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O Bloco de Esquerda reuniu com a direção do Parque Nacional da Peneda - Gerês, a reunião contou com os deputados José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, segundo apurámos haverá problemas de financiamento em breve.
Em 2016, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução tendo em vista a criação de um Plano-Piloto de prevenção de incêndios florestais e de valorização e recuperação de habitats naturais no Parque Nacional da Peneda-Gerês (Resolução número 83/2016, publicada no Diário da República n.º 239/2016, Série I de 15 de dezembro de 2016).
Este Plano-Piloto tem-se revelado importantíssimo para a gestão coerente do Parque, conforme foi referido ao Bloco de Esquerda pela direção do PNPG, aquando de uma reunião decorrida no dia 30 de dezembro de 2019. Todavia, alguns dos projetos irão terminar financiamento no corrente ano de 2020 e outros no próximo ano, pelo que é fundamental assegurar a continuidade de financiamento deste projeto que tão importante tem sido para o Parque.
Para o Bloco é necessário dar continuidade aos apoios públicos a projetos de valorização e recuperação de habitats naturais”, bem como “aos projetos de prevenção de fogos florestais. As situações ambientais não se resolvem esporadicamente,mas sim ao longo do tempo, uma vez que a reconversão dos espaços naturais com espécies autóctones exigem um período mais longo para o seu desenvolvimento, crescimento e adaptação a realidades muito concretas.
O Grupo Parlamentar questionou o Governo para saber se está assegurada a contuidade dos projetos e quando serão publicados em Diário da Republica.
A pergunta encontra-se em anexo.
O Deputado José Maria Cardoso está disponível a prestar declarações.
José Maria Cardoso
Câmara Municipal de Loures apoia a iniciativa
O Grupo Folclórico Verde Minho leva a efeito no próximo ano mais uma edição do FolkLoures – Encontro de Culturas, iniciativa que incluirá palestra, exposição, tasquinhas, venda de artesanato e culminará com um grandioso espectáculo de folclore e recriações tradicionais de várias regiões do país, das comunidades imigrantes e a participação de representações estrangeiras.
Entretanto, no próximo dia 2 de Fevereiro, passam precisamente 25 anos desde a data da fundação do “Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho” – vulgo VERDE MINHO – ao longo dos quais tem representado o folclore e as tradições da nossa região, no concelho de Loures onde se encontra sediado e um pouco por todo o país onde actua nos mais diversos festivais e encontros de folclore.
Para assinalar a efeméride, realizará em Loures um tradicional almoço do Arroz de Sarrabulho com Rojões à moda de Ponte de Lima, para o que contará com a colaboração dos melhores restaurantes e cozinheiros limianos que se deslocarão propositadamente de Ponte de Lima para confeccionarem este famoso quanto apreciado prato da cozinha tradicional minhota.
O MINHO É VERDE – FOLCLORE É VERDE MINHO!
Disse um dia o escritor transmontano Miguel Torga, “…no Minho tudo é verde, o caldo é verde, o vinho é verde…” – não podiam, pois, os minhotos que vivem na região de Lisboa, deixar de tomar para si a identificação cromática que caracteriza a sua região.
Respondendo ao chamamento da terra que os viu nascer, os minhotos que vivem nos arredores de Lisboa, mais concretamente no Concelho de Loures, decidiram em tempos criar um grupo folclórico que os ajuda a manter a sua ligação afetiva às origens. Assim nasceu em 1994 o “Grupo Folclórico e Etnográfico Danças e Cantares Verde Minho”, anunciado como seu propósito a preservação, salvaguarda e divulgação das suas raízes culturais.
Visa através da sua atuação promover as tradições da nossa região nomeadamente junto dos mais jovens ao mesmo tempo que valoriza os seus conhecimentos musicais e da etnografia minhota.
