DIOCESE DE VIANA DO CASTELO PREPARA “ANO DA FÉ” MARCADO PELA PRÁTICA DA “CARIDADE”
Apoio aos mais necessitados é marca «identificativa» da espiritualidade católica e deve estender-se a todos, realça D. Anacleto Oliveira
Formar leigos e agentes pastorais conscientes das suas responsabilidades sociais, sobretudo em época de crise, é uma das principais metas traçadas pela Diocese de Viana do Castelo para o Ano da Fé.
Numa nota pastoral enviada hoje à Agência ECCLESIA, o bispo diocesano, D. Anacleto Oliveira, desafia os fiéis a aproveitarem a iniciativa convocada por Bento XVI para reforçarem a prática da “caridade”, marca “identificativa” da Igreja e da espiritualidade católica.
Para isso, vão ser postas à disposição das pessoas diversas iniciativas de caráter formativo, com destaque para uma proposta preparada pela Escola dos Ministérios, orientada para a preparação de “cristãos disponíveis para colaborar na pastoral da saúde”.
O prelado sublinha que o apoio prestado aos mais necessitados “não se pode limitar ao âmbito estritamente eclesial” mas sim a todas as pessoas e comunidades, “sem distinção de raça, nação ou religião”.
Exorta ainda ao espirito de iniciativa dos “organismos e entidades cristãs” da diocese, “como a Caritas, as Conferências de S. Vicente de Paulo e as Instituições de Solidariedade Social da Igreja”.
O “Ano da Fé” tem início oficial marcado para o próximo dia 11 de outubro e vai estender-se até 24 de novembro de 2013, como forma de reforçar a identidade cristã das comunidades e a sua adesão a Deus.
Em Viana do Castelo, a iniciativa vai ter como lema “Esta é a nossa fé: Cristo em nós” e será inaugurada a 14 de outubro, às 11 horas, com uma celebração eucarística em cada um dos Arciprestados.
“Procure cada um estar presente, não apenas por aquilo que precisa de Cristo e dos outros, mas também pelo muito que, levado pelo amor de Cristo, lhes pode dar, com a sua presença ativa, com a partilha de carismas e bens, com a sua fé e oração, na certeza de que, quanto mais dá e se dá, mais recebe”, salienta D. Anacleto Oliveira.
Aquele responsável desafia ainda as comunidades locais a fazerem dos próximos meses um tempo privilegiado de aprofundamento da sua relação com a fé e a liturgia.
“Evitemos tudo o que possa levar à sua banalização e instrumentalização, respeitando todas as orientações e normas da Igreja neste campo e, acima de tudo, a grandeza e beleza do mistério celebrado”, exorta aquele responsável.
A oração do Credo e a leitura do Catecismo da Igreja Católica serão alguns dos subsídios disponibilizados aos fiéis, ao longo do próximo ano, para ajudar a enraizar as “verdades fundamentais da fé”.
Uma aposta que se prolongará também ao clero diocesano, que terá oportunidade de reavivar o sentido da sua vocação durante as Jornadas de Formação Permanente, “a realizar na Semana da Diocese”.
O Ano da Fé foi proclamado por Bento XVI através da carta apostólica “Porta Fidei” e coincide com a celebração do 50.º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II (1962-1965).
JCP
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/