O Grupo Luna Hotels & Resorts, vai na próxima sexta-feira inaugurar a unidade Solar do Requeijo, em Arcos de Valdevez.
A cerimónia conta com a presença da Secretária de Estado do Turismo, Dra. Rita Marques e do Presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, Dr. João Esteves.
Trata-se da primeira unidade 5 estrelas do Grupo, que representa um investimento de 4,1 milhões de euros e que criará 35 postos de trabalho diretos.
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, inaugura hoje, 17 de junho, pelas 17h00, uma nova unidade hoteleira na cidade, obra da cadeia hoteleira francesa B&B Hotels, que, com esta abertura passa a contar com oito hotéis em Portugal.
O B&B Hotel Famalicão é obra do arquiteto Jorge Domingues. A construção desta unidade hoteleira de 3 estrelas está localizada numa área central do município de Famalicão, mais precisamente na Rua António Ferreira Magalhães 160, lote 4, junto ao Estádio Municipal, surgindo de uma parceria entre New Holding Investments e Garcia & Garcia, num investimento a rondar os 6,5 milhões de euros.
Com oito pisos e com uma área de construção de 3150,0m², o Hotel disponibiliza 98 quartos duplos, todos ‘single use plastic free’, possui ainda um parque de estacionamento privativo com 23 lugares e está concebido para hóspedes que viajam em lazer e trabalho.
A inauguração desta unidade hoteleira vem ajudar a diminuir o reconhecido déficit que o município de Famalicão tem a este nível, sendo por isso encarado pelo Presidente da Câmara Munciipal com “um investimento opurtuno e importante para Famalicão”.
Investimento de 16 milhões de euros cria novo hotel em Braga
Braga vai passar a contar com um novo projecto hoteleiro no centro da Cidade. Localizado na zona histórica, em plena Avenida Central, o Hotel Plaza Central é a nova aposta do Grupo Hoti Hoteis, que tem o seu ponto de partida num edifício contíguo ao antigo Recolhimento das Convertidas.
Num investimento de 16 milhões de euros e com abertura prevista para a Páscoa de 2024, o projecto, alvo de análise e provação por parte da Direcção Regional da Cultura Norte (DRCN), prevê a adaptação do edifício do séc. XVIII ao programa hoteleiro - preservando as suas características da arquitectura -, e a construção de um novo edifício de estilo contemporâneo que assumirá como referência o alinhamento do Convento das Convertidas. O projecto prevê a cedência de 1530 m2 da área do terreno ao domínio público, para a criação de uma área verde.
“Quando olhamos para este projecto e para a sua implementação na zona envolvente, percebemos que é um instrumento de verdadeira regeneração urbana. Não é só o edifício que vai ser reabilitado, mas sim toda esta envolvente que, graças ao jardim público que vai ser criado, vai dar a oportunidade aos Bracarenses e a quem nos visita de conhecer todo este espaço, assim como os logradouros dos edifícios contíguos com a interacção que será criada”, referiu esta Segunda-feira Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante a apresentação do novo projecto, na presença de Manuel Proença, presidente do Grupo Hoti Hoteis, Rosário Rodrigues, arquitecta projectista e de representantes da Entidade do Turismo do Porto e Norte de Portugal e da Direcção Regional da Cultura Norte (DRCN).
Com cunho português no design, decoração e materiais, o novo hotel terá 109 quartos, spa, piscina interior e exterior, restaurante, bar, claustro e uma sala de reuniões.
Segundo o Autarca, este projecto vem reforçar a capacidade hoteleira da Cidade e responder a toda a dinâmica que Braga tem tido do ponto de vista turístico. “Este projecto é uma boa notícia para a Cidade de Braga. Ter um grupo económico que se disponibiliza para investir este valor é sinal que o turismo de Braga alimenta o retorno para este tipo de investimento e que, ao longo dos últimos anos, a Cidade se tornou um dos principais destinos turísticos da região, do país e da Europa”, enalteceu Ricardo Rio.