As danças e cantares que exibe são alegres e exuberantes como animadas são as mais exuberantes romarias do Minho. Trajam de linho e sorrobeco e vestem trajes de trabalho e domingueiros, de mordoma e lavradeira, de noivos, de ir ao monte e à feira. Calçam tamancos e ostentam o barrete e o chapéu braguês. As moças, graciosas e belas nos seus trajes garridos bordados pelas delicadas mãos de artista, com a sua graciosidade e simpatia, exibem vaidosas os colares de contas e as reluzentes arrecadas de filigrana que são a obra-prima da ourivesaria minhota.
Ao som da concertina e da viola braguesa, do bombo e do reque-reque, dos ferrinhos e do cavaquinho, cantam e dançam a chula e o vira, a rusga e a cana-verde, com a graciosidade e a desenvoltura que caracteriza as gentes do Minho. O seu reportório foi recolhido em meados do século passado, junto das pessoas mais antigas cujo conhecimento lhes foi transmitido ao longo de gerações, nas aldeias mais remotas das serranias da Peneda e das Argas, nas margens do Minho e do Lima, desde Melgaço a Ponte da Barca, do Soajo a Viana do Castelo. Levam consigo a merenda e os instrumentos de trabalho que servem na lavoura como a foicinha e o malho, os cestos de vime e os varapaus, as cabaças e os cabazes do farnel.
Qual hino de louvor ao Criador, o Minho, terra luminosa e verde que a todos nos seduz pelo seu natural e infinito encanto, salpicado de capelinhas aonde o seu povo acorre em sincera devoção, é ali representado por um punhado de jovens, uns mais do que outros, os quais presenteiam o público com o que o Minho possui de mais genuíno – o seu Folclore!
Linha gourmet, workshops e sarau cultural a abrir mais um fim de semana do ‘Mês do Romance’
O segundo fim de semana da programação turístico-cultural ‘Fevereiro, Mês do Romance’ arrancou com atividades para todos os gostos. A 1 de fevereiro, o Espaço Namorar Portugal foi palco de mais dois workshops, bordado com as ‘Almofadinhas AR do Minho’ e pintura em loiça dirigido por Rosa Araújo. Durante a tarde, Braga voltou a Namorar Portugal com a apresentação de produtos gourmet da Mirtiflor, Quelha Branca e Agroneiva. Para encerrar o dia em beleza, dança, poesia e fado no sarau cultural promovido pela AMUTER.
Os parceiros da marca territorial do Município de Vila Verde continuam a partilhar com o público os seus saberes em workshops de participação gratuita e o dia começou com o workshop dirigido pela empresa bracarense AR do Minho. De linha e agulha na mão, os participantes aprenderam a recriar e até reinventar as ternurentas almofadinhas bordadas à mão com os motivos dos Lenços de Namorados. Da parte da tarde, a sessão foi dedicada à pintura em loiça. Os participantes puderam meter as mãos na massa, que é como quem diz meter o pincel na tinta, e coloriram pequenos azulejos com os dizeres e desenhos dos Lenços de Namorados, sob a orientação da experiente artesã Rosa Araújo.
Licor de mirtilo, bolachas de tomate seco e mel
Foi também durante o período vespertino que a marca Namorar Portugal regressou à cidade dos Arcebispos para a apresentação de três linhas alimentares gourmet. A sessão decorreu nas deslumbrantes instalações da Associação Comercial de Braga (ACB) e foi abrilhantada por dois momentos musicais. No final, houve ainda tempo para degustar as deliciosas propostas apresentadas pela Mirtiflor, Quelha Branca e Agroneiva.
As sinergias continuam a dar frutos e, este ano, a Mirtiflor lançou um conjunto que envolve a participação de mais dois parceiros Namorar Portugal. “A caixinha de madeira foi feita pela marca Amor de Joana, temos também um lencinho das bordadeiras da Aliança Artesanal e o nosso licor de mirtilo em miniatura, com dois copinhos de chocolate”, afirmou a representante da Mirtiflor, Florbela Teixeira, acrescentando que a própria garrafa do licor tem “forma de coração, alusiva aos motivos dos Lenços de Namorados e ao mês do amor”.
