CASTELO DO LINDOSO EM 1938
Vista geral do Castelo do Lindoso e sua muralha, no alto de um pequeno outeiro sobranceiro ao rio Lima
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
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Vista geral do Castelo do Lindoso e sua muralha, no alto de um pequeno outeiro sobranceiro ao rio Lima
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
A Câmara Municipal de Vizela e a Junta de Freguesia de Santa Eulália vão inaugurar as obras de requalificação da área adjacente à Igreja, que faz parte da área de reabilitação urbana daquela freguesia, integrada no PARU – Plano de Ação de Regeneração Urbana de Vizela, no próximo dia 2 de agosto, pelas 10 horas. A obra contempla ainda um parque infantil e um parque de estacionamento.
A ARU de Santa Eulália localiza-se numa das mais populosas freguesias de Vizela. Com uma área de cerca de 12,5 hectares, integra o núcleo central, onde se localiza a igreja, assim como edificações mais antigas.
A requalificação da área adjacente à Igreja em Santa Eulália compreende a criação um espaço público de lazer de apoio à igreja de Santa Eulália, destinado à população residente na freguesia e integra: suavização da rampa de acesso; criação da zona de atravessamento entre a rua de Vila Pouca e o adro da igreja; e colocação de mobiliário urbano, nomeadamente bancos e papeleiras.
De realçar que esta obra, inseridas na inserida na Área de Reabilitação Urbana de Santa Eulália, faz parte do PARU – Plano de Ação de Regeneração Urbana de Vizela, que integra ainda um conjunto de obras no centro urbano, como a Requalificação da Praça da República e Jardim Manuel Faria, a requalificação da Av. Eng. Sá e Melo e da Rua Dr. Abílio Torres.
Programa:
10.00h
Missa em Santa Eulália
11.00h
Inauguração da Requalificação do Largo e da área envolvente à Igreja de Santa Eulália
Inauguração do Novo Centro de Dia
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Comemorações do Dia do Turista tiveram o Galo de Barcelos como logótipo
Em 20 de Abril de 1969, teve lugar na cidade do Porto as comemorações “Abril em Portugal: do Dia do Turista”.
As imagens registam vários aspetos do desfile de trajes regionais do norte de Portugal de entre as quais destacamos a participação de grupos folclóricos minhotos como Afife, Monção, Grupo Folclórico da Corredoura (Guimarães) e São Torcato (Guimarães), entre outros, nos jardins do Palácio de Cristal.
Para além destes, houve ainda a representação do folclore de Ovar; Paços de Brandão; Oliveira de Azemeis; Vila do Conde (Guilhabreu, Rio Mau e Junqueira); Murtosa; Arouca; Amarante).
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Nos últimos meses, devido à emergência sanitária e às limitações na atividade cultural do Principado de Andorra, os elementos do Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’ propuseram-se visitar o sete Tamarros distribuídos pelas montanhas das sete paróquias do Principado.
Os Tamarros são seres legendários que protegem as montanhas de Andorra da Sra. Lixeira, um ser maligno que as contamina e neste sentido foram situados em cada paróquia do país um Tamarro para as defender.
O Grupo de Folclore ‘Casa de Portugal’, trajado com roupa de trabalho regional, visitou o Nilo, Enko, Dino, Massa, Andy, Lau e Caldes e junto às gigantescas estruturas de madeira recreou diferentes atividades do quotidiano tradicional português como: lavar a roupa, apanhar erva, namorar, dançar, merendar, conversar e jogos tradicionais.
Muitos foram os curiosos que no momento também de visitarem os Tamarros, admiraram a iniciativa e adoravam os trajes tradicionais portugueses.
Além da sessão fotográfica foi editado um vídeo no entorno dos Tamarros que será apresentado brevemente nas redes sociais.
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Nunca vi com muita simpatia a mudança dos profissionais de televisão entre as diversas estações, já que considero haver valores maiores para além do vil metal. Mas não pensa assim quem sabe vender qualidades de que se julga possuidor no exercício da função. Porém, julgo que quando se muda de estação televisiva – talvez aqui com uma força especial – fica claro que é mesmo o dinheiro que está na origem de tudo, esquecendo-se a ponderação de outras razões, especialmente as de respeito pelos espectadores.
