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Nome forte no PSD, José Cesário assume coordenação de área voltada para as comunidades portuguesas
José Cesário é um antigo Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e ex-deputado eleito pelo círculo de Fora da Europa pelo Partido Social Democrata (PSD). Hoje, este responsável atua pelo seu partido como coordenador do Secretariado Nacional do PSD para as Comunidades Portuguesas, com o intuito de reestruturar o partido nas ações voltadas para a diáspora lusa e “reconquistar a confiança do eleitorado”.
Em entrevista à nossa reportagem, José Cesário falou sobre os projetos que tem em mente, as dificuldades enfrentadas pelas comunidades portuguesas e lusodescendentes no mundo e solicitou o envolvimento dessa mesma comunidade para apontar propostas.
Que trabalho pretende desenvolver na condição de Coordenador do Secretariado Nacional do PSD para as Comunidades Portuguesas?
Antes de mais, um cumprimento muito especial aos membros das nossas comunidades espalhadas um pouco por todo o mundo. Estas funções, que agora assumo, implicam a coordenação e o acompanhamento de toda a rede de estruturas do meu Partido, o PSD, em variadíssimas áreas geográficas.
Já desempenhou estas funções no passado?
Sim. Isso aconteceu entre finais de 1999 e início de 2002 e, mais tarde, entre 2006 e 2011.
Como o seu trabalho pode ajudar a alterar os resultados do PSD em futuras eleições?
Espero ser capaz de ajudar a recuperar a estrutura do PSD junto das diversas comunidades de um estado de grande desorganização e de muita desmotivação, em que caiu nos últimos anos. Penso que será igualmente necessário garantir um mínimo de acompanhamento das dinâmicas comunitárias e dos principais problemas que afetam os portugueses no mundo, apoiando o Grupo Parlamentar na fiscalização da ação do Governo e na preparação de iniciativas legislativas que consigam responder às principais questões identificadas.
Como avalia hoje o estado das comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo?
As nossas comunidades estão cheias de problemas, tal como os portugueses que residem no território nacional. A pandemia e os novos conflitos a que assistimos hoje vieram trazer para o nosso dia a dia um conjunto de novos problemas, que pensávamos estarem totalmente arredados das nossas preocupações. Claro que a estes novos problemas juntam-se aqueles que são já crónicos e que, em parte, resultam da dificuldade de respostas consistentes a problemas antigos por parte dos últimos governos. Por tudo isto, as nossas comunidades estão fortemente condicionadas por uma rede consular que nunca funcionou tão mal, por enormes dificuldades de subsistência das nossas associações tradicionais, por mecanismos de representatividade política desajustados, pela falta de canais de comunicação com os novos emigrantes e com os milhões de lusodescendentes que estão espalhados pelo mundo, por uma burocracia paralisante da nossa administração que, sem dúvida, se agravou com a pandemia, pela inexistência de um programa de apoio social devidamente estruturado e pela falta de uma política cultural e de Língua, devidamente estruturada, que envolva de facto as nossas comunidade, os agentes culturais e os nossos empresários.
As suas funções prendem-se com as comunidades em geral ou com as que estão fora da Europa ou no continente europeu?
Trabalharei com todas as comunidades, dentro e fora da Europa.
O senhor é um profundo conhecedor das comunidades portuguesas, até mesmo pelo seu passado em vários cargos neste ramo na política. Quais são hoje, na sua opinião, as grandes dificuldades enfrentadas pelas comunidades portuguesas?
Infelizmente, são imensas, tal como já lhe referi numa anterior resposta... Os consulados funcionam pessimamente, a legislação eleitoral tem graves lacunas, o Conselho das Comunidades Portuguesas e os conselhos consultivos não são devidamente aproveitados, a burocracia é cada vez mais grave, muitas associações estão falidas, a pobreza aumenta em muitos países, a nossa presença cultural no exterior não aposta na produção criativa das próprias comunidades, não há mecanismos de mobilização dos lusodescendentes, a realidade dos novos emigrantes é ignorada, etc., etc...
Estuda auxiliar de alguma forma na divulgação dos meios de apoio ao cidadão português residente no exterior que queira voltar a viver em Portugal?
