No próximo dia 5 de novembro, Dia Mundial do Cinema, o Theatro Club da Póvoa de Lanhoso celebrará o regresso do cinema à mais emblemática sala de espetáculos do concelho.
Após mais de 40 anos sem oferecer ao público povoense esta opção, é agora o momento de recuperar esta possibilidade com a estreia de uma sessão especial de cinema digital em 4K.
O filme escolhido para esta ocasião especial é "Joker: Uma Aventura a Dois", estreado em Portugal neste mês de outubro, com as brilhantes atuações de Joaquin Phoenix e Lady Gaga.
A exibição terá lugar às 21h30, proporcionando uma experiência cinematográfica imersiva e de alta qualidade.
Este regresso do cinema ao Theatro Club foi possível graças ao financiamento do novo equipamento de projeção 4K, adquirido através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), consolidando o compromisso do município com a modernização e revitalização das suas infraestruturas culturais.
Além do filme, o evento marca também um importante momento histórico para o Theatro Club, que ao longo da sua história teve também nas sessões de cinema alguns dos seus marcos mais importantes.
A partir de agora, o Theatro Club dispõe dos equipamentos de projeção de cinema digital 4K que permitirá aos povoenses voltarem a desfrutar de cinema de alta qualidade sem ter que se deslocar para as cidades de Braga ou Guimarães.
Este foi um projeto financiado pela Medida C04-i01-m01 – Modernização da infraestrutura tecnológica da rede de equipamentos culturais do Plano de Recuperação e Resiliência.
#PRR #NextGenerationEU
Para a estreia poderão ser disponibilizados bilhetes mediante reserva através dos contactos: bilheteira.theatroclub@mun-planhoso.pt – Tel. 964 091 458 /253 639 706.
No link abaixo, está disponível informação complementar acerca do filme, da história do cinema no Theatro Club e na Póvoa de Lanhoso, e detalhes sobre o acordo de financiamento pelo PRR.
“Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema” propõe uma viagem pelos grandes êxitos que marcaram o cinema internacional. O espetáculo vai acontecer no próximo domingo, no Cine Teatro João Verde, em Monção.
22/10/2024
A Associação Cultural Lá-Mi-Ré vai recordar temas de filmes que encheram as salas de cinema nas últimas décadas com um espetáculo inédito. No dia 27 de outubro, o grupo Monção Brass, os músicos Adrian Sobrino, João Seixo, José Teixeira e Daniel Pereira e ainda as vozes de Tânia Cardoso, Joana Duque e Nelson Dias vão juntar-se à orquestra desta associação para interpretar alguns dos mais emblemáticos êxitos do cinema.
“Convidamos músicos e cantores de Monção e de municípios vizinhos para juntarem-se à nossa orquestra e acreditamos que vamos levar o público numa viagem no tempo”, afirma Zeka Fernandes, Diretor Musical da Orquestra Lá-Mi-Ré e autor dos arranjos que serão interpretados, acrescentando que “é muito provável que cada um dos espectadores se identifique com algum dos temas que vai ouvir, seja de um filme da década de 70 ou mais atual”.
O espetáculo está agendado para as 16h00 e os bilhetes estão à venda no Cine Teatro João Verde, na Loja Interativa de Turismo de Monção e na BOL – Bilheteira online.
O Cine Teatro João Verde, em Monção, recebe, no dia 27 de outubro, o espetáculo “Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema”. O espetáculo que vai recordar algumas das bandas sonoras mais memoráveis do cinema internacional conta com a participação especial dos Monção Brass e mais músicos e cantores convidados. Bilhetes já à venda.
A orquestra da Associação Cultural Lá-Mi-Ré está de volta ao palco do Cine Teatro João Verde, no domingo, dia 27 de outubro, para revisitar alguns dos mais emblemáticos temas do Cinema. Com arranjos musicais criados exclusivamente para este concerto, a associação monçanense propõe uma inesquecível viagem pelo mundo cinematográfico que ninguém vai querer perder.
“Todos os anos exploramos um tema diferente e, depois de homenagearmos a música portuguesa com o nosso Festival da Canção, no ano passado, chegou a vez de trazermos grandes êxitos do Cinema internacional. Fizemos uma seleção de temas que fazem parte de bandas sonoras de filmes que marcaram as últimas décadas”, explica Zeka Fernandes, Diretor Musical da Orquestra Lá-Mi-Ré e autor dos arranjos que serão interpretados.
Com início marcado para as 16h00, o espetáculo “Lá-Mi-Ré apresenta Temas do Cinema” conta ainda com a participação de mais de uma dezena de cantores e músicos convidados de Monção, Valença e Salvaterra do Minho.
