Papeleiras com sistema avançado e inteligente, movido a energia solar, foram apresentadas esta quarta-feira
A cidade de Braga vai receber ao longo dos próximos dias, dez novas papeleiras inteligentes da AGERE, oito fixas e 2 movíveis, que podem ser utilizadas em grandes eventos. A primeira foi apresentada, esta quarta-feira, na Praça Municipal com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Ricardo Rio, e do Presidente do Conselho de Administração da AGERE, Rui Sá Morais.
As novas papeleiras dispõem de um sistema avançado e inteligente, movido a energia solar, que compacta os resíduos depositados, o que lhes confere uma capacidade de armazenamento superior à de uma papeleira convencional. Além disso, estão equipadas com uma tecnologia que indica remotamente o nível de enchimento, otimizando assim as rotas de recolha de resíduos, o que permite uma gestão mais eficiente e económica dos serviços de recolha e limpeza urbana. Estes equipamentos incluem ainda um compartimento específico para a recolha de beatas de cigarro, contribuindo para a redução da poluição urbana e a preservação ambiental.
Para Ricardo Rio, a iniciativa que afirma o lema de Braga “como uma cidade inteligente cumpre dois objectivos sendo que o primeiro é tornar os serviços públicos mais eficientes e, portanto, optimizar a gestão dos recursos que temos disponíveis e, por outro lado, servir melhor as populações”.
O autarca acrescenta ainda que “uma cidade mais limpa, com condições para que mais quantidade de lixo seja absorvido numa só papeleira é obviamente aquilo que se deseja, principalmente em zonas de maior concentração populacional ou de visitantes”.
Segundo Rui Sá Morais “com esta solução prevemos reduzir a deposição de resíduos fora dos locais indicados, uma vez que estas papeleiras apresentam uma maior capacidade devido ao sistema de compactação”. Por outro lado, prevê-se também a “redução dos custos de recolha devido ao aumento da eficiência da operação”.
O investimento nas papeleiras inteligentes ronda os 50 mil euros e faz parte do plano de gestão sustentável de recursos da AGERE, que tem como foco o aumento da eficiência das rotas de recolha de resíduos, a melhoria do ambiente urbano e o reforço do sistema de limpeza e higiene pública.
Foco foi o livro de Luísa Schmidt, apresentado por Alexandre Quintanilha
“Um livro, uma Conversa e às vezes um filme” trouxe sábado à Biblioteca Municipal de Caminha, a obra “50 Anos de Políticas Ambientais em Portugal – da Conferência de Estocolmo à Atualidade”. Para a tertúlia, a autora, Luísa Schmidt. A apresentação da obra esteve a cargo de Alexandre Quintanilha. A organização foi da responsabilidade do Município de Caminha e dos Amigos da Rede das Bibliotecas de Caminha.
Na sinopse da obra pode ler-se: Em Portugal o arranque das políticas ambientais está ligado à criação da Comissão Nacional do Ambiente quando o país, até então arredado das organizações internacionais, foi convidado pela ONUPARA participar na conferência de Estocolmo em 1972. Vivia-se uma época de cautelosa abertura política que ficou conhecida como Primavera Marcelista e nas vésperas da mudança histórica do 25 de Abril de 1974.
Para além de uma introdução que situa as raízes da problemática ambiental em Portugal, este livro abre com um conjunto de testemunhos de personalidades que, direta ou indiretamente, se destacaram nesse arranque pré-abril de 1974 - uma fase de modernização do país e da sua questão ambiental e ecológica.
Um segundo conjunto de textos integra reflexões de protagonistas que assumiram funções importantes já em plena democracia e sobretudo pós-adesão à ce na área do ambiente, fosse nos movimentos cívicos, na educação ambiental, na ciência, na cultura, no ordenamento do território ou na economia.
A terceira parte do livro dedica-se às principais dimensões que constituem hoje as políticas ambientais em Portugal - sua evolução, marcos fundamentais, estado atual e desafios futuros e inclui úteis cronogramas destacando os momentos-chave do lançamento e implementação destas políticas.
O livro começa, assim, por uma Introdução, de Luísa Schmidt. Segue-se a Iª Parte – Entre a Conferência de Estocolmo e o 25 de Abril: contextos, memórias e testemunhos, com contributos de várias personalidades: Emílio Rui Vilar, Miguel Caetano, Francisco Pinto Balsemão, José Nunes Liberato, Fernando Pessoa e Luís Veiga da Cunha.
Na IIª Parte – Depois de Estocolmo – Consequências e Inconsequências, encontramos, são apresentadas reflexões de protagonistas, gente que todos conhecemos, como Viriato Soromenho-Marques – Da Conferência de Estocolmo à Grande Aceleração do Antropoceno; Ana Paula Amendoeira – A Conferência de Estocolmo e a Convenção do Património Mundial Cultural e Natural da UNESCO; Manuela Raposo Magalhães – Ordenamento do Território e Paisagem: de Estocolmo à atualidade; Sofia Santos – Economia, Gestão e (in)Sustentabilidade; Helena Freitas – Breve apontamento sobre as Ciências do Ambiente e José Manuel Alho – Do Ambiente ao Associativismo e à Educação.