Por sua vez, a empresa amarense Quelha Branca alargou o já diversificado leque de produtos alimentares. “Um novo sabor que entra na linha do ano passado de bolachas sem açúcar. Este ano, apresentamos as bolachas com tomate seco. É uma bolacha sem glúten e bastante crocante”, afirmou Arminda Costa.
De seguida, tempo para dar as boas-vindas à Agroneiva, que entra este ano para a grande família Namorar Portugal. A empresa dedica-se principalmente à apicultura e estreia-se nas andanças do Mês do Romance com o ‘Mel Portugal’. “Desde a primeira hora, vimos na marca Namorar Portugal uma excelente oportunidade, identifica-nos com a nossa região. Pretendemos divulgar os produtos da Ribeira do Neiva e também estamos cá para contribuir para adoçar a marca”, afirmou Joaquim Gonçalves.
“Uma marca dinâmica, com presença nacional e internacional”
Presente na sessão, o presidente da ACB, Domingos Barbosa, teceu rasgados elogios ao trabalho desenvolvido pelo Município de Vila Verde “em prol do desenvolvimento económico do concelho” e à marca Namorar Portugal. “Esta marca está muito forte, consolidada, cria grande visibilidade para o concelho e para as empresas”, afirmou.
Por seu turno, o presidente do Município de Vila Verde, António Vilela, retribuiu os elogios à ACB e estendeu-os também aos parceiros Namorar Portugal, “por emprestarem o vosso talento e saber à marca”. Uma relação que é de benefício mútuo. “Temos uma marca dinâmica, com presença nacional e internacional, que dá oportunidades aos nossos parceiros e valoriza os produtos locais”, afirmou o edil. Em dia de apresentação de produtos agroalimentares, sublinhou ainda o papel dianteiro do concelho de Vila Verde neste capítulo. “Estas questões das tradições da terra, das atividades ligadas ao mundo rural, vão ser muito valorizadas nos próximos tempos. Temos esta particularidade, os nossos jovens nunca desistiram do mundo rural e continuam a apresentar produtos de grande qualidade”, frisou António Vilela.
Ao serão, casa cheia no Centro de Artes e Cultura de Vila Verde para receber mais uma edição do Sarau Cultural da AMUTER (Associação de Amigos do Museu Terras de Regalados). Os espetáculos de dança aqueceram a noite com atuações muito diversificadas (ballet, contemporânea, hip-hop…) e houve ainda tempo para declamações de poesia antes da grande novidade deste ano. O sarau incluiu pela primeira vez dois géneros de Fado, o Tradicional com Juliana Duarte e o Humorístico com Lino Arantes, que fizeram as delícias dos presentes. Os fadistas foram acompanhados por Manuel Lima na guitarra portuguesa e Henrique Lima na viola de fado.
Trânsito encerrado na Rotunda dos Bombeiros de 3 a 8 de fevereiro
No seguimento das obras de requalificação da Av. Eng.º Sá e Melo, integrada no Plano de Ação - Regeneração Urbana Sustentável – RUS, e verificada a necessidade de condicionar o trânsito para a pavimentação da Rotunda dos Bombeiros, a Câmara Municipal de Vizela informa que a rotunda dos Bombeiros se encontrará encerrada ao trânsito de 3 a 8 de fevereiro.
A Câmara Municipal de Vizela informa, assim, as seguintes alterações ao Serviço Público de Transporte de Passageiros, de 3 de Fev. (Segunda-feira) a 8 de Fev. (Sábado):
O início e o fim da carreira irá fazer-se junto à Santa Casa da Misericórdia de Vizela
O autocarro, após a chegada à Santa Casa da Misericórdia de Vizela, irá em direção à Rua da Vista Alegre, e Rua do Mato, na Rotunda do Mato seguirá em direção à Rua de Fermil, voltado ao seu percurso habitual pela Rua da Nacional 106, em direção a Guimarães;
No sentido inverso, o serviço irá funcionar tal como acima descrito;
Assim sendo, deixarão de estar servidas por esta carreira as Paragens da Estação, Teixugueiras e Espinhal.