O grupo Monção Brass está entre os convidados especiais que se vão juntar à orquestra ligeira da Lá-Mi-Ré para interpretar músicas facilmente reconhecidas e associadas a filmes que encheram as salas de cinema durante as últimas décadas.
“Convidamos músicos e cantores de Monção e de municípios vizinhos para juntarem-se à nossa orquestra e acreditamos que vamos levar o público numa viagem no tempo. É muito provável que cada um dos espectadores se identifique com algum dos temas que vai ouvir, seja de um filme da década de 70 ou mais atual”, refere Zeka Fernandes.
Os bilhetes, no valor de quatro euros, estão disponíveis no Cine Teatro João Verde, na Loja Interativa de Turismo de Monção e na BOL – Bilheteira online.
Criada em 1983, a Associação Cultural Lá-Mi-Ré tem apresentado anualmente espetáculos únicos no Cine Teatro João Verde, sendo considerados um dos pontos altos da atividade desta coletividade e importantes marcos na agenda cultural monçanense.
Livro da jornalista será apresentado por Sobrinho Simões, dia 12 de outubro, pelas 18h00
A próxima convidada da iniciativa “Um Livro, Uma Conversa e às vezes um Filme” é Fátima Campos Ferreira. A jornalista vai estar no Auditório Municipal Ramos Pereira, em Vila Praia de Âncora, no próximo dia 12 de outubro, a partir das 18h00, para uma tertúlia em que a conversa vai ter como foco a sua obra “O infinito está nos olhos do outro diz-lhes quem fomos – uma história de família”, que será apresentada por Manuel Sobrinho Simões. A organização é do Município de Caminha e dos Amigos da Rede das Bibliotecas de Caminha e a participação é gratuita.
Maria de Fátima Barbosa Campos Ferreira nasce em Lisboa, mas passa a infância em Valença do Minho. Aos 14 anos ruma ao Porto com a família, frequentando aí o Liceu Garcia de Orta.
Licencia-se em História pela Faculdade de Letras do Porto, e acrescenta ao seu currículo diferentes cadeiras do curso de História de Arte, começando a lecionar no Instituto de Preparação para a Universidade, da Universidade Livre. Ingressa depois no primeiro curso da Escola Superior de Jornalismo do Porto, e completa a licenciatura.
No final de 1986, inicialmente no âmbito do estágio curricular, e logo a seguir como profissional, inicia a carreira de jornalista na RTP, primeiro no Norte, e já em Lisboa a partir do final de 1994.
Participa e/ou apresenta telejornais; faz entrevistas, reportagens e operações especiais que marcam a história do país.
Durante 18 anos coordena e apresenta o debate “Prós & Contras”, onde acolhe semanalmente centenas de pessoas e cruza ideias e argumentos, acompanhando a par e passo a complexidade social, económica, política, cultural e desportiva do país. O “Prós & Contras” torna-se âncora do serviço público, e uma marca na sociedade portuguesa. Atualmente é coautora do programa de entrevistas Primeira Pessoa.
Docente de jornalismo na Universidade Lusófona, mantém, ao longo dos anos, participação cívica, como moderadora e palestrante em fóruns universitários e em diferentes instituições sociais.
Pelo seu trabalho jornalístico, articulador da sociedade, em 10 de junho de 2005, é-lhe atribuída a Comenda da Ordem de Mérito pelo presidente da República Jorge Sampaio e, em 2022, a medalha de Mérito da Cidade do Porto, pelo presidente da Câmara, Rui Moreira.
As suas entrevistas da série Portugal e o Futuro estão publicadas em livro, bem como a entrevista a Manuela Eanes por ocasião dos seus oitenta anos.
Na sinopse de “O infinito está nos olhos do outro diz-lhes quem fomos – uma história de família” pode ler-se: “Sempre soube que venho dali, daqueles pais, daquelas raízes, de histórias passadas que me foram só narradas, das casas onde habitei, e que ainda existem dentro de mim, e até de outras que não conheci, mas me foram descritas e contadas. Venho dali, do lugar da Memória transmitida, onde nunca se morre, porque através dela, somos um só. Esta é a história de uma família portuguesa, como tantas outras, que se mistura entre o norte e o sul do país, e que vai evoluindo através da luta diária pela sobrevivência, das alegrias e das tristezas, das transformações da sociedade. Gerações que enfrentaram tempos duros guerras mundiais, epidemias a da pneumónica ceifou inúmeras vidas a queda da monarquia, mas também o fim do sonho da república, a ditadura, uma guerra colonial. Assistiram ao aparecimento da televisão, testemunharam a ida do homem à Lua, viveram o 25 de Abril, viram o mundo abrir se para novas tecnologias. Os que nos passam perto, anónimos ou desconhecidos, são imprescindíveis na construção da vida das famílias, e daquilo que somos, nos jeitos que repetem gerações. Uma passagem de testemunho às gerações mais novas, na primeira pessoa, para que não esqueçam as suas raízes e os valores transmitidos de geração em geração”.
