Representação popular do Auto da Paixão, segundo um texto medieval do século XVI, de Francisco Vaz de Guimarães, apreendendo a atmosfera duma comunidade que, para além das fainas e dos ritmos quotidianos, se transfigura em seus rituais ingénuos, mas sinceros. Ao espetáculo, celebrado pela Páscoa e de iniciativa própria, assistem as gentes das aldeias vizinhas, sendo antecedido por uma apresentação, em que se enumeram as suas diversas fases.
ACTO DA PRIMAVERA adapta um auto da Paixão que se realiza anualmente numa aldeia transmontana. A população da Curalha interpreta todos os papéis do Acto, a que Oliveira dá uma dimensão metafísica que transcende o simples registo da representação. Uma singular reflexão, também, sobre a forma como o humano se revê no sagrado. (Cinemateca Portuguesa)
Título original: Acto da Primavera (Portugal, 1963, 90 min.)
O episódio 6.3 do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Famalicão divide-se pelos dias 7 e 21 de maio, na Casa das Artes, e destaca-se nesta réplica a presença de António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira, para comentar a sessão de projeção de “Acto da Primavera”.
Nesta terceira e última réplica do sexto episódio, com o sétimo episódio já no horizonte de outubro, promovemos o cruzamento e o encontro de vários públicos, com três propostas:
7 de maio, às 15h00, no Pequeno Auditório– “A Mulher que Fugiu” de Hong Sagg-soo (secção Histórias do Cinema, In The Mood for Karo -way e Sang-soo). O desfecho das histórias do cinema, que desde outubro cruzaram Wong Kar-way com Hong Sang-soo, com um dos mais recentes filmes do prolífico coreano.
7 de maio, às 16h30, no Pequeno Auditório– “Acto da Primavera” de Manoel de Oliveira (secção Paisagens Temáticas, a Comunidade). Um importante objeto híbrido, entre a ficção e o documentário, em Acto da Primavera de Manoel de Oliveira, no encontro tão caloroso quanto metafísico com uma comunidade transmontana no Portugal dos anos 60, numa sessão comentada por António Preto, diretor da Casa do Cinema Manoel de Oliveira.
21 de maio, às 15h00, no Pequeno Auditório– Sessão de Curtas-Metragens de Animação para famílias (secção Sessões para Famílias). Uma sessão em parceria com o programa Animar 17 (organizado pelo Curtas de Vila do Conde).
O bilhete geral é de apenas dois euros, sendo que estudantes, Cartão Quadrilátero ou seniores pagam um euro (dia 21) ou têm entrada gratuita (dia 7).
A MULHER QUE FUGIU de Hong Sang-soo
Casada há cinco anos, a jovem Gam-hee nunca esteve longe do marido um dia que fosse. Agora que ele se ausentou numa viagem de negócios para fora de Seul, ela aproveita a ocasião para visitar três grandes amigas que há muito não vê. Cada encontro, assim como a conversa que tem com cada uma das raparigas, vai ter um forte impacto em como Gam-hee vê o seu relacionamento. Isso vai fazê-la reavaliar as escolhas feitas até aqui. Um filme dramático escrito e realizado pelo aclamado realizador sul-coreano Hong Sang-soo ("Noite e Dia", "Noutro País", "Sítio Certo, História Errada", "O Dia Seguinte") que arrecadou o Urso de Prata de Melhor Realizador no Festival de Cinema de Berlim. Com Kim Min-hee – musa e companheira na vida real de Sang-soo –, a assumir o papel de protagonista.
Título original: Domangchin yeoja/The Woman Who Ran (Coreia do Sul, 2020, 75 min.)
Realização, Argumento, Montagem: Hong Sang-Soo
Interpretação: Kim Min-hee, Seo Young-hwa, Song Seon-mi, Kim Sae-byuk
Muita participação nos vários momentos e no concurso de montras, varandas e janelas floridas
A edição 2022 do Vila Praia em Flor traduziu-se numa grande festa, cheia de cor, alegria e beleza. Vencidos os constrangimentos que a pandemia também impôs a esta atividade, o regresso, no fim de semana, foi intensamente vivido em Vila Praia de Âncora. Houve também Concurso das Montras, Varandas e Janelas Floridas e já são conhecidos os vencedores, mas todos estão de parabéns.