Recolhimento das Convertidas será convertido em equipamento cultural
À margem da apresentação deste projecto hoteleiro, Ricardo Rio adiantou que o Município e a CIM do Cávado aguardam a oficialização da cedência de propriedade do edifício, de forma a reabilitar o monumento para fins culturais.
“A Câmara de Braga e a CIM do Cávado têm dado os passos necessários para garantir a propriedade do edifício do antigo Recolhimento das Convertidas. Neste momento estamos a aguardar uma reunião com o novo ministro da Administração Interna para podermos avançar com a cedência em definitivo deste imóvel e assim desenvolvermos um projecto de salvaguarda e de revitalização cultural que vai servir a Cidade e que será uma mais-valia para este destino de excelência que é a cidade de Braga”, concluiu Ricardo Rio.
Os alunos da EPATV tiveram a honra de servir o Presidente da República com diversas iguarias representativas do Norte, durante a sua visita, na inauguração da Bolsa de Turismo de Lisboa, no dia 16 de março.
Mais uma vez a EPATV foi convidada para dinamizar o espaço promocional da região de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), na 32ª edição da BTL de 16 a 20 de março, no Parque das Nações, em Lisboa, após dois anos de interrupção por causa da pandemia.
O Grupo Luna Hotels & Resorts está a preparar a abertura do Hotel “Solar de Requeijo”.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal, João Manuel Esteves, o “Município de Arcos de Valdevez congratula-se com a articulação que estabeleceu com o Grupo Luna Hotels & Resorts e que tornou possível a aquisição e a reabilitação deste solar devoluto para um hotel de excelência na região”.
O Hotel é composto por 27 quartos e suítes, sendo 12 no edifício principal “Solar de Requeijo”, construído em finais do século XVII, e 15 no edifício “Terraços do Solar”, um edifício complementar de estilo contemporâneo, ligado ao Solar por passagens subterrâneas.
O investimento global ascende a quatro milhões e cem mil euros.
Está prevista a criação de 35 postos de trabalho diretos.
Este investimento é muito importante para concelho, pois irá dotar Arcos de Valdevez de um Hotel de Charme, instalado num edifício classificado, de elevado valor histórico, sendo de relevância assinalável para o Concelho.
A procura do destino tem vindo a crescer, mesmo em tempos adversos como os que temos vivido.
A oferta hoteleira que se tem vindo a instalar, é, cada vez mais, de qualidade superior, indo assim, ao encontro do nível da procura por um Concelho de beleza singular, dinâmico e com uma agenda cultural de referência nacional.
O Concelho de Arcos de Valdevez passará a ter brevemente, uma unidade hoteleira de exceção, com um significativo número de novos postos de trabalho altamente especializados, preparados para oferecer um nível de serviço de elevada qualidade.
Esta oferta hoteleira de referência será mais um motivo para visitar Arcos de Valdevez.
Os hotéis aderentes à iniciativa “Mês do Amor” garantiram 910 estadias no fim-de-semana de 12, 13 e 14 de fevereiro. A Câmara Municipal de Viana do Castelo, para celebrar o “Mês do Amor”, promoveu a entrega de vouchers e lembranças aos casais que ficassem alojados nos hotéis aderentes, no passado fim-de-semana, para incentivar a hotelaria, o comércio e a restauração, dinamizando a oferta turística da cidade.
Assim, com a estadia nos hotéis foi oferecido um voucher com entradas gratuitas para o Museu do Traje, Museu de Artes Decorativas, navio-hospital Gil Eannes e ainda dois bilhetes para o Funicular de Santa Luzia. Os casais tiveram ainda direito a uma oferta romântica por parte do Município, como recordação da visita a Viana do Castelo.
Esta campanha, que conta com uma imagem gráfica apelativa, integra a política municipal de dinamização do comércio tradicional e da hotelaria. O “Mês do Amor” foi divulgado na região Norte e através de campanhas publicitárias nacionais. Nas redes sociais do município, o programa está ainda a ser marcado pela publicação de conteúdos temáticos.