Duas salas de cinema de Braga apresentam esta noite de quinta-feira 3 de Outubro, a estreia nacional do filme – Mãos no Fogo – uma produção de Margarida Gil, fita essa que representou Portugal no Berlinate.
Com cerca de uma hora de duração, o trabalho cinematográfico conta com a participação de Sara Santos, filha do conhecido Chef de Cozinha Paulo Santos e esposa Mafalda Trigueiro Santos, estabelecidos em S. Pedro de Arcos, Ponte de Lima.
De acordo com a produtora, o filme resume-se da seguinte forma: Maria do Mar, jovem estudante de cinema, está a acabar um documentário sobre os velhos solares do Douro que servirá para sustentar a sua tese sobre o Real no Cinema. Mar tem uma confiança ilimitada no “visível” e a sua candura, a par da sua ingenuidade, também a inclinam para ver o lado bom das coisas e o que há de genuíno nas pessoas e seus costumes. Contudo, depressa se apercebe que o que se vive dentro daquela mansão não é assim tão inocente”.
Ainda segundo a produtora, este é um filme onde “ somos introduzidos aos restantes habitantes da casa: Céu (Adelaide Teixeira), a cozinheira, Gracinha (Sara Santos), a vizinha que é aprendiz de culinária de Céu, e o seu pai, Manoel (Ricardo Aibéo), que aparenta ter traços abusivos e quer afastar a filha da casa que denomina como “Casa dos Horrores”. Maria do Mar …enquanto entrevista as pessoas que habitam na casa, vai desvendando segredos que se esforçam por manter escondidos.”
A película contém filmagens que decorreram em Ponte de Lima, nomeadamente na Casa do Outeiro na freguesia de Arcozelo, e paisagens de Estorãos.
Estão marcadas mais de 30 sessões de cinema de 12 a 19 de outubro
“Memórias do Futuro” é o mote do 9.º CLOSE-UP, o Observatório de Cinema de Famalicão, programado pela Casa das Artes de Famalicão. De 12 a 19 de outubro, o público de todas as idades tem acesso privilegiado a uma programação com mais de 30 sessões de cinema. O festival vai proporcionar o diálogo com o público através das sessões comentadas e do cruzamento de géneros artísticos, um traço característico e identitário da grande festa do cinema em Famalicão.
A sessão de abertura, marcada para sábado 12 de outubro às 21h45, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, está reservada para a estreia do Cine-concerto de Surma para a mítica curta metragem OCão Andaluz, de Luis Buñuel, co-escrita por Salvador Dalí, seguida da apresentação do novo disco da cantautora, “alla”, composto em trio com João Hasselberg e Pedro Melo Alves.
A programação de Cine-Concertos prossegue com STRATA de Joana Gama & Luís Fernandes, na quarta-feira, 16 de outubro, às 21h15, no Teatro Narciso Ferreira. Trata-se um projeto que marca os 10 anos de colaboração entre Joana Gama ao piano e Luís Fernandes na eletrónica. Os músicos convidaram o realizador Eduardo Brito para a criação do imaginário visual deste espetáculo.
GLIMMER de Rui Horta e Micro Audio Waves encerra o 9.º episódio de CLOSE-UP no sábado, 19 de outubro, às 21h45, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão.
Estreado este ano no Teatro Aveirense, 15 anos depois da primeira colaboração entre o coreógrafo e a banda, GLIMMER propõe o encontro entre ideias, emoções e a construção de futuro, atravessando questões que vão desde a ecologia à inclusão, ao amor, à tecnologia e à poesia, indo de encontro ao tema a que CLOSE-UP se dedica a explorar este ano, as Memórias do Futuro. O espetáculo conta com interpretação de Claudia Efe, Gaya de Medeiros, Carlos Morgado, Flak e Francisco Rebelo, encenação e coreografia de Rui Horta em colaboração com os intérpretes, conteúdos digitais e realização vídeo de Stella Horta.
Há também uma manhã musical dedicada às famílias. No domingo, 13 de outubro às 11h30, no Grande Auditório da Casa das Artes de Famalicão, tem lugar o Cine-concerto de duas curtas de Charlie Chaplin, pela Orquestra da Costa Atlântica, fundada há quase 10 anos por Ana Carolina Capitão e Luís Miguel Clemente, o seu Maestro Principal, que vai acompanhar as delirantes deambulações de Charlot, o personagem de eleição de Charlie Chaplin, em A Loja de Penhores (1916, 30 min) e O Imigrante (1917, 30 min).