Em primeiro lugar, há que ter em consideração que os não residentes só virão viver para Portugal se nós tivermos mais desenvolvimento e crescimento económico, que permita às nossas empresas pagar salários semelhantes aos que se praticam no resto da Europa. Para isso, é necessário um novo Governo, que se liberte de complexos ideológicos esquerdistas e que aposte realmente na iniciativa privada e no empreendedorismo dos jovens. Depois, é importante garantir a eficácia de programas como o atual "Regressar" ou outros anteriores, de forma a ajudar a fixar novos residentes em Portugal. Finalmente, como também já disse, a redução drástica da burocracia é absolutamente determinante.
Como os cidadãos podem lhe ajudar neste momento?
Conto com todos para me fazerem chegar sugestões sobre os problemas que condicionam a vida de cada comunidade. Também é importante que nos façam propostas sobre a forma de o PSD estar mais próximo dos cidadãos em geral e das suas organizações comunitárias. Ninguém consegue nada sozinho e, por isso, conto com todos os que quiserem ajudar.
Hoje, as comunidades portuguesas residentes na Europa contam com dois deputados eleitos do PS. Como o PSD pode atuar junto das comunidades residentes na Europa diante deste cenário?
Esse vai ser um dos nossos principais trabalhos. Eu, o ex-deputado Carlos Gonçalves e as estruturas do partido vamos fazer esse trabalho de forma estruturada.
No círculo de Fora da Europa, apenas está em atuação, neste momento, o deputado António Maló, o que pode ser muito positivo para o PSD, mas muito negativo para a representação das comunidades, já que o segundo deputado eleito, Augusto Santos e Silva, decidiu enveredar por outras funções. Esta situação está a fazer com que a comunidade residente Fora da Europa critique essa representatividade "diminuída", digamos. Qual a estratégia do PSD para atuar nesta frente?
Permita-me que lhe diga, desde já, que o deputado Santos Silva tem os instrumentos indispensáveis e o poder suficiente, como presidente da Assembleia da República, para ajudar a resolver muitos dos problemas com que as nossas comunidades se confrontam. Aliás, espero que ele consiga influenciar o governo para cumprir os compromissos que assumiu na campanha eleitoral e nos últimos anos. Estaremos muito atentos à ação do Governo, na certeza de que não haverá desculpas para erros ou inação tendo em conta a maioria absoluta conseguida. Posso garantir que faremos um escrutínio rigoroso da ação do executivo, exigindo eficácia e respeito pela isenção da rede consular e do sistema público de ensino.
Anunciou que Carlos Gonçalves desempenhará as funções de Secretário Executivo do Secretariado. Quais serão as ações deste ex-deputado eleito pelo círculo europeu?
Ele trabalhará diretamente comigo na coordenação de todo o trabalho que temos pela frente um pouco por todo o mundo.
Tem dados sobre a comunidade portuguesa no Brasil?
Sabemos que é uma comunidade estável, com poucos novos emigrantes, mas com muitas dezenas de milhões de lusodescendentes. Tem um potencial económico, político e cultural impressionante.
Tem dados sobre a comunidade portuguesa nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)?
São comunidades muito heterogéneas, com um misto de novos emigrantes, de muitos empresários e de pessoas que por lá ficaram desde antes das respetivas independências. Têm alguns problemas de segurança e muita instabilidade económica, que condiciona a sua vida.
Por fim, quais ações serão levadas a cabo de imediato e o que esperam para o futuro?
Em agosto, em Ourém, realizamos um encontro de verão das comunidades portuguesas do PSD, com a presença do nosso presidente. Seguir-se-á um conjunto de eleições e de reuniões de reorganização de diversas estruturas ao nível das secções e dos núcleos. Temos muito para fazer. Vamos ao trabalho com alegria, convicção e humildade.
A Casa do Brasil – Terras de Cabral vai organizar um jantar comemorativo da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro. Esta associação luso-brasileira decidiu assinalar os 200 anos de independência com um jantar informal, mas que deverá juntar dezenas de pessoas no restaurante Alambique, no concelho do Fundão.