Nas redes sociais do município foram já promovidas 30 publicações temáticas, que alcançaram um total de 106.582 pessoas, entre vídeos, fotografias e curiosidades alusivas ao dia mais romântico do ano.
“Levamos 25 investidores a ver a Casa do Outeiro. E tu foste o único sonhador”, reconheceu Vitor Paulo Pereira, presidente da Câmara de Paredes de Coura ao dirigir-se a Marcelo Murta, da AGNT- Gestão e Mediação, a entidade que ganhou a concessão da Casa do Outeiro, um solar setecentista na freguesia de Agualonga, e que agora viu formalizado o contrato de concessão por 50 anos ao abrigo do Programa Revive.
Na presença da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, o autarca courense defendeu a ideia de um “modelo de hotel que ofereça pormenores de carinho, de paixão, que ofereça motivos diferenciadores à medida das pessoas. Defendemos um modelo de turismo inteligente e estamos aqui ao teu lado para em conjunto lutar por esta paixão em que acreditamos”.
Uma ideia também partilhada por Marcelo Murta, para quem o processo em que acredita “assenta no desenvolvimento local e em que o turismo pode agregar”. Este responsável da AGNT promete na Casa do Outeiro “uma pousada rural de alto padrão”, que não proporcione só alojamento, “mas que também se diferencie pelo seu envolvimento. Não será um espaço fechado, mas uma pousada de alto padrão aberta ao diálogo com a comunidade e agendas culturais locais e regionais”, acrescentou.
Na recuperação deste solar setecentista, a AGNT está a ser assessorada pela Florêncio Pedro – Arquitectos, estimando um investimento de 3M€ para os dois primeiros anos de intervenção, acreditando que no período de oito meses poderão ultrapassar as metas de licenciamento e alvarás.
Nesta cerimónia de assinatura do Contrato de Concessão da Casa do Outeiro, Vitor Paulo Pereira ofereceu simbolicamente à entidade concessionada a primitiva chave do solar. “É a chave que materializa o sonho”, reforçou a secretária de Estado Rita Marques, que na sua intervenção sublinhou que o turismo “permite alavancar outros setores da atividade e é o farol para outros setores da economia”.
A Casa do Outeiro, um solar setecentista enquadrado em meio rural, em Agualonga, integra um conjunto notável de solares do concelho de Paredes de Coura, que na região são preferencialmente denominados “Casas Grandes”. Teve a função agrícola como atividade predominante, face à extensão dos dois espigueiros existentes no terreno fronteiro à casa. A propriedade possui uma área total de 10.443,30 m² e uma área edificada de 2.353,54 m², a que acresce ainda uma área de possível ampliação.
Atualmente pertence ao município, depois de durante séculos ter sido propriedade, bem como as quintas vizinhas, da família d’Antas. No séc. XIX, por casamento, os seus proprietários passaram a usar o título de Viscondes do Peso de Melgaço. Apresentando um amplo corpo de construção de diferentes épocas, a arquitetura da Casa do Outeiro vagueia pelo maneirismo, pelo barroco, e numa fase mais tardia, pelas linhas simples e direitas de finais do século XIX.
Os investidores a quem vai ser concessionada a Casa do Outeiro apresentaram uma proposta com vista a transformar o local num estabelecimento hoteleiro ou de vocação turística. Para esta concessão por 50 anos está prevista uma renda mínima anual de 13 800 euros (1150€ mensais). A fase de licenciamento do projeto, bem como a realização das obras devem estar concluídas no prazo máximo de 4 anos.
Ponte de Lima vai receber, no dia 25 de novembro, a visita dos jovens Chefs finalistas dos concursos regionais ao European Young Chef Award 2021, que se realizará na cidade de Braga.
O concurso visa juntar os mais dotados jovens Chefs de toda a Europa, num evento dedicado à gastronomia e às suas regiões. A organização do evento está a cargo do Instituto Internacional de Gastronomia, Cultura, Arte e Turismo (IGCAT), em colaboração com instituições de artes culinárias das Regiões de Gastronomia.
