Redução de portagens na A3 como ‘paliativo’ para minimizar calvário da EN13, enquanto não se concretiza o prolongamento da A28
A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira congratula-se com o recente anúncio do Governo em avançar com descontos nas portagens de sete autoestradas do país, entre elas a A28, a partir do 3º trimestre do corrente ano para os utilizadores frequentes. Apesar de ser encarado como um sinal positivo de alívio para as finanças pessoais de quem utiliza este acesso, esta medida fica aquém das necessidades e expetativas das populações do Alto Minho, território considerado de baixa densidade. Por exemplo a A3, nomeadamente o troço entre Valença, Ponte de Lima e Braga, ao que nos parece, não foi contemplada neste pacote de reduções de portagens do Governo, pelo que premente a reavaliação desta decisão.
Contudo, há um outro problema gritante que se arrasta há quase uma década e para o qual, na qualidade de Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, tenho vindo a alertar e reivindicar junto do Governo: o prolongamento da A28 para Norte de Vila Nova de Cerveira.
Em 2018, aquando da apresentação da 2ª fase da empreitada de modernização do troço entre Viana do Castelo e Valença da Linha do Minho, tive a oportunidade de manifestar esta preocupação ao então Senhor Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, solicitando que este tema fosse recolocado na agenda política e nos orçamentos nacionais, lembrando que a A28 termina no ‘meio do nada’ e que já se perderam oportunidades de resolução no tempo de maior desafogo financeiro.
Cada ano que passa, a situação só tende a piorar. Desta forma, a continuidade da A28 para Norte de Vila Nova de Cerveira permitiria aliviar o tráfego, especialmente de veículos pesados de mercadorias que transitam na EN13, muitos dos quais com matérias potencialmente perigosas para as pessoas e para o ambiente, revelando-se um grande constrangimento para as freguesias do concelho circundadas por esta via. Em determinados períodos do dia e, em particular, na época de verão, é um autêntico calvário atravessar a EN13 entre Valença e o acesso da A28 em Gondarém, pois há ´todo um volume de tráfego que vem desde os municípios de Melgaço, Monção e Valença, além de Espanha, através da fronteira Valença-Tui.
Em 2010/2011, a EN13 foi alvo de uma beneficiação paliativa. Volvidos 10 anos de enorme tráfego de viaturas ligeiras e, especialmente, pesadas, já é visível o resultado: uma degradação tal que, a curto prazo, será uma ‘autêntica picada africana’. Portanto, urge uma intervenção rápida e profunda, mas que só por si não chegará para colmatar todos estes constrangimentos de tráfego.
Além do poder local, o Governo também tem de contribuir para dar melhores condições a quem trabalha, a quem produz e a quem cria rendimento para a economia e para o país. Sucessivamente, ano após ano, o Município de Vila Nova de Cerveira é uma das âncoras da indústria da Região Norte, com empresas sedeadas nos seus polígonos industriais a colocar o concelho no topo dos mais produtivos e geradores de riqueza entre os 86 municípios do Norte. Mas também o turismo é um setor em crescente desenvolvimento e que precisa de ser consolidado com as necessárias infraestruturas.
Perante exposto, reitero a necessidade de o Ministério da Coesão Territorial olhar para o Alto Minho e, nomeadamente, para o Município de Vila Nova de Cerveira com a atenção que a sua crescente importância no desenvolvimento económico merece.
Vila Nova de Cerveira, 28 de fevereiro de 2020,
O Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira
Rio Vizela apresenta melhoria substancial da qualidade da água
No seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nos últimos meses, no sentido da despoluição do Rio Vizela, a Câmara Municipal vem por este meio assinalar o facto de já se começar a notar melhorias na qualidade da água do Rio Vizela.
Estas melhorias vêm demonstrar que tem surtido efeito o esforço que tem sido efetuado por todos os envolvidos no âmbito dos trabalhos de fiscalização e inspeção dos recursos hídricos existentes no Concelho.
Assim, a Câmara Municipal irá continuar a tomar posições públicas sobre esta matéria, tendo já abandonado o Plano de Acção para a despoluição do Rio Vizela e exigido do Ministério do Ambiente a tomada de uma decisão sobre esta questão, nomeadamente exigir a emissão do despacho específico para as descargas no Rio Vizela e a execução de uma conduta de ligação a Serzedo.
De salientar que a Câmara Municipal de Vizela considera que a despoluição do Rio Vizela é uma medida essencial para o desenvolvimento sustentado do turismo do Concelho, pelo que se torna evidente e necessário exigir por parte dos responsáveis a resolução definitiva do problema da despoluição do Rio Vizela, motivo pelo qual e apesar das melhorias significativas, tem consciência que ainda existe um longo caminho a percorrer, tendo solicitado uma audiência à Comissão do Ambiente da Assembleia da República para aflorar esta matéria.
