O Decreto 40817, de 20 de Outubro de 1956, autorizou a Junta de Colonização Interna a celebrar contrato para a execução da empreitada de «Construção de quinze casas geminadas na Colónia Agrícola da Boalhosa, concelho de Paredes de Coura».
Em 1969, foi publicado o Decreto n.º 48906 que define os limites entre as freguesias de Porreiras e Insalde, do concelho de Paredes de Coura, e as de Boivão, do concelho de Valença, e Pias, do concelho de Monção.
Decreto n.º 48906
Tendo surgido dúvidas acerca da linha que separa as freguesias de Porreiras e Insalde, do concelho de Paredes de Coura, das de Boivão, do concelho de Valença, e Pias, do concelho de Monção, procedeu-se ao estudo necessário para lhes pôr termo.
Considerando as conclusões daquele estudo e o parecer sobre ele emitido pelo Instituto Geográfico e Cadastral;
Ouvidos o governador civil e a Junta Distrital de Viana do Castelo;
Tendo em vista o disposto no n.º 3.º do artigo 12.º do Código Administrativo;
Usando da faculdade conferida pelo n.º 3.º do artigo 109.º da Constituição, o Governo decreta e eu promulgo o seguinte:
Artigo 1.º Os limites entre as freguesias de Porreiras e Insalde, do concelho de Paredes de Coura, e as de Boivão, do concelho de Valença, e Pias, do concelho de Monção, são definidos por uma linha que, partindo do ponto trigonométrico das Lagoas (antigamente denominado «Outeiro do Giestoso»), onde convergem os limites das ditas freguesias de Porreiras e Boivão e o da de Taião, do concelho de Valença, segue, orientando-se para nascente, pelas águas vertentes em direcção aos penedos negros existentes na Chã das Pipas (antigamente chamada «Campo da Estacada») e situados a sul do ramo do lado nascente dos regatos da Fonte de Cai do Alto, dividindo a referida linha de águas vertentes, no troço indicado, as freguesias de Boivão, a norte, e Porreiras, a sul; a partir dos mencionados penedos passa a separar as freguesias de Insalde e Pias (esta a norte e aquela a sul da linha), continuando, sempre pelas ditas águas vertentes, através da Cancela de Breia em direcção ao marco trigonométrico do Cárdio, onde terminam os limites das últimas freguesias indicadas.
Art. 2.º As Câmaras Municipais de Paredes de Coura, Monção e Valença procederão, no prazo de sessenta dias, à colocação de marcos, onde se tornem necessários, de modo que fiquem bem patentes os limites fixados no artigo anterior.
Marcello Caetano - António Manuel Gonçalves Rapazote.
Promulgado em 3 de Março de 1969.
Publique-se.
Presidência da República, 12 de Março de 1969. - AMÉRICO DEUS RODRIGUES THOMAZ.
O 4º Presidente da República, Sidónio Bernardino Cardoso da Silva Pais, nasceu a 1 de maio de 1872 na vila de Caminha. Militar, catedrático da cadeira de Cálculo Diferencial e Integral na Universidade de Coimbra e diplomata, exerceu várias funções políticas que culminariam, em 1917, na presidência da República Portuguesa tendo sido assassinado no exercício dessas funções em dezembro de 1918.
Partilhamos a imagem do seu assento de baptismo. À época ainda não tinha sido criado o Registo Civil.
No decurso da semana passada assinalaram-se os 82 anos do nascimento de Fernando Cruz Gomes, saudoso decano dos jornalistas da comunidade portuguesa no Canadá, falecido em 2018, e que era um dos rostos mais conhecidos da numerosa prole luso-canadiana que vive e trabalha em Toronto.
Natural da vila de Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra, Fernando Cruz Gomes, iniciou nos finais dos anos 50 a sua vida profissional como jornalista, no vetusto “Primeiro de Janeiro”, um jornal diário que se publicou na cidade do Porto. Mas foi em solo africano, mais concretamente em Angola, antiga província ultramarina portuguesa, onde residiu durante 25 anos, que o seu trabalho jornalístico ganhou amplitude e profundidade, através do desempenho de funções em diversos meios de comunicação, jornais e rádios, como o "ABC Diário de Angola", a "Rádio Eclésia", no diário de Luanda "O Comércio", "A Província de Angola" (atual “Jornal de Angola”), no "Rádio Clube de Benguela" e na "Emissora Oficial de Angola".