No final do concurso, os jovens Chefs, provenientes de toda a Europa, passarão pelo Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde onde, para além de uma visita guiada ao espaço, será feita uma prova de vinhos de Ponte de Lima com degustação de produtos locais.
Os finalistas do Curso de Educação e Formação (oitavo e nono anos de escolaridade) da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) ofereceram aos seus convidados um recital de sabores, repletos de cor através de um “brunch” que constituiu a sua Prova de Avaliação Final (PAF).
Com apoio dos Professores Olga Martins (Diretora de Curso), Marco Alves (Diretor de Turma) e António Igreja, ao longo da manhã deste dia 15 de julho, os finalistas prepararam uma alternativa de refeição, misturando os pratos matutinos com as receitas para o meio dia. O nome é uma fusão entre as palavras "breakfast" (café da manhã, em inglês) e "lunch" (almoço, em inglês).
Perante um júri que incluiu a Diretora Pedagógica da Escola, Sandra Monteiro, um representante da APHORT (Associação Portuguesa de Hotelaria, Restauração e Turismo) e José Antunes (docente e proprietário do Restaurante Churrasqueira de Caldelas), os jovens, apesar de viverem idades e um contexto difícil “estiveram bem” — assinalou Camilo Sousa.
O representante da APHORT elogiou o trabalho dedicado, empenhado e competente dos professores da EPATV, uma vez que os alunos “se desembaraçaram bem nas suas tarefas”.
O brunch era constituído por uma paleta diversificada de cores e sabores que incluiu iogurte grego com mirtilos, chocolate e granola, panquecas, papas de aveia, ovos mexidos sobre tosta e abacate, tosta de queijo fresco com salmão fumado, cogumelos salteados, bolo de laranja, seleção de frutas, pão de espinafres, águas aromatizadas, sumo natural de frutas, café, leite e chá.
Sandra Monteiro não escondeu a sua alegria: “Está espetacular! Isto nem no Sheraton. Está um luxo, cinco estrelas”.
Olga Martins, diretora de curso, lembra que o percurso de um CEF requer outro tipo de ensino para a aprendizagem, mas todos concluíram com muito sucesso”. A Diretora de Curso revelou que a avaliação final onde cada um teve tarefas específicas permite-nos saborear um balanço muito positivo, pelo empenho, dedicação com que demonstraram os seus conhecimentos nas FCT's (Formação em Contexto de Trabalho). Todos continuam na Escola (agora no Ensino Secundário Profissional) e a maioria quer seguir esta área de atividade”.
A oferta hoteleira de Valença está nas 71 unidades de alojamento. Face a 2019 verifica-se um aumento de 39,2%, fruto sobretudo das novas unidades de alojamento local.
A dinâmica crescente dos Caminhos de Santiago, o turismo patrimonial e comercial focado na Fortaleza, o de natureza na Ecopista do Rio Minho e o gastronómico, numa restauração emblemática atrai cada vez mais turistas. Fatores que tem motivado a confiança dos empresários em investir no setor do turismo no concelho.
Para o Presidente da Câmara, Manuel Lopes, “Os empresários do turismo investem em Valença confiantes nas elevadas potencialidades de um setor que é estratégico para o concelho. A Fortaleza de Valença é dos monumentos que mais turistas recebe a diário em Portugal, em média 10 mil, e estamos confiantes e com muita esperança na recuperação pós pandemia”.
Unidades Por Todo o Concelho
Valença tem 71 unidades de alojamento distribuídas por todo o concelho, com mais significado na cidade e nas freguesias atravessadas pelo Caminho de Santiago (Central e da Costa). Pelo concelho encontramos 26 unidades em Valença, 9 em Cerdal, 7 em Fontoura, 6 em São Pedro da Torre, 6 em Ganfei, 3 em Cristelo Côvo, 3 em Gandra, 3 em Gondomil, 2 na Silva, 2 em Friestas, 2 em Arão, 1 em Taião e 1 em São Julião. A oferta pode ser consultada no site www.visitvalenca.com.