Na IIIª Parte - Políticas Ambientais ‘Sectoriais’ – Evolução, Balanço e Perspetivas Enquadramento e Transversalidade, fala-se de Águas e Saneamento – José Gomes Ferreira e Amparo Sereno; Resíduos Urbanos - Susana Fonseca e Susana Valente; Áreas Protegidas, Conservação da Natureza e Biodiversidade – Rosário Oliveira; Florestas – Paulo Madeira, João Mourato e Filipa Soares; Alterações Climáticas e Energias – Ana Horta e Carla Gomes e Educação e Cidadania Ambiental - Leonor Prata e João Guerra.
Nesta última parte, abordam-se assim as principais dimensões que constituem hoje as políticas ambientais em Portugal.
Luísa Schmidt, socióloga, é investigadora principal do Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, coordenadora do Observa e membro do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS).
Alexandre Quintanilha viveu os primeiros 25 anos na África Austral, onde se formou, os 20 anos seguintes na Bay Area da Califórnia e os últimos 30 anos em Portugal. “Teve a sorte” de liderar inúmeros grupos de investigação e de conviver com pessoas imensamente inspiradoras. Doutorou-se em física teórica, estudou o stress oxidativo nos seres vivos e a forma como lidamos com o risco. Criou e ajudou a criar centros e institutos de investigação e diferentes cursos de estudo nas Universidades de Berkeley e do Porto e no LBNL, sempre multidisciplinares. Como parlamentar, contribuiu para uma política baseada no conhecimento.
O Município de Braga apresenta à comunicação social a primeira papeleira inteligente da AGERE que será instalada amanhã, dia 18 de Setembro, às 11h30, na Praça Municipal.
O momento contará com as presenças do Presidente do Conselho de Administração da AGERE, Rui Sá Morais, e do Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio.
A cidade de Braga recebe esta semana duas, de um total de 10, novas papeleiras inteligentes. Sob o lema "Braga, Cidade Inteligente", pretende-se tornar a cidade mais inovadora e eficiente na gestão sustentável dos resíduos urbanos.
As novas papeleiras dispõem de um sistema avançado e inteligente, movido a energia solar, que compacta os resíduos depositados, o que lhes confere uma capacidade de armazenamento superior à de uma papeleira convencional. Além disso, estão equipadas com uma tecnologia que indica remotamente o nível de enchimento, optimizando assim as rotas de recolha de resíduos, o que permite uma gestão mais eficiente e económica dos serviços de recolha e limpeza urbana. Estes equipamentos incluem ainda um compartimento específico para a recolha de beatas de cigarro, contribuindo para a redução da poluição urbana e a preservação ambiental.
O Município de Esposende já instalou Oleões em todo o concelho, criando, assim, uma rede de pontos de recolha de Óleos Alimentares Usados (OAU).
Nesta primeira fase, foram instalados 16 Oleões, no âmbito de um protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal, a Esposende Ambiente, a Resulima, entidade gestora do Sistema Multimunicipal de Triagem, Recolha Seletiva, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Vale do Lima e Baixo Cávado, e a RECIOL, empresa autorizada para a recolha, transporte e tratamento de óleos usados, pioneira neste setor de mercado.
Esta parceria prevê a instalação de um conjunto de até 35 equipamentos em todo o território concelhio, abrangendo, assim, todas as freguesias, em locais definidos pelo Município em articulação com as Juntas de Freguesia. Em conjunto com a Esposende Ambiente e a Resulima, o Município assumirá ainda a promoção de campanhas de sensibilização e comunicação, no sentido de promover a reciclagem de óleos alimentares usados provenientes de produtores domésticos e de outros pequenos produtores de resíduos urbanos, incentivando à participação ativa dos membros da comunidade na proteção do ambiente.
Esta medida reveste-se de especial relevância, dado que espelha a determinação de Esposende em dar cumprimento às exigentes metas de Recolha Seletiva de Resíduos, e posterior envio para reciclagem, conforme previsto no PERSU - Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos 2030. Esta ação enquadra-se também no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que o Município assumiu e verteu para o seu plano de ação.
As mais recentes alterações no que diz respeito à gestão de resíduos, conferem aos municípios a responsabilidade da recolha dos óleos alimentares usados, impondo a operacionalização de uma rede de recolha seletiva para estes resíduos até ao início de 2025. Perante estes atuais desafios ambientais, os municípios são entidades estratégicas nas questões do desenvolvimento sustentável e da cooperação. Neste contexto, pela sua proximidade com as populações, a Câmara Municipal e a Esposende Ambiente, em articulação com as Juntas de Freguesia, são decisivas na sensibilização de comportamentos mais amigos do ambiente, um desafio que abraçam com sentido de responsabilidade e determinação em prol de um concelho ainda mais ambientalmente sustentável.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai assinalar a Semana Europeia da Mobilidade com um programa alargado de 16 a 30 de setembro.
No dia 18 de setembro, quarta-feira, a Praça da República acolhe uma ação de sensibilização em parceria com a Polícia de Segurança Pública sobre prevenção rodoviária, denominada “Mobilidade Segura”, das 9h30 às 12h30. No mesmo período, serão promovidas atividades infantis com o circuito “Brincar à Mobilidade”.
A 19 de setembro, quinta-feira, serão instaladas mais marcas rodoviárias de bicicletas nas vias da cidade, demarcando a ciclovias.
A 20 de setembro, sexta-feira, no âmbito da programação, é promovido um passeio de bicicleta num percurso pela cidade, aberto ao público e aos funcionários municipais. Será também promovida uma mostra de bicicletas no Jardim Público e os miniautocarros elétricos do município serão gratuitos para os utentes.