No início da Guerra do Ultramar em Angola, a 15 de março de 1961, Fernando Cruz Gomes, chegou a acompanhar sozinho os combates entre as Forças Armadas Portuguesas e os Movimentos de Libertação deste território da costa ocidental de África. Durante o seu percurso jornalístico por terras africanas, o profissional de comunicação social, foi ainda presidente da secção de Angola do Sindicato Nacional de Jornalistas, onde se manteve até finais de 1974.
O historiador Daniel Bastos (esq.), cujo percurso tem sido alicerçado no seio das Comunidades Portuguesas, entrevistado em 2014 pelo jornalista Fernando Cruz Gomes (dir.) na Galeria dos Pioneiros Portugueses em Toronto
A sua chegada ao Canadá ocorreu em 1975, ano do conturbado processo de descolonização. Na nova pátria de adoção, foi fundador e diretor de jornais comunitários, como "Popular", "Comércio", "Mundo", “ABC Portuguese Canadian Newspaper” e "A Voz", e editor e repórter na CIRV Rádio e na FPTV.
As suas multifacetadas funções jornalísticas em Toronto, inclusive de correspondente durante vários anos da Lusa, foram fundamentais para a promoção e conhecimento da língua, cultura e pulsar da comunidade luso-canadiana. E estiveram na base do justíssimo reconhecimento de que foi alvo em 2014, com a atribuição da Ordem do Infante D. Henrique pelos serviços relevante que prestou à pátria de Camões.
A vida e obra de Fernando Cruz Gomes, que se encontram vertidas no livro Um Homem Novo Por entre os horrores da guerra, cuja edição a título póstumo em 2019 constituiu uma homenagem sentida da família e da comunidade portuguesa em Toronto, recordam a citação afetuosa do escritor brasileiro Coelho Neto: “a saudade é a memória do coração”.
A Câmara Municipal de Braga analisa esta Segunda-feira, 3 de Maio, em sede de Reunião de Executivo, a transferência de cerca de 300 mil euros para a realização de obras em diversas Freguesias do Concelho. A par deste conjunto de apoios, a conceder sob a forma de Contratos Interadministrativos de Delegação de Competências e de atribuição de apoios às autarquias, o Executivo aprecia ainda o contrato-programa com o Arsenal Clube da Devesa e a atribuição de um apoio financeiro ao Cabido da Sé de Braga.
No âmbito dos contratos interadministrativos de delegação de competências, o Executivo Municipal vai apreciar a atribuição de 69.934 euros para a construção do Espaço de Recreio do Souto, na Freguesia de Sobreposta. A Freguesia de Adaúfe vai receber 60 mil euros para o alargamento da rua das Escadinhas, enquanto à União de Freguesias de Escudeiros e Penso (Stº Estevão e S. Vicente) será atribuído o valor de 56.363 euros destinados à segunda fase do alargamento e repavimentação da Rua das Alminhas, em Penso Stº Estevão.
À Freguesia de Figueiredo será atribuído o valor de 16.801 euros para a requalificação dos passeios da Travessa Srª dos Bons Caminhos; a Freguesia de Lamas vai receber 14.955 euros para o alargamento da Rua da Cabraínha; e a União de Freguesias de Este (S. Pedro e S. Mamede) terá um apoio de 6.470 euros para a execução do projecto de requalificação da rua do Maragoto.
No capítulo dos apoios às Freguesias, o Executivo vai analisar as propostas de atribuição de 24.788 euros à união de Freguesias de Lomar e Arcos para a pintura de abrigos de paragens nas duas freguesias; 14.734 euros à Freguesia de Palmeira para a limpeza e preparação da Praia Fluvial para a época balnear; 11.070 euros à Freguesia de Priscos para o projecto de arquitectura do parque de Lazer de Ossada; e 10.584 euros à União de Freguesias de Crespos e Pousada para a requalificação da zona de lazer e parque fitness.
O Executivo atribuirá ainda 6.222 euros à União de Freguesias de Nogueiró e Tenões para a obra de cobertura de box dos cavalos no Bom Jesus; 3.927 euros à União de Freguesias de Crespos e Pousada para dois abrigos de passageiros; 1.208 euros à União de Freguesias de Arentim e Cunha para a criação do Espaço de Cidadão na Junta de Freguesia de Arentim; e 890 euros à Freguesia de Figueiredo para a reparação e substituição de bomba de água do sistema de rega da Capela de Nossa Senhora de Fátima.
Celebração de Contrato-Programa com Arsenal Clube da Devesa
Na próxima Reunião, o Executivo Municipal irá apreciar igualmente a proposta de contrato-programa de desenvolvimento desportivo com o Arsenal Clube da Devesa no valor de 15 mil euros. O contrato visa apoiar as áreas de formação, fomentar e sensibilizar para as diferentes modalidades, definindo-se ainda as condições de cedência de utilização de valências/horários no Complexo Desportivo das Camélias e Complexo Desportivo de Maximinos.
