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Publicamos hoje mais umas notas sobre o roteiro – Nos Passos de António Feijó em Ponte de Lima – aquando nas passadas Feiras Novas recebemos os descendentes suecos do nosso ilustre conterrâneo. Desta vez, registamos o encontro com o Pároco da vila, Arca e Feitosa, Mons. José Caldas, e visita á Residência Paroquial, pois lá decorreram refeições do casal Feijó, por ocasião das Festas á Senhora das Dores em 1909.
Sabemos por carta do autor das Bailatas, datada de 12 de Setembro do supracitado ano de 1909, que as Feiras Novas de então decorreram de 18 a 20 de Setembro, mas com tristeza! O poeta na missiva seguinte, escrita a 28 do mesmo mês, faz-nos o relato da estadia na capital da Ribeira Lima: provenientes de Viana do Castelo, almoçaram no solar de Bertiandos (como já acontecera na deslocação no Outono de 1900), mas a caminho da vila começou uma “… chuva torrencial”, a qual “ … nunca mais … sessou de cair até 1h da madrugada”.
Os turistas, provenientes da Europa do Norte, parecem repartiram as férias entre a capital do distrito e a nossa vila, aqui hospedando-se na casa do extinto Banco Agrícola, Comercial e Industrial de Ponte de Lima, que lá funcionou entre 1875-1881, prédio hoje ocupado pelo “Sabores do Lima”. Mandado construir por João Inácio da Cunha e Sousa, antepassado do comendador Russel de Sousa que comprou a Casa da Torre das Donas e lá mandou colocar o portal de Nicolau Nasoni proveniente do palácio do Freixo, Porto, cidade onde residia e foi empreendedor da Litografia Nacional, o edifício passou depois a propriedade de José rodrigues de Sousa, regressado da Baía, Brasil, onde foi empresário têxtil, que cerca de 1886 comprou a Quinta da Roseira, às portas da Correlhã; o benfeitor limiano, trisavô do nosso amigo e bibliófilo Limiano Pedro Moreira Braga, residente na Póvoa de Varzim, era sogro de Benjamim Vieira Lisboa, da Casa da Freiria em Arcozelo, que sabemos entre 1902-06 exerceu o notariado em Ponte de Lima, e casara com Corina Rodrigues de Sousa, fixando residência no então denominado Campo (das Corridas) dos Touros, hoje Largo Rodrigues Alves, que foi Presidente do país-irmão, cujo pais eram da Correlhã, Ponte de Lima.
Se o descanso do nosso diplomata na Escandinávia nas vésperas da República ocorrera no centro da romaria, o mesmo não aconteceu com as refeições. Foi o caso de, para alivar da intempérie, visitaram no dia de chegada, na Rua do Souto um amigo, pai do alfaiate de seu progenitor, a “…casa do Araújo Lima que nos forneceu uma canja aguada mas reconfortante”, informa António Feijó na sua correspondência ao amigo Luís de Magalhães, de Moreira da Maia, em carta já enviada da Casa de Vilar, em Lousada, de seu sobrinho Rui.
O amigo em questão, recordemos, João Inácio de Araújo Lima (1868-1941), era íntimo de Feijó e gastrónomo, a quem o conterrâneo ofertava seus livros e outros sobre culinária, para o confessor da Rainha D. Amélia, professor no Liceu Camões em Lisboa e deputado da Nação, preparar suas iguarias … e inovar em outras! Por sua disposição testamental, o sacerdote-político, legou a sua casa para Residência do pároco da sede do concelho, e a selecta biblioteca à Confraria do Espírito Santo, desde há mais de trinta anos integrada no Instituto Limiano – Museu dos Terceiros.