O evento contará três convidados: Paulo Porto Fernandes, que foi o primeiro luso-brasileiro eleito como Deputado da Assembleia da República portuguesa; Acácio Pereira, presidente do Sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF); e Aristides Gomes, que por três vezes foi primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
“É um jantar informal, que visa festejar a lusofonia”, referiu João Morgado, presidente da Casa do Brasil, entidade que foi criada há dois anos e tem trabalhado na defesa da comunidade brasileira na região, e no apoio aos empresários que querem trabalhar e investir nos dois países.
“África, Brasil e Portugal, sentados na mesma mesa, mostrando que o nosso passado comum mantém vínculos fortes. Uma história que tem períodos controversos, mas que, na generalidade, é um exemplo para o mundo. Pois ainda conseguimos caminhar juntos para o futuro. Nem todos os países podem dizer isso. Devemos ter um sentimento de orgulho!”, defendeu Morgado.
“Não somos uma sociedade recreativa. Os brasileiros não precisam de associações para organizar churrascos…”, mencionou João Morgado, que recordou que a entidade surgiu para “resolver problemas concretos, intermediar conflitos com as diferentes entidades, auxiliar famílias e empresas, entre outras ações”.
A Câmara Municipal de Lisboa, Arquivo Municipal / Fotográfico e a Majericon acabam de publicar o livro “Artur Pastor – Portugal país de contrastes” cuja apresentação terá lugar na Feira do Livro de Lisboa no dia 3 de setembro, às 19h.
Trata-se de um tributo celebrando o centenário do nascimento de Artur Pastor (1922-1998) com uma seleção de 249 fotografias a preto e branco, entre as muitas que constituem o espólio adquirido à família pela Câmara Municipal de Lisboa em 2001. Têm como objetivo dar a conhecer a obra deste fotógrafo ímpar e dar a este prolífico mas pouco conhecido fotógrafo o reconhecimento, colocando o seu nome entre os grandes da fotografia.
Tomando como ponto de partida o texto Portugal um país de contrastes, escrito por Artur Pastor em abril de 1954 para a revista Portugal Ilustrado, e o seu testemunho Portugal não se visita apenas com o olhar porque se sente, também, o coração, este livro constitui-se como um roteiro fotográfico sobre o legado deixado pelo fotógrafo Artur Pastor, evocando o seu desassossego ambivalente, em torno da escrita e da fotografia, do litoral e do interior ou da ruralidade e da modernidade.
Na seleção feita, podemos descobrir a sua faceta artística e parte da sua atividade profissional. A sua visão de Portugal, um país desaparecido e alterado na memória dos mais novos, mas refletindo um passado presente para os que o viveram. Um levantamento etnográfico exaustivo onde encontramos os trabalhos agrícolas, como a lavoura com junta de bois, a sementeira e a ceifa, os pastores e os seus rebanhos, a debulha na eira ou a debulha mecânica com máquina a vapor. Nas fainas da pesca: o copejo do atum na costa algarvia, a arte xávega na Nazaré com os bois a puxar os barcos, a amanha e a secagem do peixe nos paneiros, a reparação, o transporte e a lavagem das redes, a distribuição do peixe formando quadrículas na areia para a lota em Sesimbra, o artesanato e os seus ofícios, as feiras e os mercados, as festas populares, a indústria, as paisagens urbanas ou rurais.
Tamanho 22.6 cm x 22.7 cm | 264 páginas | Capa dura | ISBN 978-98-93336-53-3
Textos em Português, Inglês e Francês
PVP: 35 €
O livro estará à venda, a partir de Setembro, nas instalações do Arquivo Municipal de Lisboa, na Loja BLX – Bibliotecas de Lisboa, nas livrarias e poderá ainda ser adquirido através da página da editora: www.majericon.com.
ARTUR PASTOR nasceu em Alter do Chão, a 1 de maio de 1922. Concluiu o curso de Regente Agrícola em Évora, na Herdade da Mitra, em 1942. Neste ano realizou o seu primeiro trabalho de fotografia que utilizou para ilustrar a sua tese final. Nessa altura descobriu o gosto pela fotografia que o fascinou até ao fim da sua vida.
Em Évora envolveu-se em projetos de natureza fotográfica apresentando os seus trabalhos em publicações ilustradas, postais, selos e cartazes. Colaborou em diversos jornais do Sul do País com artigos de opinião e de cariz literário. Com apenas 23 anos apresentou a sua primeira exposição “Motivos do Sul”.