Espera-se para breve a abertura de novas unidades que se encontram, de momento, em fase final do processo de licenciamento.
Registo Obrigatório dos Alojamentos Locais
As unidades de Alojamento Local, para poderem operar, tem obrigatoriamente de ter um número de registo. O registo deverá ser formalizado nos Serviços Técnicos de Obras, do Município de Valença, na Rua Mouzinho de Albuquerque, ou através do e-mail: sop@cm-valenca.pt ou telefone 251 809 513.
O restaurante típico “O Confrade” recebeu o prémio "Plato de Oro", promovido pela Radio Turismo de Espanha, em Ourense - Espanha.
Na entrega de prémios, organizada em junho pelo “Comité Nacional de Radio Turismo”, estiveram presentes os representantes de “O Confrade”, e o Vereador da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Dr. Paulo Sousa, em representação desta, que foi a única região portuguesa a ser distinguida.
O restaurante “O Confrade” alia a tradição gastronómica a uma paisagem deslumbrante da Vila de Ponte de Lima. Este nome é precedido por uma reputação única na confeção de gastronomia portuguesa, em particular, na representativa do Alto Minho.
Ponte de Lima é polo e referência nas esferas gastronómicas do país e da Euroregião Galiza-Norte de Portugal, e como tal tem vindo a afirmar o seu nome como marca substancial num meio que exige capacidade de adaptação aos novos desafios emergentes.
A aposta do Município no turismo enogastronómico assume grande relevo enquanto fator de desenvolvimento económico e social, constituindo-se como uma alavanca de incentivo para que os empresários do setor apostem continuamente em produtos e serviços de qualidade.
O Município de Ponte de Lima congratula “O Confrade” pela distinção, que vem reafirmar a qualidade e a visibilidade dos projetos enogastronómicos e turísticos do concelho de Ponte de Lima, que têm resultado na obtenção de vários prémios nacionais e internacionais de referência mundial por diversos empresários do concelho.
Quase dezena e meia de alunos do terceiro ano do Curso Técnico de Restaurante/Bar da EPATV (Escola Profissional Amar Terra Verde) iniciaram em abril os seus estágios profissionais — anunciou a Prof. Olga Martins.
A Diretora do Curso agradece às empresas que acolheram os alunos da EPATV “numa altura de enormes dificuldades para elas, com graves limitações à sua atividade, o que aumenta o reconhecimento delas pela qualidade dos nossos alunos e da sua formação”.
A EPATV destaca a sua trans-municipalidade, tendo em conta que todas as empresas que acolhem durante três meses estes alunos têm a sede fora de Vila Verde, tornando os seus alunos apetecidos por instituições da capital de distrito e de Amares.
Assim, se o Alberto está a estagiar no Migaitas Salão Champagne, a Ana Isabel e a Andreia foram escolhidas pelo Hotel Elevador do Bom Jesus, enquanto a Liliana e a Vanessa estão a concluir o seu estágio no Café Vianna e o André no Hotel Porta Nova Collection House e o Restaurante Chef Vinagre recebe o Hélder.
Por sua vez, o Hotel Meliã acolhe os estagiários Ricardo e David, enquanto o Café Colinatrum completa a formação do Simão e do José, o mesmo acontece com a Churrascaria Caldelas que recebe de braços abertos a Irina, a Patrícia e a Cristina.
Finalmente, a Casa do Professor acolhe o César e o Hotel Porta Nova Collection House ajuda o André a terminar a formação.
Câmara Municipal de Vieira do Minho assinou protocolo de estágio com Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Cávado e Ave
O Presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, assinou ontem, dia 6 de abril, um Protocolo de cooperação com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Cávado e Ave, tendo em vista o acolhimento de jovens finalistas estagiários na área do turismo.
A cerimónia decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho e contou com as presenças da Diretora da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, Professora Doutora Alexandra Malheiro, do Orientador da Academia, professor Abílio Vilaça e das novas estagiárias e finalistas da Licenciatura de Gestão de Atividades Turísticas, Diana Machado e Bruna Miranda.