Mas, os momentos de comida nesse descanso para vivência das Feiras Novas, realizaram-se isoladamente, entre amigos, principalmente. De acordo com informações dos saudosos Conde de Aurora, Coronel Alberto Sousa Machado e Cónego Barbosa Correia, houve Sarrabulhos na Casa do Rego em Calheiros, e na do médico Amândio Lisboa na Correlhã… pelos entretantos, umas conversas á mesa do café Camões, hoje Confeitaria Havaneza, completou o enauadramento social do programa, da presença dos primeiros Feijós da Suécia, e que 115 anos depois, os (actuais) Feijós da Suécia, percorreram, calcorrearam, em nossa companhia e de mais colegas do Clube de Gastronomia de Ponte de Lima.
Foto: Rui Melo
Início de ouro para Portugal no Campeonato do Mundo de Maratonas da Canoagem, em Metkovic, na Croácia, com o título mundial em K1 Juniores feminino.
Foto: Federação Portuguesa de Canoagem | Fonte: Comité Olímpico de Portugal
Nos últimos dias, uma parte importante da região de Braga tem sido atingida por incêndios. A maioria dos seus concelhos foram atingidos na actual leva de incêndios.
O PCP, como já foi afirmado publicamente pelo seu Secretário-Geral Paulo Raimundo, mas também pelo seus deputados na Assembleia da República e no Parlamento Europeu, considera que o país está novamente confrontado com a necessidade de refletir muito seriamente sobre as causas desta situação, mas que o momento ainda é de mobilização de esforços para o combate aos incêndios que continuam a lavrar, de manifestar toda a solidariedade às populações afectadas e a todos os que estão a combater os fogos.
Oportunamente, questões como o que não se resolveu depois das vagas anteriores de fogos, os apoios às vitimas dos incêndios, o sistema de protecção civil, a falta de respostas às causas estruturais como abandono do mundo rural e o ordenamento do território, degradação dos serviços públicos, destruição da pequena e média agricultura, substituição de áreas de produção agrícola por matos ou monocultura de floresta, que resultam na desertificação e no despovoamento, devem ser debatidas.
Nas sessões de Setembro das assembleias municipais, os eleitos da CDU-Coligação Democrática Unitária intervirão sobre esta grave situação.
O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, assinou esta quarta-feira um conjunto de protocolos no âmbito da Cultura e Educação que totaliza apoios num valor global de 253.485 euros, num momento que contou com a presença do Vereador com os pelouros da Cultura e Educação, Manuel Vitorino.
Assim, para a implementação de projetos musicais no âmbito da Educação, foram firmados dois protocolos de cooperação e apoio financeiro. O protocolo entre o Município de Viana do Castelo, a Academia de Música de Viana do Castelo e os Agrupamentos de Escolas de Abelheira, Arga e Lima, Barroselas, Monserrate, Monte da Ola e Pintor José de Brito vai permitir a promoção da Educação Artística (Iniciação à Música) na Educação Pré-Escolar no ano letivo 2024/2025, que representa um investimento de 50.551 euros por parte da autarquia vianense.
Foi também assinado o Protocolo de Cooperação e Apoio Financeiro entre o Município de Viana do Castelo, a Academia de Música de Viana do Castelo e os Agrupamentos de Escolas de Abelheira, Barroselas, Monserrate, Monte da Ola, Pintor José de Brito e Santa Maria Maior para a promoção da Educação Artística (Música) no 1º Ciclo do Ensino Básico no presente ano letivo, no valor de 128.505 euros.
No que toca à Cultura, foi firmado um Protocolo de Cooperação e Apoio Financeiro entre o Município de Viana do Castelo e o Grupo de Danças e Cantares de Perre, no valor de 10.000 euros, e um Protocolo de Cooperação e Apoio Financeiro entre o Município de Viana do Castelo e a Sociedade de Instrução e Recreio de Carreço no valor de 30.000 euros.
Com a Confraria de Santa Luzia, foi assinado um protocolo de 4.428 euros; e com Grupo Folclórico de Viana do Castelo o protocolo prevê um apoio de 30.000 euros.