O evento foi minuciosamente preparado, com a colocação dias antes de floreiras e de flores na Praça da República, avenida marginal e algumas artérias onde, entre a última sexta-feira e até ontem, domingo, decorreu mais uma edição do Vila Praia em Flor. Houve outros espaços já enfeitados, como janelas, varandas e montras, numa iniciativa que abraçou toda a comunidade e em que se inseriu no Concurso “Janelas e Varandas Floridas”, muito participado, com bom gosto e criatividade.
Mas o Vila Praia em Flor incluiu muitos momentos que apelaram à participação, como o desfile florido, zumba, cinema ou simplesmente um passeio pelas ruas da Vila. A meteorologia ajudou.
A organização foi da responsabilidade da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Relativamente ao Concurso “Janelas e Varandas Floridas”, os objetivos eram recriar outra forma de embelezamento das ruas da vila durante este evento, contribuindo para a renovação da imagem de “Vila Praia em Flor”; incentivar a descoberta e o gosto pelos espaços verdes e pela natureza, promovendo o adorno e o sentido estético das fachadas dos edifícios, potenciando o aparecimento de recantos de grande beleza, na junção da arquitetura urbana e reavivar a tradição portuguesa de florear as janelas e varandas, proporcionando desse modo novas vivências e formas de sentir e viver sua terra.
Classificação Final
Concurso das Montras, Varandas e Janelas Floridas
MONTRAS
1º Classificado – Cabeleireira Gena - Kit Festival de Vilar de Mouros (Passe de 3 dias + Powerbank)
2º Classificado – Xana Florista - 1 Bilhete Festival de Vilar de Mouros (3 dias
3º Classificado – Pizzaria Napoli - Entrada gratuita Cineteatro para 1 ano (Espetáculos promovidos pelo Município)
Menção Honrosa – Cesta d’Avó
VARANDAS FLORIDAS
1º Classificado – Rosa Maria Montes Vaz - Kit Festival de Vilar de Mouros (Passe de 3 dias + Powerbank)
2º Classificado – Hotel Meira - 1 Bilhete Festival de Vilar de Mouros (3 dias)
JANELAS FLORIDAS
1º Classificado – Rosa Maria Montes Vaz - Kit Festival de Vilar de Mouros (Passe de 3 dias + Powerbank)
2º Classificado – Hotel Meira - 1 Bilhete Festival de Vilar de Mouros (3 dias)
3º Classificado – Pizzaria Napoli - Entrada gratuita Cineteatro para 1 ano (Espetáculos promovidos pelo Município)
Ricardo Rio participou esta Segunda-feira numa conferência do Comité das Regiões Europeu, com o objectivo de debater as consequências e oportunidades do novo plano #REPowerEU da Comissão Europeia.
A estratégia #REPowerEU é um plano para tornar a União Europeia independente dos combustíveis fósseis russos muito antes de 2030, começando pelo gás. Participando por videoconferência, o presidente da Câmara Municipal de Braga lembrou que esta nova realidade do mercado energético “exige um grande esforço por parte das autoridades locais e regionais que são as que enfrentam as consequências do aumento dos preços da energia”.
Neste contexto, Ricardo Rio referiu que o Pacto de Autarcas provou ser a plataforma certa para permitir a cooperação necessária entre as autarquias e as instituições da União Europeia, uma vez que permite às autarquias locais e regionais “colaborarem entre si de forma a partilharem conhecimentos para continuar a desenvolver, implementar e ampliar as soluções para enfrentar a crise energética”.