Para além deste cine-concerto, o programa para Famílias inclui a oficina Imagens Lá de Casa de Tânia Dinis (13 de outubro, às 15h30, na Sala de Ensaios) e o regresso à mente de Riley pela Pixar em Divertida-mente 2 (19 de outubro, às 11h00).
A secção Paisagens Temáticas dedica-se a explorar as Memórias de Futuro, as ideias de futuro presentes no cinema ao longo de várias gerações, através de percursos e narrativas singulares pontuados por personagens com um olhar para o futuro em vidas passadas, num diálogo com as imagens que se define como um eterno retorno.
Serão exibidos Saint Omer, de Alice Diop (comentado por Alda Rodrigues, tradutora, e Alexandre Andrade, escritor e professor universitário), Leão de Prata e o prémio Luigi de Laurentiis da 79.ª edição do Festival de Cinema de Veneza, o documentário Marinheiro das Montanhas, de Karim Aïnouz (comentado por João Antunes, crítico e programador de cinema), A Sala de Professores de Ilker Çatak, filme nomeado para o Óscar de Melhor Filme Internacional, Futura, ou o que está por vir, de Alice Rohrwacher, Francesco Munzi e Pietro Marcello (comentado por Carlos Natálio, crítico e professor universitário), que revisita Pasolini, Videodrome de David Cronenberg, Bom Dia, de Yasujirô Ozu e Vidas Passadas, de Celine Song, estreado no festival Sundance e esteve nomeada para os Óscares de Melhor Filme e Argumento Original.
Para além das viagens de ida e volta no tempo, CLOSE-UP revisita, em 2024, na secção As Histórias do Cinema, o realizador recém desaparecido William Friedkin. Em tom de homenagem, serão exibidas quatro obras maiores do cineasta, consideradas também como as maiores obras do cinema norte-americano da década de 1970, respetivamente Os Incorruptíveis contra a droga (comentado por Edgar Medina, argumentista e produtor, O Comboio do Medo (comentado por João Palhares, programador de cinema), O Exorcista na versão director’s cut, e por fim A Caça (comentado por Susana Bessa e Luís Mendonça, críticos de cinema). Em diálogo com esta programação, será inaugurada, dia 12 de outubro, às 15h00, a exposição Imagens da Nova Hollywood, numa parceria reiterada com o Museu de Cinema de Melgaço e o espólio deixado por Jean-Loup Passek.
A secção Fantasia Lusitana foi este ano entregue à dupla João Pedro Rodrigues & João Rui Guerra da Mata, que partem do seu mais recente filme, Onde Fica Esta Rua? Ou Sem Antes Nem Depois, para criaŕ um mapa de relações entre o seu trabalho e o movimento iniciado pelo cinema novo do cinema português, com o filme Verdes Anos de Paulo Rocha no centro. Nesta teia serão não só exibidos os dois filmes já mencionados como também Dina e Django (1981) de Solveig Nordlund, filme sobre um país que se libertava da ditadura e uma relação amorosa que se agitava como uma rima com o verso de Sérgio Godinho: a sede de uma espera só se estanca na torrente, e As Ruínas no Interior (1976) de José Sá Caetano, que explora o verão de uma família burguesa nas vizinhanças de uma comunidade piscatória, num país ambientado na paz podre de uma ditadura sobressaltado por sintomas da guerra.
Há também Isto não é um filme?, a secção dedicada a apresentar obras que desafiam as margens do território do cinema, que este ano apresenta Daaaaaali! e Yannick, as duas últimas longas metragens do excêntrico realizador, argumentista, montador e diretor de fotografia, Quentin Dupieux.
Os quatro café-concertos da secção Café Kiarostami pontuam o Observatório de Cinema da Casa das Artes de Famalicão com incursões na música e na literatura, sempre com um cruzamento com o cinema. Este ano os cafés-concertos contam com músicas do mundo e do ativismo político apresentadas por Daniela Tomaz e Vítor Ribeiro, Diários e Cadernos de Patricia Highsmith apresentados por Alda Rodrigues, em parceria com Alexandre Andrade, um debate sobre a circulação do Arquivo Nacional das Imagens em Movimento, em parceria com a Cinemateca Portuguesa, e um DJ set de Manuel Carvalho que encerra o CLOSE-UP.
Ponte da Barca foi recentemente reconhecida na 3.ª edição do Finisterra Brazil Film Art & Tourism Festival, um evento internacional que celebrou a ligação entre cultura, história e turismo, apresentando 97 filmes de 20 países. Os vídeos promocionais do concelho barquense, realizados por Pedro Cerqueira, alcançaram importantes prémios, destacando a excelência deste território inserido no Parque Nacional da Peneda-Gerês.