O Município de Esposende, em parceria com os grupos folclóricos do concelho, promoveu mais uma edição da “Desfolhada e Malhada”, numa atividade aberta a toda a comunidade. Além do anfitrião e organizador, o Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães, a atividade contou, ainda, com a participação do Rancho Folclórico de Fonte Boa, Rancho Folclórico As Moleirinhas de Marinhas, Grupo Folclórico de Palmeira de Faro, do Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Marinhas, Rancho Folclórico Sargaceiro da Vila de Apúlia e da Ronda de Vila Chã.
Para além da recriação da desfolhada e malhada do milho ao vivo, houve danças e cantares com os grupos participantes, promovendo, assim, o convívio entre os elementos dos grupos folclóricos concelhios e a comunidade.
Aguardamos a realização das dragagens de manutenção em seis portos de pesca e de náutica de recreio na região Norte, (Vila Praia de Âncora, em Caminha, Castelo de Neiva, em Viana do Castelo, Esposende, no distrito de Braga, Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Zona Piscatória de Angeiras, no distrito do Porto), o Plano plurianual de dragagem para 2024 / 2027 está a cargo da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) e é uma medida importante para garantir o bom funcionamento dessas infraestruturas e o desenvolvimento econômico local.
Dragagens de manutenção são necessárias para remover sedimentos que se acumulam nos portos ao longo do tempo, mantendo a profundidade ideal para a navegação segura e eficiente.
Os portos de pesca e de náutica de recreio na região Norte desempenham um papel crucial tanto para a economia da pesca artesanal e turismo náutico.
A manutenção regular dessas áreas permite:
Com dragagens adequadas, os portos mantêm condições de acesso seguros para embarcações.
A pesca é uma atividade essencial na região Norte. A manutenção dos portos garante a continuidade das atividades pesqueiras, facilitando o escoamento da produção.
A náutica de recreio é um setor em crescimento, e a melhoria das condições dos portos pode atrair mais visitantes e gerar riqueza para as comunidades locais.
A dragagem bem planeadas e realizada de forma sustentável pode mitigar impactos negativos ao meio ambiente, preservando os ecossistemas aquáticos.
Essas intervenções são estratégicas e deverão fazer parte do Plano Plurianual 2024-2027, como parte de uma agenda de infraestrutura e desenvolvimento para a região.
Um investimento de 6,035.576,81 de euros, mais IVA.
Repartido da seguinte forma:
2024, o valor ronda os 935.666.92 euros, mais IVA.
Em 2025, 2.014.924,76 euros, mais IVA;
Em 2026 2.202.023,84 euros, mais IVA;
Em 2027, 882.961,29 euros, mais IVA.
5, 6, 12 e 13 de Outubro
O Mês do Cordeiro à Moda de Monção volta a encher os restaurantes do concelho com apreciadores de uma das maravilhas da culinária nacional. Um prato festivo, uma receita exclusiva deste território, para um mês de celebração animado, com uma oferta cultural complementar que tornará o evento ainda mais apetecível.
Dois fins de semana repletos de atividade, numa tenda instalada em plena Praça Deu-la-Deu, que incluem degustação do prato, venda de vinhos espumantes dos produto.
Uma confeção feita com carinho e sabedoria
Mata-se o cordeiro e pendura-se na adega. Enquanto quente (depois de limpo), lava-se muito bem com água e sal, deixando-o assim para o dia seguinte. Logo de manhã, dá-se um banho com o seguinte molho: uma porção de vinagre, sal q.b., pimenta q.b., alho bem socado q.b., salsa bem picada, cebola bem picada....
“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.
A confeção deste prato em alguidar levado ao forno de lenha não só recupera o saber dos nossos antepassados como lhe adiciona um pouco de arte, carinho e profissionalismo das atuais cozinheiras. O nome artístico, digamos assim, reflete bem o caráter afável e bem-disposto dos monçanenses.