Aprovado projeto de beneficiação da Rua Fonte de S. João. Câmara Municipal aposta na requalificação urbanística
O Executivo Municipal Cabeceirense aprovou hoje, dia 28 de fevereiro, por unanimidade, o projeto de beneficiação da Rua Fonte de S. João, obra enquadrada na ‘Requalificação do espaço do Campo do Seco, vias envolventes e de enquadramento’, num investimento cofinanciado por Fundos Europeus através do POSEUR/Portugal 2020, no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU).
A intervenção nesta rua, que liga o Campo do Seco à Rotunda do Rio, na vila de Cabeceiras de Basto, prevê a construção e/ou substituição de infraestruturas de águas pluviais, abastecimento público de água, iluminação pública e telecomunicações, bem como a pavimentação da faixa de rodagem, sinalização e a beneficiação de passeios e zonas de estacionamento. Seguem-se, agora, os procedimentos de reprogramação da candidatura e lançamento do concurso público para a adjudicação desta obra.
O ano de 2020 ficará também marcado pela conclusão e início de outras importantes obras de requalificação urbanística. Referimo-nos à obra do Campo do Seco que ficará concluída no início do 2.º semestre de 2020, espaço público de elevado valor patrimonial, histórico e sentimental para os Cabeceirenses que será totalmente renovado. A intervenção em curso vai melhorar as condições de circulação de veículos, de peões, de estacionamento e de estar das pessoas, bem como de adaptação para a realização da Feira Semanal e da Feira de S. Miguel. A empreitada conta com o apoio financeiro da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (POSEUR-04-2316-FEDER-000178), no âmbito do mesmo Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU).
Em fase de análise de propostas dos concorrentes à execução da empreitada está a Requalificação Urbana da Avenida Capitão Elísio de Azevedo para a qual foi apresentada uma candidatura a fundos comunitários - Norte 2020, designadamente ao Aviso Norte-06-2018-27 referente ao Plano de Ação de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS). Com um montante global de investimento superior a 2,2 milhões de euros, a obra permitirá a requalificação da área central da vila do Arco de Baúlhe, compreendendo uma vasta zona de intervenção que integra o nó viário do Arco de Baúlhe, estendendo-se pela Avenida Capitão Elísio de Azevedo até ao entroncamento com a Rua da Cerca Nova. Será também beneficiado o jardim público junto àquele nó viário e criado um anfiteatro.
O projeto dá primazia à circulação de peões, sendo assegurada, em toda a sua extensão, a circulação a pessoas com mobilidade reduzida, recorrendo-se para o efeito à elevação de passadeiras, à construção de passeios largos e acessibilidade a todos os edifícios existentes ao longo da Avenida Capitão Elísio de Azevedo.
No próximo mês de maio prevê-se o lançamento do concurso para a requalificação de duas entradas da vila de Cabeceiras de Basto. Estamos a falar da Rua do Pinheiro e da Rua Dr. Jerónimo Pacheco. As intervenções nestas duas ruas têm em vista a melhoria das acessibilidades com a construção de passeios, a instalação de infraestruturas de iluminação, a repavimentação, arborização e colocação de sinalética horizontal e vertical, bem como de mobiliário urbano. Ambas as obras de requalificação urbanística serão apoiadas por fundos comunitários através do Norte 2020 no âmbito do quadro de compromissos do Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) para Cabeceiras de Basto.
A empresa bracarense AR do Minho veio hoje, 28 de fevereiro, a Vila Verde para apresentar a sua mais recente linha Namorar Portugal. Foi pelas talentosas e experientes mãos das irmãs Barbosa e Silva, Amélia e Rita, que nasceu uma refrescante linha de artesanato em que pontuam os três ‘Santos Populares’, Santo António, São Pedro e São João.
A apresentação da coleção deste ano decorreu no ‘quartel-general’ da marca territorial do Município de Vila Verde, o Espaço Namorar Portugal. Burel e seda são alguns dos materiais utilizados numa linha muito original e criativa que inclui bordado e em que saltam também à vista os elementos característicos de cada Santo: Santo António segura o Menino Jesus, São João traz o cordeiro e a Cruz e São Pedro carrega a chave do Reino dos Céus.
Amélia Barbosa e Silva explica que as novas criações vêm no seguimento da linha apresentada no ano passado. “Depois do coração vem o casamento, então criámos o Santo António para abençoar os casamentos. Claro que o Santo António não poderia vir sozinho e vem também o São Pedro e o São João, os três Santos Populares”, contou, revelando que é uma linha totalmente artesanal em que se destacam os mesmo materiais utilizados no presépio apresentado em 2019.
Presente na sessão, a vereadora da Cultura do Município de Vila Verde, Júlia Fernandes, vaticinou um futuro auspicioso para a nova coleção. “As pessoas gostam muitos de ter os seus Santinhos e esta coleção é lindíssima, vai certamente ser do agrado do público”, referiu, acrescentando que é um gosto ter a AR do Minho como parceira Namorar Portugal. “Muito obrigado por continuarmos a contar convosco na marca e com estas belíssimas obras de arte, muito criativas”, concluiu.