Dessa forma, o Autarca Bracarense defendeu a tomada de medidas por parte dos governos nacionais de forma a reduzir o impacto dos preços da energia, particularmente com a redução do IVA da electricidade. Ricardo Rio alertou ainda para a “necessidade de se ajustar as regras da contratação pública à luz dos impactos que este aumento de custos está a ter nos contratos em curso, nomeadamente em investimentos financiados por fundos comunitários”.
Em Braga, existem projectos em curso para acelerar a transição para a energia de fontes renováveis e melhorar a eficiência energética. Projectos como o BRT, a aquisição de viaturas eléctricas para os transportes públicos, a instalação de painéis fotovoltaicos nos edifícios municipais, ou projectos em articulação com o INL, entre outros, estão a ser desenvolvidos com o objectivo de “encontrar novas formas de produzir e distribuir energia sustentável” em benefício da população.
A nível municipal, Ricardo Rio deu ainda nota do “empenho do Executivo no combate à pobreza energética”, referindo que no Orçamento para 2022, a Câmara Municipal disponibiliza verbas para apoiar os cidadãos com menos recursos económicos na melhoria da eficiência energética das suas residências.
“A evolução dos mercados da energia nos últimos meses e, em particular, a profunda alteração da situação em matéria de segurança nos últimos tempos, exigem que se acelere drasticamente a transição para as energias limpas, reforçando-se assim a independência energética da Europa”, concluiu Ricardo Rio.
Recorde-se que a Comissão Europeia está a elaborar o plano #REPowerEU em cooperação com Estados-Membros para apoiar a diversificação do aprovisionamento da energia, acelerar a transição para a energia de fontes renováveis e melhorar a eficiência energética. Trata-se de acelerar a eliminação das importações de gás russo e a dependência dos combustíveis fósseis e de garantir a melhor salvaguarda contra choques de preços a médio prazo, reorientando rapidamente a transição ecológica da UE, com uma atenção especial às necessidades transfronteiriças e regionais. A necessidade de uma maior segurança do aprovisionamento está a conferir um novo impulso aos objectivos do Pacto Ecológico Europeu.
Esta conferência reuniu representantes da Comissão Europeia, membros da Conselho Político, Embaixadores do Parlamento Europeu e Embaixadores do Pacto do CdR para reforçar a cooperação e articular linhas de acção com vista à transição para uma energia segura, acessível e sustentável.
De 19 a 22 de abril, houve 19 sessões de auscultação e co-construção com jovens e parceiros locais
Ao longo de quatro dias, cerca de meio milhar de famalicenses, na sua maioria jovens, deixaram várias centenas de contributos para o Plano Municipal da Juventude de Vila Nova de Famalicão (PMJ.F) que o município está a construir, numa iniciativa de auscultação e co-construção que decorreu entre 19 a 22 de abril. Foram realizados 19 encontros que passaram por locais como a Casa da Juventude, escolas famalicenses, a sede do núcleo do Corpo Nacional de Escutas de Famalicão e a Casa das Ideias (PASEC).
As sessões envolveram jovens em ambiente escolar, em ambiente associativo e em participação autónoma, líderes associativos, Conselho Municipal da Juventude (CMJ), animadores de juventude, dirigentes do Município de Vila Nova de Famalicão, responsáveis políticos e de agrupamentos de escolas, forças de segurança, entre outros.
Foram exploradas oito áreas temáticas ou eixos de intervenção, entre eles, participação cidadã e cidadania global, educação, formação e ciência, emprego, empreendedorismo e inovação, cultura, desporto e lazer, ambiente e sustentabilidade, segurança, Saúde e qualidade de vida, habitação, mobilidade e emancipação, associativismo e voluntariado. Para além destes temas, também foram abordadas duas dimensões transversais: informação e comunicação, e cooperação e parcerias.
Refira-se que o CMJ teve um papel central em todo o processo, tendo, no final deste, em plenário realizado no passado dia 22 de abril na Casa da Juventude, aprovado a versão final da configuração temática do Plano Municipal da Juventude de Famalicão.
