Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
XV Feira do Cavalo de Ponte de Lima recebe o Campeonato do Mundo de Equitação de Trabalho na Expolima
A 15ª edição da Feira do Cavalo de Ponte de Lima arranca na próxima semana, na Expolima, e este ano recebe o Campeonato do Mundo de Equitação de Trabalho.
Evento de referência a nível nacional e internacional, ao longo dos seus 15 anos foi distinguida como “Melhor Destino de Horseball” e “Evento do Ano”, entre outros títulos.
O Campeonato do Mundo de Equitação de Trabalho conta com a participação de 10 países, nomeadamente: Portugal, Brasil, Colômbia, Espanha, Estados Unidos da América, França, Holanda, Itália, República Checa e Suécia.
A Equitação de Trabalho é uma modalidade equestre baseada na equitação tradicional de cada país, mantendo e conservando as suas diferentes tradições, nomeadamente no uso do traje e arreios, e em que o cavaleiro utiliza apenas uma mão na condução da sua montada. Foi concebida para destacar o tipo de monte utilizado nas diferentes vertentes do trabalho de campo.
Constituído por 4 diferentes etapas, o Campeonato do Mundo de Equitação de Trabalho começa por uma prova de ensino, maneabilidade, velocidade e por fim, a prova da vaca, disputada exclusivamente por equipas. Esta é uma representação do maneio de gado, a cavalo, no campo, ainda hoje feito dessa forma em vários países, e aqui transposto para a competição.
Acompanhe ao pormenor a Feira do cavalo de Ponte de Lima em: www.feiradocavalo.pt
Art’in Lima 2023 abre ao Público dia 1 de julho – 17 horas
Abre amanhã, 1 de julho a Mostra de Arte Contemporânea Art'In Lima, este ano dedicada ao tema O Eterno Feminino. A cerimónia de abertura terá lugar na Capela das Pereiras, às 17h00.
O Museu dos Terceiros, o Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde e a Torre da Cadeia Velha são outros dos edifícios históricos de Ponte de Lima que vão acolher a exposição. Até 24 de setembro estarão patentes ao público 153 obras em representação de cerca de 102 artistas, nacionais e internacionais, que lançam ao olhar do público muitos dos seus trabalhos mais recentes, em domínios tão múltiplos como a pintura, o desenho, a fotografia, o vídeo a escultura e a instalação de arte.
Continua a aposta do Município em fazer de Ponte de Lima um importante ponto de encontro para a arte contemporânea, transformando o Centro Histórico desta importante vila num espaço para onde convergem muitas das últimas tendências da criação artística.
Os visitantes que vão passar por Ponte de Lima nos próximos meses terão neste evento mais uma relevante manifestação da vasta e diversificada oferta cultural do Município de Ponte de Lima.
Visite o Art’In Lima de 2 de julho a 24 de setembro de 2023!
Para mais informações consulte www.artinlima.com
Certame conta com 70 editoras
Está oficialmente aberta a Feira do Livro 2023. A sessão de abertura contou com a presença da vereadora da Cultura, Elisa Braga, que realçou que a Feira do Livro de Barcelos afirma-se cada vez mais no panorama nacional, quer pelo número de livreiros como pela presença de escritores num programa que tem também uma forte componente cultural musical e teatral.
Edição de 2023 prolonga-se até 9 de julho
Livros, livros e mais livros. Muitos. De permeio, conversas com escritores, concertos, teatro de rua, animação e um espaço exclusivo para as crianças darem azo à imaginação. Este é o cenário da 40ª edição da Feira do Livro de Barcelos, que se está a realizar na Avenida da Liberdade, Largo da Porta Nova e Largo Dr. José Novais, de hoje até 9 de julho. Promovido pelo Município de Barcelos, o certame deste ano tem uma programação multifacetada que convoca o público para um programa de grande diversidade cultural, e que conta com a presença de autores como Mia Couto, Pedro Lamares, Pedro Chagas Freitas, entre outros.
Paralelamente à venda de livros – estão presentes na Feira 21 stands representando 70 editoras - ao longo de dez dias, a programação abrange lançamento e apresentação de livros (9), conversas com escritores (10), dois concertos musicais, por Mafalda Veiga e Carolina de Deus. Simultaneamente, há animação de rua pela VIA3 – Companhia de Teatro, pel’Associação D’Improviso e por Pedro Pereira (saxofone).
A edição deste ano conta também com programação específica dedicada às crianças, que podem desfrutar de atividades diárias, entre as quais: pinturas faciais, apresentações de livros, cantinho da leitura, desenhos para colorir, ludoteca e mural de pintura.
No decorrer da Feira, a 7 de julho, haverá ainda espaço para teatro de rua com a dramatização da “A Passagem da Rainha Santa pelo Caminho Português de Santiago” e a dramatização “A Lenda do Galo em 10 minutos”, ambas dinamizadas e protagonizadas pela VIA 3, Companhia de Teatro. A noite termina com a já tradicional queimada galega.
À semelhança de anos anteriores, a Feira estará aberta ao público de segunda-feira a domingo, nos seguintes horários: de segunda a quinta-feira, das 17h00 às 00h00; de sexta-feira a domingo, das 16h00 às 00h00.
Literatura em comunhão com música: Mafalda Veiga e Carolina de Deus
A Feira do Livro deste ano traz a Barcelos animação musical. Para juntar à literatura, a organização do certame promove dois concertos e música pela rua. No sábado, 1 de julho, pelas 21h30, Mafalda Veiga sobe ao palco do Largo da Porta Nova para apresentar grande parte da sua obra musical; e já quase no fecho do certame, sábado, 8 de julho, pelas 22h00, sobe ao palco Carolina de Deus. A fechar o evento, no dia 9 de julho, às 16h00, Rui Vilhena apresenta “Música pela Rua”.