No início dos anos cinquenta ingressou nos serviços do Ministério da Economia em Montalegre, sendo transferido em 1953 para Lisboa, para a Direção-Geral dos Serviços Agrícolas, fundando a fototeca deste serviço. Paralelamente, colaborou com outros organismos públicos, dos quais se destacam, a Junta Nacional do Azeite, do Vinho, das Frutas e a Federação Nacional dos Produtores de Trigo, entre outros. Em 1958 publicou uma edição de autor intitulada “Nazaré” e em 1965, “Algarve”, dois álbuns com textos e fotografias da sua autoria.
Participou frequentemente em exposições e Salões de Fotografia, tanto em Portugal como no estrangeiro, onde recebeu alguns primeiros prémios. O seu trabalho foi publicado por diversas revistas de fotografia nacionais e internacionais, tais como “The Times”, “National Geographic” entre outras.
Trabalhou por encomenda para diversos organismos oficiais e empresas, sobretudo no campo da agricultura e turismo. Integrou exposições oficiais e feiras, no país e no estrangeiro, tendo fotografado de forma regular até ao seu falecimento, em 1999. Em 2001 o espólio foi adquirido à família pela Câmara Municipal de Lisboa.
Autarcas do Alto Minho e Ourense (Galiza) reivindicam junto dos Governos a melhoria da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova
Decorreu hoje, na fronteira da Madalena, o ato de assinatura de uma carta dirigida ao primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e ao presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, pelos autarcas dos dois lados da fronteira, representantes da CIM Alto Minho e da Deputación de Ourense, a reivindicar a execução pelos dois Governos, da melhoria da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova.
Os signatários desta missiva conjunta consideram que esta ligação deverá ser um desígnio dos dois Governos, pois é de extrema importância para a segurança rodoviária, o desenvolvimento social e económico e atratividade e competitividade desta região transfronteiriça.
Segundo João Manuel Esteves, “é necessário que se faça justiça às pessoas, aos territórios e à região em prol de uma maior coesão territorial, económica e social nesta região transfronteiriça”.
Os autarcas querem que “a concretização da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova seja realizada com brevidade, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência/ Next Generation ou através de instrumentos de financiamento no contexto da cooperação transfronteiriça”.
Segundo os vários envolvidos, a melhoria desta infraestrutura transfronteiriça permitirá, “a mobilidade de bens, serviços e pessoas a menos de 30 minutos das principais redes rodoferroviárias de ligação a Madrid e ao centro da Europa, na sua ligação com a autoestrada A52 e a Linha de Alta Velocidade Madrid-Galiza, na estação de Ourense, que já está em funcionamento”.
A requalificação desta ligação é uma prioridade para os responsáveis políticos e dirigentes do movimento social e empresarial.
Para o Presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez “Esta é uma justa reivindicação da região, uma vez que a melhoria desta ligação terá um papel decisivo na fixação e atração de pessoas e investimentos e na valorização das potencialidades destes territórios.”
Estrada liga Barcelinhos, Alvelos, Remelhe e Carvalhas
As obras de requalificação da Estrada Municipal 505 que liga Barcelinhos à freguesia das Carvalhas vão arrancar. O auto de consignação da empreitada foi assinado hoje e assim está tudo oficialmente pronto para o início dos trabalhos. O presidente da Câmara de Barcelos fez questão de estar presente no local onde se vai desenvolver a empreitada e mostrou-se satisfeito pelo início desta empreitada: “estou feliz por ver concretizar-se mais uma obra do nosso programa eleitoral, e mais feliz vou ficar porque, quando estiverem concluídos os trabalhos, vai acabar o martírio de todos os que utilizam esta estrada e, finalmente, os habitantes das freguesias de Barcelinhos, Alvelos, Remelhe e Carvalhas vão ver atendidas as suas pretensões”. Mário Constantino aproveitou a ocasião para “pedir desculpa” por só agora se iniciarem estas obras, mas houve que “esperar pelo visto do Tribunal de Contas”.
O presidente pediu também compreensão e paciência pelos incómodos que os trabalhos irão causar, mas sublinhou que não há a possibilidade de fazer este tipo de intervenções sem alguns inconvenientes para os moradores e automobilistas.