O vídeo "Água é o Céu a Olhar" conquistou o 2º prémio na categoria Promoção e o 1º prémio na categoria Banda Sonora, enquanto "Ponte da Barca, um Território Surpreendente" foi agraciado com o 3º prémio na categoria Hospitalidade.
Estas produções são um reflexo das paisagens exuberantes e das condições excecionais que Ponte da Barca oferece tanto a visitantes como a residentes. O reconhecimento obtido neste festival internacional reforça a reputação do concelho, cujos vídeos já tinham conquistado o 2º prémio no ART&TUR - Festival Internacional de Cinema de Turismo, em 2023.
Estas distinções representam mais um marco que consolida Ponte da Barca como um destino turístico de excelência, cuja beleza e hospitalidade são cada vez mais apreciadas além fronteiras.
Para quem desejar ver ou rever os vídeos distinguidos, aceda aos links:
Filme concerto "O Cravo da Formiguinha Celeste" retrata a narrativa do Cravo da revolução de abril de 1974 e o papel de Celeste Caeiro
27 de Setembro/ 21h30m/ Casa de Esmeris V.N. de Famalicão
5 de Outubro/ 15h00m/ Oliveira Santa Maria V.N. de Famalicão
11 de Outubro/ 21h30m/ Auditório António Gomes V.N. de Famalicão
12 de Outubro/ 15h00m/ Joannem Auditorium V.N. de Famalicão
25 de Outubro/ 21h30m/ Casa de Delães V.N. de Famalicão
Fotos (créditos Bruna)
O Cravo da Formiguinha Celeste. A partir do texto de Lucie Tostain (FR) e Jacinta Silva (PT), Alberto Fernandes e Pedro Gonçalves de Oliveira desenharam e interpretaram o ecossistema sonoro deste conto que retrata a narrativa do Cravo da revolução de abril de 1974 e o papel de Celeste Caeiro.
A narrativa da imagem associada ao conto oferece uma visão crítica do ecossistema que perpetuava a injustiça social, cultural, educativa e económica na sociedade Portuguesa durante o Estado Novo, destacando especialmente o papel da mulher nesse contexto.
No filme, o realizador Alberto Fernandes combina três linguagens artísticas para despertar a consciência social e mobilizar o público em direção a um espaço de conscientização coletiva sobre processos democráticos nas sociedades plurais e multiculturais.
Este filme concerto é especialmente vocacionado para crianças, com foco especial a partir dos 6 anos de idade, apresentando-se como uma fábula narrada com imagens reais do antes do 25 de abril. Além do público infantil, o filme é também direcionado para famílias, o público em geral, oferecendo uma experiência audiovisual única que combina elementos históricos com o educativo.
Ficha Técnica:
Produção Executiva: CAISA C.R.L.
Texto: Lucie Tostain / Jacinta Silva
Direção Artística: Alberto Fernandes
Narração / Voz Off: Francisco Leite Silva
António Maia: Francisco Leite Silva
Musica: Alberto Fernandes / Pedro Gonçalves de Oliveira
Documentário “Caminha: A Meca da Cerveja”, com realização de Tiago Lopes e produção da “Quem bebe por gosto” estreia hoje em Caminha
Exibição às 21h30 - Valadares, Teatro Municipal de Caminha
Entrada livre
Sinopse:
Há 11 anos, a cena da cerveja artesanal em Portugal era quase inexistente, com poucas cervejeiras a operar no país. Este ano, na 11ª edição do Artbeerfest, o mais importante festival do setor, realizado em Caminha — conhecida como a Meca da Cerveja — a indústria enfrenta desafios, mas também vislumbra um futuro de esperança e prosperidade.
Descrito como mágico, único e místico, o Artbeerfest (e o seu impacto) estende-se além dos quatro dias de festa e é um dos principais catalisadores da indústria cervejeira artesanal em Portugal. O festival tem facilitado a conexão entre produtores nacionais e internacionais, abrindo portas para negócios além-fronteiras, ajudando na sobrevivência durante as crises globais que fortemente afetam o setor.
Em 2023, o impacto económico direto gerado pelo Artbeerfest foi de 5,6 milhões de euros. Quando questionados: cervejeiros, negócios locais, participantes e promotores falam em uníssono sobre a importância desta festa, não apenas para a cultura cervejeira, mas também para o turismo e comércio local, que, através da cerveja, ganha visibilidade em todo o mundo.
