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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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GENTES DE ESPOSENDE: JOSÉ ARMÉNIO LOSA

José Arménio Losa é um comerciante de sucesso na área da restauração em Esposende. Ele é o proprietário do Restaurante D. Sebastião – a sua menina dos olhos! – encontra-se situado na rua Conde Castro, a funcionar há mais de 30 anos. A sua abertura deu-se em 1984 e funciona até aos dias de hoje, constituindo uma referência de qualidade em Esposende.

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Em tempos passados, não raramente se via a longa fila de espera por um lugar dentro das suas três salas.

Os seus negócios começaram nos anos sessenta com uma modesta mercearia. José Losa depois emigrou para a Alemanha e, de volta ao país, abriu o Restaurante D. Sebastião.

Atualmente os filhos seguiram os seus passos no negócio, deixando assim mais tempo para José Losa fazer a suas caminhadas, o que antes era difícil por força do trabalho. O que tanto as gosta de fazer e ao mesmo tempo socializar com as pessoas do concelho.

Conheço pessoalmente José Losa pois foi meu patrão e ensinou-me e bem que sem trabalho não se faz nada. Ele constitui um exemplo de um bom trabalhador, pessoa íntegra, respeitadora e educada. Não será demais dizer que o seus clientes vêm ao seu restaurante pela ótima comida, mas também pela admiração que por si nutrem, pois tem sempre uma palavra amiga para os seus clientes que, mais do que clientes são seus amigos.

Luís Eiras

INCÊNDIO DEFLAGRA NA RUA ILHA DOS AMORES EM VIZELA

Incêndio na Rua Ilha dos Amores, em Santo Adrião

Deflagrou esta tarde um incêndio no Rua Ilha dos Amores, em Santo Adrião, uma situação preocupante e que teve a intervenção dos Bombeiros Voluntários de Vizela.

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No local estiveram a acompanhar a situação o Presidente da Câmara Municipal de Vizela, a Proteção Civil Municipal e os serviços de ação social do Município.

De realçar que este incêndio resultou em dois desalojados, que, entretanto, foram acomodados pela Câmara Municipal numa unidade hoteleira do Concelho.

A Câmara Municipal, através dos serviços de ação social, irá agora acompanhar esta família, no sentido de prestar o apoio necessário perante esta situação.

VIZELA: GNR NOTIFICOU CASA DO PÃO DE LÓ DELÍCIA POR INFRAÇÃO ÀS REGRAS DO ESTADO DE EMERGÊNCIA

Na sequência do surto da nova estirpe de Coronavírus (COVID-19), foi decretado o Estado de Emergência Nacional, através do Decreto Presidencial n.º 14-A/2020, de 18 de março, tendo sido decretadas pelo Governo, através do Decreto n.º 2-A/2020, de 20 de março, um conjunto de medidas de ordem preventiva e restritiva, designadamente deveres de confinamento obrigatório e de especial proteção, para evitar a transmissão da doença na comunidade.

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Neste seguimento, a GNR de Vizela, após fiscalização no local, notificou a pastelaria Casa do Pão de Ló Delícia por infração às regras do Estado de Emergência.

De realçar que o proprietário da pastelaria já havia sido alertado para os perigos de saúde pública inerentes ao incumprimento das medidas de prevenção impostas, tendo, nessa altura, sido alertado para comportamentos que não se adequavam às medidas de prevenção e contágio decretadas pelo atual estado de emergência.

A Câmara Municipal de Vizela alerta que apesar das fiscalizações e alertas para os perigos, muitos cafés, padarias e outros estabelecimentos do género que potenciam o contacto social e o contágio, continuam abertos sem respeitarem as regras de segurança e prevenção decretadas, lembrando que a aplicação de medidas penais associadas, poderá ir até 1 ano de prisão ou 120 dias de multa.

Assim, e atendendo à atual situação do país e do concelho, é hora de pensar no bem comum e cumprir as regras determinadas, pelo que a Câmara Municipal apela mais uma vez a todos os Munícipes que sigam rigorosamente todas as recomendações da Direção-Geral de Saúde, assim como as medidas de ordem preventiva e restritiva decretadas pelo Governo.

FAMALICÃO INSTALA HOSPITAL DE RETAGUARDA E CENTRO DE RASTREIO À COVID-19

Paulo Cunha apresentou hoje Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão anunciou hoje a criação de uma retaguarda hospitalar com cerca de 200 camas para fazer face ao surto de COVID-19 e a instalação de um centro de rastreio móvel em modelo ‘drive-trough’ no concelho.

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A instalação destas estruturas está a ser conseguida através de parcerias da autarquia com instituições de saúde locais e com o movimento social e empresarial do concelho.

As medidas foram hoje anunciadas pelo presidente do município, Paulo Cunha, numa comunicação dirigida aos famalicenses onde apresentou um vasto conjunto de ações que estão a ser implementadas pela autarquia para reagir à situação epidémica, mas também para responder ao impacto social e económico que a pandemia irá provocar nos cidadãos, empresas e instituições famalicenses. 

As 200 camas, disponíveis a partir de hoje, estão distribuídas por dois pavilhões municipais - no Pavilhão Municipal das Lameiras e no pavilhão do Centro de Investigação, Inovação e Ensino Superior, na estrutura da Didáxis São Cosme.  

A ocupação dos pavilhões será operacionalizada em articulação com o ACeS de Famalicão, a Delegação de Saúde, o Centro Distrital de Braga de Solidariedade e Segurança Social, as corporações de Bombeiros e Cruz Vermelha de Ribeirão e as Instituições Sociais visadas.

Mas há mais medidas adotadas pela Câmara Municipal na área da saúde pública para combate e reação ao surto de COVID-19.