As restantes carreiras não sofrerão qualquer alteração ao serviço atualmente praticado.
A Câmara Municipal de Vizela apela à cooperação e compreensão de todos os munícipes, pedindo desculpa por todos os constrangimentos resultantes desta alteração, reiterando que se trata de uma obra de extrema relevância para o Concelho, sendo que a Autarquia irá envidar todos os esforços para que a intervenção decorra de modo a minorar o seu impacto no quotidiano dos munícipes.
- O Presidente da Assembleia Municipal de Ponte de Lima, Dr João Mimoso de Morais, lembrou o reconhecimento do Grupo Folclórico Verde Minho feito no ano passado pelo Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Engº Víctor Mendes, considerando-o embaixador de Ponte de Lima em Loures e na região de Lisboa.
O Grupo Folclórico Verde Minho comemorou hoje em Loures o seu 25º Aniversário. Em representação do Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino Soares, esteve presente o vereador Tiago Matias. O Presidente da Federação do Folclore Português fez-se representar pelo seu Vice-Presidente, João Carriço. O deputado municipal de Lisboa e ex-deputado europeu José Inácio Faria e muitos mais autarcas de Loures e outras entidades que seria exaustivo aqui enumerar sem correr o risco de omitir alguém involuntariamente.
A festa foi minhota. A gastronomia de Ponte de Lima com tudo quanto há de melhor no Minho. Mas a região saloia na qual Loures se insere também esteve presente com a sua doçaria tradicional.
O folclore não podia faltar com a actuação do Grupo Folclórico Verde Minho. E até o popular cantor humorístico Nani Nadais marcou presença com os cantares ao desafio que teve de imediato réplica por parte de alguns convivas.
A Federação do Folclore Português presenteou o grupo aniversariante com um quadro alusivo e a organização ofereceu a todos os presentes uma singela mas significativa lembrança do nosso artesanato tradicional – um pequeno Galo de Barcelos produzido e assinado pela conceituada barrista barcelense Júlia Côta.
Entretanto, registamos as palavras proferidas por Teotónio Gonçalves, Presidente do Grupo Folclórico Verde Minho, que não se esqueceu de assinalar a necessidade urgente de obter instalações e que bem poderia ter sido a melhor prenda pela comemoração das Bodas de Ouro.
“Exmº Senhor Presidente da Mesa de Assembleia Municipal de Ponte de Lima Dr. João Mimoso de Morais
Exmº Sr. Vereador Tiago Matias, em representação do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Loures, Dr. Bernardino Soares.
Sr. João Carriço Vice-Presidente da FFP
Minhas senhoras e meus senhores,
Em meu nome e do Grupo Folclórico Verde Minho, quero antes de mais transmitir-lhes as minhas saudações. Quero também agradecer-lhes por partilharem connosco, aqui hoje e agora, as Bodas de Prata do nosso Grupo Folclórico.
Faz precisamente 25 anos que no 17º Cartório Notarial de Lisboa, celebrámos a escritura de constituição do Grupo Folclórico Verde Minho. Desde então, encetámos uma caminhada que, como em tudo na vida, teve os seus momentos altos e baixos.
Construiu amizades e tem vindo a afirmar-se no que respeita à divulgação da nossa cultura tradicional. As comunidades Chinesa, Moldova e africanas são disso um exemplo.
Nos últimos anos, a sua actividade tem vindo a diversificar-se com a realização de exposições, conferências e a promoção da nossa gastronomia tradicional, com especial destaque para o arroz de sarrabulho à moda de Ponte de Lima. E do seu Encontro de Culturas que já se vinha realizando desde à 20 anos quando se lhe concedeu um novo formato que o tornou num dos mais importantes festivais de folclore que se realizam no nosso país – o FolkLoures!