Lançamento de livros e conversas com escritores
Da vasta programação cultural preparada para esta edição, destaca-se a apresentação de novas obras literárias. É o caso do livro “Quinta do Tamariz - Lugar de Vinhos com História”, por António Vinagre e António Barros Cardoso, logo no 1º dia do certame, pelas 17h00. Mais tarde, pelas 22h00, é apresentado o livro “Manifesto pelos Leitores de Poesia” de Filipa Leal e Pedro Lamares.
No dia 1, sábado, à tarde (16h00), haverá o lançamento do livro “A Virgem da Loira Trança”, de Alfredo Carvalhaes, com moderação de Francisco Duarte Mangas e do poeta José Queiroga; enquanto às 17h00 será a vez da apresentação do livro “The Summer I Met Percy Roberts”, de Amanda Rodrigues.
Entretanto, dia 2, domingo, pelas 16h30, é a vez do barcelense Cândido Sobreiro moderar a apresentação do livro “Peças breves sobre a ascensão e queda de uma egoísta chamada Europa”, de Ricardo Correia e Vanesa Sotelo.
No dia 3 de julho, segunda-feira, há mais livros em destaque: apresentação da obra “A Tatuagem”, de David Gilmar, com moderação de Victor Pinho e, às 21h30, “Feira do Livro de Barcelos: 40 anos de história”, com Carlos Fiolhais, Fernando Pinheiro, José Fanha, Manuel Marinho, Paulo Gonçalves, Victor Pinho e Zeferino Coelho.
A meio da semana, quarta-feira, dia 5, é apresentada mais uma obra: “12 Chaves para a Felicidade”, de Luís Lameira.
Na quinta-feira, dia 6, são apresentados mais dois livros: (18h00) “Maria Adélia e Américo. Um casal do Vale do Lima. Herança para as gerações futuras”, de Américo da Gama (António Damásio), e mais tarde, pelas 21h30, é feito o lançamento da obra “A Jornada do Artista”, de Gabriela Peixoto, com moderação de José Campinho.
Na sexta (18h00), é apresentado o livro “Bom Caminho para Santiago”, de José Vaz Careto, com moderação de Lúcio Lourenço.
José Rui Teixeira abre “Conversas com” escritores
À semelhança do que acontece com a apresentação de livros, a Feira do Livro de Barcelos, nesta edição de 2023, tem um recheado programa de “Conversas com…”.
A ideia é aproximar autores do público e assim tentar captar novos leitores. No certame livreiro deste ano, vão estar em Barcelos: José Rui Teixeira, Diana Matos Leite e José Poças Falcão (1 de julho); Paulo Almeida Fernandes e Celestino Lores, em tertúlia moderada por Lúcio Lourenço (7 de julho); e conversa-concerto com Aldina Duarte e Maria do Rosário Pedreira (9 de julho).
Mia Couto abre sessão de entrevistas
Nesta edição da 40.ª edição da Feira do Livro de Barcelos, há lugar também para entrevistas com Mia Couto e Rita Ferro (2 de julho – 18h00 e 21h30); Pedro Chagas Freitas (5 de julho – 21h30); Álvaro Laborinho Lúcio e Inês Meneses (8 de julho – 17h30 e 18h30) e Matilde Campilho (9 de julho – 17h00).
Programa Infantil
Já é um hábito, mas desta vez a componente de animação infantil da Feira do Livro sai reforçada. Além das atividades permanentes diárias, como Ludoteca, Caixa das ideias “Faz tu mesmo!”, Cantinho da leitura, Desenhos para colorir e Mural de pintura, destacam-se, ainda, encenações, conversas com escritores, pinturas faciais, oficinas de música, jogos de tabuleiro, e ateliê de barro.
Está oficialmente aberta a época balnear na Praia Fluvial de Ponte da Barca. Reconhecida pelo seu património natural e paisagístico, ostenta também a bandeira de 'Praia Acessível - Praia para todos'. Além de condições naturais excecionais, a praia oferece uma série de instalações e serviços complementares para garantir uma experiência agradável a todos os visitantes.
Com uma extensa área relvada e outra de areal, ambas aprazíveis para tomar banho e desfrutar do sol, é reconhecida a nível nacional pelas suas condições de acessibilidade, já que possui acesso pedonal facilitado, equipamentos de apoio ao banho de pessoas com mobilidade reduzida, estacionamento ordenado com espaço reservado para veículos de pessoas com mobilidade reduzida, rampas de acesso à areia, entre outras.
Para além dos diversos serviços de apoio e áreas de lazer, a praia fluvial de Ponte da Barca conta, também, ao longo de toda a época balnear, com um nadador salvador. Dispõe, ainda, de uma piscina natural, parque infantil e bar, potenciando as vantagens da nossa natureza ao dispor das pessoas e, este ano, como novidade, uma biblioteca de verão proporcionando às pessoas que por lá circulem momentos de lazer e de descontração e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de valorização pessoal.
A iniciativa “Marginal” está de regresso ao Jardim Público e ao Jardim da Marina de Viana do Castelo. De 6 a 16 de julho, o Marginal traz inúmeras propostas, entre artes e petiscos, música, dança e espetáculos, cozinhas do mundo e showcookings, atividades infantis, teatro e muito mais.
Em conferência de imprensa de apresentação do programa, o Vereador da Cultura, Manuel Vitorino, referiu que o programa representa “uma aposta nos talentos locais, nomeadamente na música e na dança, o que é muito importante”. “Temos projetos de banda ou a solo na música, escolas de dança, com espetáculos que são empoderadores e que mobilizam pessoas, trazendo-nos projetos muito interessantes que devemos acarinhar”.
“O objetivo é criarmos uma programação cultural e diversificar as áreas da cidade que acolhem os eventos”, frisou, revelando que na primeira edição o feedback por parte dos comerciantes foi muito positivo.
O responsável destacou o facto de, mais uma vez, o Marginal ter uma forte componente emigrante, considerando particularmente relevante “trabalhar a integração e dar a conhecer a diversidade cultural, religiosa e gastronómica que Viana do Castelo já tem”, afirmando que, em muitas escolas vianenses, a percentagem de estudantes emigrantes ronda já os 7%.