Da ordem de trabalhos da Reunião do Executivo consta ainda a apreciação à proposta de atribuição de um apoio financeiro de 35 mil euros ao Cabido da Sé de Braga no âmbito da organização das Solenidades da Semana Santa de Braga.
Visitem esta exposição onde o talento do meu amigo João Salcedas, um "BEIRÃO" de gema, mas apaixonado pelo nosso Minho, e, em particular por Ponte de Lima, estará presente na forma como vê as belezas naturais, o património edificado, as festas e romarias, e também os hábitos e costumes desta terra que tanto amamos.
Não esquecer... fim de Maio e todo o mês de Junho.
João Salcedas é natural e vive na Covilhã. É desenhador profissional na empresa Haco Etiquetas. Mas, decerto deslumbrou-se por Ponte de Lima, o que não é de estranhar em virtude dos seus encantos e rara beleza. E, pegou no pincel e retratou-a em tons de aguarela, com intensidade e amor como se aqui tivesse nascido.
E, contrariando o apelo em verso do insígne poeta limiano Teófilo Carneiro – Pintores de Portugal, ajoelhai! / Isto é um milagre, não é cor nem tinta!... / Mas não pinteis, pintores! Orai, rezai! / Uma beleza destas não se pinta!... – João Salcedas pintou Ponte de Lima, à sua maneira, ao nosso tempo, mas com todo o respeito e devoção que a missão lhe exigia… com a maior veneração!
Já recomeçámos as nossas atividades no Centro de Treino de Viana do Castelo e no Dojo de Vila Mou. Para um ensino de qualidade e segurança de todos, os lugares são limitados. Faça já a sua inscrição marcando entrevista pessoal com o Sensei Luís Pinto através do 966107823.
Os benefícios da sua prática são enormes, desde logo: Combate o estresse; auxilia no sistema cardiorrespiratório; melhora a coordenação motora e elasticidade através dos alongamentos e movimentos; elimina as toxinas e reduz os excessos de peso; desenvolve e melhora a concentração, raciocínio, observação e perceção sensorial; aumenta sua autoestima e autoconfiança; torna o organismo mais resistente e saudável.
O principal objetivo das Escolas de Kyokushin é a formação integral dos praticantes, envolvendo a: educação, a disciplina e o respeito, mas também a humildade e não discriminação de raça, crença, idade, sexo e condição social.
Não perca esta extraordinária oportunidade de fazer parte de uma família de alto prestígio mundial do Karate japonês de contacto pleno, que tem mais de 15 milhões de praticantes no mundo. Destina-se a ADULTOS e CRIANÇAS!
O Sensei Luís Pinto, 3.º Dan de Karate Kyokushinkai e reconhecido pela Federação Nacional de Karate-Portugal, membro da Associação Kyokushinkai Portugal, da IKO Seishin Kyokushinkaikan, da World Kumite Organization, é Técnico Especialista em Exercício Físico, Personal Trainer, inscrito na APTEF.
Os ditames da pandemia não têm permitido avançar, como era desejado, com uma desejada programação de aniversário, dos 20 anos da Casa das Artes. Na esperança que a normalidade seja, por fim, e gradualmente reposta, é agora difundida a agenda de maio e junho do teatro municipal de Vila Nova de Famalicão.
O TRICICLO de Fernando Arrabal, sobe ao palco do grande auditório, no dia 7 de maio, às 20h30.
Escrita entre 1952 e 1953, “O Triciclo” é uma das peças mais emblemáticas de Fernando Arrabal. Um grupo de marginais (Climando, Apal, Mita e o Velho da Flauta) tentam sobreviver numa sociedade desigual, hierarquizada, moral e politicamente opressiva. Incapazes de se adaptar, vivem numa realidade destituída de qualquer moralidade e racionalidade. “O Triciclo” é um jogo de sobrevivência, mas também de procura da felicidade. Humor, inocência, crueldade, poesia e, inevitavelmente a morte.
O TRICICLO de Fernando Arrabal é uma coprodução Cine-Teatro Avenida, Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal de Vila Real e Companhia de Teatro de Sintra/Chão D'Oliva e interpretada pela Ninguém Teatro, com encenação de Ivo Alexandre e interpretação de Anabela Faustino, João Reixa, Marques D’Arede, Alheli Guerrero e Ivo Alexandre.
Segue-se a música, com TRÊS TRISTES TIGRES, no trabalho Mínima Luz, no dia 8 de maio, às 20h30, no Grande Auditório.