Uma cena do princípio do século XX. Uma boa alternativa à televisão da atualidade.
A televisão, para mim, vai pouco além do espaço noticioso. Parafraseando Jorge Sampaio, o nosso ex-presidente da República (um presidente bom e de grande seriedade), que dizia “haver mais vida para além da crise”, também eu acho que há mais vida para além do pequeno ecrã. Mas, fugidiamente, vou-me apercebendo de quem por lá anda, o que faz e como se transmuta, perante a sedução remuneratória.
Os canais de televisão sobrevivem na base das audiências. Por isso, quem prender o grosso dos espectadores terá mais possibilidades de apresentar melhores resultados financeiros e solidificar a sua presença no mercado. E para ter audiências tudo se faz, tudo se alicia e de tudo se deita mão. E aqui é que a “porca torce o rabo”. Como, para mal da cultura, não somos um povo exigente e nos damos bem com a banalidade, é por aí que as televisões caminham. Nem mesmo a oficial RTP, que vive em parte dos nossos impostos, corta radicalmente com esta prática.
O folhetim Cristina Ferreira, a vestir a pele do macaco em cada dia, é simplesmente deplorável, já que, em meu entender, se trata de manipulação e aproveitamento de massas a um nível que só pode merecer repulsa. As suas trivialidades, estridência e exibicionismo, incompreensivelmente, granjearam-lhe audiências que ela vende como negócio de feira. “Hoje e amanhã, quem melhor me pagar, é que me leva, porque eu também levo os meus espectadores”, pensará. E os pobres lá vão atrás dela.
Mas não me admira que o povo assim se comporte, porque, particularmente, até os nossos políticos lhe fazem pela vida, inclusive Jerónimo de Sousa, que, na sua bondade, lá foi ao seu programa expor um pouco da sua vida privada. Mas, já antes, logo no primeiro dia na SIC, o beijoqueiro do nosso Presidente da República lhe tinha telefonado, para lhe fazer um miminho, como tinha prometido em resposta às muitas solicitações dela. E o nosso Primeiro-Ministro, coitado, até lá foi mostrar dotes culinários. Mas, Jerónimo, os fretes são para quem são e em política não vale tudo. Neste país de crédulos, também à boleia dos políticos e do seu eleitoralismo é a que a Cristina ganha milhões.
O BLOGUE DO MINHO acaba de receber da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Monção a nota que a seguir se transcreve.
“Na última sessão da Reunião de Câmara, o Presidente do Município de Monção adjetivou o que tem sido o seu mandato, acusando o PS Monção de “demagogia política baixa”.
Ora o Sr. Presidente com toda a certeza estava a classificar a sua atuação. O PS Monção limita -se a mostrar a realidade. Os gráficos publicados são bem esclarecedores, no que diz respeito à gestão municipal.
Aumentou o tempo de pagamento a fornecedores, aumentou os gastos com pessoal, aumentou as prestações de serviços e não normalizou o que diz ter normalizado.
Em causa, estão três trabalhadores em situação precária e, até ao momento, o Presidente do Município apenas regularizou a situação a um deles. Esta ação justifica-se através da “tal política baixa”, que o Sr. Presidente fala. Todos nós sabemos, as razões e os motivos que levaram a tal ação.
Porque não foram regularizadas as outras duas situações? À data de hoje, estavam por resolver.
Consideramos, lamentável, que o Sr. Presidente da Câmara assuma publicamente, que “encostou colaboradores” do município. Afirma ainda, que são “incompetentes”. Não há funcionários incompetentes. Há é líderes incompetentes. É deplorável que um autarca fale assim dos seus colaboradores. De referir ainda, que colaboradores “encostados e incompetentes”, conseguem chefiar noutros municípios.
Como é possível, contratarmos mais pessoas, e as despesas com serviços prestados também aumentarem? Afinal, contratamos colaboradores para as necessidades certas, ou pagamos favores de campanha?
Como se justifica, termos colaboradores a contrato e findo esse contrato são mantidos com contrato de empresas de trabalho temporário? É assim que se regularizam as situações? Estes colaboradores, tem uma promessa, que no caso da reeleição serão novamente contratados através do próprio município. Este tipo de chantagem, não é pura “demagogia e política baixa”?