No sábado, 21 de setembro, o “Rua a Brincar” apresenta-se na Praça da Erva, das 10h00 às 13h00, e a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra acolhe uma mostra de carros elétricos, recebendo o Jardim Público uma mostra de bicicletas.
O parque de estacionamento do Gil Eannes recebe, das 9h00 às 18h00, uma ação de formação dinamizada pela escola de condução “Vida Nova”, direcionada para a sensibilização e prevenção da sinistralidade em motociclos.
No domingo, 22 de setembro, Dia Europeu sem Carros, a Avenida dos Combatentes e a Alameda 5 de Outubro (faixa norte) estarão interditas ao trânsito automóvel. Para celebrar a efeméride, o Elevador de Santa Luzia terá viagens gratuitas e será novamente promovida a mostra de bicicletas no Jardim Público, no dia em que os miniautocarros elétricos assinalam o 19º aniversário de serviço.
A 30 de setembro, será promovido o webinar “Sistemas de Mobilidade e Cidade 15 minutos”, encerrando a programação da Semana Europeia da Mobilidade em Viana do Castelo.
Atividades desenrolam-se entre os dias 16 e 22 de setembro
Entre 16 e 22 de setembro, Vila Nova de Famalicão volta a assinalar a Semana Europeia da Mobilidade. Durante sete dias, à semelhança de muitas outras cidades europeias, o município pretende sensibilizar os famalicenses para uma mobilidade mais sustentável, focando-se, este ano, no tema “Espaço Público Partilhado”.
Na próxima semana, vão ser promovidas várias iniciativas focadas na mobilidade sustentável e no aproveitamento do espaço público direcionado para as pessoas em detrimento do automóvel. Uma novidade que a Semana Europeia da Mobilidade traz este ano é a circulação gratuita do Voltas – transporte urbano circular - entre os dias 16 e 20.
Este ano o espaço da renovada Estação Rodoviária junta-se também às celebrações. O local vai acolher grande parte das atividades - o que favorece a utilização de transportes públicos de passageiros. Em particular, neste espaço, pode-se visitar a Exposição de Bicicletas Antigas, entre segunda e sexta-feira.
A Estação Rodoviária vai ainda apresentar um circuito rodoviário, que pode ser percorrido de terça-feira (17) a quinta (19), entre as 14h30 e as 17h00. Na terça-feira, dia 17, vai decorrer ainda uma ação de sensibilização “Espaço Público Partilhado – Em Segurança”, promovida pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) e pela Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI).
No sábado, dia 21, entre as 16h00 e as 18h00, o Município convida os famalicenses a pedalarem para promoverem a mobilidade leve. O percurso inicia-se na Alameda Dr. Francisco Sá Carneiro, prolonga-se pelo Parque da Devesa, atravessa a cidade até à Praça D. Maria II, com retorno pela Avenida 25 de abril até ao Parque de Sinçães, e termina com um Sunset, com música e DJ.
As atividades da Semana Europeia da Mobilidade estendem-se ainda à Praça D. Maria II. No domingo, dia 22, entre as 10h00 e as 18h00, destaca-se o Dia Europeu Sem Carros, que vai ser assinalado com animação lúdica educativa, cultural e desportiva, circuitos de ciclismo, momentos de leitura, jogos tradicionais, entre outras iniciativas. No mesmo dia, vai realizar-se ainda um espetáculo de dança, organizado pela Academia Gindança, entre as 17h00 e as 18h30.
Nota ainda para a realização do Mercado da Mobilidade, na Praça D. Maria II, no domingo, das 10h00 às 18h00.
Refira-se que a Semana Europeia da Mobilidade foi instituída em 2002 pela Comissária para o Ambiente e com o apoio político e financeiro da Comissão Europeia (CE), tratando-se de uma parceria entre a Coordenação Europeia, as Autoridades locais e a CE.
A programação da Semana Europeia da Mobilidade em Famalicão pode ser consultada em www.famalicao.pt.
Ecodutos não rendem votos aos “amigos” dos animais
A construção de autoestradas e outras vias rodoviárias um pouco por todo o país, muitas vezes atravessando áreas florestais e de parques naturais, não tem observado na maior parte dos casos a necessidade de proteger a vida selvagem.
A construção de estradas representa frequentemente o isolamento das espécies, a restrição de acessos a recursos naturais que garantam a sua subsistência como água e alimentos, à destruição de refúgios, a limitações à sua capacidade de reprodução pela dificuldade de encontrar parceiros, submetendo-os ao mesmo tempo à poluição sonora e atmosférica, à fragmentação e destruição de habitats naturais e à sua mortalidade.
Impedidos de circular livremente no seu próprio habitat, muitos animais atravessam as estradas arriscando quase sempre a sua vida e, não raras as vezes, causando sérios aos automobilistas que circulam nessas estradas.
O Minho é uma das regiões particularmente afetadas por esta situação em virtude da sua enorme riqueza florestal e faunística. Importa, pois, que se construam ecodutos para o atravessamento das grandes vias rodoviárias ou seja, passagens subterrâneas e superiores para que os animais possam atravessar em segurança e, ao mesmo tempo, zelar pela segurança rodoviária.
Já conhece o enorme potencial dos biorresíduos alimentares e como estes podem ser corretamente recolhidos e posteriormente transformados?
Esta é a pergunta que dá mote à campanha de informação e sensibilização “Comida não é Lixo” que o Município de Barcelos vai promover durante uma semana, no lançamento de um projeto-piloto destinado ao aproveitamento dos biorresíduos.
