstante, também foi abordado o interesse que a Câmara Municipal tem em ficar com a concessão dos edifícios das estações da CP de Vila Nova de Cerveira e de Gondarém, atualmente dotados ao abandono e sem utilização, para se avançar com um projeto de remodelação para a construção de mais habitação.
Mais de duas mil pessoas assistira ao 39º Festival Internacional de Folclore de Almería que teve lugar no âmbito da Feira e Festas em Honra da Vírgem do Mar, padroeira da cidade.
Neste evento particidaram representações de vários países e diferentes culturas com os seus bailes tradicionais, a música e o traje. Foram eles o Etnográfico de Vila Praia de Âncora em representação de Portugal e ainda a Bosnia Herzegovina, Georgia, Turquía e o grupo municipal Virgen del Mar de Almería.
Esta foi a mais recente digressão do Etnográfico de Vila Praia de Âncora coroada de enorme êxito em terras de Espanha.
Passam 48 anos sobre a data da fundação do Etnográfico de Vila Praia de Âncora, iniciativa de um grupo de ancorenses, onde assumiu papel de destaque o saudoso José Augusto Brito Meira. É um grupo que representa o Alto Minho, com especial destaque para a vertente poente da Serra d'Arga considerada a região de Portugal mais rica em folclore e etnografia.
Vila Praia de Âncora não é apenas praia e turismo. Gentes do mar que da vizinha Galiza um dia atravessaram o rio Minho para aqui se estabelecerem uma humilde póvoa aninhada junto ao forte da Lagarteira. É também terra de gente que lavra e semeia em terra firme. E é terra de folclore!
Nossa Senhora da Bonança é a sua padroeira – da vila e dos pescadores! Mas abençoa de igual modo as gentes do campo – lavradores e lavradeiras – porque todos são ancorenses!
Ao longo destes 45 anos de ininterrupta actividade que só a pandemia fez suspender, o Etnográfico de Vila Praia de Âncora tem levado o folclore do Alto-Minho, da vertente poente da Serra de Arga, a todo Portugal Continental e à Ilha da Madeira, bem como, a alguns países Europeus como é o caso: Espanha, França, Andorra, Bélgica, Alemanha, Suíça, Holanda, Itália, Jugoslávia, Hungria e Áustria.
O Etnográfico organiza-se em três sectores: Tocata, cantata e dança. Os instrumentos utilizados na tocata são: Concertina, acordeão, viola, cavaquinho e ferrinhos. A cantata canta os temas tradicionais da região e na dança pode-se apreciar danças como o vira, a gota ou a chula entre outras. Outra da riqueza etnográfica são os trajos, onde assumem destaque os de “Festa” e os de “Trabalho”.
Reconhecido como Pessoa Colectiva de Utilidade Pública. O Etnográfico de Vila Praia de Âncora encontra-se filiado no INATEL e foi um dos grupos fundadores da Federação do Folclore Português.
Nota final sobre a digressão Almería/Cieza
Numa só palavra:
Fantásticos!
Muito já foi dito entre nós, mas é importante passar a mensagem também para o exterior.
Como nos dizia Jesus Saorin (Director do Grupo de Cieza e do Festival: "Grandes no palco, mas sobretudo gtandes fora dele!!"
Afinal o terramoto na madrugada de segunda-feira, não foi mais do que o Etnográfico a passar!
Porque sim, fizemos uma digressão tremenda, onde a qualidade em palco e nas ruas se aliou ao incrível ambiente que se viveu internamente.
Ganhamos muito nestes dias, ganhamos prestígio que nos abriu portas para outros festivais deste género.
Ganhamos confiança, afinal partilhar palcos com grupos da qualidade da Geórgia, México, Espanha, Chile, Turquia ou Bósnia Herzegovina e olhar-los nos olhos como iguais, de mãos na cintura e cabeça bem erguida, foi uma sensação incrível e vai nos dar uma confiança e uma caganca desmedida para o futuro!
Mas ganhamos acima de tudo uma união e uma noção de grupo que foi incrível!
A responsabilidade, a disponibilidade, a pontualidade, a boa disposição e acima de tudo a GENTILEZA com que nos tratamos foram incríveis!
Parabéns e Obrigado por terem feito desta digressão um momento memorável para todos e para o Etnográfico
José Meira
Presidente do Etnográfico de Vila Praia de Âncora
A Fortaleza de Valença recebe um concerto da Orquestra Sinfónica da Radiotelevisión Española (RTVE) e da pianista Marta Menezes, evocativo do 50º Aniversário da Revolução dos Cravos, sexta-feira, 6 de setembro, às 20h00, nas Cortinas de São Francisco.
Bilhetes à venda por 5€ no Posto de Turismo, Biblioteca Municipal e https://venta.enterticket.es/buy/?id=36787
Este evento, integrado na Mostra Espanha e na agenda cultural do Ministério da Cultura de Espanha, prestará homenagem a compositores de ambos os países.
O concerto será protagonizado pela Orquestra Sinfónica da RTVE acompanhada pela pianista Marta Menezes e orientado pelo maestro Jose Luis López Antón.
A Orquesta y Coro RTVE , fundada em 1965, é um dos mais jovens e destacados agrupamentos da Europa. Sob a direção de Christoph König desde 2023, estabeleceu marcos na cultura musical espanhola e foi reconhecida com numerosos prêmios.
Ao seu lado a talentosa pianista portuguesa Marta Menezes, conhecida pela sua sensibilidade e originalidade. Com um repertório que vai desde o Barroco até à atualidade, Marta tem ganho múltiplos prémios internacionais e promove ativamente a música portuguesa.