Para o presidente da Câmara Municipal de Vieira do Minho, António Cardoso, este protocolo é o mais um passo na estratégia de desenvolvimento da área do turismo”, lembrando o aumento do número de quartos de alojamento turístico disponíveis, um bom indicador para afirmar o município como um destino de turismo único no panorama europeu. Segundo António Cardoso “Vieira do Minho é uma região com vários atrativos turísticos, dos quais podemos destacar a Serra da Cabreira, as quatro Albufeiras, o Teleski, o Barco Turístico de Vieira do Minho, entre muitos outros pontos”.
Este protocolo assume-se como a continuidade daquele que foi firmado pela primeira vez em 2018 e que já permitiu a dois finalistas da Escola Superior de Hotelaria e Turismo realizar os seus estágios de conclusão da licenciatura no departamento do turismo do município. Durante esse período, os estudantes Marta Martins defendeu o tema - A Importância da qualificação dos eventos locais no desenvolvimento do Destino Turístico de Vieira do Minho - O caso do Cabreira Challenge, e o Pedro Vilela que defendeu o tema - A qualificação turística dos eventos de Vieira do Minho: O impacto do Rally de Portugal em Vieira do Minho.
Segundo António Cardoso, “ a assinatura deste protocolo vai certamente trazer mais valias para ambas as partes, desta forma abre novos espaços/horizontes de conhecimento da realidade aos seus alunos, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo preparando-os para serem profissionais de excelência e a Câmara Municipal,vai beneficiar de novas leituras do seu território do ponto de vista do desenvolvimento turístico, mediante o contributo fornecido pelo estagiários”.
De entre os minhotos em geral, são os courenses aqueles que porventura têm uma maior presença no comércio de restauração na região de Lisboa. A eles seguem-se os limianos e os cerveirenses, alguns monçanenses e barquenses.
O desenvolvimento industrial registado na segunda metade do século XIX – designado por Fontismo ou Regeneração – foi determinante para a deslocação das populações do interior sobretudo para Lisboa à procura de trabalho e melhores condições de vida. A esse fenómeno também não é alheio a construção da linha-férrea a encurtar distâncias outrora difíceis de vencer. E, quem não migrava para Lisboa, fazia-o para o Brasil.
Antes, porém, dos modernos restaurantes, marisqueiras e cervejarias, apenas existiam as velhas tabernas, carvoarias, retiros e casas de pasto, a maior parte das quais pertencentes aos nossos irmãos galegos.
A taberna – termo de origem latina que significa abrigo ou oficina – constitui um local de venda a retalho de vinho e outras bebidas alcoólicas, razão pela qual se tornou local de acolhimento de mercadores e viajantes à mistura com ébrios e outros vagabundos em virtude da regulamentação insuficiente da hora de encerramento, prolongando-se não raras as vezes pela noite fora. Para acompanhar o vinho, serviam-se geralmente uns petiscos para afagar a fome dos miseráveis clientes. Nos meios rurais, geralmente integrados na venda, constituía um local de convívio dos habitantes locais.
A par das tabernas, existiam as chamadas casas de pasto, assim designadas por serem destinadas a darem o pasto aos animais enquanto os seus donos feiravam, razão pela qual a maior parte situava-se em locais de realização das feiras ou no trajecto dos almocreves e outros mercadores faziam. O antigo “Retiro do Quebra Bilhas” no Campo Grande, junto à velha feira e da linha-férrea do Laramanjat, é disso um exemplo.
Com o tempo, os donos das casas de pasto viram aí uma oportunidade de também servirem o pasto aos donos dos animais. E, as velhas manjedouras dos animais cederam espaço às toscas mesas onde à sua volta se reuniam os novos clientes…
Entretanto, muitos lisboetas procuravam no ambiente rústico e pitoresco que a cidade não lhes proporcionava. Surgião então o costume da ida às hortas ou seja, aos retiros dos arredores da cidade onde se almoçava e ouvia-se cantar o fado, daí derivando o termo alfacinha pelo qual os lisboetas são identificados.