A empreitada vai ter um custo de 2 milhões e 330 mil euros, e os trabalhos vão ser executados pela empresa Martins e Filhos S. A. O projeto contempla a beneficiação de um troço de 5.826 km, entre a EM 306, em Barcelinhos, e a EM 360-1, na freguesia de Carvalhas. O pavimento, atualmente em calçada de granito e bastante sinuoso, será substituído por uma solução betuminosa.
A par da pavimentação, serão também feitos trabalhos relativos à drenagem de águas pluviais e construída uma conduta de distribuição de gás natural, incluindo travessias e ramais, em Barcelinhos, com a extensão de cerca de 700 metros.
O projeto irá manter os passeios e baias de estacionamento existentes, ao mesmo tempo que irá contemplar a criação de zonas de acesso a passagens para peões com mobilidade reduzida.
Para acalmar a velocidade dos automobilistas, será criada uma lomba, no início da empreitada, na aproximação ao cruzamento com a EM 306, em Barcelinhos.
Enquadramento urbanístico e social
O traçado desta via desenvolve-se em ambientes urbanos bastante diferenciados, atravessando, no seu início, um núcleo urbano, desenvolvendo-se posteriormente em território florestal até ao Km 2+400. Depois, até ao ao Km 3 percorre ambientes agrícolas, atravessando em seguida a área central da freguesia de Remelhe, até ao Km 4. Entre os Km 4.400 e o final da freguesia de Remelhe - Km 5.400, o ambiente envolvente volta à componente florestal/rural.
O traçado na parte final, na freguesia das Carvalhas, atravessa um núcleo urbano de pequena expressão.
A partir desta estrada, exist4em ligações às freguesias de Gamil, de Alvelos e de Pereira.
O mau estado desta via arrasta-se há décadas e tem gerado situações de protesto por parte das populações. Após anos de espera, o novo Executivo Municipal vai resolver a situação.
Certame decorre até 11 de setembro, com perto de 70 expositores
A Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão abre portas esta sexta-feira, 2 de setembro, e promete levar os milhares de visitantes que todos os anos passam pelo certame numa viagem pelas tradições e pelos sabores e saberes mais típicos do nosso país.
A 37.ª edição do evento volta a traçar um raio-x do melhor de Portugal, com a presença de perto de setenta expositores que chegam ao concelho famalicense oriundos dos quatros cantos do país.
O presidente da Câmara Municipal fala num “evento vivo, palpitante e entusiasmante”.
Sobre a edição deste ano da Feira, Mário Passos acredita que os visitantes vão encontrar uma “mostra bastante representativa do artesanato e da gastronomia nacional, com muitos motivos para uma visita diária”.
Recorde-se que a Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicão decorre até 11 de setembro, com entrada gratuita, na renovada Praça Mouzinho de Albuquerque que apresenta agora melhores condições para acolher este tipo de eventos depois da profunda intervenção de requalificação urbanística de que foi alvo. “Requalificação que vai trazer sobretudo mais conforto, mais atratividade e mais qualidade à Feira”, refere a propósito o edil que visita o certame esta sexta-feira, dia 2, às 21h00.
O trabalho ao vivo dos artesãos volta a ser um dos pontos fortes do evento, mas animação é coisa que também não vai faltar com cerca de duas dezenas de momentos musicais ao longo dos dez dias do evento. “A Feira de Artesanato e Gastronomia também é um palco para a nossa cultura popular e uma montra para os novos talentos famalicenses”, acrescenta o autarca.
O grande destaque do programa de animação da edição deste ano da feira vai para os concertos da fadista Sara Correia, no dia 8 de setembro, e de Augusto Canário, no dia 6.
Programação disponível para consulta em www.famalicao.pt.
ARTESANATO E PRODUTOS REGIONAIS
Segunda a Quinta | 18h - 24h
Sextas | 18h - 01h
Sábados | 14h - 01h
Domingos | 14h - 24h
(Domingo, dia 11, encerra às 22h30)
RESTAURANTES*
Segunda a Quinta | 12h - 15h; 19h - 24h
Sextas | 12h - 15h; 19h – 01h
Sábados | 12h - 01h
Domingos | 12h - 24h
(Domingo, dia 11, encerra às 22h30)
(*Entrada pela Av. Marechal Humberto Delgado funcionará apenas durante a hora de almoço, sendo que, ao fim de semana, a partir das 14h00, a entrada passa a ser feita exclusivamente pela entrada principal, em frente à Praça – Mercado de Famalicão.)