Em todos os dias de evento, o Jardim Público acolhe Artes e Petiscos, das 18h00 às 00h00, e a Praça Infantil funcionará das 18h00 às 22h00.
No primeiro dia, 6 de julho, o programa integra Expressões do Mundo – Ucrânia, concerto dos Coisa Mansa, um showcooking também por emigrantes ucranianos, atuação da Escola Foz Star Dancer’s, concerto de Diego El Gavi e o DJ Ricardo Ribeiro fecha a noite.
A 7 de julho, a iniciativa conta com Expressões do Mundo pela Venezuela, concerto de Hip Hoper Russo, Cozinhas do Mundo pelo Paquistão, Paula & João com ritmos afrolatinos, concerto de António Garcez e a noite termina com DJ Zézé Gonçalves.
A 8 de julho, as propostas integram o Sábado com Histórias na Biblioteca Municipal, Expressões do Mundo – Síria, Click to Click com artes circenses, Cozinhas do Mundo Afeganistão, Arte e Movimento com dança, o teatro “Amor de Dom Perlimplim com Belissa em seu jardim” e ainda o DJ Pedro Faria.
Já a 9 de julho, O Bicho Papelão apresenta teatro infantil no Parque Ecológico Urbano, o Teatro Municipal Sá de Miranda recebe a Workestra MALcriada de João Ricardo de Barros Oliveira, sendo que o Palco Jardim acolhe novas artes circenses com E tudo a Magia Levou e ainda Open Dance School, fechando a noite com o Grupo Raízes no Palco Rio.
Na segunda-feira, quinta-feira, 13 de julho, o programa inclui concerto de Puto, Cozinhas do Mundo – Colômbia, concertos Cacau Positiva e MotherFlutters, fechando com o DJ Matko Destrokanov.
A 14 de julho, concerto de Meta Sonora, Cozinha do Mundo – Brasil, dança Capoeira, concerto One Vision – Tributo a Queen, fechando com DJ Morat.
Sábado, 15 de julho, novo Sábado com Histórias na biblioteca, Expressões do Mundo – São Tomé e Príncipe, artes circenses CaMota T0+1, Cozinhas do Mundo – Angola, Dança & Cia, concerto de Ricardo Azevedo, encerrando com DJ Tony Brito.
No último dia, 16 de julho, o Parque Ecológico Urbano recebe As Plantas do Parque: Usos e Costumes, sendo que a Companhia Krisálida apresenta “Palhinhas – A história de um espantalho”, incluindo o programa ainda a Academia Jadança e concerto “O Coreto” por Rogério Charraz e José Fialho Gouveia.
PROCOM 2023 - Programa de Apoio ao Comércio de Arcos de Valdevez
A Câmara Municipal aprovou a abertura da 3ª Edição do Programa de Apoio ao Comércio de Arcos de Valdevez – PROCOM 2023, com data de abertura das candidaturas de 15 de julho, até dia 30 de setembro e com dotação orçamental de 150.000,00 euros.
De lembrar que o PROCOM já conta com duas edições de sucesso, através das quais o Município apoiou 40 estabelecimentos comerciais do concelho, em cerca de 350 mil euros, e um investimento total dos projetos de mais de 700 mil euros.
Nesta edição, podem beneficiar dos incentivos as micro e pequenas empresas e empresários em nome individual com o regime de contabilidade organizada e regime simplificado, cuja atividade principal se insira na divisão 47 da Classificação Portuguesa das Atividades Económicas, com as exclusões previstas no artigo 3º do Regulamento, sendo que a atividade principal objeto de candidatura deverá estar registada e devidamente comprovada, pelo menos, nos 12 meses anteriores à data de submissão da candidatura.
Com esta iniciativa de apoio às empresas locais, a Câmara Municipal pretende dinamizar a atividade económica, contribuir para que o concelho seja mais atrativo à realização de investimentos e promover a criação de riqueza e de emprego, contribuindo assim, para a fixação e atração de pessoas e empresas e melhoria da qualidade de vida dos arcuenses.
O Presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, entregou hoje às Juntas e Uniões de Freguesia as bandeiras azuis que vão ser hasteadas em 10 praias do concelho. Nesta época balnear, a Bandeira Azul será hasteada nas praias da Arda (Mariana), Afife, Praia da Ínsua, Paçô, Carreço, Praia Norte, Cabedelo, Amorosa, Luziamar e Castelo de Neiva.
O autarca afirmou que esta distinção por parte do Programa bandeira Azul é “o resultado de um trabalho continuado e de uma excelente equipa, fruto de um grande esforço financeiro e que nos permite ter uma presença qualificada nas nossas praias”, agradecendo a parceria entre todas as entidades, tendo simbolicamente sido hasteada a bandeira azul no navio Gil Eannes.
O Programa Bandeira Azul é um programa de educação para o desenvolvimento sustentável, promovido em Portugal pela Associação Bandeira Azul da Europa, secção portuguesa da Fundação para a Educação Ambiental. A Bandeira Azul é um símbolo de qualidade que distingue o esforço de diversas entidades em tornar possível a coexistência do desenvolvimento local a par do respeito pelo ambiente, elevando o grau de consciencialização dos cidadãos em geral, dos decisores em particular, para a necessidade de se proteger o ambiente marinho, costeiro e lacustre.
É uma distinção atribuída anualmente a praias (marítimas e fluviais) e marinas que cumpram um conjunto de requisitos de qualidade ambiental, segurança, bem-estar, infraestruturas de apoio, informação aos utentes e sensibilização ambiental.
A 17 de junho, recorde-se, abriu oficialmente a época balnear em Viana do Castelo, que conta com a colaboração de quarenta nadadores salvadores a vigiar as praias e na qual o Município investiu quase 333 mil euros para garantir a segurança e todas as condições nas praias do concelho até 10 de setembro.