O processo de auscultação junto da população jovem foi iniciado no passado dia 26 de março, em paralelo à cerimónia de entrega de Bolsas de Estudo municipais. O PMJ.F é construído por via de um processo de trabalho baseado em consultas/auscultação dos principais atores, e em processos de co-construção centrados, essencialmente, nos jovens e em parceiros locais vitais para a construção de políticas públicas para a juventude.
Conferência está agendada para o dia 7 de maio, às 15h30, seguida da inauguração de exposição temática
A presente temática vai ser abordada em três vertentes: numa conferência com uma perspetiva histórica e emotiva dada pelo Prof. Doutor Henrique Rodrigues, e uma análise interpretativa protagonizada por quatro jovens estudantes, além de uma exposição documental, fotográfica e de material utilizado na época.
Pelo vasto histórico de emigração registado no concelho, a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira decidiu avançar com uma iniciativa que suscitasse uma reflexão sobre a importância e impacto desse fenómeno na comunidade cerveirense, relembrando os movimentos migratórios portugueses, particularmente a emigração para o Brasil no século XIX e nas primeiras décadas do século XX, e para os países europeus, nomeadamente para França, na segunda metade do século XX. No dia 7 de maio, às 15h30, a Biblioteca Municipal acolhe a conferência “Olhares sobre a Emigração Cerveirense” nos séculos XIX e XX, à qual se seguirá, pelas 16h30, a inauguração de uma exposição temática sobre o mesmo enquadramento no Arquivo Municipal.
A Conferência tem como orador o Prof. Doutor Henrique Rodrigues, cuja participação vai incidir nas mobilidades e escritas da emigração oitocentista “Minha esposa do meu coração” e contará, ainda, com a intervenção de um grupo de quatro jovens estudantes da Escola Secundária de Vila Nova de Cerveira - Ema Lameira, João Oliveira, Sónia Fariñas e Tiago Cabodeira – que, sob orientação da Profª Emília Lagido, vão apresentar o tema “«Ei-los que partem» - do Brasil à Europa, visando a emigração comparativa dos cerveirenses entre os finais do século XIX e os anos 60 do século XX”. Após o encerramento desta conferência, a Câmara Municipal vai proceder à inauguração de uma exposição temática, patente no Arquivo Municipal até ao dia 28 de setembro, e que pode ser visitada de forma livre ou mediante a marcação de visitas guiadas, no período normal de funcionamento daquele equipamento público.
“Olhares sobre a Emigração Cerveirense” nos séculos XIX e XX apresenta os dois fenómenos emigratórios para o Brasil e para França, através de alguns documentos da época, como passaportes individuais e coletivos, requerimentos, bilhetes de vapor e processos de emigração de vários cerveirenses, de registos fotográficos de emigrantes e das suas famílias, entre outros materiais que recordam as memórias dos emigrantes, como por exemplo máquinas fotográficas ou malas de viagem. Há, ainda, algumas histórias de cerveirenses que, graças à fortuna alcançada com a emigração, não esqueceram as origens e tornaram-se beneméritos ao dotar as suas freguesias com melhoramento de grande vulto, de distribuir quantias monetárias e agasalhos pelos mais pobres e mesmo de apoiar as crianças na aprendizagem escolar.
Entre alguns dos dados investigados e expostos pelo Arquivo Municipal, sabe-se por exemplo que, em ambos os períodos, as freguesias do concelho com o maior número de emigrantes, sobretudo de homens solteiros, foram Vila Nova de Cerveira, Sopo e Covas, maioritariamente lavradores e pedreiros. O destino é que foi diferente, entre 1837 e 1900 foi o Brasil, e já entre 1953 e 1977, a França foi o destino de emigração eleição pelos portugueses.
Com o apoio do Município de Fafe e do Museu das Migrações, esta exposição é complementada com um conjunto de fotografias da autoria do reconhecido Gérald Bloncourt, o fotógrafo que imortalizou a emigração portuguesa em França, nos anos 60 e 70, tendo ficado célebre por um trabalho publicado no Journal Le Monde, de 25 de Abril de 1964, intitulado “Quase 100 mil trabalhadores portugueses instalaram-se nas ‘favelas’ de Paris”.