Valongo 'Cidade Circular' foi a primeira de seis temáticas que vão percorrer diferentes cidades em 2020, uma iniciativa da ANMP.
A Associação Cidadãos de Esposende marcou presença na primeira paragem do Smart Cities Tour 2020, uma iniciativa nacional composta por workshops temáticos realizados em cinco cidades portuguesas que decorreu no Fórum Cultural de Ermesinde.
A sessão contou com a presença de várias empresas de renome internacional, Altice, EDP e CTT, que abordaram a temática “Cidade Circular”.
Iniciativa nacional para trocar conhecimento
O roteiro das cidades inteligentes Smart Cities Tour é promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e tem como objetivos trocar experiências entre concelhos e partilhar boas práticas e soluções inovadoras.
São seis os eventos na agenda, com início em Valongo, para o debate “Cidade Circular”; Évora a 27 de maio, com o tema “Smart Grids e Comunidades de Energia Zero Carbono”; Covilhã a 30 de junho para falar de “Mobilidade Sustentável”; Monchique a 29 de setembro com “Smart Tourism”; e Oeiras a 4 de novembro, discutindo a “Inovação Inteligente”.
No tour não consta a cidade de Esposende, facto que levou os responsáveis da Associação Cidadãos de Esposende a solicitar ao presidente da câmara municipal, o arquiteto Benjamim Pereira, um esclarecimento sobre os objetivos reais para a Smart City da cidade e qual a razão de Esposende não constar no Tour 2020, questionando mesmo o máximo responsável se o investimento em “Obras de Arte” será a melhor forma de dinamizar uma cidade inteligente.
Na sessão que se realizou em Ermesinde foram abordados vários temas, sendo enaltecido o uso das tecnologias. Não constou qualquer referência a obras de arte como parte importante no desenvolvimento económico, eficiência urbana ou sustentabilidade.
Para a Associação Cidadãos de Esposende é fundamental que o Presidente da Câmara Municipal de Esposende entenda a importância no uso de novas tecnologias e de eventos inovadores, que permitem otimizar o planeamento e gestão das cidades, aumentando a eficiência das operações urbanas, o seu desenvolvimento económico e a sua sustentabilidade.
Uma cidade inteligente é uma cidade interconectada, entre si e com os seus cidadãos, considera a organização.
Pedidos para o futuro de Esposende
A Associação já solicitou a Benjamim Pereira um “Summit” para Esposende ou maior apoio aos jovens que desenvolvem aplicações ecológicas no centro de programação local. Para os responsáveis desta Associação, esses serão os meios para se conseguir desenvolver o conceito Smart City; a organização considera que não é com obras de arte ou com sensores que medem a poluição que se consegue colocar Esposende como uma verdadeira cidade inteligente,
Na perspetiva da Associação, para Esposende ser uma referência nacional em Smart City a cidade deve investir, como as cidades inteligentes por toda a Europa, em tecnologia inovadora.
Apostar na monitorização de praias com uma app que permita saber como está o tempo e a temperatura da água em tempo real é um exemplo do que poderia ser feito em Esposende e que teria maior impacto, considera a Associação, que duas das obras de arte que foram recentemente colocadas na marginal da cidade.
No seguimento dos trabalhos de intervenção e requalificação do Parque das Termas, a União de Freguesias de Caldas de Vizela S. Miguel e S. João, com a colaboração da Câmara Municipal de Vizela continuam a intervenção naquele espaço.
Assim, e no seguimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido em parceria, foi executada a recuperação do lago, a colocação de novas mesas de granito, o reforço do sistema de rega, a reorganização da condução das águas pluviais e a recuperação do campo de ténis.
De destacar que no Verão do ano transato foram inauguradas as obras de requalificação do ‘monte’ do Parque das Termas, que se traduziram na reconversão da área ocupada com vegetação de crescimento rápido e espontâneo, convertendo-a numa área perfeitamente integrada no panorama geral do Parque das Termas.
A intervenção incluiu ainda o aumento da área arbórea, a valorização da estrutura de caminhos, a criação de uma plataforma multiusos que possibilite a concentração de pessoas e ocorrência de atividades lúdicas e de entretenimento, a recuperação do edifício antigo anexo ao tanque principal e a recuperação do coreto.
De realçar também que ao longo dos últimos anos, o Parque das Termas não sofreu qualquer tipo de intervenção com vista ao seu desenvolvimento ou até mesmo à sua manutenção, sendo que em especial o monte do Parque das Termas se encontrava totalmente degradado e que este abandono deu origem a vários incidentes no local relacionados com droga, prostituição e violência.
Assim, e para além desta intervenção de fundo do monte do Parque das Termas, a União de Freguesias de Caldas de Vizela S. Miguel e S. João, em parceria com a Câmara Municipal, tem apostado na recuperação, requalificação e revitalização daquele espaço, no sentido de o devolver a Vizela e aos Vizelenses.