A fatia maior vai para a Coordenada Decimal – Associação de Nadadores Salvadores para a Época Balnear 2023, no valor global de 261.443 euros, com os nadadores salvadores e com vista a “garantir a salvaguarda da segurança de utentes e praticantes de desportos náuticos nas águas balneares designadas de Viana do Castelo e em águas com prática balnear conhecida (embora não designada, Rodanho e Argaçosa)”.
Assim, será salvaguardada a segurança nas praias marítimas e fluviais da Ínsua, Afife, Arda/Bico, Paçô, Carreço, Norte, Cabedelo/Luziamar, Rodanho, Amorosa 1, Amorosa 2, Castelo do Neiva, Argaçosa e Foz do Lima. Será igualmente salvaguardada a segurança dos utentes e praticantes de desportos náuticos, nas praias vigiadas e não vigiadas e garantido um centro móvel integrado de vigilância, socorro e salvamento que dará apoio/resposta a qualquer solicitação de emergência.
Além da Bandeira Azul, 9 praias de Viana do Castelo foram ainda galardoadas com a Qualidade de Ouro, atribuído pela Quercus: Afife, Amorosa, Arda, Cabedelo, Luziamar, Carreço, Castelo do Neiva, Praia Norte e Paçô.
O galardão “Praia com Qualidade de Ouro” distingue anualmente a qualidade da água balnear das praias portuguesas, com base na informação pública oficial disponível, tendo exclusivamente em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas. O objetivo é realçar as praias que, ao longo de vários anos, apresentam sistematicamente uma água balnear de boa qualidade ou qualidade excelente (tendo em conta a classificação da legislação em vigor) e que, nesse sentido, oferecem assim uma maior fiabilidade no que respeita à qualidade da água.
O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, e o Presidente da Junta de Geraz do Minho, Joel Silva, visitaram aquela Freguesia para analisar o ponto de situação do investimento previsto no Plano de Atividades da Câmara Municipal referente a 2023. Para o presente ano, está contemplada a Requalificação da Rua de Guichomar (1ª fase).
Através desta deslocação, o Presidente da Câmara Municipal pôde ainda auscultar, in loco, algumas das pretensões do Presidente da Junta para o ano 2024. Frederico Castro fez-se acompanhar de elementos do seu Gabinete de Apoio à Presidência e Joel Silva de um elemento do seu Executivo, que foram explanando e registando os principais anseios.
Esta visita foi a oitava das que serão realizadas a todas as 22 Freguesias e Uniões de Freguesias do concelho, no âmbito da política de proximidade que o Executivo Municipal da Póvoa de Lanhoso, liderado por Frederico Castro, continua a desenvolver.
Estas deslocações vão realizar-se ao longo do segundo e terceiro trimestres deste ano, ou seja, entre abril e setembro. O objetivo é acompanhar a execução e evolução dos investimentos previstos para 2023 e registar já possíveis intervenções que possam integrar o Plano de Atividades referente a 2024.
"Perspe(c)tiva" - um espetáculo criado de raiz
A turma de Criação, inserida no projeto formativo das Oficinas de Teatro, produziu integralmente o espetáculo teatral que vai ser apresentado no próximo sábado, 1 de julho, pelas 21h30, no Campo da Feira.
Foi sobre os formandos que compõem este grupo que recaíram todas as responsabilidades criativas e, cada um deles assumiu o papel de encenador, cenógrafo, dramaturgo e intérprete, numa metodologia hands on, ou seja, aprender fazendo, aprender errando, aprender experimentando.
"Perspe(c)tiva" conta com a participação de 14 atores e atrizes que vão proporcionar a todos os que quiserem assistir, gratuitamente, um espetáculo de teatro que é um drama original e que “explora temas como a liberdade, padrões impostos e tráfico humano”, como nos conta o formador responsável por esta turma, Bruno Laborinho. Este ator e encenador povoense revelou um pouco mais acerca do espetáculo que “é uma história que decorre num contentor, em que um grupo de pessoas se encontra aprisionado há meses, vítimas de um cruel sequestro. Enquanto enfrentam a terrível realidade da sua situação, veem-se obrigados a construir uma nova família”.
A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso tem vindo a apoiar a Cultura, nas suas mais diversas formas, com o objetivo de abranger todas as faixas da população, de criar novos públicos e alargando o leque de ofertas culturais, sendo exemplo disso o programa de espetáculos de teatro e as oficinas de teatro, que decorrem ao longo de todo o ano letivo, no Theatro Club.
Esta atividade de formação na área do teatro é gratuita, sendo os formadores Bruno Laborinho e Tiago Guimarães, dois atores povoenses. Os alunos dividem-se por quatro turmas, de acordo com as idades, designadamente, a turma das “crianças”, de “iniciação”, de “exploração” e de “criação”.
Inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para a Oficina de Marionetas com Catarina Falcão, que vai decorrer, no dia 15 de julho, às 15h00, no Teatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave.
Esta é uma oficina com a direção artística do Cão Danado - estrutura artística financiada pelo Município de Vila Nova de Famalicão -, no âmbito do Germinal 2023.
Esta oficina assenta na criação de personagens figurativas ou formais a partir da exploração do papel e das várias possibilidades de trabalhar esta matéria, de forma a desenvolver uma marioneta ou objeto funcional e expressivo nesta prática. Esta premissa visa a referência às técnicas base da manipulação como exercício num universo poético e relação corpo-objeto.
A oficina dirige-se a todas as pessoas, maiores de 6 anos, interessadas a iniciar um primeiro contacto com a prática universo poético-marioneta-objeto e a relação com o corpo.
Com uma duração aproximada de 120 minutos, a oficina está aberta até ao máximo de 10 participantes e realiza-se na Sala de Ensaios do TNF. As inscrições devem ser efetuadas para tnf@famalicao.pt
Programa “Casa Feliz” representa investimento municipal de 328 mil euros
Em 2017, a vida mudou para Maria Amélia (nome fictício). Foi “sempre pessoa de muito trabalho”, mas hoje, com 60 anos e um problema numa perna devido a um acidente, trabalha apenas umas horas num Take Away de Famalicão, “para não estar em casa parada, mas sobretudo para não viver com as ajudas dos filhos”.