Os Três Tristes Tigres (TTT) nasceram nos idos de 1990, onde Ana Deus vinda dos BAN e Regina Guimarães fabricavam informalmente colagens e canções.
O trabalho Mínima Luz resulta de um processo iniciado em 2020, em que os TTT cumprem e regressam com um álbum intemporal onde as guitarras de Alexandre Soares navegam entre a vertente mais crua, elétrica e acústica espacial; a voz de Ana Deus transporta, de forma livre, os poemas adaptados de William Blake e Langston Hughes, os poemas originais de Regina Guimarães e de Luca Argel para as partes sensíveis, as minorias e as coisas que sussurram. Um disco de rock mais rugido e delirante, contaminado com circuitos eletrónicos, e outros temas mais ambientais e lentos.
Numa encenação de Paulo Calatré, a 13 e 14 de maio, às 20h30, sobe ao palco do Grande Auditório Macbeth de William Shakespeare, numa coprodução: Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão.
Macbeth é uma tragédia do dramaturgo inglês William Shakespeare, sobre um regicídio e suas consequências. É a tragédia shakespeariana mais curta.
A peça sobre um nobre escocês e sua esposa que assassinam o rei pelo seu trono, mapeia os extremos de ambição e culpa e dramatiza os seus efeitos físicos e psicológicos sobre aqueles que buscam o poder.
Encenada pela primeira vez em 1606, as três bruxas de Macbeth e outras imagens sombrias entraram na nossa imaginação coletiva.
No mundo teatral anglófono, muitos acreditam que a peça é "amaldiçoada", e nem mesmo mencionam seu nome em voz alta, referindo-se a ela como "The Scottish play" ("A peça escocesa").
A música regressa à Casa das Artes no dia 15 de maio, às 20h30, com o reagendado espetáculo Anatomia do Fado de Manuel João Vieira.
Músico, ator e artista plástico, o mentor de projetos como Ena Pá 2000 ou Os Irmãos Catita apresenta-se agora a solo e em nome próprio com o duplo álbum Anatomia do Fado, um trabalho, como o nome indica, dedicado ao fado, mais em concreto ao fado humorístico, muito em voga no século passado, mas entretanto caído em desuso.
"Anatomia do Fado", editado pelo Museu do Fado, são 32 canções, num disco duplo, onde são recuperados temas esquecidos que trazem um lado mais humorístico ao fado.
Manuel João Vieira é acompanhado por Arménio de Melo na guitarra portuguesa, Vital da Assunção na viola de fado e Múcio Sá no baixo.
Em plena primavera, a Casa das Artes de Famalicão e a Companhia de Música Teatral continuam a investir na coprodução de PaPI-Opus 8, uma viagem ao mundo dos pássaros que, já há vários anos, em outras edições, mobilizou a comunidade.
PaPI-Opus 8 é então uma viagem ao mundo de todos os pássaros, os reais e os imaginários, os das histórias, da poesia, da música, os que nos convidam a voar, os que cantam connosco. Começou a voar em jardins-de-infância e escolas porque é lá que encontra os meninos e as meninas com quem gosta de brincar.
Estão agendadas apresentações para escolas, através do Zoom, dias 19, 20 e 21 de maio, às 10h30 e às 15h00, e uma apresentação para famílias, igualmente através do Zoom, dia 22 de maio, às 11h00 e às 17h00.
No dia 22 de maio, às 20h30, de novo ecoará a música na Casa das Artes de Famalicão com TIAGO BETTENCOURT - 2019 Rumo ao Eclipse.
Autor de várias composições de referência da nova música portuguesa, foi há mais de dez anos que embarcou naquela que seria a sua primeira aventura em estúdio, com os Toranja, marcando para sempre o panorama musical português.
A riqueza da simplicidade dos seus poemas e melodias depressa captou a atenção do público com os álbuns "Esquissos" e "Segundo". Temas inesquecíveis como "Carta" e "Laços" são indissociáveis da sua voz marcante. Em 2006 os Toranja anunciam uma pausa prolongada e é então que Tiago Bettencourt parte para o Canadá e tendo como banda de apoio os Mantha, grava o álbum "Jardim" com produção de Howard Billarman (Produtor de “Funeral” dos Arcade Fire), editado em 2007 com êxitos como "Canção Simples", “o Jogo”, “o Lugar” e “o jardim”.