Lembramos ainda que referiu que onde houve mais substituições foi na área das obras. Porque será que ainda nenhum processo de obras privadas - nomeadamente loteamentos - foi aprovado em reunião do executivo? Aliás, os pontos são mesmo retirados da ordem do dia, devido a ilegalidades, como por exemplo no centro urbano aconteceu.
O PS Monção é defensor de uma política de contratação de recursos humanos desde que seja justificada, e não meramente por resposta a interesses pessoais e políticos.
A contratação de empresas externas para fazer trabalhos e projetos que podem ser feitos por profissionais do município denota uma péssima gestão de recursos humanos.
Sentimo-nos lisonjeados por, constantemente, sermos temas de conversa nas sessões do executivo. Reflete o trabalho honroso e sério que está a ser feito por nós.
Se em 2017, houve “supostas”, ilegalidades como refere, também aí o Presidente é conivente, pois à data já era vereador.
Continua por justificar de forma clara e transparente como, em dois anos de governação do atual executivo no município tem uma subida de 1.111.612,54€ em recursos humanos e 2.492.955,61€ em despesas correntes.
Por fim, o Presidente da Câmara ao acusar o PS Monção de “demagogia política baixa” está a referir-se que o plano de orçamento elaborado é um documento pouco fiável e pouco sério.
O PS Monção, estará sempre ao lado dos colaboradores, e dos monçanenses, sem exceção, independentemente da religião ou ideologia partidária.
A bem, e pelo bom nome dos colaboradores do Município de Monção, o PS Monção, considera as afirmações do Presidente da Câmara de inqualificáveis, injustas e de baixo caráter de liderança. Lamentamos profundamente tais declarações, bem como todas as injustiças cometidas pelo atual executivo.”
José de Brito foi um pintor português que nasceu em Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo), a 18/2/1855. Em 1873, vai estudar na Academia Portuense de Belas Artes onde tem por professores Tadeu de Almeida Furtado, João Correia e Soares dos Reis.
Em 1885, obtém uma bolsa régia, concedida por D. Fernando II, que lhe permite partir para Paris, para estudar na Academia Julien, com Boulanger, Lefébre, Laurens e Benjamin Constant.
Em 1896 regressa a Portugal onde inicia a sua atividade docente na Academia Portuense de Belas Artes.
Entre as suas obras destacam-se, "O Batismo de Cristo" para a Igreja da Trindade, "Retrato de Júlio António de Amorim Lima" para o Hospital de São Marcos (Braga) e a pintura do teto do Teatro Nacional S. João.
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
O pintor no seu atelier
A matança do porco. Óleo sobre tela
Mártir do fanatismo. Óleo sobre tela
Painel da Igreja da Trindade: Baptismo de Cristo. Óleo sobre tela
Retrato de mulher
Sérgio Moreira nasceu em 1970 em França, mas reside em Santa Marta de Portuzelo desde a Infância.
É Funcionário da Câmara Municipal de Viana do Castelo.
Frequentou cursos de formação profissional na área da fotografia e da imagem em diferentes instituições, de entre as quais o Instituto Português de Fotografia no Porto (IPF), ETAP – Viana do Castelo e Academia Olhares - Porto. É membro da Associação Portuguesa dos Profissionais de Imagem.
Participou em exposições nacionais e internacionais: “Sixth Expo ART IAPAJ” Oizumi Bunkamura (Japão, 2014/ Funchal, Portugal 2014); “Granada International At Fair” (Granada, Espanha 2015); “Word Black ¶ White” (Setúbal 2015/ Aveiro 2015); “X Rocnik Veletrhu Fotografie 25 (Praga, 2017); “United Photo Press | 26 Years of UPP Creative Artists” (Munique 2019).