A viver num T1 arrendado em Famalicão, Maria Amélia é uma das beneficiárias do programa “Casa Feliz” que este ano vai levar a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão a apoiar 342 famílias do concelho no pagamento das rendas.
“São 75 euros por mês que no fim das contas representam uma ajuda muito boa. É o segundo ano que me candidato e, felizmente, o segundo como beneficiária”, conta.
Este foi também o valor do apoio atribuído pela autarquia a Mariana Silva, residente na freguesia do Louro. “É uma ajuda grande para a minha família que tem perdido rendimentos por força das licenças que temos metido para acompanhar a minha filha que enfrenta problemas de saúde”, explica.
A concessão destes apoios, atribuídos no âmbito do programa municipal “Casa Feliz – Apoio à Renda” representa para a autarquia famalicense um investimento municipal de quase 328 mil euros.
Os apoios são divididos em três escalões. O escalão A corresponde a um apoio mensal de 100 euros e foi atribuído a 113 candidatos. O subsídio mensal relativo ao escalão B é de 75 euros e foi atribuído a 183 candidatos. O escalão C corresponde a um apoio mensal de 50 euros e foi atribuído a 46 candidatos.
Este ano volta a verificar-se um aumento do investimento municipal afeto ao programa e do número de famílias beneficiadas. Em 2022, o investimento da Câmara Municipal fixou-se nos 292 mil euros, beneficiando 303 famílias.
“Em Famalicão estamos atentos àquelas que são as reais necessidades das pessoas e o Casa Feliz tem sido, ao longo dos anos, um bom exemplo do quanto a Câmara Municipal está focada nos seus cidadãos, nomeadamente, no seu bem-estar e qualidade de vida”, refere o autarca Mário Passos, relembrando ainda que a área social representa a maior fatia do Plano e Orçamento para 2023 da Câmara Municipal.
Para além da vertente de apoio às rendas, em vigor desde 2012, recorde-se que o programa Casa Feliz arrancou em 2005 com uma vertente de apoio às obras. Com este projeto, as famílias que mais precisam têm acesso a um apoio financeiro até 5 mil euros para a realização de obras de reparação da habitação, proporcionando as condições mínimas de bem-estar.
É no domingo, 9 de julho, na Vila de Joane, em Vila Nova de Famalicão, que decorrerá o “FOLCLORE NA VILA” no Parque da Ribeira, inserido na programação das FESTAS DA VILA.
Pela primeira vez na história de Joane, os 3 grupos folclóricos vão atuar em conjunto, no mesmo palco, apresentando ao público as danças e cantigas dos seus reportórios e que se designou Folclore “Unidos por Joane”. Tem sido um desafio a preparação deste espetáculo e demonstra a união, a aproximação e o companheirismo que se vive entre os grupos. Sendo uma excelente forma de celebrar com a comunidade joanense as comemorações do 37º aniversário de elevação a Vila.
Além dos grupos de Joane, o “FOLCLORE NA VILA, receberá ainda 3 grupos convidados, conforme descrito abaixo.
Evento: Folclore na Vila
Data: Domingo, 9 de julho
Hora: 15h
Local: Parque da Ribeira, Joane
Programa:
O festival “FOLCLORE NA VILA”, é organizado pelo Grupo Etnográfico Rusga de Joane, Grupo Infantil de Juvenil de Danças e Cantares de Joane e o Grupo Folclórico Danças e Cantares de Joane, com o apoio da Junta de Freguesia de Joane e do Município de Famalicão.
O Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação de Arcos de Valdevez completa três anos de existência e os resultados são bastante positivos. Trata-se de um importante instrumento de promoção da igualdade de oportunidades e combate a todas as formas de discriminação.
Ao longo destes três anos, foram implementadas uma série de ações e medidas tais como, campanhas de consciencialização, ações de formação, criação de políticas públicas voltadas para grupos vulneráveis, promoção da diversidade e inclusão, entre outras iniciativas.
É importante destacar que a promoção da igualdade e a não discriminação são processos contínuos, sendo que o Município irá continuar a manter o seu compromisso de implementar ações efetivas e monitorizar regularmente os avanços, para garantir que as políticas e práticas sejam adequadas às necessidades da população.
O Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação terá de continuar a ser implementado e aprimorado, fortalecendo ainda mais a inclusão e a igualdade em Arcos de Valdevez.
O Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação pertence à Operação “POISE-01-3422-FSE-000072 - Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação de Arcos de Valdevez”, cofinanciada pelo FSE, Programa Operacional POISE – Eixo Prioritário 1 - Promover a Sustentabilidade e a Qualidade do Emprego e com um Investimento Elegível de 30.000,00€ e Comparticipação Comunitária de 25.500,00€.
Boa parte dos vianenses, em especial aqueles que amiúde se relacionam com o mundo da arte, já o conhecem suficientemente. Depois de uma longa carreira no exterior, particularmente em Paris e Amesterdão, vive agora com recato na terra onde nasceu, em Deocriste. Mas não parou de pintar, longe disso.
Continua sonhador e insatisfeito, sempre à procura do diferente, sempre com novas visões da arte e com propostas distintas para apresentar nas suas mostras.
Aí está de novo. Mas, agora, alia a arte plástica à escrita. A obra que nos irá apresentar (A ARTE NO PERÍODO ENTRE GUERRAS) resulta de um trabalho paciente de muita investigação, ao qual aliou a sua experiência própria de artista.
Não haverá dúvidas de que estaremos prante um trabalho de fôlego, que irá colmatar lacunas ainda existentes nesta variante da escrita.
QUEM É ARLINDO PINTOMEIRA?
Pintomeira nasce em Deocriste, Viana do Castelo, Portugal. Em 1957 entra no Seminário de Braga, que abandona em 1961, após concluir que não tinha vocação para o sacerdócio.