A equipa de promotores da campanha “Comida Não é Lixo” vai realizar ações de sensibilização porta a porta, de 13 a 19 de setembro, percorrendo a Rua da Olivença (junto à Rotunda, Barcelos); a Rua Cândido da Cunha (Barcelos), a Travessa S. José (Urb. S. José, Barcelos), a Rua Dr. Aníbal Araújo (ponte pedonal, Arcozelo) e Praceta Fernando Lopes (Vila Frescainha S. Martinho).
Nessas visitas, vão ser partilhados mais detalhes sobre esta temática e serão distribuídos baldes de 7L para a correta deposição dos biorresíduos alimentares.
Após a implementação deste projeto-piloto, o serviço será disponibilizado gradualmente a toda a população da área urbana.
Uma semana de “Barcelos Bus” gratuito e a inauguração da ciclovia e do sistema partilhado Tuba Bike são duas das iniciativas que o Município de Barcelos vai promover no âmbito da Semana Europeia da Mobilidade, que acontece de 16 a 22 de setembro.
Além destas atividades, a Semana Europeia da Mobilidade integra um conjunto de iniciativas, cujo objetivo é propor aos cidadãos a diminuição do uso automóvel e incentivá-los a optar por comportamentos mais sustentáveis, como o uso da bicicleta ou do transporte público, proporcionando uma descoberta da cidade, do seu património e dos seus habitantes, num ambiente mais saudável e sustentável.
Assim, além de uma semana de “Barcelos Bus” gratuito, da programação prevista consta a realização do circuito de trânsito “Barcelos em Movimento”, na Avenida da Liberdade (de 17 a 21), ação que abordará as normas de prevenção rodoviária e os sinais de trânsito úteis para o dia a dia da criança, no sentido de sensibilizar os mais jovens a adotar uma postura correta e preventiva na circulação rodoviária.
Entretanto, no dia 19, entre as 10h00 e as 17h00, vai decorrer, noa Avenida da Liberdade, uma exposição de veículos sustentáveis (veículos elétricos, híbridos, trotinetes e bicicletas), com o objetivo de promover a mobilidade elétrica. No “Dia Europeu sem Carros”, 21 de setembro, tem lugar o “Festival de Rua – A Avenida é tua”, uma ação que visa sensibilizar para o «espaço público partilhado» - o tema forte da Semana Europeia da Mobilidade. Nessa ação, serão desenvolvidas aulas de grupo, das 10h00 às 12h00; atuações de dança, das 14h00 às 16h45; e aula de pilates/yoga, das 17h00 às 18h00. Haverá ainda demonstrações desportivas.
Inauguração da Ciclovia
Outro dos eventos integrados na Semana Europeia da Mobilidade é a “Apresentação da Mobilidade Integrada de Barcelos – TUBA”, a realizar no dia 20 de setembro, às 10h00, no Auditório da Biblioteca Municipal. Esta apresentação incide sobre a Mobilidade Integrada em Barcelos – Sistema TUBA, incluindo temas como a identidade da marca TUBA, mobilidade ciclável (ciclovias, sistema partilhado, TUBA Bike, Plano de Promoção da Ciclovia, estações de rebatimento), transportes públicos, estacionamento e a mobilidade elétrica.
No dia seguinte, sábado, 21 de setembro, pelas 10h30, serão inaugurados a Ciclovia urbana e o sistema partilhado TUBA Bike, com um passeio a partir da estação de rebatimento de S. José (Centro de Saúde), e que vai terminar na estação de rebatimento da Escola Secundária de Barcelos (escola do rio).
Para encerrar a Semana Europeia do Desporto, realiza-se no dia 22 (domingo), das 9h30 às 14h00, o Passeio Multimodal a Durrães, que consiste na utilização de comboio, autocarro e caminhada. Inicia na Estação Ferroviária de Barcelos, de comboio até Barroselas, segue-se de autocarro até Balugães, e culmina com uma caminhada pelos pontos mais emblemáticos da freguesia. O regresso a Barcelos faz-se de autocarro, com chegada prevista para as 14h00. A concentração para esta ação acontece às 10h00 na Estação Ferroviária de Barcelos. A participação é gratuita, mas carece de inscrição obrigatória através do link: https://forms.office.com/e/SY3YcTGzaZ
A Semana Europeia da Mobilidade em Portugal é promovida pela Agência Portuguesa do Ambiente e este ano tem como tema central “Espaço Público Partilhado” com o slogan “Combina e Move-te!”.
Domingo, dia 22 de setembro, o Município de Vila Nova de Cerveira convida os cerveirenses e visitantes a caminhar em prol de três causas diferenciadas, mas interligadas: a causa pela saúde pública, contribuindo para a angariação de verbas para a Liga Portuguesa Contra o Cancro; a causa ambiental associada à comemoração do Dia Europeu Sem Carros; e a causa social promovida pela Semana Europeia da Mobilidade.
Trata-se de mais uma edição da Caminhada Solidária a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro – Núcleo Regional do Norte (LPCC-NRN) em Vila Nova de Cerveira, com o apoio da Citius Fit, sob o slogan ‘Move-te no Espaço Público’, com início e fim no Terreiro, e um custo simbólico de 5 euros a reverter na totalidade para aquela entidade.