Também a organização das “excursões” às hortas foram sendo organizadas nas velhas tarbernas com a criação de grupos excursionistas e almoçaristas, com número limitado de membros e direito à exibição do respectivo quadro na parede do estabelecimento. Da fusão de destes grupos vieram a nascer algumas das colectividades de bairro que ainda perduram.
Geralmente associadas às tabernas, funcionavam separadamente as carvoarias com as suas grandes tulhas onde além do armazenamento também se faziam as “bolas” com o aproveiramento do cisco para alimentar os fogareiros. E também se vendia o petróleo para os pequenos fogões em uso à época.
Com o tempo e a adopção de novas regras de salubridade, o fim das antigas feiras e das romarias dos arredores da cidade, foram desaparecendo os antigos pregões e alterando os costumes dos lisboetas que passaram a virar-se para o futebol dominical e as matinés de cinema – o teatro de revista sempre foi mais caro! – os passeios nos jardins a ida à Feira Popular.
Entretanto, os enormes tóneis de vinho e as cartolas de aguardentes outrora existentes foram removidas e o vinho – e os seus consumidores! – deixaram de ser enxofrados. As sombrias tabernas e casas de pasto deram lugar aos novos restaurantes e cervejarias. E, durante algumas décadas, a cerveja chegou a destronar o hábito de beber vinho, tendência que tem vindo a ser revertida com a exigência e conhecimento dos novos consumidores.
Como protagonistas desta história que também faz parte da História de Lisboa e da sua vida social encontram-se os courenses e muitos minhotos em geral.
Texto: Carlos Gomes / Foto: Propriedade do autor (Família de limianos em Lisboa)
Manuel Tinoco – personalidade bastante conhecida e estimada da comunidade courense e minhota em geral radicada na região de Lisboa - foi um dos fundadores da Casa Courense em Lisboa e seu vice-presidente. E é actualmente director do jornal "Notícias de Coura".
Foi também investigador durante três décadas da presença da comunidade courense na capital, tendo efectuado o levantamento dos courenses na indústria hoteleira em Lisboa, trabalho vertido em livro editado pela ADASPACO (Associação de Dadores Benévolos de Sangue de Paredes de Coura).
Manuel Tinoco nasceu em Rubiães porque era tradição as mães virem ter os filhos à terra, a casa de seus pais. E, com pouco mais de um mês já estava em Lisboa. A mãe levou-o ao colo e, já sem pai que morreu de doença súbito no dia do seu baptismo em Rubiães (veio cá ver-me pela primeira vez, deixando a taberna de Santa Marta por uns dias, e morreu). E, juntamente com a sua mãe, Manuel Tinoco transformou a velha taberna no conceituado restaurante Alto Minho, um estabelecimento muito visitado pelos minhotos que residem em Lisboa.
O jornalismo foi sempre a sua grande paixão o que levou a acalentar a vontade de regresso às origens – Paredes de Coura! – sonho que acabou por concretizar por volta dos quarenta anos de idade.
Manuel Tinoco, ao lado do Dr. Jorge Sampaio, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, durante um almoço da Casa Courense em Lisboa
Fruto dessa paixão pela terra, não obstante ser já de uma geração diferente dos cabouqueiros da Casa Courense em Lisboa, e tendo uma ligação à terra cimentada por uma veia romantizada, ao contrário de quem por cá comeu o pão que o diabo amassou, integrou a equipa fundadora daquela instituição regionalista.
E, ao voltar para Paredes de Coura, a chama do jornalismo que lhe corria nas veias concretizou-se com a fundação do jornal “Notícias de Coura”, uma referência da Imprensa da nossa região. Mas, pelo caminho não lhe faltou a veia poética
Além das suas ligações nomeadamente à Casa Courense e ao jornal “Notícias de Coura, Manuel Tinoco foi presidente da Associação Cultural de Rubiães e também vice-presidente do Núcleo de Andebol do Liceu Pedro Nunes – clube federado português que movimentava mais atletas na década de oitenta.