Mas, o Verde Minho tem ainda um longo caminho pela frente. Mas, para prosseguir a sua caminhada necessita de resolver urgentemente alguns problemas de entre os quais destaco a obtenção de instalações próprias para se poder abrir mais à comunidade. Sem a satisfação de tal desiderato tal será impossível!
Hoje é dia de festa! E, para celebrar as Bodas de Prata do Grupo Folclórico Verde Minho, nada melhor do que nos deliciar-mos com as melhores iguarias minhotas de entre as quais se destaca o Arroz de Sarrabulho com Rojões à Moda de Ponte de Lima.
Aproveito para agradecer a todos quantos confeccionaram e nos vão dentro de instantes servir esse magnífico prato da cozinha tradicional minhota, em especial ao Chef Manuel Viana e André Rodrigues bem assim como todo o seu stafe de cozinheiros.
E mais não digo porque as minhas palavras não podem servir de aperitivo! Tenho dito!”
No ocaso do ano passado, o presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, anunciou no decurso de um jantar-convívio com a comunidade portuguesa, açoriana e lusodescendente nas Bermudas, um território britânico ultramarino membro da comunidade do Caribe, localizado no Oceano Atlântico, a entrada em vigor da plataforma de recenseamento de açorianos no mundo.
Uma plataforma, implementada no seguimento do projeto do Conselho da Diáspora, que representa uma medida de enorme alcance, dado que se estima que na atualidade cerca de 1,5 milhões de açorianos e seus descendentes residam no estrangeiro. Em particular, no Canadá, Estados Unidos, Brasil e Bermudas, áreas geográficas onde a presença açoriana passará a eleger cerca de dois terços dos 33 elementos que integrarão o Conselho da Diáspora.
Criado, no âmbito do departamento do Governo Regional com competência em matéria de emigração e comunidades, e aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa Regional, o Conselho da Diáspora Açoriana (CDA), constitui-se como um órgão consultivo do Governo Regional que visa assegurar a participação, a colaboração e a auscultação, dos açorianos no mundo, no projeto de desenvolvimento dos Açores.
Nesse sentido, os açorianos da diáspora que se inscrevam na plataforma passam a ter uma maior interligação e intervenção na realidade sociopolítica de um arquipélago que assinala presentemente 600 anos de história e 400 anos de emigração. E simultaneamente possibilitam às autoridades regionais obter uma radiografia mais precisa da identidade arquipelágica espalhada pelo mundo, e assim incrementar uma nova dinâmica na promoção das inúmeras potencialidades que envolvem o universo da diáspora açoriana.
Ao pretender deste modo aproximar mais os emigrantes e os lusodescendentes do projeto de desenvolvimento do arquipélago, as autoridades regionais reconhecem na esteira das palavras da investigadora Susana Serpa Silva, o papel dos que em «muito contribuíram para o desenvolvimento das ilhas os que partiram sem regressar e os que regressaram também, sem que se possa, no entanto, obliterar o contributo de todos os demais que, por apego ao mundo insular ou por melhor sorte e nível de vida, por cá ficaram e por cá lutaram nesta terra de sonhos adiados e penosamente alcançados”.
Apresentação de vela aromatizada e livro marcam programação do ‘Mês do Romance’
A agenda de ‘Fevereiro, Mês do Romance’ ficou assinalada, no dia 31 de janeiro, por duas apresentações envoltas em sentimento. Da parte da manhã, o aroma perfumado da ‘Vela Namorar Portugal - Amor Yntenzo’ despertou sensações. À noite, foi a vez de o livro “Passei como um sussurro para que escutasses o vento”, da autora Sílvia Mota Lopes, levar a magia da poesia ao público.
A Yntenzo voltou a trazer os cheiros e aromas do romance para os seus produtos Namorar Portugal. Depois dos perfumes, da cerâmica perfumada e do ambientador, desta feita apresentou uma vela aromatizada 100% vegetal que trouxe ainda mais encanto à loja localizada na Rua do Souto, bem no coração de Braga.