Em 1965, termina os seus estudos liceais, decide desistir da Escola Superior de Belas Artes da Universidade do Porto, hoje Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) e da sua formação em Arquitectura, e opta por uma carreira nas artes plásticas (pintura), embora o cinema tenha sido, desde cedo, a sua primeira orientação. Em 1977, abortada a possibilidade de inscrição na Nederlandse Filmacademie ( Academia de Cinema da Holanda), razão primeira que o levou a deixar Portugal, Pintomeira frequenta entre 1977-1980 o Instituto CREA van de Universiteit van Amsterdam https://www.crea.nl/, onde estuda pintura.
Faz, em 1966, a sua primeira exposição na, então existente, Galeria Divulgação, em Viana do Castelo.
Entre 1967 e 1972 encontra-se em Lisboa. Durante esse período, faz algumas exposições e convive com Mario Cesariny, Cruzeiro Seixas, Luiz Pacheco, Raul Perez e outros pintores do movimento surrealista português.
Em 1972, e após uma curta passagem por África, parte para Paris na companhia da pintora e modelo holandesa Marijke de Hartog que conhece em Portugal. Os dois decidem, mais tarde, partir para Amesterdão na Holanda onde passam a viver e onde casam em 1976. Até 1999, a cidade de Amesterdão será a sua residência, tendo aí o seu atelier onde produz grande parte da sua obra, realizando, ao longo desses 27 anos, diversas exposições, bienais e feiras de arte.
Em 1978, após algumas exposições na Holanda, faz a sua primeira exposição em Paris, na Galerie Entremonde. No mesmo ano, também em Paris, participa no Salon Metamorphoses em homenagem ao pintor surrealista belga René Magritte, realizado no Grand Palais des Beaux Arts. Após esta participação, decide terminar o seu período surrealista. Sobre este seu percurso no surrealismo 1967-1978, Luis Chaves, historiador de arte, escreve no catálogo de uma retrospectiva realizada em 2005 no Museu Municipal de Viana do Castelo, (excerto): "Recuamos até à década de setenta do século XX para entrarmos em contacto com a sua passagem pelo surrealismo. Descobrimos a sua convivência com Cesariny, Raul Perez e outros ligados a esse movimento, aquando da sua estada em Lisboa (1967-1972). No entanto, será já em Paris e mais tarde em Amesterdão, que todas as convenções e preconceitos se soltam para dar lugar a uma expressão liberta de toda a preocupação racional e moral resultante da ideia introduzida por André Breton: o automatismo psíquico.
Durante a década de 1980, no seu atelier em Amesterdão, Pintomeira recebe várias influências, sendo a mais marcante a do grupo CoBrA (agregação das letras iniciais das cidades de Copenhaga, Bruxelas e Amesterdão) e do qual fazem parte grandes nomes como Karel Appel, Corneille, Asger Jorn e Lucebert. Algumas influências desse movimento, como as texturas espessas, o desenho automático, as cores vivas e primárias do expressionismo em combinações complementares, e ainda os motivos simples e depurados com algumas ligações ao surrealismo e à arte primitiva, acompanharam o artista durante grande parte da sua obra. Apesar de o género Paisagem nunca ter despertado a sua atenção, nos finais desta década, Pintomeira decidiu trazê-la para o seu atelier. Produziu, então, cerca de 30 trabalhos sobre tela, nessa expressão pictórica, e que hoje se encontram dispersos por diversas colecções públicas e privadas.
Na década de 1990 inicia o tema "CONTORNOS", um trabalho inovador de estilização e depuração da figura que consiste no constante exercício e experimentação à volta do contorno, tornando-o preponderante através do seu alargamento, prolongação e multiplicação. Donald Meyer, escritor e crítico de arte, escreve no livro “Contornos . Contours” editado pela Appelbloesem Pers de Amsterdam, (excerto):“...a escrita pincelada é profundamente pessoal e convida o espectador a percorrer todas essas linhas-estradas contornantes, dando-lhe a possibilidade de contemplar a figura ou objecto no conforto da periferia anfiteátrica. O rigor, quase matemático de todas essas linhas e contornos, acentua uma preocupação na busca de uma harmonia que suavize uma observação mais racional ou dramática da memória. No entanto, esse rigor na procura do equilíbrio não significa austeridade ou aprisionamento do lírico. ...Essa exuberância linear, esses traços espessos, que se cruzam e interligam, conduzem a novas áreas e oferecem movimento e ritmo a uma representação estática ou inspiram um ambiente de dinamismo e diversão a uma figura depurada.
Durante a década de noventa, Pintomeira apresenta os seus trabalhos em diversas exposições individuais e participa em outras colectivas.
Em 1999, Pintomeira deixa Amesterdão e regressa a Portugal. O trabalho que realiza no seu novo atelier no norte do país, dá origem a um vasto conjunto de obras figurativas, ainda com influências do grupo CoBrA e que denomina de “NOVA LINHA”.
Entre 2003 e 2010, e alternando com “Nova Linha”, Pintomeira produz também um extenso conjunto de trabalhos sobre tela e papel a que dá o nome de “FACES”. Sobre este trabalho realizado entre 1999 e 2007, Alberto Abreu, historiador e curador de algumas exposições de Pintomeira, escreveu, (excerto): “A desmaterialização dos objectos foi o caminho seguido por Pintomeira numa Nova Linha onde o contorno acabou por se reduzir a um filete, as imagens dos objectos aparecem estilizadas quando não reduzidas a silhuetas sem cor nem respeito pelos outros objectos do quadro, neste composto de texturas que Ihe conferem ritmo, irrealidade, estatuto de "formas puras”. Neste ambiente Pintomeira colocou grelhas quadriculares, aves, silhuetas femininas, rostos de perfil, frutos; e varandas, e luas, e caras com olhos de espanto.”[ O ano de 2007 marca uma viragem acentuada na sua obra figurativa. As influências CoBrA e os densos contornos desaparecem. O tema “INTERIORES” apresenta trabalhos próximos da pop art com influências do design gráfico. A figura está manifestamente presente e as cenas de interiores denunciam representações teatralizadas. Nestas representações sobressaem as personagens, os objectos e a encenação. No catálogo de uma exposição dos “Interiores”, Moisés de Lemos Martins, sociólogo / escritor e professor na Universidade do Minho escreveu, (excerto): “Em Interiores são raros, todavia, estes espaços que articulam o interior com o exterior. Nesta fase estética, marcada pela Pop Art e pelo Design Gráfico, Pintomeira descreve, de um modo geral, lugares enclausurados em si mesmos, sem linhas de fuga nem horizonte. Este procedimento obedece aos princípios da Arte Minimalista. Ao privilegiar o espaço de exposição, o artista cria uma obra que se situa entre a pintura, a escultura e a arquitectura. Este espaço, simultaneamente contínuo e descontínuo, assenta na autonomia do mundo interior e não parece conceber qualquer exterior. Mas não é inconcebível que esta paisagem possa ser também percebida do exterior, embora o interior fique necessariamente escondido pela fachada.