E PORQUÊ O NOME “FODA À MONÇÃO”?
Reza a história que:
“Os habitantes do burgo, que não possuíam rebanhos, dirigiam-se às feiras para comprar o animal. E, como em todas as feiras, havia de tudo, bons e maus. A verdade é que os produtores de gado, quando os levavam para a feira queriam vendê-los pelo melhor preço e, para que parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água.
Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que não sabiam da manha compravam aqueles autênticos “sacos de água” e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: “que grande foda!”
O termo tanto se vulgarizou que o prato passou a designar-se, localmente, por Foda à Moda de Monção. De tal modo que é frequente, pelas alturas festivas (Páscoa, Corpo de Deus, Senhora das Dores e Natal ou Fim de Ano) ouvir as mulheres: “Ó Maria, já meteste a foda?”
Um prato com nome ousado e sabor autêntico.
Song Yi Jeon - Voice, (KOR)
Paulo Almeida - Bateria (BR)
Lorenzo Vitolo - Piano (IT)
Sexta-feira, dia 27 de Setembro às 22 horas
O Song Yi Jeon Trio, liderado pela talentosa cantora e compositora Song Yi Jeon, traz uma combinação única de voz, piano e bateria, criando paisagens sonoras que envolvem os ouvintes com influências do jazz moderno, ritmos brasileiros e música clássica. O trio é composto por Song Yi Jeon na voz e composição, Lorenzo Vitolo no piano e Paulo Almeida na bateria.
O trio lançou o seu aguardado álbum “Solitary Bloom” em abril, marcando a ocasião com um concerto inesquecível. A sua música destaca-se pelas composições e improvisações dinâmicas, proporcionando uma experiência sonora rica e emotiva. Venha ouvir este conjunto talentoso e experimente a magia de uma atuação ao vivo que promete encantar e inspirar.
A START Esposende viu renovada, pelo quinto ano consecutivo, a adesão à Rede Nacional de Incubadoras (RNI), consolidando a sua posição como um polo de inovação e empreendedorismo na região.
Esta renovação vem reforçar o compromisso da START Esposende em continuar a apoiar e capacitar empreendedores, startups e negócios, integrando-os numa rede nacional que promove a criação de novas empresas, a inovação e o crescimento sustentável.
Criada pelo Governo Português e gerida pela Startup Portugal, a RNI é uma plataforma que reúne incubadoras de Norte a Sul do país, proporcionando às startups um ambiente de apoio e oportunidades de networking com outros agentes do ecossistema.
Desde a sua adesão inicial à RNI, a START Esposende tem desempenhado um papel fundamental no desenvolvimento da economia local, ao fornecer serviços de incubação, mentoria e apoio técnico a novos projetos empresariais. Esta renovação permite à incubadora continuar a beneficiar de sinergias e colaborações com incubadoras de todo o país, alavancando recursos, know-how e parcerias estratégicas, essenciais para o sucesso das startups incubadas.
Implementada pelo Município e em atividade desde junho de 2020, a START Esposende apresenta-se como uma Incubadora de Empresas, potenciando o empreendedorismo. Até à data, foram incubados 80 projetos, dos quais 49 já foram implementados no mercado, e a incubadora multissetorial encontra-se, atualmente, com 12 projetos estando, assim, com 75% do total da sua ocupação.
Enquanto Agência de Captação de Investimento, a Incubadora apoia empresários que tencionem estabelecer-se no concelho, oferecendo um completo conjunto de serviços, adequado às diferentes fases do processo de investimento.
A par disto, são também disponibilizados espaços para quem pretenda trabalhar remotamente, sendo que, nos últimos meses, registou-se uma procura de quase duas centenas de trabalhadores remotos nacionais e estrangeiros.
Por esta via, o Município firma o seu compromisso para com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU.