BREVE ENQUADRAMENTO DOS DOIS FENÓMENOS EMIGRATÓRIOS EXPOSTOS
A emigração apresenta-se como um dos comportamentos mais marcantes da sociedade portuguesa, especialmente a partir da segunda metade do século XVIII, com o «rush mineiro» no Brasil. Mas foi no século XIX que a emigração para o território americano registou um volume quantitativo mais expressivo. Ao longo de um século, o Brasil materializou o sonho de Eldorado, fascinando centenas de milhares de portugueses, na maioria homens, quase sempre jovens e alguns ainda crianças, oriundos sobretudo do Entre Douro e Minho.
As dificuldades nos transportes transoceânicos resultantes da 1ª Guerra Mundial, o impacto da Grande Depressão em 1929 e o eclodir da 2ª Guerra Mundial, acrescidas da imposição de entraves à entrada de novos emigrantes, quebraram a corrente migratória para o ‘Novo Mundo’, em detrimento da emigração intraeuropeia, a partir do decénio de 1950-1960. Para muitos portugueses, França foi o destino migratório por excelência, resultante do processo de reconstrução gaulês do pós-guerra que, em parte, seria suportado por um enorme contingente de mão de obra portuguesa pouco qualificada, que encontraria nos setores da construção civil e de obras públicas da região de Paris o seu principal sustento.
Guimarães aposta na intermodalidade dos transportes
Quem vive no concelho de Guimarães e utiliza o comboio para trabalhar fora do concelho tem agora viagens totalmente gratuitas nos autocarros da Guimabus – Transportes de Guimarães para as suas deslocações entre a residência e as estações de Guimarães e/ou Lordelo e vice-versa.
Também aquelas pessoas que trabalham em Guimarães e moram fora do concelho, mas utilizam o comboio para as suas deslocações diárias até ao concelho vimaranense (através das estações ferroviárias de Lordelo e/ou Guimarães) podem utilizar os autocarros da Guimabus entre as referidas estações e o seu local de trabalho e vice-versa com descontos até 100%.
Para conseguir os descontos é imprescindível possuir um passe da CP – Comboios de Portugal, com o qual o passageiro poderá solicitar um passe da Guimabus com os referidos descontos até 100%.
É mais uma medida de apoio à intermodalidade do sistema de transportes lançada pela Câmara Municipal de Guimarães, que, para este efeito, decidiu comparticipar em 50% o valor do passe da Guimabus, enquanto os outros 50% são cofinanciados pela Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave.
Além dos residentes em Guimarães com passe da CP, também os residentes em Vila Nova de Famalicão, Vizela e outros concelhos da Comunidade Intermunicipal do Ave que trabalham em Guimarães e são titulares do passe da CP usufruem de 100% de desconto nas deslocações dentro de Guimarães nos autocarros da Guimabus.
Se uma pessoa trabalha ou estuda em Guimarães e reside fora dos concelhos da CIM do Ave, mas utiliza o passe da CP para se deslocar entre a sua casa e Guimarães, pode usufruir de um desconto de 50% na aquisição do passe da Guimabus. Neste caso, o passe passa a custar apenas entre 14,15 euros mensais (para o percurso mínimo) e 30,00 euros mensais (para toda a rede Guimabus).
O passe da Guimabus é válido dentro do concelho de Guimarães e quando o passageiro faz o seu carregamento tem de escolher a origem e o destino. A requisição do passe tem um custo único de 5,00 euros. Ao longo de cada mês, o número de viagens é ilimitado no trajeto contratado. Os passes podem ser requisitados na bilheteira da Guimabus, na Estação Rodoviária de Guimarães, ou através dos meios digitais, disponíveis no site da empresa em www.guimabus.pt.
Na última jornada da fase final, disputada a 30 de abril, o C.R. Arcos de Valdevez viu escapar-se a última oportunidade de ir à final do CN1, ao perder em casa por 14-38 frente ao R.C. Lousã.