Autarquia implementa cheque-oferta de 20 e 10 euros para alunos do 1.º ciclo dos escalões A, B e C
O Município de Vila Nova de Famalicão vai oferecer vouchers no valor de 20 e 10 euros aos alunos do 1.º ciclo inseridos nos escalões A, B e C para a aquisição de material escolar. Com esta medida, aprovada na reunião do executivo famalicense desta quarta-feira, 31 de agosto, a autarquia prevê abranger quase 2 mil alunos.
Este “cheque-oferta” para o material escolar destina-se aos alunos do 1.º ciclo matriculados nos estabelecimentos de ensino da rede pública de Famalicão. Os vouchers de 20 euros serão atribuídos aos alunos beneficiários dos escalões A e B e os de 10 euros aos alunos beneficiários do escalão C.
Para beneficiarem deste apoio os encarregados de educação deverão utilizar o código que será enviado via SMS, no decurso do mês de setembro, para o contacto que está inserido na Plataforma SIGA, apresentando-o em qualquer uma das livrarias/papelarias aderentes de Vila Nova de Famalicão, devendo fazer-se acompanhar do cartão de cidadão do aluno.
Os códigos são válidos até 31 de dezembro de 2022. A lista dos estabelecimentos aderentes estará brevemente disponível para consulta no portal da Educação, em www.famalicaoeducativo.pt, nos estabelecimentos escolares e na página pessoal do aluno na Plataforma SIGA.
“É um apoio direto às famílias famalicenses que nesta altura do ano têm encargos acrescidos com o regresso às aulas, mas é também mais uma forma de apoiar o comércio local”, refere o presidente da Câmara Municipal, Mário Passos.
Refira-se que esta quarta-feira, a autarquia aprovou também a oferta dos manuais escolares aos alunos do 1.º ciclo que frequentam as escolas do ensino particular e cooperativo de Famalicão e a oferta dos cadernos de atividades de Português, Matemática e Estudo do Meio para os alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade, bem como do caderno de atividades de Inglês para os alunos do 3.º ano. Esta última medida foi concertada e sugerida pelos agrupamentos de escola do concelho que consideram relevante a utilização dos cadernos de atividades nos níveis de ensino acima mencionados.
Todas estas medidas, que concretizam o princípio de uma educação básica universal e gratuita para todos, implicam um investimento municipal que pode ir até ao montante global de 127 mil euros.
“Investir na Educação é investir no futuro de Famalicão. Há vinte anos fomos pioneiros na gratuitidade dos manuais escolares e desde então que temos estado na linha da frente no que toca aos apoios na área da Educação. A promoção do sucesso escolar é uma das nossas prioridades e vai continuar a ser. Esse é o caminho para um futuro de sucesso”, acrescenta Mário Passos.
No caso concreto de Monção, proceder-se-á à elaboração do projeto para a requalificação do Centro de Saúde de Monção.
O Presidente da Câmara Municipal de Monção, António Barbosa, esteve presente ontem, em Ponte de Lima, na assinatura do contrato interadministrativo de colaboração entre a CIM Alto Minho, os dez municípios associados, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM).
No total, os dez municípios da CIM do Alto Minho e a ULSAM submeteram candidaturas no valor aproximado de 7 milhões de euros. Cerca de 3,5 milhões, valor sem IVA, já estão aprovados. Os restantes 3,3 milhões de euros, referem-se ao contrato assinado ontem, o qual contempla a requalificação estrutural de unidades de saúde da região, não envolvendo a instalação de novos equipamentos.
No âmbito deste contrato, os municípios vão proceder, de forma articulada, à preparação de projetos para obras de beneficiação das unidades de saúde primárias, visando, posteriormente, o respetivo enquadramento nos instrumentos de financiamento, nomeadamente, na componente C1 – Saúde do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência português.