Em 2009 e 2010 é produzido o tema “OUTRAS FACES”, conjunto de obras figurativas, realizadas em impressão digital coladas sobre tela, trabalhadas posteriormente em acrílico e que nos transportam para uma Neo Pop Art.
Em 2011 surge “EXTERIORES” que vem complementar “Interiores” produzido entre 2008 e 2009|2010. É composto por uma série de trabalhos que reúnem figuras do quotidiano em encenações urbanas, atravessando passadeiras de rua, onde a sinalética rodoviária é fortemente explorada. José Luis Ferreira, sociólogo, escritor, investigador de arte e Membro Académico Ind. IAA/AIE– International Association for Aesthetics, escreveu no catálogo da exposição “Exteriores . Interiores”, (excerto): “…a regularidade linear do risco, expandido ao traçado largo, recto ou curvilíneo… a acoplagem da sinalética, do pictograma, da carga simbólica e determinante cultural – do semáforo – na Aldeia Global, onde não se perde o sentido das [...] «coisas sólidas e voláteis»[...] coexistente, dentro e fora (no interior e no exterior), de tudo quanto é belo, na existência das coisas, naturais ou artificiais…Daí, o eu admitir que deva considerar-se, enquanto ponto de vista estrito e, unicamente metodológic taxonómico, atávico, ou ((pragmático]] –uma qualquer diferenciação essencial entre Exteriores Urbanos e Interiores Domésticos, na obra pictórica do pintor…" Também Michael Amy, Professor de História de Arte no Rochester Institute of Thenology, USA, e membro da International Association of Art Critics (AICA) escreve em "An Empire of Signs" (excerto): "The paintings belonging to the Exteriors series (2011-2012) fascinate me, with their accumulation of signs, their hints of three-dimensional space that is contradicted by other motifs emphasizing the plane, and their juxtaposition of figuration and degrees of abstraction." ( As pinturas que fazem parte da série Exteriores (2011-2012) fascinam-me, com a sua acumulação de sinais, as suas sugestões de um espaço tridimensional que é contraditado por outros motivos que enfatizam o plano, e a sua justaposição de figuras e níveis de abstracção.)'[
Em 2013, Pintomeira regressa à fotografia. Uma passagem, embora breve, pela expressão fotográfica, tinha já sido feita, em 1979, em Amesterdão.
"Somewhere" é, agora, o título escolhido para um trabalho produzido no seu Estúdio, com modelos agenciados. A escolha de um modelo, neste caso feminino, para o sujeito central deste trabalho fotográfico, foi determinada pelo facto de, na sua pintura, a figura humana ser, na maior parte das vezes, também, o seu elemento principal. Assim, a transição da pintura para a fotografia foi consequente, produzindo, numa e noutra, um trabalho figurativo que está presente em quase toda a sua obra. Estas fotografias, à semelhança do que acontece nos seus últimos trabalhos de pintura sobre tela “Interiores – Exteriores”, têm, também, alguns elementos (influências) das artes gráficas, do design, da publicidade e da pop art. De novo, Moisés de Lemos Martins, profundo conhecedor do percurso de Pintomeira, escreve no livro .Somewhere. (excerto): "Estas fotografias não são imagens felizes, tão longe estão da terra da alegria (“so far away”). Nenhuma esperança as redime. É esta profunda melancolia que se lhes cola à pele como a sombra de uma história sem sentido. Do lado de cá da tela, está o espectador, cúmplice desta história de progressivo esvaimento do sentido e a partilhar esta radical solidão, de objeto que o humano não habita mais. Tendo frequentado várias correntes estéticas, Pintomeira compõe este álbum de fotografias, no termo de uma longa viagem. Mantém-se fiel ao seu caminho de sempre, que lhe tem permitido exprimir e interrogar as muitas vicissitudes do humano. Mas, nos tempos mais recentes, sobretudo desde Interiores (2008 e 2009) e Outras Faces (2010), tem-se fixado com particular obstinação e radicalidade no território devastado do humano, de onde desertou o espírito e a Cidade ficou ao abandono, sem memória, de olhar perdido, sem rumo e sem horizonte".