Depois de se ter disponibilizado para suportar todos os encargos financeiros que se revelassem necessários para a realização de testes ao COVID-19 a todos os utentes e colaboradores dos 21 lares residenciais do concelho, Paulo Cunha anunciou hoje a instalação no município de um centro de diagnóstico móvel.

Este centro de rastreio, instalado em parceria com a ARS Norte e a UNILABS, deverá estar operacional nos próximos dias, num local ainda a designar, e funcionará num formato drive-trough.

“Não sendo ator, nem sendo o primeiro responsável na área da Saúde Pública, a Câmara Municipal de Famalicão não ignora o quanto pode fazer pelo sucesso de todos quantos diariamente trabalham nesta dimensão. Vamos, por isso, continuar a fazer o que é preciso para que esta pandemia seja tão rapidamente quanto possível dissipada e com os menores custos para famalicenses, ajudando o setor da saúde pública no concelho para que lidem da forma mais acertada e eficaz com esta mesma circunstância”, referiu o edil.  

Paulo Cunha anunciou também a colocação de todos os equipamentos municipais, nomeadamente cozinhas e balneários, à disposição das instituições famalicenses ligadas à saúde, solidariedade social e proteção civil.

Ainda no que toca ao combate à pandemia, o autarca lembrou que o município de Famalicão já garantiu um apoio extraordinário às três corporações de Bombeiros do concelho e ao Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão, criando condições que permitam às mesmas instituições dar a melhor resposta possível à população, e que a autarquia está, desde a semana passada, a distribuir equipamentos de proteção individual às entidades que estão na primeira linha de atuação, material resultante de encomendas municipais e de doações de empresas e particulares.  

Importa ainda referir que o plano apresentado hoje contempla também a implementação de um regime de recolha e tratamento de animais cujos cuidadores sejam portadores do vírus, estejam em quarentena, em isolamento profilático ou, por qualquer outra forma, não possam continuar a cuidar dos seus animais, como habitualmente o faziam. Para isso, o centro de recolha animal municipal conta com o apoio de associações protetoras dos animais e de voluntários.

Recorde-se que, para além das medidas de combate à situação epidémica, o plano apresentado esta terça-feira inclui também medidas de proteção social à população afetada e medidas para mitigação socioeconómica destinadas aos cidadãos, empresas e instituições famalicenses. A concretização destas medidas poderá levar a um investimento financeiro do município que poderá chegar aos cinco milhões de euros.

MUNICÍPIO DE VIZELA OFERECE ALOJAMENTO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE

A Câmara Municipal de Vizela vai oferecer alojamento aos profissionais de residentes em Vizela, a trabalhar na linha da frente do combate ao Covid-19, proporcionando locais onde possam estar em isolamento, para evitar contactos com as famílias.

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Este alojamento terá lugar no Hotel Termas e é destinado a todos os que estão no terreno e que não querem regressar a casa e assim colocar em risco as suas famílias, podendo assim descansar e estar disponíveis para continuar a prestar os cuidados de saúde necessários à população.

Esta medida vem juntar-se a um conjunto de outras medidas complementares que a Câmara Municipal tem vindo a adotar, tendo em consideração a atual situação evolutiva do surto epidémico, e com o objetivo de salvaguardar o interesse público municipal.

De destacar que a Câmara Municipal de Vizela tem acompanhado atentamente a evolução do surto epidémico do COVID-19 no concelho e tomado as medidas necessárias para informar a população e apoiar as várias instituições para fazer face às necessidades acrescidas vividas neste momento, efetuando também uma reavaliação diária das medidas de prevenção adotadas e a adotar de modo a prevenir e conter a respetiva propagação.

VIZELA DESINFETA CONTENTORES DE LIXO

Câmara Municipal de Vizela e juntas de freguesia efetuam desinfeção diária dos contentores de lixo

Na sequência do surto da nova estirpe de Coronavírus (COVID-19), e no seguimento das medidas decretadas pela Direção-Geral de Saúde, a Câmara Municipal de Vizela tem adotado medidas de ordem preventiva, para evitar a transmissão da doença na comunidade.

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Neste seguimento, a Câmara Municipal e as Juntas de Freguesia estão a proceder à higienização e desinfeção do centro urbano da cidade e das freguesias, com produtos e dosagens recomendadas pela Direção Geral da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde.

Neste seguimento, a Câmara Municipal e as juntas de freguesia estão a efetuar a desinfeção diária dos contentores de lixo, alertando a população para que não coloquem sacos do lixo fora dos equipamentos de deposição de resíduos, como frequentemente tem sido verificado, devendo cada munícipe proceder à colocação dos seus sacos do lixo dentro do contentor mais próximo.

A Câmara Municipal de Vizela alerta ainda para a forma de tratar os resíduos urbanos em casos de contaminação ou suspeita por coronavírus/Covid-19, sendo que todos os resíduos produzidos pelo(s) doente(s) e por quem lhe(s) prestar assistência devem ser colocados em sacos de lixo resistentes e descartáveis, com enchimento até 2/3 (dois terços) da sua capacidade, devidamente fechados e colocados dentro de um segundo saco, devidamente fechado, e ser depositado no contentor de resíduos indiferenciados. As luvas, máscaras e lenços (mesmo sem estarem contaminados) devem ser colocados no lixo comum – nunca, no ecoponto ou na sanita.

Assim, a Câmara Municipal de Vizela apela à responsabilidade e ao civismo de todos os munícipes, para que de forma consciente cumpram as regras e efetuem a deposição do lixo doméstico nos respetivos contentores, em especial nesta altura de adoção de medidas de ordem preventiva, para evitar a transmissão da doença na comunidade.