O documentário “Caminha: A Meca da Cerveja” explora a possibilidade da cerveja artesanal ser o motor que alimenta economias locais, exporta cultura e faz pequenos negócios prosperarem mesmo em tempos de crise global.
Quem nunca se emocionou com as histórias e maravilhou com os quadros pitorescos do mundo rural e as situações hilariantes criados pela cinematografia portuguesa dos anos trinta e quarenta do século passado é porque jamais teve a oportunidade de assistir à exibição da “Aldeia da Roupa Branca” de Chianca de Garcia ou “Ala Arriba!” de Leitão de Barros. Apesar da idade e ainda das características da imagem e som produzidos, muitas das fitas do velho cinema português continuam a manter o sucesso entre o público que gosta sempre de recordar antigos êxitos e conserva a memória as deixas engraçadas e os graciosos temas musicais que constituíram a sua banda sonora.
No domínio cinematográfico, os anos trinta e sobretudo a década seguinte ficaram assinalados por uma certa preferência pelos temas relacionados com aspectos da vida rural e piscatória, do folclore e das tradições populares. São ainda desta época, para além dos já mencionados, os filmes “Gado Bravo” de António Lopes Ribeiro, “As Pupilas do Senhor Reitor” de Heinrich Gärtner, “Maria Papoila” de Leitão de Barros e “A Canção da Terra” de Jorge Brum do Canto. No entanto, o recurso a argumentos de alguma forma relacionados com o folclore remonta ao cinema mudo com “Rosa do Adro”, “Mulheres da Beira”, “Tempestades da Vida” e “Campinos” que foi a última longa-metragem do cinema mudo português. Também a registar as curtas-metragens desta época, constituídas por reportagens e documentários, como “Santo da Serra”, “Reconstituição de Aspectos da Vida Madeirense” e “Revelação de Costumes Populares” produzidas pela Empresa Cinegráfica Atlântida e “A Serra da Estrela” de Raul de Caldevilla.
Em 1929, Leitão de Barros produz o comentário “Nazaré, Praia de Pescadores”, produção que marca o começo entre nós da antropologia visual, seguindo-se, neste domínio, “Douro, Faina Fluvial” de Manoel de Oliveira. Porém, é no ano seguinte que faz rodar o drama “Maria do Mar”, filme este que constitui a primeiraetnoficçãoproduzida em Portugal e a segunda a nível mundial, pelo que podemos afirmar sem ambiguidade que este filme marca o início da produção do cinema etnográfico em Portugal.
O cinema etnográfico constitui um conceito que, no domínio cinematográfico, abrange o documentário e a ficção, entendido de forma separada ou associada, neste caso também designado poretnoficção. O documentário etnográfico é sobretudo realizado por cineastas e etnólogos com o propósito de investigar e preservar o testemunho do elemento étnico, naquilo que no meio científico se designa por Etnografia de salvaguarda. Esta possui como principal preocupação a salvaguarda dos registos de uma cultura antes do seu desaparecimento, nomeadamente a mitologia, a religião, a língua, a organização social, as relações de parentesco e o folclore, daí também ser classificada como Antropologia visual.
Obedecendo às leis da dialética, a utilização do cinema etnográfico como instrumento da investigação etnológica encontra-se diretamente relacionada com o aparecimento do filme de dezasseis milímetros com câmara de fácil transporte e gravadores portáteis de som síncrono. Não admira, pois, que seja sobretudo a partir dos anos sessenta do século passado que este género regista maior crescimento, facto a que não é alheio o movimento cineclubista então emergente.
É então que, no domínio daetnoficção, o realizador Manoel de Oliveira produz em 1962, “Acto da Primavera” e, nos anos setenta, são rodados “Gente da Praia da Vieira” de António Campos, “Mau Tempo, Marés e Mudança” de Ricardo Costa, “Trás-os-Montes” de António Reis e Margarida Cordeiro e “O Pão e o Vinho” de Ricardo Costa.
Procurando captar a realidade através da imagem e, desse modo, permitir o estudo das sociedades tradicionais, o filme etnográfico constitui um meio de salvaguarda do património cultural com vista à sua recolha, inventariação, estudo e divulgação, à semelhança do que sucede com etnomusicologia e o estudo do artesanato. É nessa perspetiva que, inspirado na tese de Jorge Dias e antes que as águas da albufeira da barragem do Alto Lindoso mergulhem para sempre as casas e os terrenos de cultivo e, com eles, os hábitos comunitários das suas gentes, o cineasta António Campos parte em 1971 para o Gerês e aí roda o filme “Vilarinho das Furnas”.