Em 2025, apoio municipal aumenta em média 25%
Estão a decorrer as candidaturas para o próximo ano ao programa ‘Casa Feliz – Apoio à Renda’, promovido pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Para 2025, a autarquia liderada por Mário Passos decidiu aumentar – em cerca de 25% - o apoio concedido nos três escalões existentes (A,B e C) e criar um quarto escalão (D), permitindo que a medida chegue a mais famílias.
Os apoios são assim divididos nos escalões A, B, C e D correspondendo a 125, 95, 65 e 50 euros mensais. O prazo do subsídio é pelo período de 12 meses.
Os interessados devem submeter a candidatura até ao dia 31 de outubro, através da plataforma https://rendas.famalicao.pt.
Recorde-se que o programa visa apoiar os famalicenses que se encontram numa situação de carência económica e que precisam de apoio para suportar as rendas.
As condições de candidatura, bem como o formulário e os documentos necessários para o processo são os estabelecidos pelo Código Regulamentar sobre Concessão de Apoios e poderão ser consultados no site do Município, em www.famalicao.pt.
Este ano, a Câmara Municipal está a ajudar 334 famílias famalicenses a pagar a renda, num investimento municipal no valor total de 309 mil euros.
As recentes alterações ao regulamento municipal de apoio à renda permitem ainda que possam ser submetidos pedidos excecionais – desde que devidamente fundamentados - fora do período normal de candidaturas. Este apoio excecional pode ser submetido ao longo do ano, tem efeitos a partir do mês seguinte à da apresentação do pedido e vigora até ao final do ano civil correspondente.
Recorde-se que, para além da vertente de apoio às rendas em vigor desde 2012, o programa Casa Feliz arrancou em 2005 com uma vertente de apoio às obras. Com este projeto, as famílias que mais precisam têm acesso a um apoio financeiro até 5 mil euros para a realização de obras de reparação da habitação, proporcionando as condições mínimas de bem-estar.
Para dúvidas ou mais informações, os interessados devem contactar a Câmara Municipal através do email rendas@famalicao.pt ou através dos contactos telefónicos 252 320 900 / 800 292 827 (gratuito).
Obra literária de António Afonso, “Camilo e o Último Enforcado em Braga: o Demónio do Ouro", apresentada em Rio Caldo
O salão da sede do Grupo Desportivo de Rio Caldo registou uma interessante moldura humana para a apresentação do livro “Camilo e o Último Enforcado em Braga: o Demónio do Ouro”, obra literária do investigador António José Ferreira Afonso. A sessão, que teve honras de abertura pelo Presidente da Câmara Municipal de Terras de Bouro, Manuel Tibo e moderação da responsabilidade da Vereadora da Cultura, Ana Genoveva Araújo, ficou marcada pela apresentação realizada por Dr. Severino Xavier Gonçalves de Araújo, para além da natural intervenção do autor António Afonso.
O Presidente da Câmara Municipal agradeceu aos presentes e realçou a importância que a cultura assume na perpetuação da memória terrabourense. O município tem assumido um papel ativo em vários domínios, nomeadamente, no apoio da edição de livros de autores locais e ao nível da música, através da criação da Escola de Música de Terras de Bouro.
Por sua vez, coube à Vereadora da Cultura, Ana Genoveva Araújo, resumir o vasto currículo que ambos os convidados possuem. Reforçou também a importância que esta obra tem, não só para a freguesia de Rio Caldo em particular, mas também para o concelho de Terras de Bouro em geral.
O Dr. Severino de Araújo, a quem foi atribuída a tarefa de apresentar a obra, aproveitou a ocasião para brindar os presentes com muitas histórias sobre o passado da freguesia de Rio Caldo, nomeadamente, episódios de figuras muito conhecidas localmente, que a nível religioso, com inúmeras peripécias, marcaram outrora a vida paroquial.