CARMINDA GONÇALVES DA COSTA – A MÃE DE MANUEL TINOCO
Foi para Lisboa em 1957, após o casamento. Nada sabia do ramo; tudo aprendeu num abrir e fechar de olhos, mal o marido faleceu, corria 1959. Com pouco mais de vinte anos de idade, com o bebé ao colo, passou então a manobrar o leme da taberna e carvoaria que era do casal. Trabalhou, trabalhou sempre, sete dias por semana, dezoito horas por dia, foi mulher, foi Mãe e Pai ao mesmo tempo, minha Heroína, gestora de uma vida de negócios de sucesso, uma vida da qual tinha um nunca disfarçado orgulho. Fez da taberna de Santa Marta a mais afreguesada da zona; mais tarde, nos idos de 1981, transformá-la-ia em restaurante. O trabalho redobrou e o talento para a cozinha ganhou asas de tamanho desmedido, de tal forma que do restaurante Alto Minho fez um verdadeiro santuário gastronómico da nossa terra. A sua terá sido das primeiras cozinhas, mesmo ainda no período anterior ao restaurante (pela década de sessenta acima), a reabilitar a culinária das casas dos lavradores de Rubiães, isto, sublinhe-se, num tempo em que um certo preconceito evitava preservar e dar importância à mesa do mundo rural. As receitas da sua avó Josefina tiveram então palco para brilharem às mãos milagrosas de minha Mãe. Em 2001, minha Mãe haveria de regressar à sua Rubiães, à sua Costa, ao Crasto. E nunca viria a morrer porque foi sempre muito maior do que a vida. Apenas passou a viver dentro de mim desde o mais gelado de todos os Janeiros, já lá vão quatro anos.
A União de Restaurantes do Minho interpôs hoje uma providência cautelar para exigir o encerramento do restaurante da Assembleia da República, enquanto estabelecimentos similares "estiverem impedidos de abrir" como medida de combate à covid-19.
O representante da associação Tiago Carvalho disse que a referida providência cautelar, entrada no Tribunal Administrativo de Lisboa, visa a Assembleia da República e a Nordigal – Indústria de Transformação alimentar, S.A., empresa que explora o restaurante autorizado a funcionar para “responder, durante o mês de janeiro, às necessidades, em particular, de deputados que, estando deslocados, têm dificuldade em encontrar soluções para jantar”.
O decreto do Governo que regulamenta o novo estado de emergência devido à pandemia de covid-19 entrou em vigor às 00:00 do dia 15 e decorre até 30 de janeiro e prevê o encerramento do comércio e restauração, sendo que esta pode, no entanto, funcionar em regime de ‘take-away’ ou entregas ao domicílio.
“Entendemos que os excelentíssimos senhores deputados não são nem mais nem menos que todos os outros trabalhadores que procuram um restaurante para satisfazer exatamente as mesmas necessidades”, afirmou Tiago Carvalho.
“Por isso, e por uma questão de justiça e equidade, se os restantes trabalhadores têm que encontrar outras soluções para se alimentar, se nós temos que encerrar e assim ficarmos privados do nosso ganha-pão, nem os deputados são mais do que os restantes trabalhadores, nem é justo que haja um restaurante privilegiado”, acrescentou.
Para Tiago Carvalho, “o exemplo tem um efeito sanitário e devia vir de cima, por isso, se é pedido aos cidadãos que encontrem alternativas, o mesmo deviam os senhores deputados fazerem”.
Por outro lado, salientou, “se a restauração e os restaurantes são um foco de infeção ou transmissão da infeção, os próprios deputados colocam-se em risco ao frequentarem o local e podem passar a ser agentes de contaminação.
O grupo lembrou que “desde o início da pandemia a restauração tem sido uma área particularmente afetada e que estão em causa milhares de postos de trabalho e situações sociais muito complicadas”.
Com esta ação, adiantou o representante, a União de Restaurantes do Minho, que agrega estes estabelecimentos “de todos” os concelhos do Minho, “quer sobretudo chamar a atenção para a particular situação de dificuldade da restauração e para uma injustiça”.