PRESIDENTE DO MUNICÍPIO FAMALICENSE LANÇA 30 MEDIDAS PARA COMBATER A COVID-19 E APOIAR FAMÍLIAS E EMPRESAS

Plano divide-se em três pontos: reação à situação epidémica, proteção social à população afetada e medidas para mitigação socioeconómica

A criação de um hospital de retaguarda com cerca de 200 camas, a implementação de um centro de diagnóstico móvel Covid 19, o apoio extraordinário às rendas, a redução do IRS ou ainda o alargamento da isenção da derrama às empresas são apenas algumas das medidas anunciadas esta manhã, pelo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, para fazer face à situação que se vive no concelho, na sequência do novo coronavírus.

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Através de uma comunicação em direto na sua página de facebook, Paulo Cunha, apresentou um plano de ação de combate à Covid 19, donde sobressai um conjunto de medidas de saúde pública, mas também onde se antecipam já os efeitos sociais e económicos da pandemia na comunidade.

Durante 30 minutos, o autarca apresentou cerca de 30 medidas que demonstram bem o esforço do município “pela saúde em primeiro lugar, mas também na recuperação social e económica do concelho, com apoios concretos às famílias e às empresas”, como salientou Paulo Cunha. A concretização destas medidas poderá levar a um investimento financeiro do município que poderá chegar aos cinco milhões de euros.

Para já é urgente combater de forma célere e coordenada com as instituições de saúde o surto de Covid 19 no concelho. Para isso, a autarquia tem já disponíveis cerca de 200 camas distribuídas por dois pavilhões municipais, que funcionarão como retaguarda de apoio hospitalar ou hospital campanha. Segundo o autarca “estes espaços poderão receber idosos institucionalizados, após a realização dos testes Civid 19, permitindo a necessária segregação e isolamento profilático dos lares em que os mesmos idosos estão institucionalizados”. Trata-se de uma operação articulada com o ACeS de Famalicão, a Delegação de Saúde, o Centro Distrital de Braga de Solidariedade e Segurança Social, das Corporações de Bombeiros e Cruz Vermelha de Ribeirão e das Instituições Sociais visadas.

A autarquia vai também avançar com a implementação de um centro diagnóstico móvel COVID 19, em parceria com a ARS Norte e a UNILABS, com todos os meios técnicos e humanos necessários, para a realização de rastreio. “Queremos assim aumentar a capacidade de realização de testes, diminuindo a afluência ao hospital e aos centros de saúde e aumentando a capacidade do INEM”, adiantou Paulo Cunha que voltou a demonstrar a disponibilidade financeira do município para suportar o rastreio urgente do COVID 19 a todos os utentes e colaboradores dos nossos 21 lares residenciais.

Outra das medidas apresentadas pelo autarca tem a ver com a recolha e tratamento de animais portadores de COVID 19, ou cujos cuidadores sejam portadores do vírus, estejam em quarentena, em isolamento profilático e não possam continuar a cuidar dos seus animais, como habitualmente o faziam. Para isso, o centro de recolha animal municipal conta com o apoio de associações protetoras dos animais e de voluntários.

No que diz respeito à proteção social à população afetada, Paulo Cunha anunciou a criação de um gabinete de emergência social, que tem como missão analisar todas as situações que tenham como causa a pandemia. 

Mas os apoios sociais vão mais longe com o autarca a garantir a comparticipação municipal de rendas dos agregados familiares, com caráter pontual e extraordinário, que tenham perda de rendimentos por força do COVID 19.

Também no que diz respeito aos serviços municipais de abastecimento de água, águas residuais e resíduos sólidos haverá reduções na faturação e serão suspendidos os cortes e execuções coercivas. Paulo Cunha anunciou ainda a criação de um regime e prazo excecional para obtenção de bolsa de estudo, entre um conjunto de medidas de apoio às famílias.

No grupo das medidas para mitigação socio económica está por exemplo a redução do IRS para 4,5%, assim como o alargamento da isenção da derrama dos atuais 150 mil euros, para todas as empresas com um volume de negócios igual ou inferior a 250 mil euros.

A autarquia irá ainda suspender as rendas dos espaços comerciais arrendados pelo Município pelo período em que os estabelecimentos comerciais estiverem encerrados e reduzir em 50 por cento as rendas dos estabelecimentos comerciais que se mantiverem abertos ao público durante a presente pandemia. Serão ainda suspensas as taxas de espaço público, nos casos das esplanadas ou outros, pelo período em que os estabelecimentos comerciais estiverem encerrados.

Também no âmbito do projeto Famalicão Made In, o município estará ainda mais próximo das empresas reforçando os programas de apoio e acompanhando as diversas problemáticas.

“As medidas apresentadas são um contributo municipal ao combate no plano da saúde pública, têm dimensão social, servem para diminuir os impactos negativos nos cidadãos e focam-se no plano económico, porque visam a reabilitação do tecido empresarial do concelho no imediato e no período pós-crise epidémica, complementando as medidas nacionais” explicou ainda Paulo Cunha, referindo que “há um tempo e um espaço para a esperança e que com o apoio de todos, tudo ficará bem”.

As cerca de 30 medidas propostas serão aprovadas esta quinta-feira, em reunião do executivo municipal.

ESPOSENDE BENEFICIA AVENIDA DE S. MARTINHO EM GANDRA

Município de Esposende vai concluir beneficiação da Avenida de S. Martinho em Gandra

A Câmara Municipal de Esposende vai avançar com um novo concurso público para a conclusão da empreitada da requalificação da Avenida de S. Martinho, em Gandra.

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Dando cumprimento a um anseio antigo da população local, o Município avançou, em janeiro de 2017, com a concretização da obra de beneficiação da principal via de acesso a Gandra, num investimento previsto de 740 000 euros.