A importância da prevenção do cancro, apoiando a pesquisa e o tratamento da doença através de eventos de angariação de fundos; a mudança de comportamentos, que favoreçam a mobilidade ativa e suave, e a utilização do espaço público; e a sensibilização para redução da dependência de carros são temáticas que promovem a união da comunidade e aumentam o espírito de cooperação e solidariedade na sociedade.
A realização de iniciativas conjuntas reflete-se num interesse e adesão crescente em torno do conceito de sustentabilidade dos territórios e da promoção de estilos de vida saudáveis, criando oportunidades de sinergia entre a mobilidade sustentável e a saúde pública, seja através de caminhadas, ciclismo ou do uso de transportes públicos. O objetivo comum é o combate do sedentarismo, a promoção da educação para a saúde e a qualidade de vida urbana com infraestruturas do espaço público focadas nas necessidades das pessoas.
Para mais informações, os interessados devem contactar o email saude@cm-vncerveira.pt. As inscrições podem ser feitas igualmente através deste endereço de correio eletrónico ou no próprio dia no local.
Período de discussão pública decorre até 3 de outubro
O Plano Municipal de Ação Climática de Vila Nova de Famalicão, que quer fazer com que o concelho atinja a neutralidade carbónica em 2050, está em discussão pública até ao dia 3 de outubro.
A proposta de documento, aprovado em julho pelo executivo municipal, engloba 38 medidas que pretendem atuar ao nível das ações climáticas e, consequentemente, diminuir as emissões de gases com efeitos de estufa ao nível dos transportes, da energia estacionária, de resíduos e água residuais, e da agricultura, floresta e outros usos do solo.
O Plano Municipal de Ação Climática de Vila Nova de Famalicão encontra-se à disposição para consulta pública e recolha de sugestões no Balcão de Atendimento dos Serviços Municipais de Ambiente, durante as horas normais de expediente, e no site oficial do Município, em www.famalicao.pt/discussao-publica.
Plano Municipal de Ação Climática apresenta 38 medidas
Entre as propostas apresentadas no Plano Municipal de Ação Climática, 27 são de mitigação, oito medidas de adaptação e três são transversais (têm um caráter de mitigação e adaptação ou abrangem diversos setores). A autarquia pretende implementar metade das medidas até 2050, sendo que as restantes têm uma data limite de execução inferior.
Associado à energia estacionária, o município pretende não só continuar a alterar a iluminação pública de rua por lâmpadas (LED) mais eficientes, como também quer trocar os sistemas de iluminação dos edifícios públicos por lâmpadas do mesmo tipo. A Câmara Municipal quer ainda criar programas de cofinanciamento para apoiar a população e as empresas de pequena e média dimensão na aquisição de bombas de calor e painéis solares térmicos para o aquecimento de águas e para a climatização, e fazer chegar estas bombas de calor aos edifícios públicos.
Quanto aos transportes, a ambição é, por exemplo, realizar a substituição integral da frota municipal por veículos 100% elétricos, no caso dos veículos ligeiros, e por combustíveis alternativos (hidrogénio, biocombustíveis), no que diz respeito à frota pesada. Outra proposta passa pela descriminação no estacionamento, que poderá ser gratuito para veículos elétricos. Por sua vez, as receitas provenientes do estacionamento de veículos a combustão poderão ser ainda redirecionadas para projetos que promovam a mobilidade sustentável no município, como a construção de ciclovias e a aquisição de bicicletas. O município quer ainda criar uma rede de mobilidade partilhada intermunicipal e apostar na eficiência da rede clicável.
Ao nível dos resíduos e água residuais, a Câmara Municipal quer alargar o programa de oferta e implementação de compostores domésticos e comunitários aos munícipes, aumentar a rede de recolha seletiva de biorresíduos municipais, como também sensibilizar a população sobre a importância da produção de resíduos através da adoção de práticas mais sustentáveis.
Entre as medidas associadas à agricultura, floresta e outros usos do solo, destaca-se a criação de um Gabinete de Apoio e Capacitação aos Agricultores, o desenvolvimento de uma estratégia de reeducação alimentar, a promoção de campanhas de sensibilização sobre a importância da proteção da floresta contra incêndios, e a aquisição de produtos locais e sazonais, entre outras propostas.
Além destas medidas de mitigação (27), que se organizam em função das fontes originadoras dos gases com efeitos de estufa – transportes (9 medidas), energia estacionária (10), resíduos e água residuais (3), e agricultura, floresta e outros usos do solo (5), e da sua tipologia de intervenção – regulamentação (6), tecnológicas (11) e sensibilização (10), existem 8 medidas de adaptação: 3 medidas verdes e 5 não estruturais. Enquanto as ações de mitigação pretendem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e aumentar os seus sumidouros (sistemas naturais que absorvem mais carbono do que emitem), as ações de adaptação tencionam diminuir a vulnerabilidade da sociedade e do território aos efeitos das alterações climáticas.
As propostas de adaptação podem ganhar vida com o contínuo reforço de plantação de árvores, a adaptação dos espaços verdes públicos às alterações climáticas, a reabilitação e renaturalização de todas as principais linhas de água do concelho e com o desenvolvimento de um Plano Municipal de Contingência para Situações de Cheias, entre outras ações.