A tarefa nunca foi dada como fácil. O R.C. Lousã era a única equipa a ter o acesso à final garantido e vem de um campeonato irrepreensível: 15 jogos disputados e outras tantas vitórias, muitas delas com ponto de bónus ofensivo (correspondente a uma vantagem de pelo menos três ensaios sobre o adversário). Por outro lado, a única hipótese para os minhotos era ganhar: estava empatado em pontos com R.C. Santarém e este último beneficiava de vantagem nos fatores de desempate e uma eventual vitória do Caldas R. C. nesta última jornada colocaria os homens do Oeste um ponto à frente dos arcuenses no caso de derrota face à Lousã.
Conscientes deste facto, os arcuenses entraram muito bem no jogo. Sólidos na conquista de bola, como circulações rápidas de bola, conseguiram impor-se aos beirões marcando dois ensaios com exibição convincente. Todavia, com um jogo mais eficaz, liderado pelo seu número 10, a equipa do R.C. Lousã conseguia o empate com dois ensaios marcados em contra-corrente, demonstrando, com esta eficácia, mais um fator a juntar-se às dificuldades sentidas pelo C. R. Arcos de Valdevez. Todavia, o empate ao intervalo (14-14) deixava entrever um jogo disputado na segunda parte e com muitos motivos de interesse.
Todavia, o equilíbrio foi-se esbatendo. Os minhotos faziam o seu jogo, apelando à capacidade de perfuração dos seus avançados e à rapidez dos seus três-quartos, mas cometiam muitos erros, tanto a nível técnico como tático. Por sua vez, a equipa do R.C Lousã, mais disciplinada taticamente, aproveitou bem o momento de inferioridade do adversário por força de duas expulsões temporárias, e conseguiu dois ensaios que selaram o destino dos arcuenses. Nos últimos cinco minutos, aproveitando um contra-ataque, conseguiram um quinto ensaio, que fechou o resultado final.
A final do CN1 será disputada no dia 14 de maio, e será disputada entre R.C. Lousã e R.C. Santarém, que logrou empatar com o Caldas R.C. por 22-22.
Fase final da 8.ª edição do festival de cinema jovem decorre de 21 a 26 de novembro
No próximo dia 7 de maio, é dado o pontapé de saída para a oitava edição do YMOTION – Festival de Cinema Jovem de Famalicão, num open call que se prolonga até ao dia 14 de outubro e que marca a abertura das inscrições e submissão de curtas-metragens produzidas por jovens dos 12 aos 35 anos.
A apresentação da edição de 2022 do festival está agendada para o próximo sábado, às 21h00, na Casa da Juventude, onde serão desvendados pormenores e todas as novidades desta edição do festival. Nesta sessão estará presente a vereadora da Juventude, Luísa Azevedo, e a jornalista Maria João Rosa, bem como a madrinha e o padrinho do Ymotion 2022, a atriz Carolina Amaral e o ator Tiago Aldeia.
A preceito das outras edições, o argumentista e crítico de cinema, Tiago R. Santos, mantém-se como presidente do júri da competição de curtas-metragens, que estará acompanhado por um painel de jurados composto por nomes célebres do atual panorama do cinema, das artes, da música e da fotografia, entre eles: Paulo Trancoso (presidente da Academia Portuguesa de Cinema), Cláudia Clemente (escritora, realizadora e fotografa), Paulo Pires (ator), Fernando Vasquez (jornalista, critico de cinema e diretor de programação cinematográfica), Lúcia Pires (realizadora, argumentista, produtora e atriz) e Bruno Carnide (realizador, professor universitário, programador cinematográfico e curador).
Depois da apresentação, segue-se uma visita guiada à exposição coletiva «Em Branco», com enfoque no centenário de José Saramago, constituída por 28 apresentações individuais da autoria dos alunos do curso de Artes Visuais da Escola Secundária Camilo Castelo Branco. De seguida há uma conversa sobre cinema com Filipe Melo, cineasta, músico e autor de banda desenhada e ao final da noite, ainda haverá a projeção dos filmes premiados na 7.ª edição do Ymotion, num espaço de recreação noturna no centro urbano.