Sérgio Moreira partilha o seu gosto pela fotografia com Sílvia Moreira, sua esposa. Professora e mestre em Estudos da Criança pela Universidade do Minho, Sílvia especializou-se na pós-produção fotográfica, edição e tratamento digital de imagem. Em simbiose, o casal tem abraçado diversos desafios tais como a realização de diversos
cartazes de festas e romarias de entre os quais: Festas de Perre (2013), Romaria de Santa Marta de Portuzelo (2013, 2015, 2016, 2017 e 2018); Festas de S. Pedro e S. Paulo de Serreleis (2016, 2017, 2018 e 2019); Festas da Sra. do Amparo – Cardielos (2019), FolkLoures 2020, bem como da grandiosa Romaria de Nossa Senhora D’Agonia 2015 de Viana do Castelo.
Apreciadores da cultura popular, têm igualmente difundido com as suas imagens a beleza da mulher e do traje e costumes minhotos através da página “Imagens da minha terra” e “Beleza e tradição”.
Apreciam e registam a beleza do mundo e das suas gentes, mas é no retrato que encontram a profundidade e a eloquência dos olhares que os fascinam.
Fotos: Sérgio Moreira & Sílvia Moreira
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Monsul: concelho de Póvoa de Lanhoso: restos do pelourinho de São João de Rei em 1939
Pormenor de um elemento - símbolos heráldicos invertidos - do pelourinho de São João de Rei (Concelho extinto em 31.12.1853), em Monsul, como base de um cruzeiro da Via Sacra, em frente ao cemitério, na Rua de São Martinho. Atualmente encontra-se sede da Junta de Freguesia.
Vista geral da coluna e da peça de remate, em cantaria de granito, do antigo pelourinho de São João de Rei (concelho extinto a 31.12.1853), em Monsul, que se encontra a servir de pilar de suporte de escadaria de habitação particular, na Estrada Nacional 205, perto de uma rotunda EM595.
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
A VIDA E OBRA DE LUÍS DE SOUSA DANTAS
Comemoração do dia de seu aniversário (3 agosto) no ano em que completava 74 anos de nascimento
Falam com estima e saudade:
- José Sousa Vieira
- Amandio Sousa Dantas
- José Ernesto Costa
- Franklim Castro Sousa Frank Sousa
- Amândio Amorim Sousa Vieira
Sexta (31 julho) e terça (4 ago), 21-23h, no Programa do Fernando e da Sofia, na Rádio Ondas Do Lima Ondas do Lima Radio 95.0 FM
A beleza da mulher minhota em geral e da vianesa em particular, envergando os seus trajes tradicionais, constitui uma das razões do grande esplendor da Romaria da Senhora d’Agonia que todos os anos atrai a Viana do Castelo milhares de visitantes.
Tal como disse o escritor vianense Cláudio Basto que, “Á luz da sciência não há, pois, um tipo de mulher minhota, – e não o há comàticamente, como o não há nas maneiras, na cultura, nem sequer no vestuário…
Desde a castreja rude, com a sua escura saia de fuloado, o seu singuidalho, a sua capela na cabeça e as suas chancas de pau atadas aos pés por correias, até à afifana, branca e bonita, esbelta e flexuosa, perfeitamente senhoril no seu vistoso traje aldeão e na sua breve chinelinha, há um sem-número de tipos femininos.
Mas se, em tais condições, não podemos conseguir um tipo, podemos criá-lo psicologicamente, à custa do interior, do íntimo das mulheres minhotas: pela sua actividade intensa e tenaz, pela sua resistência a fadigas sem conto, pela sua alegria tantas vezes ruidosa, – pelo seu trabalho contente, enfim.
Se o verde é a cor característica da terra minhota, o trabalho – o trabalho contente – é a qualidade característica da mulher do Minho.
(Vamos supondo que realmente existe um Minho…)
No perfil da minhota, ainda podereis achar típico o seu amor ao “ouro” – com que se enfeita exuberantemente e onde entesoura os seus capitais, o seu dote de noiva, as suas economias de esposa e mãe – o seu apego aos arraiais, onde namora, canta e baila por tempo esquecido; a sua predilecção por cores vivas, “berrantes”, com que, sobretudo no concelho de Viana, garridamente se veste – mas o que na Mulher minhota achareis acima de tudo, como verdadeiramente típico, é o seu amor ao trabalho, que executa satisfeita, alegre.”
