Romaria de N ª. Sra. da Peneda de 31 de Agosto a 8 de Setembro
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda, considerada uma das mais concorridas e reconhecidas Romarias de Portugal, regressa à Gavieira, Arcos de Valdevez de 31 de agosto a 8 de setembro.
Segundo o Edil João Manuel Esteves “a Romaria de N. Sra. da Peneda tem uma enorme tradição e um grande impacto na promoção cultural e económica do concelho, acolhendo todos os anos milhares de peregrinos e visitantes de Portugal e da nossa vizinha Espanha”.
A grandiosidade do Património Cultural do Santuário de Nª. Sra. da Peneda foi reconhecida, com a classificação como Monumento Nacional.
A Romaria de Nª. Sra. da Peneda inscrita no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial destaca-se por um espírito celebrativo muito próprio, que faz desta Romaria a maior e a mais fascinante de todo o Alto-Minho, muito procurada e reconhecida a nível local, nacional e internacional.
Esta celebração de cariz religioso e cultural promovida pela Confraria da N ª. Sra. da Peneda, conta com o apoio da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez.
Destacamos na programação desta celebração, no dia 4 de setembro, pelas 21h, o concerto “Músicas à Senhora”, que este ano tem como convidado o artista Português Augusto Canário e Amigos, com o espetáculo musical “Do Minho às Ilhas - Cantigas e Poesias”, uma homenagem à música Portuguesa.
No dia 6 de setembro irá decorrer pelas 21h, a Bênção de Concertinas no Santuário e a partir das 22h, o tradicional Baile Popular.
No dia 8 de setembro terá lugar a Eucarística da Festa da Natividade de Maria, às 11h, presidida pelo Bispo de Viana do Castelo, Dom. João Lavrador.
Os restantes dias serão preenchidos com várias celebrações religiosas, desde Eucaristias em Português e Castelhano; Procissões e Orações de Vésperas; Orações de Laudes; Via Sacra e Exposição do Santíssimo; e o “Hino Akathistos em Honra da Virgem, Mãe de Deus.
O Santuário e a Romaria de Nª. Sra. da Peneda são dois grandes motivos para visitar e valorizar o nosso património natural e cultural que fazem da Peneda, um destino de passagem obrigatória no itinerário de Arcos de Valdevez e do Parque Nacional Peneda Gerês.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
A Romaria de São João d’Arga, em Caminha, estará de volta esta semana, nos dias 28 e 29 de agosto.
Trata-se de uma das festas mais típicas do Alto Minho, que se realiza em plena serra d’Arga, atraindo milhares de pessoas, algumas para pagar promessas e assistirem às cerimónias religiosas, e outras para comer, beber, cantar e dançar até de madrugada, em torno do mosteiro.
Uma das tradições da Romaria de São João d’Arga dita que os romeiros que sobem a serra devem dar três voltas à capela e deixar esmolas, uma para o santo e outra para o diabo.
A romaria leva, a partir de 28 de agosto de manhã, peregrinos de várias zonas da região a pé pela montanha. Há mesmo quem percorra as conhecidas “sete serras” (várias montanhas altominhotas) até ao mosteiro de S. João d’Arga. Após cumprirem a tradição das voltas à capela e das esmolas, uns regressam e outros ficam para se misturarem com a multidão que, a partir do final da tarde, fará a festa até ao nascer do dia.
A animação é garantida pelas cantigas ao desafio, ao som das concertinas e bandas de música. O chiripiti, bebida típica feita de aguardente com mel, não falta na romaria. Muita gente pernoita na zona envolvente.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
A tradição ainda é o que era! – milhares de romeiros vão rumar a Arga de S. João para cumprir promessas a S. João ou pedir-lhe ajuda para arranjarem casamento ou cura de verrugas, quistos, doenças de pele e infertilidade. Nem todos vão a pé como antigamente mas poucos são os minhotos que dispensam esta festa pois ela continua a ser uma das mais genuínas de toda a região e do país. E, até da vizinha Galiza não faltam os nossos irmãos galegos a comungar da mesma Fé – e da mesma identidade cultural!
Muitos ainda vão em ranchos como antigamente, subindo a pé o monte, cantarolando aqui e merendando acolá. Pelo caminho, o “penedo do casamento” é sítio obrigatório de paragem no percurso dos romeiros. Os solteiros atiram-lhe uma pedra para que esta fique em cima dele, dependendo o tempo de espera do casamento das tentativas feitas até o conseguir. Reza a lenda que o penedo “arranja testo para qualquer panela”… porém, como os tempos estão difíceis, vão ouvindo-se com frequência cantar os seguintes versos:
Ó meu Senhor S. João
Casai-me que bem podeis
Já tenho teias de aranha
Naquilo que bem sabeis
Uma vez chegado ao local do santuário, situado a cerca de 800 metros de altitude, os peregrinos dão três voltas à capela findas as vão dar uma esmola ao santo… e outra ao diabo!