Na segunda-feira, dia 9 de maio, começa o Ciclo Formativo Ymotion 2022, composto por sete workshops e masterclasses gratuitos, que decorrem até ao dia 14 de maio. Nestes workshops vão ser abordados temas como o documentário, o cinema de animação, o guionismo, a realização em smartphones e a produção em cinema, e envolve formadores como a atriz e realizadora Joana de Verona, o realizador Pedro Cabeleira, Ricardo Leite, a cantora e produtora Cláudia Pascoal, a realizadora Patrícia Santos, o produtor Gonçalo Galvão Teles, Inês Jonas, Andreia Ribeiro e Sara Santos.
Recorde-se que a edição de 2022 do Ymotion já fez o aquecimento com o ciclo de «Projeções e Conversas com Jovens Cineastas» que decorreu de 27 de janeiro a 10 de março, com seis sessões que compreenderam o visionamento de filmes premiados na 7.ª edição do festival (2021), seguido de discussão com a presença dos realizadores e jovens estudantes nas áreas do cinema, audiovisual e multimédia, em escolas secundárias e instituições de ensino superior de Famalicão, Porto e Santo Tirso. O festival Ymotion é promovido desde 2015 pelo pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão.
No que refere à fase final do festival, esta decorre entre os dias 21 a 26 de novembro, na Casa da Juventude, no Centro de Estudos Camilianos e na Fundação Castro Alves, em Vila Nova de Famalicão, com a projeção das obras admitidas e a atribuição dos prémio do festival.
Toma amanhã posse o novo Comandante dos Sapadores de Braga, em cerimónia que terá lugar no Quartel dos Bombeiros Sapadores, em Braga.
A iniciativa contará com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
Nuno Osório, natural do Pombal, sucede a João Felgueiras e vai assumir as funções de comandante dos Bombeiros Sapadores de Braga. Licenciado em Desporto e engenharia de Protecção Civil, Nuno Osório foi comandante dos Bombeiros Municipais da Figueira da Foz.
Decorre a partir de hoje e até ao próximo dia 4 de Maio em Caminha, um torneio internacional/jogos de preparação de Futsal Sub 17, masculino, entre as seleções de Portugal, Espanha e França. A organização é da Federação Portuguesa de Futebol e Associação de Futebol de Viana do Castelo, com apoio da Câmara Municipal de Caminha.
O 4º Presidente da República, Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais, nasceu a 1 de maio de 1872 na vila de Caminha. Militar, catedrático da cadeira de Cálculo Diferencial e Integral na Universidade de Coimbra e diplomata, exerceu várias funções políticas que culminariam, em 1917, na presidência da República Portuguesa tendo sido assassinado no exercício dessas funções em dezembro de 1918.
Partilhamos a imagem do seu assento de baptismo. À época ainda não tinha sido criado o Registo Civil.
O Grupo de Folclore Casa de Portugal levou a cabo ontem, sábado, o Festival de Folclore comemorativo do 26º aniversário da entidade cultural sediada no Principado de Andorra. A sala de espetáculos do Centro de Congressos de Andorra la Vella, capital do Principado, acolheu mais de uma centena de folcloristas representativos do folclore português e andorrano através das atuações do grupo anfitrião, do Esbart Dansaire d’Andorra la Vella e do Rancho Folclórico dos Residentes do Alto Minho em Andorra.
A abertura do espetáculo esteve a cargo do Grupo de Folclore Casa de Portugal que apresentou um vídeo produzido e editado por Marc e Mireia Medeiros, recompilatório das atividades das bodas de prata realizadas em 2021 fazendo também uma discreta alusão ao fim da pandemia e à guerra que assola o povo da Ucrânia. A continuação apresentaram as danças do seu reportório como o Vira das Palmas, Góta de Gondarém ou Chula de Viana, entre outras.
O Esbart Dansaire apresentou danças do cancioneiro popular da quadra carnavalesca recebendo calorosos aplausos do público assistente.