Também o grande escritor Ramalho Ortigão não se pouco em elogios em relação à mulher vianense, quando escreveu n’As Farpas o seguinte: “A aldeã do distrito de Viana é, por via de regra, tecedeira. É preciso não se confundir o que no Minho se chama tecedeira com o que geralmente se entende por teceloa. A tecedeira de Viana não se emprega numa fábrica nem tem propriamente uma oficina. Sabe simplesmente tecer como a menina de Lisboa sabe fazer crochet; e junto da janela engrinaldada por um pé de videira o seu pequenino tear caseiro, como o da casta Penépole, tem o aspecto decorativo de um puro atributo familiar, como um cavalete de pintura ou um órgão de pedais no recanto de um salão. A tecedeira trabalha mais para si do que para os outros nesse velho tear herdado e transmitido de geração em geração, e não tece servilmente e automaticamente, como nas fábricas, sobre um padrão imposto pelo mestre da oficina, mas livremente, como artista, ao solto capricho da sua fantasia e do seu gosto, combinando as cores segundo os retalhos da lã de que dispõe, contrastando os tons e variando os desenhos ao seu arbítrio. Tecer em tais condições é educar a vista e o gosto para a selecção das formas num exercício infinitamente mais útil que o de todas as prendas de mãos com que nos colégios se atrofia a inteligência e se perverte a imaginação das meninas de estimação, ensinando-lhes ao mesmo tempo como se abastarda o trabalho e como se desonra a arte.
(…) O marido minhoto, por mais boçal e mais grosseiro que seja, tem pela mulher assim produtiva um respeito de subalterno para superior, e não a explora tão rudemente aqui como em outras regiões onde a fêmea do campónio se embrutece de espírito e proporcionalmente se desforma de corpo acompanhando o homem na lavra, na sacha e na escava, acarretando o estrume, rachando a lenha, matando o porco, pegando à soga dos bois ou à rabiça do arado, e fazendo zoar o mangual nas eiras, sob o sol a pino, à malha ciclópica da espiga zaburra.”
Ainda, em relação ao tradicional uso do ouro, regressemos às palavras de Cláudio Basto: No perfil da minhota, ainda podereis achar típico o seu amor ao “ouro” – com que se enfeita exuberantemente e onde entesoura os seus capitais, o seu dote de noiva, as suas economias de esposa e mãe – o seu apego aos arraiais, onde namora, canta e baila por tempo esquecido; a sua predilecção por cores vivas, “berrantes”, com que, sobretudo no concelho de Viana, garridamente se veste – mas o que na Mulher minhota achareis acima de tudo, como verdadeiramente típico, é o seu amor ao trabalho, que executa satisfeita, alegre.”
Fotos: José Carlos R. Vieira
O BLOGUE DO MINHO” publicou hoje um artigo acerca da “Pedra dos Namorados” em https://bloguedominho.blogs.sapo.pt/ponte-da-barca-deveria-reclamar-a-14669041.
Porém, por desconhecimento nosso em relação ao qual pedimos desculpa aos nossos leitores, não sabíamos que o referido monumento já foi devolvido a Ponte de Barca há mais de três décadas.
Valeu-nos o esclarecimento gentilmente prestado por António Vassalo Abreu, anterior Presidente da Câmara Municipal de Ponte da Barca: “Veio em 1987 e nesse dia, Mário Soares veio à Ermida. Entretanto já no meu tempo de presidente de câmara inauguramos um núcleo museologico onde, para além de outras obras, está a pedra dos namorados.”
24 horas a correr entre as singularidades das freguesias do concelho
São 105kms entre vales e rios e uma previsão de 24h horas para completar um desafio endurance pelas 15 freguesias (antigo mapa administrativo) do concelho de Vila Nova de Cerveira. Com partida agendada para as 21h30, desta sexta-feira, do centro histórico cerveirense, um pequeno grupo de amigos apaixonados pelo desporto em contacto com a natureza vai concretizar esta aventura sem caráter competitivo.
Entre o serpentear dos rios Minho e Coura e o património natural, Vila Nova de Cerveira acena com um extraordinário leque de paisagens exuberantes, revelando-se um dos destinos privilegiados para os adeptos da corrida na montanha.