A par destas medidas, o Plano Municipal de Ação Climática de Vila Nova de Famalicão é composto por mais três propostas transversais, que englobam uma medida de regulamentação, uma de sensibilização e uma de sensibilização/tecnológica. Em particular, a autarquia tenciona, por exemplo, criar uma estratégia de educação ambiental que integre diversos projetos de sensibilização junto às escolas, aos munícipes e empresas do município, expandir as metas do projeto “25 000 árvores até 2025” para 100 000 árvores até 2050, e estudar a valorização de resíduos agropecuários e florestais através de biodigestores.
Iniciativa no âmbito da IV Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho. Sábado, pelas 18h00,nas arcadas dos Paços do Concelho
O Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense - GEPPAV vai apresentar o livro "O Barco de Vilar de Mouros e outras embarcações do Rio Coura", no dia 31 de agosto, pelas 18h00, no âmbito da IV Feira do Livro Luso-Galaica da Ribeira Minho. A sessão terá lugar nas arcadas dos Paços do Concelho, em Caminha. A edição conta com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar de Mouros e da Câmara Municipal de Caminha.
A obra, que será apresentada por Carlos Antunes, diretor do Aquamuseu do Rio Minho, é da autoria de Paulo Torres Bento, Joaquim Aldeia Gonçalves, Basílio Barrocas e Plácido Ranha Silva Souto. O livro possui apontamentos, desenhos e fotografias inéditas de Octávio Lixa Filgueiras.
“O Barco de Vilar de Mouros e outras embarcações do Rio Coura” é o VII Caderno do Património Vilarmourense editado pelo Grupo de Estudo e Preservação do Património Vilarmourense, que desde 2004 tem vindo a investigar a história desta freguesia do concelho de Caminha e a memória coletiva do seu povo no contexto da região do Alto Minho.
De acordo com o GEPPAV, “até um passado recente, o Coura desempenhou um importante papel na vida e na economia dos vilarmourenses, da pesca e transporte, aos serviços agrícolas e ao simples recreio, mas desde há cerca de 30 anos que praticamente deixaram de se ver no rio, cada vez mais assoreado e invadido por vegetação, quaisquer embarcações”.
Assim acrescenta aquele organismo, “pesquisando nos arquivos da Capitania do Porto de Caminha, do Arquivo Histórico da Marinha, do Aquamuseu do Rio Minho e do Museu Marítimo de Ílhavo — neste último, o Fundo Especial Octávio Lixa Filgueiras, ali depositado pela família do mais relevante investigador das embarcações tradicionais portuguesas —, obtivemos a comprovação científica para reivindicar a especificidade de uma embarcação própria do Coura, o Barco de Vilar de Mouros, os pequenos barcos de fundo chato, de proa e popa afiadas (na freguesia conheciam-se vulgarmente por bateiras), que antes navegavam rio acima, rio abaixo e cujo rasto, como apurámos, se perde nos tempos”.
Carlos Antunes, conforme refere o CIIMAR - Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental -, é licenciado em Ciências do Meio Aquático, doutorado pela Universidade do Porto em 1995 e Líder da Equipa de Ecologia de rios e zonas costeiras, no CIIMAR.
É diretor do Aquamuseu do Rio Minho e as suas principais áreas de investigação são ecologia aquática, biologia e gestão das pescas e comunicação de ciência, integrando as equipas de investigação Rivers and Coastal Ecology.
A Praia Fluvial dos Carvalhos, localizada em Guilhofrei, no concelho de Vieira do Minho, foi recentemente distinguida com a prestigiada Bandeira Azul, um símbolo de qualidade ambiental e de infraestruturas de excelência. Este reconhecimento deixa tanto o Município de Vieira do Minho como a Junta de Freguesia de Guilhofrei lisonjeados pela conquista.
Com a atribuição desta bandeira, a Praia dos Carvalhos consolida-se como uma das principais zonas de lazer da região, oferecendo um espaço privilegiado para os veraneantes que procuram momentos de descontração em contacto direto com a natureza. Além da beleza natural e das águas limpas, o local conta com infraestruturas que elevam a experiência dos visitantes, como um bar de apoio e a possibilidade de alugar canoas para explorar o local.
A crescente popularidade da Praia dos Carvalhos é inegável, atraindo cada vez mais pessoas, tanto residentes do concelho, os vieirenses, como turistas de diversas partes, que buscam locais tranquilos, de alta qualidade, e em plena harmonia com o ambiente natural. A atribuição da Bandeira Azul não só destaca a excelência da praia, como também reforça a sua posição como um destino de eleição para quem valoriza um turismo sustentável e de proximidade com a natureza.
Este feito é o reflexo de um compromisso contínuo com a qualidade e a preservação ambiental, tornando a Praia Fluvial dos Carvalhos um local de referência na oferta turística e de lazer do Município de Vieira do Minho
Realizou-se ontem uma visita técnica de várias entidades à Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Gelfa, que puderam comprovar, in loco, a complexidade do processo de tratamento daquela instalação, bem como da qualidade do efluente tratado que tem como destino final o Rio Âncora.
Na comitiva estiveram presentes várias entidades locais como o Presidente da Câmara de Caminha, Rui Lages, a representante da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Inês Andrade – Diretora da ARH Norte, o capitão-tenente Fernando Vieira Pereira, o Presidente da Junta de Freguesia de Âncora, Peter Anthony Martins, o representante da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Luis Matias, bem como a Vice-Presidente e a Vogal do Conselho de Administração da Águas do Norte, Fernanda Lacerda e Cristiana Barbosa.