Cumprida a devoção, a romaria dá lugar ao folguedo. Juntam-se os tocadores de concertina e abrem-se as goelas para os cantares ao desafio. Canta-se e dança-se no terreiro até ao amanhecer. Come-se e bebe-se nas tasquinhas à volta do santuário ou nas lojas dos “quarteis” onde também existe alojamento para pernoitar pois, caso contrário, terá de ser feito ao relento, na área envolvente do mosteiro. Apesar de ainda ser Verão, as noites são frias e, como agasalho, recomenda-se um copito de aguardente com mel, uma especialidade típica da Serra d’Arga.
As festas em honra da Senhora d’Agonia são a maior romaria de Portugal. “As flores na história e na etnografia de Viana do Castelo” foram o tema central do Cortejo Histórico-Etnográfico deste ano da Romaria d’Agonia.
As flores estão sempre presentes na vida das gentes vianenses, a começar pelos motivos representados no próprio traje da região. Mas que dizer às mil flores que desfilaram no cortejo da mordomia e no cortejo etnográfico que deslumbraram os inúmeros visitantes que encheram a cidade para viver esta grandiosa festa com a pujança e alegria que carateriza as gentes minhotas?
Como descreveu o escritor Ramalho Ortigão "A aldeã do distrito de Viana é, por via de regra, tecedeira. É preciso não se confundir o que no Minho se chama tecedeira com o que geralmente se entende por teceloa. A tecedeira de Viana não se emprega numa fábrica nem tem propriamente uma oficina. Sabe simplesmente tecer como a menina de Lisboa sabe fazer crochet; e junto da janela engrinaldada por um pé de videira o seu pequenino tear caseiro, como o da casta Penépole, tem o aspecto decorativo de um puro atributo familiar, como um cavalete de pintura ou um órgão de pedais no recanto de um salão. A tecedeira trabalha mais para si do que para os outros nesse velho tear herdado e transmitido de geração em geração, e não tece servilmente e automaticamente, como nas fábricas, sobre um padrão imposto pelo mestre da oficina, mas livremente, como artista, ao solto capricho da sua fantasia e do seu gosto, combinando as cores segundo os retalhos da lã de que dispõe, contrastando os tons e variando os desenhos ao seu arbítrio. Tecer em tais condições é educar a vista e o gosto para a selecção das formas num exercício infinitamente mais útil que o de todas as prendas de mãos com que nos colégios se atrofia a inteligência e se perverte a imaginação das meninas de estimação, ensinando-lhes ao mesmo tempo como se abastarda o trabalho e como se desonra a arte.
(…) O marido minhoto, por mais boçal e mais grosseiro que seja, tem pela mulher assim produtiva um respeito de subalterno para superior, e não a explora tão rudemente aqui como em outras regiões onde a fêmea do campónio se embrutece de espírito e proporcionalmente se desforma de corpo acompanhando o homem na lavra, na sacha e na escava, acarretando o estrume, rachando a lenha, matando o porco, pegando à soga dos bois ou à rabiça do arado, e fazendo zoar o mangual nas eiras, sob o sol a pino, à malha ciclópica da espiga zaburra."
As mordomas são quem administra os bens da confraria e organiza a festa popular de cariz religioso. Digamos que é quem exerce um ministério ou seja, um serviço à comunidade.
O termo mordomo empregue no galego e no português, provém do latim major de onde deriva o prefixo mor junto com o vocábulo domus que significa casa. São, por assim dizer, quem governa a casa, razão pela qual também era outrora utilizado para designar os magistrados encarregues da cobrança de impostos.
Na Romaria da Senhora d’Agonia são as rainhas da festa – as guardiãs das nossas tradições!
Vão ser mil as mordomas que este ano vão desfilar pelas ruas do centro histórico de Viana do Castelo, abrindo com chave de ouro o programa das festas da Romaria de Nossa Senhora d’Agonia.
Trata-se de um espetáculo de grande colorido e beleza que deslumbra todos quantos visitam a magnífica Princesa do Lima. As mordomas, jovens e belas nos seus trajes coloridos, exibindo orgulhosamente as suas arrecadas reluzentes, as arrecadas de Viana ou os brincos à rainha e a grande variedade e riqueza de peças da nossa ourivesaria tradicional cobrindo-lhes o peito.
A Romaria de Nossa Senhora d’Agonia sintetiza a alma minhota em toda a sua grandeza e esplendor, a sua pujança e alegria, a beleza e o caráter das gentes do Minho. E é por isso que, sejamos de Braga ou Melgaço, Guimarães ou Paredes de Coura, Barcelos ou Ponte de Lima, somos todos de Viana – somos todos vianenses!