Daniel Vilaça, fundador da Yntenzo, mostrou o seu “orgulho em integrar a marca Namorar Portugal e comercializá-la aos portugueses e turistas”. Sobre este novo lançamento, referiu que “a vela tem todos os ingredientes para fazer do S. Valentim uma noite de amor, com uma mistura de flores e frutos vermelhos aliada aos materiais que representam a marca”.
O dia foi de celebração, não só pela apresentação do novo produto, mas também porque a marca está a celebrar 14 anos de vida, numa fase em que está em forte expansão nacional e internacional, com lojas espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
Presente na sessão, a Vereadora da Cultura do Município de Vila Verde, Júlia Fernandes, começou por parabenizar os responsáveis pela criação da primeira vela de toda a coleção Namorar Portugal, afirmando que “é sempre um regozijo perceber que os nossos parceiros são criativos, arrojados e que conseguem ultrapassar barreiras e conquistar mercados, a marca está praticamente em todos os continentes”.
Dos aromas da manhã, passamos para a poesia. Pelas 21 horas, o auditório da Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, em Vila Verde, recebeu o livro de poemas da autora Sílvia Lopes, feitos de amor, amizade e vivências do passado. ‘Passei como um sussurro para que escutasses o vento’ é o segundo livro da escritora e transporta o leitor para as suas memórias, que também passam pelo concelho de Vila Verde, onde tem fortes raízes: “a minha infância foi toda passada por cá”.
“Na poesia o leitor deve ter liberdade de interpretar à sua maneira e imaginar”, é esta a reflexão da autora, que convida todos os amantes de poesia a entrar no seu mundo. A abertura da apresentação foi feita por duas jovens talentosas da Academia de Música de Vila Verde, que acompanharam o recitar de um poema, por Hélder Teixeira.
Requalificação de Adro e Parque de Merendas em Tebosa é mais-valia para o Concelho
A vice-presidente da Câmara Municipal de Braga, Sameiro Araújo, inaugurou este Sábado, 1 de Fevereiro, a requalificação do adro e parque de merendas da Capela da Senhora do Campo, na Freguesia de Tebosa. A obra, que teve um apoio municipal no valor de 155 mil euros, teve como objectivo melhorar as acessibilidades a este espaço nobre da Freguesia.
Na cerimónia de inauguração, que coincidiu com a tradicional romaria em honra da Senhora do Campo, Sameiro Araújo referiu que este espaço está agora dotado de todas as condições para receber iniciativas de diversas dimensões, desde religiosa, cultural e comunitária, apresentando-se como uma “enorme mais-valia para todo o Concelho”.
“Com esta intervenção, a área envolvente à Capela da Senhora do Campo tornou-se um local agradável para conviver e confraternizar”, sublinhou a vice-presidente da Autarquia.
Esta é mais obra que reflecte a proximidade e colaboração existente entre o Município, as Juntas de Freguesias e as suas instituições. “A Autarquia tem mantido uma relação de enormíssima proximidade e confiança com todas as Juntas de Freguesia do Concelho e também com as paróquias que desenvolvem um trabalho de excelência junto das suas populações”, acrescentou Sameiro Araújo.
Esta requalificação veio garantir a melhoria dos acessos ao recinto, quer seja na aproximação à capela, quer no adro ou no percurso sagrado, através de uma melhoria substancial das cotas, gradualmente vencíveis sem esforço. Do mesmo modo, a plataforma do cruzeiro está acessível de dois modos: por degrau e por modelação do jardim a norte, aferindo-se o acesso da cadeira de rodas.
O Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca vai no próximo dia 2 de Maio abrilhantar o 24º Convívio da ex-Casa do Minho de Lourenço Marques (Moçambique) que vai ter lugar na Quinta da Presa, na Meadela.
O Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca, afilhado dos insignes escritores Jorge Amado e Zélia Gattai, foi fundado em Fevereiro de 1980, com a finalidade de fazer reviver e preservar os costumes, tradições, danças e cantares desta encantadora aldeia minhota, situada na margem esquerda do Rio Lima a escassos 8 km da Capital da Beleza e Rainha do Folclore - Viana do Castelo.