Estamos em pleno período do chamado “cinema novo”, ainda influenciado pela pobreza estética do neo-realismo, o qual vai prolongar-se até ao derrube do Estado Novo. Na senda do filme acerca de Vilarinho das Furnas, o realizador produz em 1974 “Falamos de Rio de Onor” e Ricardo Costa, em 1976, o filme “Avieiros”, procurando captar para a câmara uma realidade que ameaça extinguir-se a todo o instante.
O aparecimento das tecnologias digitais constituirá certamente um estímulo a uma nova abordagem estética no domínio cinematográfico, incluindo a etnoficção. Por outro lado, disponibiliza novas ferramentas no domínio da Etnografia de salvaguarda, aspeto que deve ser considerado nomeadamente no domínio da museologia. E, tal como sucedeu no passado com o aparecimento do filme sonoro e, algum tempo depois, o filme de dezasseis milímetros, também a técnica digital pode abrir novos caminhos à cinematografia e, nomeadamente ao cinema etnográfico e à antropologia visual.
Bibliografia: PINA, Luís de. História do Cinema Português. Publicações Europa-América. Mem Martins, 1987
Cesar Mourão em Arcos de Valdevez a 22 e 23 de agosto para apresentar o seu novo filme “Podia ter Esperado por Agosto”
“Podia ter Esperado por Agosto”, filme rodado em Arcos de Valdevez com o patrocínio e apoio do Município, é o novo trabalho de César Mourão e conta com a realização e interpretação do próprio.
Em Arcos de Valdevez o filme vai ser apresentado nos dias 22 de agosto na Casa das Artes arcuense e no dia 23 em Soajo, onde foi maioritariamente filmado, momentos que contarão com a presença do próprio realizador/ator e outros atores.
Este já se revelou um verdadeiro sucesso, sendo já o blockbuster nacional do ano 2024.
César é protagonista no papel de Xavier, num filme em que se estreia também na realização; tudo gira à volta da sua paixão por Laura (Júlia Palha) e das ideias loucas do destemido amigo Julião (Kevin Dias).
Este filme é mais uma aposta e investimento do Município na promoção cultural e turística do concelho, assumindo em definitivo Arcos de Valdevez como um dos destinos de filmagem de produções de cinema e televisão em Portugal.
No ano em que comemora 75 anos de vida, o Cine Teatro João Verde lançou a open call “Monção em Filme”, residência artística destinada à realização de um documentário sobre Monção.
Após o processo de entrega de candidaturas e envio de propostas de trabalho, o júri, constituído por Leonel Vieira, Fábio Alves e Fernando Prego, escolheu o projeto “Raízes” como o grande vencedor desta primeira edição.
Composta por Alexandre Sousa, Kevin Ferreira e Rodrigo Gonçalves, a equipa vencedora terá agora em mãos a produção de um documentário sobre o património material e imaterial do nosso território. A apresentação está prevista para o dia 9 de novembro.
A iniciativa tem como objetivo fomentar e apoiar a produção artística de artes audiovisuais contemporâneas, comprometendo-se a estimular os processos artísticos, a formar novos públicos e a potenciar o nosso território, a partir da sétima arte.
O documentário ‘Raízes’ constitui um convite para a desconexão do frenesim da vida urbana e para a divulgação das maravilhas que Monção pode oferecer nas mais variadas facetas, desde a cultura ao património natural e patrimonial.
“Podia Ter Esperado por Agosto”, primeiro filme realizado por César Mourão e gravado em Arcos de Valdevez estreou nas salas de cinema
Data de exibição em Arcos de Valdevez está marcada para o dia 22 de agosto
A exibição em Arcos de Valdevez ocorrerá a 22 e 23 de agosto e contará com a presença do próprio César Mourão e do elenco, composto, entre outros, por Júlia Palha, Kevin Dias, Manuel Cavaco, João Reis ou Luísa Cruz.
César é protagonista no papel de Xavier, num filme em que se estreia também na realização; tudo gira à volta da sua paixão por Laura (Júlia Palha) e das ideias loucas do destemido amigo Julião (Kevin Dias).
Trata-se de uma longa-metragem na forma de comédia que explora temas recorrentes do dia-a-dia nas paisagens bucólicas e efervescentes do mundo rural, aqui enfocadas na beleza de Soajo.
Este projeto conta com o financiamento do Município de Arcos de Valdevez, sublinhando desta forma a aposta e investimento na promoção cultural, identitária e turística do concelho, assumindo mais uma vez Arcos de Valdevez como um dos principais destinos de filmagem de produções de cinema e televisão em Portugal.
“Cinema às Quintas” regressa ao Jardim Municipal de Valença, com a exibição de três filmes que prometem voltar a lotar esta “sala de cinema” ao ar livre.