O folclore lusitano voltou ao palco pela mão do Rancho Folclorico do Alto Minho que apresentou a vivacidade das suas danças e o garrido dos trajes vermelhos envergados pelas jovens do grupo português sediado em Andorra.
Antes da protocolar entrega de lembranças do Festival, o Esbart teve tempo de apresentar uma segunda dança demonstrando a energia dos dançadores e a alegria do folclore andorrano.
O final do evento esteve marcado pela presença dos três estandartes no palco sendo também convidados, a Ministra de Cultura e Desporto, Silvia Riva, o Deputado da Assembleia da República, Paulo Pisco, as Vereadoras do Comú de Andorra la Vella, Meritxell Pujol e Meritxell Lopez e o empresário José Costa, tendo sido obsequiados com uma peça de artesanato, um coração de Viana elaborado com fragmentos de cerâmica, produzido pela artista vianense Anabela Pereira. Seguiram-se breves discursos das autoridades presentes, elogiando a labor cultural do Grupo de Folclore Casa de Portugal e o excelente contributo do Alto Minho e do Esbart nas suas apresentações em palco.
No passado dia 22 de abril, um coletivo de personalidades luso-francesas promoveu uma cerimónia pública de homenagem ao saudoso fotógrafo franco-haitiano Gérald Bloncourt (1926-2018), consagrado fotógrafo que imortalizou a história da emigração portuguesa para França nos anos 60.
Mesa de Honra na cerimónia de homenagem a Gérald Bloncourt (Da esq. para a dir.: a Professora Catedrática Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da SGL, o Eng. Luís Aires Barros Presidente da SGL, e a jornalista Isabelle Repiton, viúva do fotógrafo franco-haitiano
A sessão, que decorreu na Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL), uma das mais relevantes instituições culturais do país, na esteira da que tinha ocorrido há três anos no Museu Nacional da História da Imigração em Paris, teve como principal mentora a Professora Catedrática Maria Beatriz Rocha-Trindade, Presidente da Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, e uma das principais especialistas nacionais do fenómeno migratório.
Pautada pela emoção e saudade, a homenagem congregou a presença de vários amigos e familiares de Gérald Bloncourt, em particular da sua esposa, Isabelle Repiton, companheira de vida e responsável do acervo que assegura a preservação da memória do fotojornalista, pintor e poeta. Assim como, de dirigentes associativos, agentes políticos, académicos, emigrantes, lusodescendentes e admiradores do fotógrafo que teve o condão de retratar as duras condições de vida dos emigrantes lusos nos bidonvilles e o nascimento da democracia em Portugal.
No decurso da homenagem, enriquecida com uma exposição de fotografias cedidas pelo Museu das Migrações e das Comunidades, sediado em Fafe, cujo espólio acolhe uma centena de fotografias oferecidas por Gérald Bloncourt dedicadas à emigração portuguesa para França, foram vários os testemunhos emotivos de pessoas que conviveram com o antigo fotojornalista e colaborador de jornais de referência no campo social e sindical.
Uma vida e obra marcada pela defesa universal da solidariedade entre os povos, paradigmaticamente singularizada no olhar humanista e de compromisso que assumiu com os emigrantes lusosnos bairros de lata em Paris, e que se revelou fundamental na perpetuação da memória dos protagonistas anónimos da história portuguesa que lutaram aquém e além-fronteiras pelo direito a uma vida melhor e à liberdade.
Como destacou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aquando do falecimento do fotógrafo que condecorou com o grau de Comendador da Ordem do Infante Dom Henrique em 2016, no decurso das Comemorações Oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Paris, "há um dever de memória" em evocar o trabalho com a emigração portuguesa do fotojornalista franco-haitiano Gérald Bloncourt. Porquanto o mesmo “foi uma das testemunhas do duro quotidiano dos compatriotas que viveram os primeiros anos da maior vaga de emigração para França, sendo simultaneamente amigo e companheiro de tantos portugueses que ali construíram o seu futuro”.