Em 2010, é editado "Em fuga", também com produção de Howard Bilerman e no final do ano de 2011 lança "Tiago na Toca e os Poetas", onde Bettencourt musica poemas de autores portugueses como Florbela Espanca e José Carlos Ary dos Santos, na companhia de amigos como Carminho, Camané, Pedro Gonçalves (Dead Combo), entre outros. Em 2012 chega às lojas “Acústico”, uma imensa celebração onde reúne os convidados Lura e Jorge Palma e em 2014 contou com mais três colaborações de luxo, Jacques Morelenbaum, Mário Laginha e Fred Pinto Ferreira em “Do Princípio”. 2017 ficou marcado pelo lançamento do seu novo disco “A Procura”, uma viagem incessante que Tiago Bettencourt nos guia ao longo desde sexto disco da sua carreira, entre a acústica trovadoresca, a pop e as eletrónicas discretas. Um disco marcado pelas colaborações de Márcia, Vanessa da Mata e os singles “Se me deixasses ser”, “Partimos a Pedra” e “Diz Sim feat. Vanessa da Mata”.
Depois de inúmeros concertos de Norte a Sul de Portugal e Coliseus em formato 360, Tiago Bettencourt lançou o seu mais recente disco de originais: “2019 Rumo ao Eclipse”, que reafirma um caminho independente, variado e coerente, permanecendo na vanguarda da música cantada em Português há quase 20 anos.
De volta à dança, será a 28 de maio que o coreógrafo Pedro Ramos revelará a sua criação Corpo Anímico, um espetáculo para ver às 20h30 e que resulta da coprodução Casa das Artes de Famalicão, Cine-Teatro Avenida Castelo Branco, Cine-Teatro de Gouveia.
Corpo Anímico dá continuidade à obra Alento que esteve em palco, em maio de 2019, na Casa das Artes. Agora, Pedro Ramos, após uma experiência imersiva de quatro anos de investigação no contexto da floresta, e explorando o corpo enquanto “pedaço de natureza” ligado ao entorno, fazendo uso da respiração enquanto tema, pretende desenvolver uma dança anímica para um grupo de oito intérpretes.
Corpo Anímico mergulha na anatomia experimental das pequenas e grandes sensações e perceções que reforçam a ligação com o elã vital que tudo permeia. O princípio de Eros, uma matriz unificadora que agrega a própria realidade, de sentido e significado.
Réplica do quinto episódio do CLOSE-UP convoca escolas e público ao cinema
De 10 a 17 de outubro passado, em vários espaços da Casa das Artes, projetou-se o quinto episódio do CLOSE-UP, com um panorama de sessões orientadas sob o mote do Cinema na Cidade, onde a produção do presente a e a história do cinema se encontraram (ver www.closeup.pt).
Em maio, será reposta a primeira réplica deste episódio (Episódio 5.1), com propostas para o público geral e a presença no Agrupamento de Escolas D. Sancho I.
Para o público geral, no dia 29 de maio, às 15h00, no pequeno auditório, serão encontrados Luis Buñuel e Nanni Moretti. OS ESQUECIDOS é a primeira grande obra saída do período mexicano de Buñuel, retrato da juventude nos bairros da cidade do México. De Roma à Sicília, de Pasolini a Rossellini, em QUERIDO DIÁRIO de Moretti será feita uma viagem pela Itália e pelo seu Cinema. Ambas as sessões serão apresentadas por Rodrigo Francisco, programador de Cinema e Diretor do Cineclube de Viseu.
Para o público escolar, no Agrupamento de Escolas D. Sancho I, é reiterada a memória da passagem dos 75 anos do fim da 2.ª Guerra Mundial, com a projeção de #ANNE FRANK - VIDAS PARALELAS, com condução de Helen Mirren, para alunos do 3.º ciclo e do secundário.
Ainda na proposta cinematográfica, mas, particularmente dirigida para cinéfilos, a programação desenvolvida pelo Cineclube de Joane propõe: a 6 de maio, A Camareira de Lila Avilés; a 13 de maio, Fellini 8 ½ de Federico Fellini; a 20 de maio, Patrick de Gonçalo Waddington; e a 27 de maio, Siberia de Abel Ferrara.
O Presidente da Câmara Municipal de Esposende reafirmou a aposta do Município na área da Cultura, considerando-a um investimento com relevância e repercussões positivas a vários níveis, nomeadamente económico.
Benjamim Pereira falava, esta manhã, na sessão inaugural do polo de exposição da 4.ª Bienal Internacional de Artes de Gaia, que o Centro de Informação Turística de Esposende acolhe até 30 de junho. A mostra integra trabalhos de oito artistas plásticos, quatro dos quais do concelho de Esposende, nomeadamente Jorge Braga, Dulce Atilano, Cláudio Alves e Diógenes Martins, a que se juntam Adias Machado (Riba de Ave), Mutes (Arcos de Valdevez), Luiz Morgadinho (Lisboa) e Rosa Vaz (Braga).