Em 2015, Pintomeira inicia a produção de uma nova série intitulada “CUTOUTS”. A técnica consiste em pintar sobre tela não montada, recortar, em diversas partes, o trabalho figurativo produzido, e, posteriormente, ordenar os diversos elementos recortados numa composição harmoniosa. Finalmente, os elementos desta composição serão colados sobre outra tela montada em grade de madeira. Pintomeira recebeu, muito provavelmente, influências do pintor francês Matisse que, entre 1941 e 1952, produziu inúmeros cutouts, recortando papel de diversas cores e colando-os, posteriormente, sobre diversos suportes. Quanto à forma (ideia), parece-nos ter havido influências com origem nos murais (frescos) antigos, que podemos, ainda, encontrar nas paredes de alguns templos, mas, já num estado muito degradado, em ruína, onde, da pintura original, só restam alguns detalhes, alguns fragmentos. Sobre este trabalho, Ramon Villares, Professor Catedrático de História Contemporânea da Universidade de Santiago de Compostela escreve no livro "Pintomeira | Pintura | Fotografia", (excerto): Pintomeira, chega a esta nova proposta na sua biografia, que é a série Cut-outs, inspirada na obra que o pintor Henri Matisse desenvolveu nos derradeiros anos da sua vida... Para Matisse, aquele projecto tinha sido uma solução crepuscular; para Pintomeira é, pelo contrário, uma nova experiência na maturidade da sua trajectória artística. Depois de indagar no surreal ou de conciliar a arte figurativa com a necessidade da identidade, que marcou boa parte da sua obra, agora trata de entender o mundo actual, no que o fragmentário, o reutilizado, mas também os recortes fazem parte do discurso da sociedade presente, dos seus desafios e dos seus medos.”
Em 2016, Pintomeira inicia a produção de “NOVAS FACES”. Algumas fotografias saídas das sessões realizadas no seu Estúdio e que fazem parte de “Somewhere”, são, agora, trabalhadas com acrílicos, pastel, grafite e outros materiais. Esta técnica mista produz trabalhos figurativos (Faces), onde a fotografia se mistura com a pintura. Estas duas linguagens artísticas da pintura e da fotografia passam a coabitar o mesmo espaço, dialogam e interagem visualmente, permitindo ao espectador uma observação de um todo ligado, e ao artista duas caminhadas distintas num todo comum. Pintomeira fotografou e pintou, unindo as duas concepções estéticas na mesma área, sem conflitos nem interpretações dualistas.
Em 2016, durante os meses de Setembro, Outubro e Novembro, a Câmara Municipal de Viana do Castelo realiza uma exposição antológica, comemorando 50 anos de criação artística de Pintomeira. Quatro espaços expositivos distintos acolhem uma mostra do seu longo percurso artístico, exibindo cerca de uma centena de obras do autor, nas linguagens da pintura e da fotografia. Para acompanhar a referida exposição antológica, é editado, pela mesma Câmara Municipal, um livro de capa dura e 500 páginas, apresentando a obra de Pintomeira. É-lhe, também, concedido o título de cidadão de mérito de Viana do Castelo pelos relevantes serviços prestados às artes plásticas e à cultura vianense, sendo considerado um dos embaixadores dessa mesma cultura.
Desde 1966 e até à actualidade Pintomeira tem no seu currículo mais de uma centena de exposições individuais, em Portugal e no estrangeiro. Entre 1971 e 2018 participou em várias exposições colectivas, bienais e feiras de arte, em Portugal e em vários estados europeus. Está representado em várias colecções institucionais, colecções públicas e privadas em diversos países da Europa, na USA, Israel, Canada e Brasil.
Fonte: Wikipédia
“Barcelos vive um momento histórico com obras em todas as freguesias”
No espaço temporal de apenas um ano, a Câmara Municipal de Barcelos já financiou as freguesias do concelho em 9 milhões de euros, totalmente alocados ao programa Novos Caminhos. Trata-se de um “momento histórico com obras a decorrer em simultâneo em todas as freguesias” do concelho, avançou ontem o presidente da Câmara, no decorrer da Assembleia Municipal.
Mário Constantino Lopes apresentou números impressionantes: num ano, e apenas para financiar obras de pavimentações de caminhos em terra batida, a Câmara Municipal já aprovou transferências para as Juntas de Freguesia no montante global de 9 milhões de euros. Estas verbas estão a ser usadas em pavimentações de 234 caminhos em terra batida, vias que ou já têm os trabalhos terminados, ou em curso, ou então que serão executados até ao final do ano.
A terminar a sua intervenção, o presidente da Câmara deixou um elogio e um apelo aos presidentes de Junta, afirmando que o sucesso da execução deste programa só está a ser possível pela excelente colaboração dos autarcas locais, que estão a responder de forma exemplar ao desafio lançado no início de junho do ano passado.
A terminar a sua intervenção, Mário Constantino reforçou o pedido aos presidentes de Junta, para que, antes da chegada do período de chuvas, haja o maior número de pavimentações concluídas.
Programa Novos Caminhos é estratégico para o desenvolvimento do concelho
Apresentada no início do mês de junho do ano passado, o Programa Novos Caminhos previa um investimento de 10 milhões de euros em quatro anos, mas com atribuições financeiras que já vão em 9 milhões ao fim de um ano, por isso é natural que o Município venha a reforçar as verbas deste programa. O objetivo destas intervenções é eliminar os caminhos de terra batida que ainda existem no território barcelense.
Na sessão de apresentação desta iniciativa, o presidente Mário Constantino afirmou: “o Programa Novos Caminhos é um projeto estratégico de desenvolvimento do concelho, assente na coesão territorial e na melhoria das condições de vida quotidiana das populações”. O autarca considerou que, “quase já no final do primeiro quartel do século XXI, é inaceitável que as pessoas tenham de percorrer, seja a pé, seja de automóvel, caminhos em terra batida, ora repletos de pó, ora cheios de lama e esburacados devido às chuvadas”.
O presidente da edilidade de Barcelos disse ainda que os “Novos Caminhos” vão permitir “abrir melhores horizontes aos moradores, às indústrias e comércios e às ligações entre freguesias, que vão beneficiar das obras de pavimentação. Mário Constantino sublinhou a ambição e a importância deste Programa, entendendo que, com a sua execução, “se abrirá um novo ciclo de melhores horizontes para a população abrangida e para o desenvolvimento e coesão territorial do nosso concelho".
A execução do programa de erradicação dos caminhos de terra batida está a ser desenvolvida obedecendo a três grandes prioridades: a primeira prioridade é eliminar todos os caminhos de terra batida que sirvam habitações; a segunda prioridade é acabar com os caminhos de terra que servem unidades industriais e comerciais; e a terceira prioridade é erradicar os caminhos em terra que estabelecem ligações entre freguesias.