Por sua vez, o Dr. António Afonso acabou por agradecer o apoio dado pelo Município de Terras de Bouro para que a sua obra fosse apresentada em Rio Caldo. Referiu a importância que o "Nelinho Sapateiro" teve na sua investigação sobre a origem histórica da obra de Camilo, nomeadamente, a confusão geográfica que levou ao enforcamento do Serafim Gonçalves em Braga. De igual modo, fez uma breve resenha de todo o processo que levou à abolição da pena de morte em Portugal.
A obra “Camilo e o último enforcado em Braga”: «O Demónio do Ouro» trata-se de uma homenagem ao povoense, Manuel Alves, mais conhecido como «Nelinho Sapateiro», que, durante décadas, exerceu a sua atividade na freguesia de Rio Caldo. Este livro, ao divulgar o espaço geográfico de Rio Caldo como parte integrante da narrativa camiliana, vem colocar o concelho de Terras de Bouro na rota dos estudos camilianos. “Camilo e o último enforcado em Braga”: «O Demónio do Ouro» contextualiza, ainda, o processo que levou a abolição da pena de morte em Portugal, o que fez com que o nosso país fosse reconhecido como um dos mais avançados civilizacionalmente, referindo ainda o papel das Misericórdias no acompanhamento prestado aos condenados, quer durante o processo executório, quer dando a pia sepultura ao corpo do padecente.
A Escola de Música de Terras de Bouro abrilhantou esta apresentação com mais uma atuação dos seus alunos, orientados pelo Prof. Luís Pinho.
Todo o território continental em Situação de Alerta até esta quinta-feira
Desde o passado sábado, 14 de setembro, e até ao fim da manhã desta quarta-feira, Vila Nova de Famalicão registou 20 ocorrências relacionadas com focos de incêndio – entre novos focos de e operações de rescaldo - que obrigaram à intervenção das corporações de bombeiros, GNR, Sapadores Florestais e do Serviço Municipal de Proteção Civil, mobilizando uma centena de meios e mais de 400 operacionais.
A ocorrência mais preocupante registou-se no passado fim-de-semana, com um fogo florestal que atravessou as freguesias de Requião, Vermoim e Vale São Martinho e que consumiu mais de 100 hectares de área florestal.
“Ao longo destes dias acompanhei de perto o esforço e o trabalho incessantes das forças de Segurança e Proteção Civil. Deixo aqui um público reconhecimento a todos aqueles que estão na linha da frente no combate às chamas e no apoio às populações”, salienta o Presidente da Câmara Municipal Mário Passos.
Depois de domingo ter estado em Requião, esta terça-feira, o edil, acompanhado pelo vereador da Proteção Civil, Ricardo Mendes, percorreu vários pontos do território onde permaneciam cerca de uma centena de operacionais envolvidos em ações de combate ao fogo, em ações de vigilância e consolidação de rescaldo nas áreas florestais ardidas neste período.
Recorde-se que até às 23h59 de quinta-feira, dia 19 de setembro, todo o território continental está em Situação de Alerta.
“Os meios de socorro estão muito desgastados e é importante que as pessoas se mantenham atentas e que adotem comportamentos de forma a evitar focos de incêndio”, alertou ainda Mário Passos.
Para além da área ardida, até ao momento não se registam danos materiais significativos resultantes destas ocorrências no concelho famalicense.
Em plena festa em honra da Nossa Senhora da Bonança, além de sermos visitados por milhares de turistas somos também visitados por turistas de pesca desportiva embarcada que se deliciam com o nosso mar.
O porto de mar de Vila Praia de Âncora é um roteiro quase obrigatório para embarcações semi-regidas de pesca desportivas.
Turistas que muitos deles vêm de distritos vizinhos e que percorrem centenas de kilometros para pesca submarina, pesca de spinning, pesca de corrico, pesca ao fundo e mesmo lazer.
Agora imaginem este mesmo porto de mar requalificado e com regulamento específico para estas situações, triplicavamos certamente este turistas e criamos mais riqueza para nossa freguesia e concelho de Caminha.