No caso concreto de Monção, proceder-se-á à elaboração do projeto para o Centro de Saúde de Monção. Os técnicos municipais já realizaram um primeiro levantamento e identificação dos investimentos necessários para requalificação estrutural do edifício.
Esta intervenção, que tem sido reivindicada pelo Município de Monção nos últimos anos, representa, de acordo com António Barbosa, um passo em frente na prestação de melhores cuidados de saúde à população de Monção, vindo de encontro às reais e legitimas necessidades dos profissionais de saúde e utentes.
O Centro de Saúde de Monção, localizado junto a rotunda que dá acesso à EN 202 e EN 101, integra a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), sendo dotado de Serviço de Urgência Básico (SUB), servindo uma população que ascende às 20 mil pessoas.
“Diálogos” é o título da exposição que abre, sexta-feira, 2 de setembro, em Valença, no âmbito da Jornada Europeia da Cultura Judaica que decorre na Eurocidade Tui Valença entre 1 e 11 de setembro.
A exposição abre na sexta-feira, às 10h00 (PT) e prolonga-se até ao final do mês de setembro.
“Diálogos” é uma exposição da Biblioteca Nacional de Israel que explica os diferentes tipos de diálogos, desde a perspetiva da cultura judaica. A mostra consta de diferentes fotografias e textos, num percurso pelo diálogo entre gerações e entre textos de uma conversação entre pessoas. Diálogo dentro da comunidade, incorporando as perspectivas da argumentação como eixo da tradição judaica, o diálogo entre Culturas, o diálogo entre religiões visto como indispensável para a integração dos judeus ao longo dos séculos em que viveram entre outras culturas
Esta exposição é uma das muitas atividades que até ao dia 11 de setembro é possível acompanhar na Eurocidade Tui Valença e que durante estes dias recorda as memórias das comunidades judaicas que durante séculos viveram nas nossas cidades.
O Alto Minho e a província de Ourense, na Galiza, uniram-se para reclamar junto dos Governos de cada país a melhoria da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova, Ourense. Esta antiga reivindicação das duas regiões transfronteiriças encontra-se agora expressa numa carta dirigida ao primeiro-ministro de Portugal, António Costa, e ao presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, missiva assinada esta quarta-feira na qual apelam para “um maior envolvimento dos dois Governos na sua concretização”.
Trata-se de um investimento de cerca de 15 milhões de euros para correção de problemas nos cerca de 60 quilómetros de estrada entre a saída do IC28 em Ponte da Barca e a localidade de Celanova na Galiza, que liga às autoestradas AG31 e A52, dando também acesso ao AVE (comboio de Alta Velocidade) espanhol em Ourense.
O ato de assinatura deste documento, em português e castelhano, teve lugar na fronteira da Madalena, no concelho de Ponte da Barca, e contou com a presença dos autarcas dos dois lados da fronteira, representantes da CIM Alto Minho e da Deputación de Ourense.
Como explicou o Presidente da Câmara de Ponte da Barca, Augusto Marinho, as estradas nacionais 203 e 304, que ligam a sede do município português ao de Lóbios, na Galiza, data da década de 80 do século passado e "é muito sinuosa e perigosa" e de travessia de "cerca de quatro mil veículos por dia, maioritariamente pesados de transporte de mercadorias”, pelo que esta intervenção para além de permitir um maior conforto para a população prende-se, essencialmente, a questões de segurança.
Os signatários desta missiva conjunta consideram que “esta ligação é de extrema importância para o incremento da cooperação, da atratividade e da competitividade desta região transfronteiriça e neste sentido deverá ser um desígnio dos dois Governos”, intervenção que beneficiará meio milhão de habitantes entre as regiões de Viana do Castelo e Ourense, e seis milhões, na globalidade da euroregião.
Os autarcas solicitam que “a concretização da ligação do IC28 à fronteira da Madalena e a Celanova seja realizada com brevidade, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência/Next Generation ou através de instrumentos de financiamento no contexto da cooperação transfronteiriça”.
XXIV Corrida de cavalos a galope e trote atrelado no Hipódromo Municipal de Carvalho
O Hipódromo Municipal de Carvalho em Celorico de Basto voltou a viver intensamente o hipismo com centenas de pessoas a assistir às provas que decorreram este domingo, 28 de agosto.