O autarca expressou a satisfação do Município em receber esta exposição descentralizada da Bienal de Gaia, uma grandiosa manifestação cultural, de elevado nível e prestígio. Expressou, por isso, total disponibilidade de Esposende para se associar, até em maior escala, a este evento cultural na sua próxima edição, em 2023.
Referindo-se ao facto de esta ser “uma Bienal de causas, que ajuda a mudar mentalidades, a agitar consciências e a fazer as pessoas pensarem”, como assinalou o Diretor do evento, Agostinho Santos, Benjamim Pereira afirmou que Esposende está em sintonia com esta estratégia, razão pela qual aposta no desenvolvimento de projetos de intervenção social através da arte, de que é exemplo o “AMAReMAR”.
Atendendo a que Esposende tem uma raiz cultural muito forte, o Município tem tido uma preocupação muito grande com as questões culturais, afiançou o autarca, citando, a título de exemplo o programa CREARTE, que visa a dinamização teatral no concelho, bem como o Coro de Pequenos Cantores, o Coro Ars Vocalis e o Coro Sénior, todos com uma forte dinâmica, ainda que, por força da situação pandémica, estejam com a atividade suspensa. Referiu também a assinalável produção literária municipal, quer através da reedição de obras de autores locais, como é o caso de Manuel de Boaventura, quer da edição de novas obras, destacando, ainda, o investimento em espaços privilegiados de promoção da cultura, como é exemplo a Casa das Marinhas. Revelou, a propósito, que está a ser ultimado o processo de aquisição do imóvel que será a futura Casa-Museu do escritor Manuel de Boaventura, patrono da Biblioteca Municipal, edifício que está a ser alvo de obras de requalificação e onde ficará alojado o espólio bibliográfico do historiador esposendense Franklim Neiva Soares. A este investimento na cultura soma-se, igualmente, o futuro Arquivo Municipal, que será instalado no antigo posto da GNR de Esposende, que, para o efeito, está a sofrer obras de requalificação.
“São muitos milhões de euros investidos”, afirmou o Presidente Benjamim Pereira, referindo ainda a adesão de Esposende ao conceito das Smarts Cities, que juntou a vertente da Arte às componentes da Sustentabilidade, Território e Pessoas, e ao abrigo do qual Esposende conta já com a instalação de três manifestações artísticas de reputados artistas.
Contudo, garantiu Benjamim Pereira, o investimento não se esgota nestes projetos, perspetivando-se a criação do Museu do Sargaço, em Apúlia, sendo também intenção do Município a instalação de uma Galeria de Arte no concelho, concretamente em Fão. Ainda em matéria de projetos, a autarquia pretende também criar o Museu da Gravura, o qual poderá vir a ser uma realidade na freguesia de Gemeses.
“Podemos criar condições para tornar Esposende ainda mais ativo e atrativo”, afirmou, assinalando que se trata de “investir e não de gastar, até porque a cultura traz um retorno muito grande, tanto em termos sociais e humanos, como no plano económico”. Deixou, de resto, claro que o Município está perfeitamente alinhado com uma estratégia de desenvolvimento que coloca as pessoas em primeiro lugar, razão pela qual nem todos os investimentos se enquadram nesta postura.
Concluiu, agradecendo a todos quantos tornaram possível a realização deste polo de exposição da Bienal de Gaia em Esposende e reiterou a disponibilidade do Município para manter esta cooperação, bem como para outros eventuais desafios.
Na qualidade de comissário da exposição, Jorge Braga expressou a sua satisfação pela realização deste evento em Esposende, que possibilitará dar a conhecer o trabalho de um conjunto de artistas, nomeadamente do concelho. Frisou que a sua preocupação foi garantir a qualidade das obras, ressalvando que, além do leque de artistas presentes nesta mostra, há muitos outros com qualidade. Manifestou, por isso, a esperança de que outros possam participar em próximas edições.
Por sua vez, o Diretor da Bienal Internacional de Artes de Gaia, Agostinho Santos, manifestou a sua satisfação e orgulho pela realização desta extensão do certame em Esposende, “terra de mar”. Sublinhou que esta manifestação cultural, a mais jovem do país, possui uma marca distintiva – as causas sociais, procurando alertar e sensibilizar a sociedade para um conjunto de problemáticas. Aproveitou para convidar os presentes a visitar o certame patente na antiga fiação de Crestuma, em Lever, Vila Nova de Gaia, e agradeceu a colaboração do Município e do artista Jorge Braga na concretização deste polo em Esposende.