A visita de caracter técnico a esta infraestrutura, foi acompanhada pelos responsáveis técnicos da ETAR, que tiveram a oportunidade de efetuar uma descrição pormenorizada do processo de tratamento das águas residuais, bem como proceder à apresentação e análise dos diversos aspetos associados à operacionalidade destas infraestruturas de tratamento de águas residuais, com um foco essencial no controlo, segurança e garantia da qualidade do efluente tratado na ETAR da Gelfa, que é totalmente assegurado pela Águas do Norte, enquanto concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal.
Desta forma, foi possível evidenciar a qualidade do tratamento efetuado, tendo sido confirmado no respetivo local de descarga a excelente qualidade do efluente tratado nesta ETAR, e que é devolvido ao meio hídrico recetor - rio Âncora sem qualquer impacto no mesmo.
A ETAR da Gelfa, que integra o referido sistema multimunicipal, está localizada na bacia hidrográfica do rio Âncora, no concelho de Caminha, tendo sido dimensionada para o tratamento adequado de cerca de 5700 m3 de efluente por dia, que corresponde a cerca de 27000 habitantes-equivalentes, o qual é proveniente das redes municipais de saneamento existentes nos aglomerados urbanos localizadas nas proximidades da mesma, disponibilizando a uma parte significativa da população residente a possibilidade de usufruir de um adequado serviço público de saneamento de águas residuais, permitindo dessa forma uma melhoria significativa da sua qualidade de vida e a preservação do meio ambiente, prestando assim, a Águas do Norte um serviço público de abastecimento de água e saneamento de forma eficiente, sustentável e inovadora contribuindo continuamente para a melhoria da qualidade de vida e para o desenvolvimento da região.
No final todos os participantes consideraram a visita de extrema importância para o conhecimento da atividade que a Águas do Norte desenvolve no tratamento das águas residuais, assim como na consequente preservação do meio ambiente, reiterando o cada vez maior estreitamento da colaboração de todas as entidades presentes em prol do mesmo objetivo.
A Águas do Norte iniciou a atividade a 30 de junho de 2015 e, enquanto entidade concessionária do sistema multimunicipal de abastecimento de água e de saneamento do Norte de Portugal, em “alta”, e é responsável pela captação, tratamento e abastecimento de água para consumo público e pela recolha, tratamento e rejeição de efluentes domésticos, urbanos e industriais e de efluentes provenientes de fossas séticas.
Assume ainda a exploração e gestão do sistema de águas da região do Noroeste, reunindo numa única entidade gestora, os serviços de abastecimento de água e de saneamento de águas residuais em “alta” (prestados aos Municípios) e em “baixa” (prestados aos utilizadores finais, os munícipes), de forma regular, contínua e eficiente.
Uma delegação da CDU com a participação de Alfredo Maia, deputado à Assembleia da República, e de dirigentes do PCP e do PEV, visitou a Cascata da Fecha de Barjas, também conhecida por Cascata do Tahiti, no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG).
A iniciativa teve lugar da sequência da divulgação para Câmara Municipal de Terras de Bouro da intenção de iniciar a 1 de Agosto a concretização de uma intervenção que consiste no alargamento da via, na criação de zonas de estacionamento e de estar para os visitantes e na construção de um amplo miradouro projetado sobre as cascatas, em sistema de “passadiço”, incluindo aparentemente uma ponte sobre o rio, e suportado numa estrutura de “estacas” metálicas.
Para o efeito, o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) emitiu um “parecer favorável condicionado”, sujeitando a intervenção “ao cumprimento de um conjunto de requisitos que visam a minimização do impacto causado pela intervenção”, segundo a resposta escrita do seu Conselho Diretivo a um pedido de esclarecimento, sem, contudo, especificar tais requisitos.
Na sequência da visita e preocupado com as questões relacionadas com a segurança e os impactos ambientais, o Grupo Parlamentar do PCP solicitou aos ministérios do Ambiente e Energia e da Administração Interna, lhe sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1 – Que impactes da intervenção em causa foram identificados pelo ICNF?
2 – Que requisitos, determinados pelo ICNF, deve cumprir a intervenção proposta?
3 – Tendo em conta que se perspetiva o início da obra, recebeu o ICNF garantias de que os requisitos identificados serão integralmente cumpridos?
4 – Além do ICNF, foram oportunamente consultadas a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), no que tange à gestão do domínio público hídrico e às vantagens e desvantagens em matéria de emergência e socorro?
5 – Em caso afirmativo, que avaliações, reparos e recomendações foram feitos?
6 – Entre os requisitos invocados pelo ICNF na resposta ao “Jornal de Notícias” referida supra, constam restrições de acesso ao ponto crítico, quer normativos, quer físicos, designadamente com a instalação de barreiras e sinalética?
7 – Na ponderação da intervenção em causa, foi considerada a vantagem em promover iniciativas e ações de sensibilização e educação para a visitação em espaços naturais, designadamente em termos de riscos, tipo de calçado e vestuário desaconselháveis e criação e conservação de percursos pedestres devidamente sinalizados e homologados?
8 – Na avaliação dos impactes da intervenção em causa, foi especificamente considerado o aumento significativo da carga de presença humana e automóvel, devido ao efeito de atração do passadiço/miradouro a construir?
9 – Nesse caso, que avaliação foi feita relativamente aos impactes sobre a fauna e a flora?
10 – Qual é a previsibilidade de ocorrência de maior número de acidentes – designadamente quedas diretas do miradouro e resultantes tentação de maior aproximação ao “objecto” observado?