Sempre procurou este Grupo cantar, dançar e trajar conforme recolhas feitas e que são cópias, tanto quanto possíveis fieis, da vida das gentes que orgulhosamente representa, nos finais do século dezanove e princípios do século vinte. Desta recolha, destacamos, os trajes femininos de Feira e Meia Senhora e masculinos de Domingar e Namorar.
No decorrer da sua existência, tem este Grupo participado nos mais variados Festivais Nacionais e Internacionais, tendo também a registar várias gravações para a Rádio, R.T.P. e Rede Globo e T.V. Galiza, nomeadamente programas de carácter cultural e divulgação regional.
Por diversas vezes foi também o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca convidado a participar em festivais no estrangeiro, sendo o seu concurso apenas possível em Inglaterra, Bélgica, Principado de Andorra, vizinha Espanha, Brasil, Holanda, Bélgica e recentemente na Itália, onde por diversas vezes obteve assinaláveis êxitos.
(Foto e Historial oficial do RFLVF)
Intervenções, realizadas em todos os estabelecimentos de ensino públicos do concelho, continuam no ano em curso com verba inscrita no respetivo orçamento municipal.
A valorização estrutural dos estabelecimentos de ensino do concelho e a criação de condições efetivas de aprendizagem junto da comunidade educativa (docentes, auxiliares, alunos e pais), constituem objetivo central do atual Executivo Municipal de Monção na área da educação.
Nesse sentido, desde o inicio do mandato até à atualidade, foram efetuadas várias intervenções focadas na concretização daquela estratégia. No seu conjunto, representam um investimento de 343.085,72 €, distribuído por todos os estabelecimentos de ensino.
Na Escola Secundária de Monção, onde foram investidos 93.268,99 €, os trabalhos incidiram na substituição das coberturas do pavilhão desportivo, do balneário do campo de jogos e dois edifícios de salas de aulas. Na Escola Básica do Vale do Mouro, em Tangil, onde também foram substituídas as coberturas dos edifícios, o investimento situou-se em 58.292,74 €.
O Pavilhão Desportivo da EB 2.3 de Monção foi objeto de uma intervenção exterior na ordem de 53.616,98 € enquanto os trabalhos de beneficiação no Pavilhão Desportivo da EB 1 e JI de Pias representaram um investimento global de 56.416,53 €.
Relva sintética no recreio da “José Pinheiro Gonçalves”
A intervenção na Escola Básica José Pinheiro Gonçalves, em Monção, fez-se ao nível da climatização/ar condicionado nos diversos espaços existentes nos dois pisos da escola, bem como na colocação de relva sintética na zona do recreio. No total, os trabalhos custaram 51.490,48 €.
Além destas empreitadas, decorreram ainda trabalhos de beneficiação no Jardim de Infância de Cortes e no Centro Escolar da Estrada, em Mazedo. Num investimento próximo de 30.000,00 €, as obras realizaram-se no interior e exterior, constando de colocação de pavimento amortecedor e melhoramento nas salas de aulas, corredores, cantina e refeitório.
No presente ano, cujo orçamento foi aprovado, por maioria, no Executivo Municipal e Assembleia Municipal, prevê-se uma dotação de 131.604,00 € para dar continuidade ao trabalho de valorização do parque escolar. Com intervenções em todas as escolas, destacam-se as empreitadas previstas para a Escola Básica do Vale do Mouro, em Tangil, e o Pavilhão Desportivo da EB 2.3 de Monção.
O que diz António Barbosa?
“Os trabalhos de requalificação permitiram dotar os estabelecimentos de ensino com condições adequadas de conforto e de aprendizagem, fortalecendo o desenvolvimento da componente desportiva quer em contexto escolar quer junto das coletividades locais que, em horário pós-letivo, utilizam as respetivas estruturas”.