A propósito da tradição dos Maios, ou Maias, que ganha relevo nesta altura, o Município de Esposende alerta para a problemática das espécies invasoras, que, cada vez mais, retiram espaço às espécies autóctones, como, por exemplo, as giestas.
No concelho de Esposende existem diferentes espécies de codeços e giestas frequentemente utilizados para a tradição dos “Maios”. Estas plantas crescem apenas em espaços florestais e desempenham importantes funções ecológicas. Para além da vantagem de uma elevada diversidade biológica, com especial destaque para a componente florística, estas plantas fixam o azoto atmosférico e protegem o solo da erosão. As espécies mais comummente utilizadas são a giesta-negral (Cytisus scoparius), giesta-das-serras (Cytisus Striatus), tojo-gadanho (Genista falcata Brot.), giesta-piorneira (Genista florida L.) e codeço-de-laínz (Adenocarpus lainzii).
Constata-se que as manchas deste tipo de plantas autóctones (giestas e codeços) estão a diminuir, sendo cada vez mais substituídas por diversas espécies invasoras, especialmente acácias. Neste sentido, importa ter uma atitude atenta no controlo de todas as espécies invasoras, impondo-se a necessidade de se preservarem os espaços florestais e de promover uma gestão adequada dos mesmos. Esta postura enquadra-se nas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.
Refere a tradição que na noite de 30 de abril para 1 de Maio todas as entradas das habitações devem ser protegidas das entidades malignas com um ramalhete de flores de Maio. Reza a lenda que esta tradição remonta ao tempo de Jesus, ao episódio da Fuga para o Egipto, em que recolhida a mãe e filho na proteção de uma habitação, um traidor marca com um ramo de giesta florida o local, denunciando a presença do menino. No dia seguinte, quando os perseguidores vinham para matar o menino, depararam-se com marcações semelhantes em todas as ombreiras da aldeia, impedindo assim a denúncia. Existem diferentes versões desta tradição ancestral, contudo, ainda se continua a perpetuar a memória daquele episódio. Outras explicações pagãs remetem para a celebração da primavera, e acolhimento da época das flores e abundantes colheitas, a crença popular que este ato afasta o agoiro, mau-olhado e energias malignas.
Mais de 30 restaurantes do concelho aderem à segunda fase da iniciativa do Município de Esposende “O Robalo está aqui!” e, ao longo de todo o mês de maio, vão servir à mesa variadas sugestões gastronómicas confecionadas com este apetecível peixe.
A iniciativa enquadra-se na estratégia de promoção de Esposende como destino gastronómico de excelência, com particular incidência nos peixes e mariscos, e surge na sequência de outras ações de aposta na gastronomia como forma de captar ainda mais turistas e visitantes ao território.
Neste contexto, a campanha “O Robalo está aqui!” avança agora com a segunda fase, numa altura em que se dá a retoma económica do setor da restauração, com a última fase do plano de desconfinamento definido pelo Governo.
Assim, o mês de maio será coroado com magníficas propostas que poderão ser apreciadas nos restaurantes aderentes, cada um com as suas especialidades de robalo e todos comprometidos com as medidas de segurança recomendadas pela DGS (Direção Geral de Saúde). Mais uma vez, os sabores atlânticos desconfinarão memórias e sabores, agitando novas vagas de recuperação e esperança.
A iniciativa “Esposende, o robalo está aqui”, tal como as “Festas Juninas”, que decorrem no mês de junto também na restauração local, enquadra-se num amplo conjunto de ações de promoção do Município, com vista ao reforço da sua atratividade, dando continuidade à campanha de divulgação de Esposende como território de excelente gastronomia de mar. Pretende-se, igualmente, impulsionar localmente a retoma económica do turismo, consolidando a sua posição no mapa dos roteiros gastronómicos do país.
Degustar gastronomia de excelência é um dos grandes prazeres da vida, mas esta experiência poderá ser ainda mais gratificante e enriquecedora em Esposende, quando à boa mesa se junta o desfrute da beleza natural do concelho e a exploração do património do território. Com 18 quilómetros de costa inserida no Parque Natural do Litoral Norte, o concelho de Esposende conta com algumas das melhores praias do norte de Portugal e cenários de rara beleza que a tornam um verdadeiro privilégio da natureza. Seja no centro histórico da cidade, com as suas atrações como a Igreja da Misericórdia ou o Museu Municipal; na vila de Apúlia, onde um prato pode ser degustado entre os cascos coloridos dos barcos da faina pesqueira, ou com os antigos moinhos de vento no horizonte; em Fão, o antigo centro salineiro da Idade Média que, ainda, hoje, é famoso pela doçura das suas Clarinhas e que está localizado na margem esquerda do Cávado, ou ainda no lugar de Ofir, da mesma freguesia, em que na maré baixa são reveladas as pedras que lendariamente são conhecidas como “Cavalos de Fão”. Todo este ambiente, somado à tradição piscatória e cultura gastronómica, fazem de Esposende o cenário ideal para apreciar um bom Robalo.