Foram 8 mangas, 4 a galope e 4 a trote atrelado, a contar para o campeonato Nacional. Como habitualmente, as mangas a galope provocaram maior alvoroço junto do público que torceu de forma entusiasta pelos jokeys e cavalos em pista. Provas muito competitivas e com disputa dos lugares cimeiros até ao último instante. Situação semelhante nas mangas a trote atrelado com os drives a imprimir a velocidade certa nos cavalos.
Esta é a primeira prova depois de 2 anos de interregno e para a Vereadora do Desporto, Maria José Marinho, presente na iniciativa “é o retomar de uma iniciativa que atrai muitos aficionados a Celorico de Basto, apaixonados pelas provas de hipismo”. De facto, segundo a autarca “o Hipódromo Municipal tem vindo a ser intervencionado ao longo dos últimos anos para que disponha das condições ideais para a modalidade mas também para a organização de outras atividades de acordo com os interesses da comunidade. Continuaremos a aprimorar o espaço porque ambicionamos que se torne uma referência para o hipismo mas, acima de tudo, que seja um espaço de todos e para todos, com condições para a prática de várias modalidades”.
No mesmo sentido, o Presidente da Junta de Freguesia de Carvalho e Basto Sta. Tecla, Jorge Marinho, disse que “esta é uma prova que acontece há uma série de anos fruto do empenho de uma vasta equipa, onde se ressalva o trabalho da Câmara Municipal, indispensável para o sucesso da iniciativa. Neste momento, o que mais ambicionamos é que este espaço recebe mais provas de hipismo, é um espaço único, que precisa de algumas transformações mas que dispõe das condições para acolher dignamente cavalos, cavaleiros e público, por isso deixamos o repto, queremos mais provas hipismo aqui, no Hipódromo Municipal de Carvalho”.
Certame, promovido pela Junta de Freguesia de Merufe, de Monção, e pela Junta de Freguesia de Sistelo, de Arcos de Valdevez, realiza-se nos dias 2, 3 e 4 de setembro.
Numa aposta clara em defender os costumes ancestrais e valorizar a identidade rural numa área de montanha, as freguesias de Merufe, em Monção, e de Sistelo, em Arcos de Valdevez, promovem, em conjunto, a Feira Tradicional de Portela de Alvite.
Realizado no recinto da feira do gado, o certame, dedicado ao mundo rural, compreende feira da cachena e do garrano, concurso pecuário, corridas de cavalos, festival de folclore, encontro de rusgas, cantadores ao desafio e concentração de grupos de concertinas. No domingo, decorre a prova desportiva “Socalcos Trail Adventure”.
Neste fim de semana, Portela de Alvite, lugar que divide os concelhos de Monção e Arcos de Valdevez, enche-se de expositores com material agrícola, tasquinhas com apetecíveis petiscos tradicionais e deliciosos vinhos da região, sendo muito procurado pelos comerciantes de gado de vários pontos da região minhota.
PROGRAMA
Dia 2, sexta-feira
21h30 – Noite de Folclore (Grupo Folclórico das Lavadeiras de S. Pedro de Merufe, Grupo Folclórico Estrela dos Vales e Grupo Folclórico “Amigos de Longos Vales”.
Dia 3, sábado
08h00 - Abertura da Feira – Concurso Pecuário
10h00 - Sessão Solene com Alvarinho de Honra
12h00 - Entrega de prémios
16h00 - Encontro de Rusgas
21h30 - Animação Musical com o Grupo Carlos Rodrigues
Dia 4, domingo
08h00 – Abertura da Feira da Cachena e do Garrano
08h30 – Prova Desportiva “Socalcos Trail Adventure”
15h00 – Prova de Cavalos (Corrida de passo travado e corrida a galope)
16h00 - Encontro de Concertinas
O Gabinete da Secretária de Estado da Cultura, através da Portaria n.º 656/2022, de 31 de agosto, publicado em Diário da República n.º 168/2022, Série II de 2022-08-31, Classificou como monumento de interesse público (MIP) a Casa das Cortes e a Capela de São Pedro, incluindo o património móvel integrado, no lugar de Cortes, freguesia de Armil, concelho de Fafe.