A primeira fase desta importante intervenção foi executada sem qualquer revés, contudo, no decurso da segunda fase os sucessivos atrasos na sua execução, pelas razões que já são do conhecimento público, levaram a que o Município tivesse necessidade de rescindir o contrato com o empreiteiro. 

Ultrapassados os trâmites resultantes da rescisão, que tantos transtornos causou à população e ao Município, a Câmara Municipal está agora em condições de lançar um novo procedimento, o que sucederá ainda hoje, para a conclusão de tão importante empreitada, no valor de 213 100 euros e com prazo de execução de quatro meses.

A intervenção na Avenida de São Martinho compreende a beneficiação das redes de saneamento e de abastecimento de água, execução da rede de águas pluviais, alargamento da via, construção de passeios e de baías de estacionamento, plantação de árvores e instalação de mobiliário urbano, conferindo um cariz mais urbano a esta via.

O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, lembra que o Município assumiu o desafio e o risco de concretizar esta empreitada, por todos reconhecida como da maior relevância, suportando os encargos na totalidade, num “investimento significativo”, no sentido de garantir melhores condições de circulação e de segurança tanto a automobilistas como a peões. O autarca afiança que o Município empenhou todo o seu esforço na resolução da situação e agradece a compreensão da população, particularmente daqueles que se viram mais afetados pelo moroso processo.

CÂMARA DE VIZELA DISTRIBUI TABLETS E ACESSO À INTERNET A ALUNOS CARENCIADOS

A Câmara Municipal de Vizela vai disponibilizar tablets e acesso à Internet aos alunos carenciados, para que estes possam acompanhar as atividades letivas em casa durante o período de encerramento das escolas devido ao Covid-19, para garantir o ensino à distância a todos os alunos durante a pandemia.

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Assim, e tendo em atenção a probabilidade das escolas se manterem encerradas durante o terceiro período deste ano letivo, sendo que os alunos terão atividades educativas à distância, necessitando por isso de equipamentos informáticas, todos os alunos têm direito a igualdade no acesso à educação, a Câmara Municipal vai assim disponibilizar tablets com teclado e acesso à Internet, apenas aos alunos carenciados.

De igual modo, tendo em consideração a atual situação evolutiva do surto epidémico, o Município de Vizela implementou o respetivo Plano de Contingência Municipal e tem vindo a adotar conjunto de medidas complementares com o objetivo de salvaguardar o interesse público municipal.

Esta medida vem juntar-se a um conjunto de outras medidas complementares que a Câmara Municipal tem vindo a adotar, tendo em consideração a atual situação evolutiva do surto epidémico, e com o objetivo de salvaguardar o interesse público municipal.

Destaque para o PASA COVID 19 - Programa de Apoio ao Sistema de Alimentação - COVID 19, com a entrega de cabazes, criado com o objetivo de assegurar que os idosos ou pessoas que se encontrem numa situação de especial vulnerabilidade, que vivam isolados ou estejam em casa sozinhos, sem apoio de rede familiar ou de assistência social, possam ter acesso a bens essenciais como a alimentação e assim, se mantenham em casa, evitando a propagação do surto epidémico.

De realçar também a entrega de kits às IPSS’s, USF’s e Bombeiros, com gel desinfetante, mascaras, fardas e barreiras de proteção em acrílico para balcões de atendimento, com o contributo de vários empresários do Concelho.

A Câmara Municipal criou ainda o Voluntariado Vizela COVID, em parceria com as IPSS’s do Concelho, para dar apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social, em particular para dar cobertura a alguma falha que possa surgir no contexto desta pandemia.

De destacar que a Câmara Municipal de Vizela tem acompanhado atentamente a evolução do surto epidémico do COVID-19 no concelho e tomado as medidas necessárias para informar a população e apoiar as várias instituições para fazer face às necessidades acrescidas vividas neste momento, efetuando também uma reavaliação diária das medidas de prevenção adotadas e a adotar de modo a prevenir e conter a respetiva propagação.

ASSOCIATIVISMO TAMBÉM É SOLIDARIEDADE

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  • Crónica de Carlos Gomes

Cancelado! Cancelado! Cancelado! – eis o anúncio mais recorrente nos tempos que correm. A pandemia do COVID-19 obrigou ao cancelamento de todos os eventos programados até ao mês de Junho do corrente ano. Porém, ultrapassada embora a fase mais crítica, o problema não fica de imediato resolvido e as medidas de precaução irão certamente prolongar-se pelo menos até ao final do ano.

Todo o movimento associativo – colectividades desportivas, culturais, recreativas, casas regionais, grupos folclóricos – suspendeu as suas actividades. Tratam já de transferir as iniciativas programadas para o próximo ano. Isto enquanto os seus associados, à semelhança da generalidade dos cidadãos, fecham-se em casa para se protegerem a si e aos que os rodeiam.

A prazo, este estado de emergência que não se sabe ainda ao certo até quando vai durar, irá provocar um impacto brutal na economia do país e poderá mesmo vir a ter grandes repercussões nomeadamente nas instituições europeias. Mas, a breve prazo representa um esforço titânico também a nível financeiro para fazer frente à situação em que estamos a viver com consequências imprevisíveis.

Este esforço deve ser partilhado por todos e a gestão dos recursos ser o mais racionalizada possível. Não estamos em tempo de desperdício e esbanjamento dos impostos dos nossos contribuintes, sejam eles empresas ou pessoas individuais. É a isso que se chama solidariedade!