Investimento de 332 mil reabilitou zona ribeirinha do rio Vez
Já abriu à circulação o arruamento da Lamela, que foi objeto de obras de requalificação com um investimento global de 332 mil euros.
Esta obra vem melhorar a acessibilidade e mobilidade rodoviária e pedonal na zona ribeirinha da vila de Arcos de Valdevez, trazendo também benefícios ao nível dos acessos aos equipamentos turísticos existentes na zona, à Piscina Municipal e outros equipamentos desportivos.
Esta intervenção permitiu efetuar o redimensionamento do arruamento, dos passeios e aumentar o número de lugares de estacionamento, incluindo lugares para pessoas com mobilidade condicionada.
Também foi dada continuidade ao passadiço desde a zona do pontilhão da Azenha até ao pontilhão antigo da praia fluvial da Valeta.
Pretendeu-se com esta obra criar um traçado mais urbano e com isso assegurar maior conforto e segurança aos peões e ciclistas.
A presente empreitada foi cofinanciada pelo FEDER, Programa Operacional Norte2020, Portugal2020, Eixo Prioritário 3 – Economia de baixo teor de carbono, com um Investimento Elegível de 81.687,38€ e Comparticipação Comunitária de 69.434,27€.
Projecto prevê valorizar e abrir à visita estas ruínas
O Município de Braga e a Universidade do Minho vão assinar na próxima Terça-feira, dia 4 de Maio, um protocolo que visa a valorização e adequação à visita do Núcleo Arqueológico de Santo António das Travessas.
Pela sua importância histórica e monumental, este é um local que importa valorizar através de um projecto de musealização que prevê a consolidação das estruturas arqueológicas existentes e a sua visitação.
Esta operação contará com a colaboração da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM), instituição esta responsável pela investigação arqueológica já realizada neste local. A UAUM compromete-se a comparticipar o projecto através da cedência de meios materiais, técnicos e humanos, designadamente o apoio em meios de levantamento e processamento de imagem, gestão informática da informação e cedência do necessário pessoal investigador e técnico de arqueologia.
O conjunto patrimonial, propriedade do Município e localizado no edifício lote 20-26 da Rua Santo António das Travessas, remete para a longa história bimilenária de Braga, oferecendo, por isso, um elevado potencial científico, histórico e cultural para a compreensão da evolução urbana da cidade.
Este Núcleo Arqueológico, à semelhança da Zona Arqueológica das Carvalheiras (já em processo de valorização) está compreendido e integrado no quadro de uma estratégia global de promoção do património arqueológico e histórico de Braga, disponibilizado em conjuntos especializados e complementares, que permitem evidenciar e singularizar o potencial patrimonial de diferentes locais da cidade.
Pretende-se assim valorizar e abrir à visita as ruínas do Núcleo Arqueológico de Santo António das Travessas; integrar a área arqueológica de Santo António das Travessas, enquanto Núcleo Arqueológico interpretado, na rede de oferta cultural e turística de Braga, em associação com as outras áreas arqueológicas e centros interpretativos já visitáveis na cidade e respectiva periferia; e reabilitar o espaço do rés-do-chão do prédio correspondente aos nºs 20-26 da referida rua, propriedade do Município onde se encontram as ruínas, conferindo-lhe uma maior centralidade e contribuindo para a dinamização daquela artéria da cidade de origem medieval.
Esta área arqueológica regista uma ocupação continuada desde inícios do século I até à actualidade, estando esta última fase representada pelas remodelações que foram feitas no imóvel com fachada para a rua Santo António das Travessas.
Exposição 'Os Maios' 2021 no Centro Histórico de Ponte de Lima.
O Município de Ponte de Lima no sentido de manter viva a tradição dos Maios promove em colaboração com as Juntas de Freguesia, IPSS's e as Escolas do Concelho, a Exposição d'Os Maios'.
'Os Maios' ficarão expostos no Largo de Camões até ao dia 7 de Maio e, em seguida, serão colocados nas varandas e janelas dos edifícios do Município.
Ao incentivar esta tradição, o Município está a contribuir para que a comunidade possa cumprir a tradição, que 'Os Maios' devem ser colocados na noite de 30 de abril para 1 de maio, nas entradas das habitações.