11 – Tendo em conta a evidente escassez de meios do PNPG para as atividades correntes do Parque Nacional, mas considerando também a tendência de aumento da visitação em geral nesta área protegida, que medidas de reforço das equipas de vigilantes da natureza estão a ser tomadas?
12 – Considerando os riscos associados à visitação em locais como a Cascata da Fecha de Barjas, está concretamente prevista a presença permanente no local de vigilantes da natureza que, entre outras funções, assegurem informações e conselhos aos turistas?
13 – Tendo em conta que o Rio Arado se desenvolve num vale encaixado, suscetível de proporcionar o chamado “efeito de chaminé” em caso de incêndio florestal, que ponderação foi feita relativamente aos riscos para pessoas e bens (veículos, por exemplo) ali concentrados em maior número?
14 – A massa de visitantes e a afluência de viaturas automóveis esperadas, sobretudo em certos períodos do ano, é compatível com a plena fluidez das operações de resgate e socorro e de manobra dos meios operacionais exigíveis em quaisquer situações de emergência?
Na sequência das análises efetuadas às águas da Zona de Recreio e Lazer de Fermil pelo Departamento de Saúde Pública da ARS Norte que detetaram a presença de bactérias patogénicas, torna-se imperativo informar que a referida Zona de Recreio não reúne as condições necessárias para usufruto dos banhistas.
Lamentando esta situação, o Município está a proceder em conformidade com as orientações da Unidade de Saúde Pública do Alto Ave e está a desencadear todas as diligências para identificar a causa do resultado das análises da água, que espera ver solucionada a curto prazo.
O Município de Braga promove junto da comunicação social uma visita à intervenção de reabilitação do rio Este que terá lugar amanhã, Terça-feira, dia 30 de Julho.
A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, da ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, e do vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Pimenta Machado.
Após a visita às obras em curso, terá lugar a assinatura do Protocolo de Colaboração Técnica entre a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Município de Braga para a intervenção de regularização e renaturalização do rio Este, entre a Lagoa da Rodovia e a avenida Frei Bartolomeu dos Mártires.
Segunda-feira, 15 de Julho, às 11h30, na Praia Fluvial de Adaúfe
O Município de Braga hasteia a Bandeira Azul da ABAE nas praias fluviais do Concelho de Braga.
A iniciativa contará com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, e do vereador do Ambiente, Altino Bessa.
O périplo pelas praias fluviais inicia-se às 11h30 na Praia Fluvial de Adaúfe, seguindo-se passagem pela Praia da Ponte do Bico – Palmeira (12h00) e Praia Fluvial de Merelim (12h30).
O Município de Esposende vai dotar o concelho de Oleões, criando, assim, uma rede de pontos de recolha de Óleos Alimentares Usados (OAU).
Para tal, e de acordo com proposta aprovada em reunião de Câmara, por unanimidade, será estabelecido um protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal, a Esposende Ambiente, a Resulima, entidade gestora do Sistema Multimunicipal de Triagem, Recolha Seletiva, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Vale do Lima e Baixo Cávado, e a RECIOL, empresa autorizada para a recolha, transporte e tratamento de óleos usados, pioneira neste setor de mercado.
Esta parceria prevê a instalação de um conjunto de até 35 equipamentos em todo o território concelhio, abrangendo, assim, todas as freguesias, em locais a definir pelo Município. Em conjunto com a Esposende Ambiente e a Resulima, o Município assumirá a promoção de campanhas de sensibilização e comunicação, no sentido de promover a reciclagem de óleos alimentares usados provenientes de produtores domésticos e de outros pequenos produtores de resíduos urbanos, incentivando à participação ativa dos membros da comunidade na proteção do ambiente.
Para o Município e para a Esposende Ambiente, esta medida reveste-se de especial relevância, na medida em que configura a determinação do seu território em dar cumprimento às exigentes metas de Recolha Seletiva de Resíduos, e seu envio para reciclagem, conforme previsto no PERSU - Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos 2030. Uma postura que se enquadra também no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que o Município assumiu e verteu para o seu plano de ação.
As mais recentes alterações no que diz respeito à gestão de resíduos, conferem aos municípios a responsabilidade da recolha dos óleos alimentares usados, impondo a operacionalização de uma rede de recolha seletiva para estes resíduos até ao início de 2025. Perante estes atuais desafios ambientais, os municípios são entidades estratégicas nas questões do desenvolvimento sustentável e da cooperação. Neste contexto, pela sua proximidade com as populações, a Câmara Municipal e a Esposende Ambiente, em articulação com as Juntas de Freguesia, são decisivas na sensibilização de comportamentos mais amigos do ambiente, um desafio que abraçam com sentido de responsabilidade e determinação em prol de um concelho ainda mais ambientalmente sustentável.
A Câmara Municipal de Viana do Castelo vai amanhã proceder ao hastear das Bandeiras “Azul”, “Acessível – Praia para TODOS” e “Qualidade de Ouro” relativas à Época Balnear 2024, em cerimónia que terá lugar, simbolicamente, no Centro de Mar - Navio Gil Eannes, no próximo dia 4 de julho, pelas 9.30h.
Serão também entregues pelo Sr. Presidente da Câmara Municipal, aos Senhores Presidentes das respetivas Juntas e Uniões de Freguesia, as Bandeiras: Azul, Acessível – Praia para TODOS e Qualidade de Ouro, a serem hasteadas nas praias galardoadas.