Como foi referido, o associativismo fechou as suas portas à espera de melhores dias. As suas despesas e outros encargos estão relacionadas apenas com a gestão corrente. E, mal irá uma colectividade que não seja capaz de pagar a renda ou a factura da água sem necessitar do subsidiozinho estatal… nesse caso mais valerá fechar a porta!

Face à situação com que somos confrontados, as autarquias locais – principais financiadoras do movimento associativo – deverão repensar as formas de financiamento e os respectivos montantes, podendo no corrente ano estabelecer alguma redução dos mesmos. Não se trata de deixar de apoiar o associativismo mas de racionalizar os recursos, nomeadamente financiando projectos que possam ser monitorizados em vez de despejar indiscriminadamente o dinheiro que é dos contribuintes. Até porque existem múltiplas formas de apoiar essas entidades, nomeadamente através de cedência de instalações… mas elas jamais deverão transformar-se num fardo para os cidadãos, sobretudo quando é a vida de muitos portugueses que está em causa!

REGENERAÇÃO DE OSSOS VALE BOLSA DE 2,5 MILHÕES DE EUROS PARA CIENTISTA DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

O cientista João Mano, da Universidade de Aveiro (UA), acaba de vencer uma bolsa de 2,5 milhões de euros atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação (ERC, na sigla em inglês) para trabalhar na regeneração de tecidos ósseos. Esta é já a segunda vez que João Mano, especialista em biomateriais, é galardoado com a ERC Advanced Grant, uma das mais importantes bolsas europeias. Neste concurso, o cientista de Aveiro foi o único em Portugal a receber este tipo de bolsa.

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A bolsa permitirá, durante 5 anos, desenvolver trabalho na área da bioengenharia de tecidos humanos e biomateriais avançados, nomeadamente na criação de estratégias para a regeneração de tecido ósseo, que poderá ter impacto em casos de perda massiva ou fraturas extensas de osso.

“Sinto-me extremamente honrado com este reconhecimento extraordinário, e pelo apoio de todos os membros do grupo”, congratula-se João Mano, professor catedrático no Departamento de Química e investigador no CICECO – Instituto de Materiais de Aveiro, uma das unidades de investigação da UA.

“Com esta bolsa, vemos assim reforçada a oportunidade de combinar investigação de base de elevado nível com soluções terapêuticas radicalmente inovadoras que poderão vir a ter impacto na qualidade de vida de pacientes”, aponta.

Artur Silva, Vice-reitor da UA para a área da Investigação, sublinha que esta bolsa é “mais um reconhecimento europeu da investigação de ponta” que se realiza na Academia de Aveiro. Esta ERC Advanced Grant, aponta o responsável, “reconhece a qualidade do nosso docente e investigador João Mano e da investigação que realiza e é também uma prova da aposta que tanto a Reitoria como o Laboratório Associado CICECO têm colocado nestes concursos a estas importantes e milionárias bolsas europeias”.

Uma das grandes inovações do projeto “REBORN: Full human-based multi-scale constructs with jammed regenerative pockets for bone engineering” liderado por João Mano prende-se com a utilização de proteínas obtidas a partir de tecidos recolhidos durante o parto, e normalmente descartáveis, como a membrana amniótica e o cordão umbilical. Estas servirão de base para a construção de dispositivos altamente hierarquizados, desde a nano à macro-escala, com uma grande capacidade de gerar tecido ósseo mineralizado e promover a sua vascularização.

Desses tecidos perinatais também será possível retirar células que desempenharão um papel fundamental na construção dos tecidos em laboratório. As células serão introduzidas dentro de pequenas “placentas” artificiais que, ao fornecerem sinais bioquímicos e mecânicos adequados, fomentarão a formação de micro-tecidos de forma completamente autónoma. A aglomeração dessas “bolsas regenerativas” de forma controlada no espaço permitirá o desenvolvimento de tecidos tridimensionais à escala dos defeitos ósseos reais, com grande precisão geométrica.

Para além das aplicações in vivo prevê-se que estes dispositivos inovadores possam também servir como modelos de doenças de dimensões e especificações semelhantes aos dos tecidos reais, a fim de testar novos fármacos e terapias, podendo assim ser vistos como alternativa aos ensaios com animais ou aos testes clínicos.

João Mano possui trabalho reconhecido internacionalmente no domínio do desenvolvimento de biomateriais e propostas de novos conceitos para aplicações biomédicas, em particular na área da Medicina Regenerativa, e dirige um dos grupos de investigação mais ativos na europa na área dos biomateriais e bioengenharia de tecidos humanos, o COMPASS Research Group (http://compass.web.ua.pt/).

Critérios muito apertados

Estas bolsas individuais são conseguidas após a participação em concursos extremamente competitivos, em que os critérios de avaliação se baseiam unicamente na excelência científica. A avaliação inclui a análise do currículo científico do investigador, que deve estar no topo dos investigadores a trabalhar na Europa, e também na excelência do projeto a executar, o seu grau de risco e a abordagem radicalmente inovadora nas fronteiras da ciência adotada no plano de trabalhos proposto.

Mesmo recebendo candidaturas dos mais eminentes cientistas de europa, a taxa de sucesso de bolsas financiadas este ano foi inferior a 10 por cento. Esta bolsa avançada foi a única, de entre as 185 aprovadas, atribuída a um investigador português ou a trabalhar em Portugal.

Um feito notável e raro foi o desta bolsa avançada ser a segunda que João Mano conseguiu ver financiada, sendo que a primeira ainda está em execução. Adicionalmente, uma bolsa do ERC para prova de conceito (ERC-PoC) já havia sido atribuída em 2018. As bolsas ERC-PoC, apoiam atividades no estágio inicial de transformação de resultados obtidos por investigadores possuidores de bolsas ERC em propostas com potencial comercial, capazes de alcançar benefícios económicos ou sociais.