Depois do sucesso das últimas duas edições, “Cinema às Quintas” regressa nas quintas-feiras de 4, 11 e 25 de julho, às 22h00 e o Jardim Municipal será novamente o palco para ver bons filmes.
A primeira sessão é já quinta-feira, 4 de julho, às 22h00, com “1618” um drama histórico português, de 85 minutos, produzido em 2021 por Maria Pacheco.
A segunda sessão decorrerá, quinta-feira, 11 de julho, às 22h00, com “Arthur - Amigos para Sempre”, uma aventura / drama, de 107 minutos, de 2024, produzido no Canadá e Estados Unidos da América por Simon Cellan Jones.
A terceira e última sessão decorrerá, quinta-feira, 25 de julho, às 22h00, com “Amigos Improváveis” uma comédia / drama, de 112 minutos, produzida em França por Eric Toledano e Olivier Nakache.
A assistência às sessões é gratuita.
As noites quentes de julho convidam a viver a experiência única de assistir a cinema de qualidade, ao ar livre, no nosso emblemático jardim.
Iniciativa regressa de 3 de julho a 21 de agosto, com sete sessões gratuitas de cinema ao ar livre
Desde 1999 que o ‘Cinema Paraíso’ traz o cinema ao ar livre para as noites de verão dos famalicenses.
A iniciativa, promovida pelo Cineclube de Joane e Casa das Artes de Famalicão, com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão, regressa este ano de 3 de julho a 21 de agosto com sete sessões programadas.
A 25.ª edição do Cinema Paraíso arranca a 3 de julho, no anfiteatro ao ar livre do Parque da Devesa, com a exibição do filme “Maestro” (2023) de Bradley Cooper. Segue-se o filme de animação “Patos!”(2023) de Guylo Homsy, no dia 10, e “Os Excluídos” (2023) de Alexander Payne, no dia 17, e depois mais duas sessões no mês de agosto, no dia 14, com a exibição de “Wonka” (2023), um filme de Paul Kink e do “Reino Animal” (2023) no dia 21.
Pelo meio realizam-se sessões descentralizadas, no dia 14 de julho, no adro da igreja de Gemunde, em Outiz, com a exibição de “O Milagre de Milão”(1950) de Vittorio De Sica e em Avidos, no Parque de Merendas, onde é exibido a 21 de julho o filme “O Rapaz e a Garça” de Hayao Miyazaki.
“Propostas diversificadas de cinema popular de várias proveniências e géneros, misturada com um calendário de produção do presente, que não esquece a história do cinema”, refere a organização.
Todas as sessões são de entrada gratuita e o desafio é que o público apareça, traga as pipocas e uma manta e se instale nestas salas de cinema ao ar livre do “Cinema Paraíso”, que projeta luz e histórias a partir das 22h00.
O Cinema Paraíso, que ao longo destes 25 anos já percorreu mais de 40 espaços diferentes do concelho, é uma co-produção do Cineclube de Joane e Casa das Artes de Famalicão, com o apoio do Município de Vila Nova de Famalicão e do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).
Toda a informação sobre a edição deste ano do Cinema Paraíso encontra-se disponível para consulta em www.famalicao.pt.
Este já é o segundo prémio além fronteiras conquistado pelo vídeo do Município Barquense
O vídeo promocional “Saberes e Sabores de Ponte da Barca” do Município Ponte Da Barca foi recentemente distinguido com o Prémio Silver Award na categoria de Turismo Gastronómico, na 6ª Edição do Festival Internacional de Filmes de Turismo da África. A cerimónia de premiação decorreu em Joanesburgo, África do Sul, no passado dia 14 de junho.
O vídeo de Ponte da Barca destacou-se entre 436 inscrições de 61 países, um feito que deve encher de orgulho todos os barquenses. Esta distinção não só atesta a qualidade da nossa gastronomia, mas também valoriza o nosso património, as nossas gente e a nossa cultura.
Este é o segundo prémio internacional para este vídeo, já que em 2023 também foi o vencedor da 16.ª edição do ART&TUR - Festival Internacional de Cinema de Turismo, na categoria Melhor Filme: Turismo Gastronómico.
A conquista de mais este prémio é de extrema importância para Ponte da Barca, uma vez que eleva o prestígio do concelho a nível internacional e reforça a sua posição como um destino turístico de excelência.
Recorde-se que o festival, fundado em 2019 por Caroline Ungersbock e James Byrne, celebra conteúdos de vídeo inovadores e excecionais relacionados com a indústria do turismo e das viagens, produzidos em todos os continentes e utilizados em diversas plataformas.
A fotografia foi tirada em 1935 num passeio a Esposende, nas margens do rio Cávado, entre Ofir, Fão e Gemeses por altura das festas da Senhora da Bonança.