Neste sentido, e uma vez que todas provas desportivas estão suspensas devido à Pandemia Covid-19, os participantes com ligação à Associação Cerveira Team Running aliam a superação pessoal a uma forte componente de promoção associada, em prol das singularidades e potencialidades de cada uma das freguesias do concelho, nas áreas desportivas, cultural, ambiental e turística.
O desafio é percorrer, em 24 horas praticamente non-stop (só para alimentação), cerca de 105kms, com chegada prevista para sábado, 1 de agosto, com passagem prevista XXI Bienal Internacional de Arte de Cerveira.
Pormenor da feira no antigo Campo da Feira, em inícios do séc. XX.
Campo da Feira. Vista geral da feira nos começos do século XX.
Pormenor da Feira, no antigo Campo da Feira. Destacando-se a venda de louça em barro.
Fonte: Arquivo Municipal do Porto
Bom desempenho empresarial favorável aos agregados familiares do concelho
Vila Nova de Cerveira registou, em 2018, valores de rendimento por agregado familiar acima da média da Região Norte e também do Alto Minho, ocupando ainda uma posição nacional bastante positiva, ocupando o 110º lugar entre os 308 municípios portugueses. Tendência progressivamente consolidada nos últimos anos resulta do bom desempenho empresarial do concelho.
De acordo com os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o rendimento bruto declarado mediano deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo em Vila Nova de Cerveira é de 8.687 euros, ficando acima do valor registado no conjunto dos 86 municípios da Região Norte (8.456 euros) e do Alto Minho (8.203 euros). Ao nível de concelhos alto-minhotos, o município cerveirense surge em segundo lugar, imediatamente a seguir a Viana do Castelo, com 9.007 euros.
Acresce a tudo isto que Vila Nova de Cerveira é dos 25 municípios portugueses (total dos 308) que devolve aos seus munícipes a totalidade do imposto (IRS) a que têm direito.
As estatísticas do rendimento ao nível local em Portugal resultam da análise dos valores do rendimento bruto declarado, do IRS liquidado e da variável derivada do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado, por agregado fiscal e sujeito passivo, com base em dados fiscais anonimizados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) relativos à nota de liquidação do IRS.
Consulte as listas completas dos municípios portugueses:
Rendimento por Agregado Familiar: https://executivedigest.sapo.pt/de-norte-a-sul-do-pais-em-que-concelhos-os-rendimentos-sao-mais-baixos-e-mais-elevados/?fbclid=IwAR2ZH650uulg4JO26YZJ6YwfzrMZBbfneXExO5LM_lgeoBuJRaCpnse01EI
Vilaverdense de gema, Tiago Sá vai defender a candidatura dos Lenços de Namorados às 7 Maravilhas da Cultura Popular com a mesma segurança e determinação com que defende as redes do SC Braga.
O guarda-redes dos ‘Guerreiros do Minho’ apadrinha a candidatura, mas, no futebol como na vida, ninguém vence sozinho e será necessário o apoio de todos para alcançar a vitória. O concurso já está a decorrer e todos podem participar. Para votar basta ligar o 760 207 825.
Apesar dos altos voos de uma carreira desportiva profissional num dos maiores clubes portugueses, Tiago Sá não esquece as origens e, depois de uma época em cheio, veste agora a camisola dos Lenços de Namorados.
A relação umbilical com o concelho de Vila Verde (nascido e criado na freguesia de Moure) e o imenso orgulho nas raízes fizeram com que não hesitasse na hora de dar o rosto por este ícone da cultura popular que já se tornou um símbolo da identidade nacional dentro e fora de portas.
A candidatura assume-se como uma excelente oportunidade para valorizar e promover os Lenços de Namorados, esta genuína tradição que remonta ao século XVIII, atravessou gerações e tornou-se um ex-líbris do concelho de Vila Verde, das suas gentes e da sua história.
O mundo precisa de amor. Para votar nos Lenços de Namorados para as 7 Maravilhas da Cultura Popular basta ligar o 760 207 825.
Vista geral da fonte de Caminha, em 1938, situada no centro da Praça Conselheiro Silva Torres. Ao fundo, a Torre do Relógio.
Fonte: Arquivo Municipal do Porto