Para além desta bolsa avançada, em 2019 também já haviam sido atribuídas 3 bolsas para investigadores do CICECO da UA: duas bolsas de consolidação (Consolidator Grants, ERC-CoG) e outra bolsa de prova de conceito (ERC-PoC).

MUNICÍPIO DE BRAGA APOIA CONSTRUÇÃO DO NOVO QUARTEL DOS BOMBEIROS

Ricardo Rio visitou corporação da Associação Humanitária. Município aumenta subsídio aos Bombeiros Voluntários e atribui 100 mil euros para construção do novo Quartel

O Município de Braga vai aumentar o subsídio anual atribuído aos Bombeiros Voluntários para 20 mil euros e, em 2022, esse valor duplicará face à cifra actual e chegará aos 30 mil euros. A garantia foi dada por Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, durante uma visita à corporação dos Bombeiros Voluntários, adiantando ainda que a Autarquia Bracarense irá canalizar cerca de 100 mil euros para apoio à construção do novo quartel. “A componente da contrapartida nacional da candidatura a financiamento comunitário das obras no actual quartel, entretanto abandonada, será agora canalizada para apoio à elaboração do projecto do novo quartel a edificar no terreno doado pela Câmara Municipal à Associação”, garantiu.

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“A próxima reunião de Câmara será particularmente importante e bem demonstrativa da actual relação entre os Bombeiros Voluntários e a Autarquia. Vamos aumentar em mais de 30% o subsídio atribuído à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Braga, passando de 15 para 20 mil euros anuais, com o compromisso que em 2022 o subsídio seja de 30 mil euros. Ou seja, o valor actual deste subsídio – que não existia e que foi criado no mandato anterior –, será assim duplicado com vista a apoiar directamente a actividade dos Bombeiros Voluntários”, anunciou esta Terça-feira Ricardo Rio, sublinhando o “imenso respeito pela actividade que esta Associação desenvolve em prol de toda a população”.

Outro dos “grandes propósitos” é o apoio à mudança dos Bombeiros Voluntários para um novo quartel. “Na próxima Segunda-feira será também aprovada uma excepcionalidade para o projecto que vai ser implementado aqui nas actuais instalações o que, como contrapartida, vai viabilizar a permuta para a construção do novo quartel dos Bombeiros Voluntários”, adiantou Ricardo Rio.

Lembrando que o Município de Braga já tinha assumido os custos da contrapartida nacional da candidatura a fundos comunitário, Ricardo Rio explicou que “uma vez que não foi possível concretizar essa candidatura, dado que houve uma mudança nas orientações do Governo relativamente ao apoio a este tipo de projectos, o Município vai canalizar essa verba, cerca de 100 mil euros, para apoio à concretização do novo quartel, além da isenção de todas as taxas municipais”.

A finalizar, o Autarca reconheceu o “enorme contributo, assim como o esforço e dedicação” dos Bombeiros Voluntários durante a actual crise desencadeada para COVID-19. Nesse sentido, Ricardo Rio deixou a garantia que o Município “vai disponibilizar algum equipamento que vai receber ao longo dos próximos dias e vai ainda agilizar com a direcção da Associação, os testes necessários aos bombeiros que eventualmente venham a ter suspeitas de infecção”, concluiu o Autarca.

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BARCELOS DESLOCA UTENTES DO CENTRO SOCIAL DA POUSA

Numa acção concertada entre a Câmara Municipal de Barcelos, as autoridades de saúde e a Segurança Social e a protecção civil distrital, estão a ser deslocados 18 utentes não infetados com o Covid-19 do Centro de Apoio Social da Pousa para o Seminário da Silva, em Barcelos.

Estes utentes foram sujeitos a testes, cujo resultado deverá ser conhecido brevemente.

Entretanto, cinco utentes infetados foram internados no Hospital de Barcelos.

Hoje serão desinfetadas todas as instalações do Centro Social, que ficarão prontas a voltar a acolher todos os utentes, logo que sejam conhecidos os resultados. Os utentes infetados também poderão voltar ao Centro Social, mas isolados numa ala previamente preparada para o efeito, de acordo com as orientações das autoridades de saúde.

A situação está, por isso, contida, sendo que a Segurança Social vai complementar o quadro de funcionários da instituição, uma vez que a maior parte está de quarentena.

O Município está a apelar para a formação de uma bolsa de voluntários para suprirem as carências de pessoal na área dos cuidados aos idosos. Estes recursos ficarão sob alçada da Segurança Social

VILA VERDE: SOUTELO TEM LINHA DE APOIO PSICOLÓGICO

COVID-19. Junta de Freguesia de Soutelo disponibiliza linha de apoio psicológico em parceria com o Centro Clínico ADCA

A Junta de Freguesia de Soutelo disponibiliza, em parceria com o Centro Clínico ADCA, uma linha de apoio psicológico para ajudar a população a lidar com situações de maior ansiedade e inquietude durante o período da pandemia de COVID-19.

Se sentir que necessita de apoio, basta contactar o número 916 700 044 por chamada, SMS ou mensagem no WhatsApp. Do outro lado da linha vai encontrar profissionais qualificados na área da psicologia, prontos para o aconselhar e ajudar a enfrentar a fase menos boa que vivemos.

O Centro Clínico ADCA está sediado em Guimarães e atua em vários pontos do país, com uma equipa especializada e multidisciplinar, nas áreas da saúde mental, física e psicológica. Esta medida surge no âmbito de um conjunto de ações que estão a ser desenvolvidas pela autarquia soutelense com o objetivo de mitigar a vários níveis os efeitos nefastos da pandemia COVID-19.