Temos que ter turismo náutico recreio e de pesca desportiva embarcada o ano todo, mas para isso a requalificação do nosso porto de mar tem que ser uma realidade e não um sonho.
O Município de Braga deu um passo importante na sua estratégia de internacionalização, ao iniciar a sua participação num projecto tripartido que envolve Portugal, Angola e Argentina, focado na promoção da educação para o desenvolvimento. Financiado pelo Camões - Instituto da Cooperação e da Língua e pela Secretaría General Iberoamericana (SEGIB), este projecto destaca-se por ser uma das seis iniciativas aprovadas entre mais de 300 candidaturas, demonstrando o seu valor e relevância.
A comitiva bracarense, composta por Nuno Gouveia, Adjunto do Presidente, João Medeiros, Adjunto da Vereadora de Educação e Coesão Social e Hélder Costa, responsável de Sustentabilidade no Gabinete da Presidência, realizou uma visita oficial a Luanda, onde estreitou relações com diversas entidades angolanas, consolidando a colaboração com este país. “Este é um projecto que não só reforça a cooperação entre Braga, Angola e Argentina, mas também permite partilhar conhecimentos e experiências que impulsionam o desenvolvimento de todos os envolvidos”, afirmou Nuno Gouveia, destacando a importância da parceria. O projecto inclui a colaboração com a Universidade Nacional de Villa Maria, da Argentina, num esforço colectivo para promover a educação como ferramenta para o desenvolvimento sustentável em Angola, estando a trabalhar com a Unidade Técnica de Gestão da Casa Civil do Presidente da República angolano.
Durante a visita a Luanda, que foi organizada em parceria com a Embaixada da Argentina em Angola, além dos encontros com a Casa Civil da Presidência da República e a Universidade Nacional de Villa Maria, foram realizadas visitas e reuniões com outras instituições governamentais, como a Direcção Geral do Ensino Superior e o Instituto Nacional de Formação de Quadros da Educação. Estes encontros confirmaram a pertinência do projecto, que visa fortalecer laços educacionais e de cooperação internacional. O adjunto do Presidente destacou que "a educação para o desenvolvimento é um pilar fundamental para o crescimento sustentável das nossas comunidades, e este projecto é um exemplo de como podemos trabalhar juntos para alcançar esse objectivo”.
Nesta visita foi realizada uma reunião com Milca Caquesse, Presidente da Administração Municipal de Luanda, a contraparte do Município de Braga na capital angolana, onde foi estabelecido um acordo de princípio para a criação de um acordo de geminação entre as duas cidades. Este acordo visa criar uma parceria concreta que beneficiará ambas as cidades. Nuno Gouveia enfatizou que “o estreitamento de laços entre Braga e Luanda é uma oportunidade valiosa para ambas as cidades, promovendo a troca de boas práticas e o fortalecimento de relações culturais, sociais e económicas”.
A comitiva teve também a oportunidade de se reunir com o Embaixador de Portugal em Angola, Francisco Alegre Duarte, e Miguel Girão de Sousa, do Instituto Camões, abordando o papel essencial da diplomacia portuguesa na região e a crescente importância de Angola como parceiro estratégico de Portugal. "Angola continua a ser um país de enorme relevância para Portugal, e esta cooperação é um testemunho do esforço contínuo de Braga para reforçar as suas relações internacionais". Em termos empresariais, a visita incluiu ainda uma passagem pelas instalações da Casais Angola, uma das maiores empresas portuguesas a operar em Angola, que impressionou pela sua capacidade de gerar impacto na economia local.
Este projecto de cooperação tripartida entre Braga, Angola e Argentina representa um passo significativo no reforço das relações internacionais de Braga, promovendo a educação, a diplomacia e o desenvolvimento económico. Com este projecto, Braga continua a afirmar-se como um actor relevante na cena internacional, apostando em parcerias que trazem benefícios tangíveis para todos os envolvidos.