DO APOIO À ECONOMIA EMPRESARIAL E FAMILIAR DEPENDERÁ A RETOMA ECONÓMICA EM TEMPO ÚTIL

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  • Crónica de Liliana Silva

Todas as medidas que permitirem liquidez financeira às famílias portuguesas e empresas afetadas serão os balões de oxigénio necessário para nos mantermos à tona durante este maremoto pandémico.

O Governo estabeleceu já algumas regras e medidas para que as empresas façam frente a esta crise.

Estas foram algumas das medidas adotadas, nomeadamente, alteração dos prazos do Pagamento Especial por Conta e do IRC, assim como lay off automático e sem necessidade de pareceres, para todas as empresas que fecharam ao abrigo da declaração do Estado de Emergência e isenção do pagamento de contribuições para a Segurança Social, a cargo da entidade empregadora.

Para além disso está a ser anunciado a disponibilização de linhas de crédito, cujas taxas de juro ainda não são totalmente conhecidas.

Espero que, ao abrigo do Estado de Emergência, o Estado exija que os bancos, para estes empréstimos em concreto, cobrem taxas de juro de excelência, ou seja, muitíssimo abaixo das que se tem ouvido por aí, caso contrário servirão para endividar mais ainda as empresas já fragilizadas.

As moratórias (falo em suspensão do pagamento mesmo por 3 ou 6 meses sem penalizações) para os empréstimos de habitação deveriam ser obrigatórias para todos os bancos. Quando se trata de recapitalizar instituições bancárias é usado o dinheiro de todos os contribuintes. Chegou a altura dos bancos contribuírem (TODOS) para a estabilização financeira das famílias portuguesas e das empresas afetadas pela crise.

A EDP fechou o ano de 2019 com um lucro de 519 milhões de euros. Era fundamental que esta empresa desse o seu contributo e ajudasse as famílias portuguesas.

No mínimo um desconto percentual  significativo ( na ordem dos 50%) do valor global da fatura da eletricidade, a todas as  famílias portuguesas e às empresas afetadas pela crise impunha-se.

Se para as medidas anteriores, relativas à fatura de eletricidade, estamos dependentes da decisão de um Conselho de Administração, pelo menos o Imposto Especial de Consumo, a Taxa de Exploração e a Contribuição Audiovisual, que dependem diretamente do Estado,  poderiam ser isentadas ou reduzidas de forma excecional, nestes dois ou três meses,  de forma a baixar o valor global da fatura das famílias.

A empresa Águas de Portugal, que gere um bem que é de todos os portugueses, tem tido lucros anuais que rondam os 90 milhões de euros.

Chegou a altura de ajudarem os portugueses, com a redução das tarifas da água às famílias e às empresas afetadas.

Era igualmente importante e fundamental que as entidades responsáveis pela exploração e gestão de sistemas de água retirassem a Taxa de Recursos Hídricos do valor da faturação, uma vez que essa contribuição nem deveria ser paga pelas famílias portuguesas.

Agrava ao valor global da fatura o facto de ainda por cima cobrarem IVA sobre esta mesma taxa.

Não estamos em fase de dupla tributação dos portugueses, mas sim de rigor milimétrico para que as famílias e empresas consigam sobreviver no pós crise pandémica.

A saúde é fundamental.

É importante e prioritário que se acautelem todas as medidas para controlar esta pandemia.

Mas ao mesmo tempo, é fundamental que se vão encontrando respostas e medidas de apoio às famílias e às empresas afetadas por esta crise, para que daqui a um, dois ou três meses consigamos voltar a por a economia a funcionar e as empresas e famílias com liquidez financeira suficiente para viverem no limiar da normalidade.

Às críticas acerca da preocupação de alguns sobre a necessidade de manter a economia a funcionar, relembro o seguinte: no pós crise pandémica, quem trabalha para o Estado vai continuar a receber o seu salário, e ainda bem, e manterá os seus empregos, mas a verdade é que a maioria dos portugueses não trabalha nem depende do Estado.

Essa grande maioria deve ser respeitada nas suas profundas preocupações inclusive financeiras, porque para alem do pânico incutido por esta Pandemia, também temem pelos seus futuros.

Estão a ser heróis, a reinventarem-se a segurarem o quanto podem as suas empresas e os seus trabalhadores.

O Estado não precisa de realçar a importância dessa ação. As próprias empresas já o estão a tentar fazer de forma notável.

Esta crise, com que nos deparamos agora, difere da anterior e portanto devem ser aplicadas, na minha opinião, medidas europeias e nacionais fortes para reativar a economia.

Às críticas pelo facto das empresas privadas estarem a pedir agora a intervenção direta do Estado para contornarem este tornado económico financeiro, não se esqueçam que em situação normal, quem mantém o Estado a funcionar são os milhões de portugueses e empresas privadas que pagam religiosamente as suas contribuições.

Chegou a hora de ser o Estado, para seu próprio bem, a elaborar formas que permitam a liquidez financeira de famílias e empresas afetadas, para depois, calmamente, voltar a repor a normalidade possível e ajustar medidas que venham a permitir o equilíbrio financeiro do Estado, que será posto à prova e esticado ao máximo nesta fase difícil do País e do mundo em geral.

Travamos a fundo a economia por um bem maior que é a Saúde. Tenhamos agora a capacidade de balanço, força e coragem para novos futuros e novas abordagens económicas e empresariais.

GENTES DE ESPOSENDE: MANEL AINCHA – DURO COMO O AÇO E COM CORAÇÃO DE MANTEIGA!

Manel Aincha assim apelidado, foi um pescador de Esposende o qual tive oportunidade de trabalhar no mar. Era um homem forte, musculoso, parecia o Popeye. Não andava no ginásio nem praticava nenhum desporto era assim por natureza e força do trabalho.

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Lembro-me bem de quando as redes pegavam no fundo o ALADOR, (aparelho auxiliar de recolha de redes), andava para trás e ele como segurava os cabos, (cordas) ao alar, (recolher redes) as malhas pegavam-me nos dedos e rebentavam, não os dedos dele mas as próprias malhas de sediela, se fosse num dos comum mortais os dedos eram cortados de certeza.

As suas mãos pequenas e tão calejadas pela vida rude no mar suportavam tão dilacerantes golpes.

Apesar da sua estatura baixa, mas bastante robusta era um homem muito sensível, não sendo muito difícil se emocionar.

Paço a contar então uma passagem verídica com este camarada de mar.

Como habitualmente e quando o mar permitia íamos pescar mas em Viana do Castelo, devido às melhores condições que essa barra oferece.

O mestre Francisco começava a fazer a recolha dos nossos tripulantes por as casas de cada um.

Arrancávamos por volta das 3 horas da madrugada em direcção à praia do cabedelo em Viana do Castelo.

Na praia tínhamos o bote, (embarcação pequena) que nos transportava a remos para a motora, (embarcação de madeira de grande calibre) com mais ou menos 16m de cumprimento.

Rumava-nos para o alto mar, (algumas milhas fora da costa) 12 a 14 milhas, milha marítima, (1852m).

Durante a viajem de mais ou menos 2 hora podíamos ir para o beliche descansar um bocado até chegar à bóia para começar a alar a caça, (extensão de redes unidas em linha longitudinal).

Quando o tempo estava bom era uma maravilha, só se via água, céu e de vez em quando os nossos amigos golfinhos.

Um dia depois de feita a recolha das redes e retirado o peixe, tamboris, rodovalhos e raias era a hora de as voltar a largar no mar, como não era a minha vez de largar dirigi-me para a proa a parte mais alta da embarcação.

Os golfinhos não nos largavam, saltavam, guinchavam, estavam contentes por nos ver também, de repente um golfinho bebé ficou preso nas redes que estávamos a largar, os meus camaradas não deram por ela porque o barco ia em andamento e tinham que se concentrar para não ficarem peados, (presos) nas redes e ir borda fora, eu como estava livre via o golfinho a batalhar por a vida.

Furou as redes e ficou preso pela cauda, nadava com toda a força até á superfície para poder respirar e suportada o peso cada vez maior das redes que tinham chumbos.

Dei o alerta e o mestre Francisco ordenou que se recolhessem de novo as redes para dentro e com isso salvar o golfinho.

Enquanto isso os golfinhos guinchavam de aflição, preocupados com o seu bebé.

Tocou ao Manel Aincha, safar-lhe as malhas da cauda e devolve-lo ao mar, enquanto o fazia de lágrimas nos olhos despedia-se do golfinho dizendo.

- Vai embora amor vai para a beira a tua família, o golfinho depois de ser devolvido ao mar mesmo com a cauda muito cortada podia ter ido embora, mas não, agradeceu em poucos segundos ao pescador que chorava a falar para ele, emitia uns guinchos como que a dizer, obrigado.

De repente todos os golfinhos fizeram um grande rodopio e desapareceram todos.

Tive o privilégio de trabalhar com homens como este, duros como aço, mas coração de manteiga.

Apesar de o meu pai ter sido pescador ele nunca quis que eu fosse, talvez com medo de me perder, por ser o filho mais novo do primeiro casamento, mas eu digo de coração cheio que apesar do risco era a melhor profissão do mundo, o contacto com a natureza a aventura a independência.  

Quando regressávamos a casa as pessoas olhavam-nos, murmuravam, sabiam que éramos aqueles que enfrentavam a vida e a morte por a frente.

Esta passagem aconteceu pela minha breve passagem como pescador, eu tinha na altura 17 anos.  

Admiro os pescadores porque são homens diferentes, nem todos nascem com a capacidade, coragem, audácia, sangue frio, deles.

Luís Eiras.

VIZELA GARANTE SALÁRIOS DOS FUNCIONÁRIOS DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO

Câmara de Vizela reuniu com associações de pais do Concelho, ficando salvaguardados os salários dos funcionários

O Presidente da Câmara Municipal de Vizela reuniu esta tarde por videoconferência com todas as associações de pais do Concelho, no sentido de avaliar as dificuldades que estas se têm deparado neste momento com o encerramento das escolas.

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De destacar que entre as atividades que as associações de pais desenvolvem, estas têm como principal fonte de financiamento as transferências da Câmara Municipal, no âmbito da gestão dos refeitórios escolares, para o fornecimento de lanches escolares dos estabelecimentos de ensino do 1º ciclo do ensino básico e da gestão da componente de animação e apoio à família nos jardins-de-infância.

As transferências efetuadas pela Câmara Municipal de Vizela são suportadas com base no financiamento da administração central, mais precisamente do Ministério da Educação, tendo em atenção a atividade de cada uma das escolas.

Assim, e tendo em atenção o encerramento das escolas e consequentemente a falta de atividade, e atendendo à suspensão das transferências, na reunião ficou decidido por todas as associações de pais a aplicação do lay-off aos seus trabalhadores, ficando assegurado o salário de todos os funcionários das Associações de Pais, sendo que parte será pago pela Segurança Social, e a parte que caberia às Associações De Pais, será assumida pela Câmara Municipal.

De realçar que a Câmara Municipal reconhece o papel das associações de pais na promoção e desenvolvimento da Educação, sendo estas parceiras nas iniciativas que promovem a melhoria da qualidade e da humanização dos espaços escolares, pelo que considera fundamental apoiar estas associações neste momento difícil.

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