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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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MILLENIALS, CIDADÃOS DO MUNDO, RELATOS DA NOVA DIÁSPORA

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  • Crónica de Daniel Bastos

Numa época em que se assiste a um surgimento cada vez maior de obras dedicadas à temática da emigração portuguesa, sintomático da importância que o fenómeno assume no país, o ano que agora termina assinalou recentemente o lançamento do livro Millenials, cidadãos do mundo, relatos da nova diáspora.

O livro, de autoria de Cristiana Lopes, uma emigrante portuguesa atualmente com 30 anos, natural da Gafanha da Nazaré, cidade costeira do concelho de Ílhavo, é baseado na experiência que a licenciada em Gestão pela Universidade de Aveiro empreendeu aos 22 anos. Período em que Cristiana Lopes, agora a viver e trabalhar em Madrid, em Espanha, realizou um estágio profissional na Cidade do México, capital densamente povoada do México, que acabou por ser a sua casa durante cinco anos, e onde conheceu o marido e pai da sua filha.

Ao longo de mais de 200 páginas, a obra que aborda ainda percursos de outros jovens lusos espalhados pelo mundo atual, constitui um relato fidedigno dos desafios e exigências por que passam os novos emigrantes portugueses, isto é, os membros da Geração Y ou millennials. Um conceito sociológico que designa aqueles que nasceram entre os anos de 1980 e 2000, e que no caso português é comummente apontada como a geração mais qualificada de sempre.

As histórias de vida apresentadas no livro acentuam deste modo as diferenças entre a nova e a antiga emigração portuguesa. Uma nova emigração engrossada por um cada vez mais significativo número de quadros com qualificações académicas superiores, já bastante distante da mundividência dos emigrantes portugueses que partiam “a salto” ou de mala de cartão das décadas de 1960-70.

Como apontava no verão passado a revista semanal Notícias Magazine, num interessante artigo sobre Os novos mundos dos emigrantes portugueses, cada vez mais “qualificada, mais bem preparada, com novas ferramentas, outra mentalidade. Sempre conectada aos seus e ao país. A emigração portuguesa está a mudar. Anda pelo Mundo, não se acomoda, cria oportunidades, não se move pela fortuna, parte pelas experiências e pelo enriquecimento pessoal e profissional. Não é escrava do trabalho, aproveita a vida. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.

ESPOSENDENSES CANTAM AO MENINO JESUS

Cantares ao Menino no Auditório Municipal de Esposende

A Câmara Municipal de Esposende, em parceria com o Grupo de Divulgação Tradicional de Forjães, vai levar a efeito, no próximo dia 5 de janeiro, às 15h00, no Auditório Muicipal de Esposende, mais uma edição da iniciativa Cantares ao Menino.

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Integrado nas comemorações do 25.º aniversário do Grupo de Divulgação Tradicional de Forjães e do centenário da imagem de Santa Maria dos Anjos, de Esposende, o evento contará, para além do grupo anfitrião, com a participação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Eira Pedrinha – Condeixa, do Rancho Regional de Fânzeres – Gondomar e do Rancho Folclórico de Bravães – Ponte da Barca, que entoarão cantares tradicionais de ciclo natalício, desde o advento ao cantar dos Reis, convidando a plateia a deixar-se envolver pelo espírito festivo. A entrada é livre.

Esta iniciativa, que já vai na sétima edição, tem como objetivo preservar e promover a tradição dos Cantares de Reis e Cantares ao Menino, enquadrando-se nos eixos dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU.

AZENHAS DE D. PRIOR SÃO O MOINHO DE MARÉ DE VIANA DO CASTELO E MERECE SER VISITADO

Em Portugal, a maior parte dos moinhos de maré encontram-se localizados entre os rios Tejo e Sado, encontrando-se entre eles alguns musealizados como o de Corroios, no Seixal, e o do Montijo, identificado com a cruz da Ordem de Santiago. Não obstante, Viana do Castelo também possui o seu moinho de maré, localmente conhecido por “Azenhas de D. Prior”.

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Situado junto à Meadela, num ponto onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima, destinava-se este moinho a produzir a farinha necessária ao abastecimento de pão à cidade. Nele encontra-se actualmente instalado o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental de Viana do Castelo (CMIA), de cujo site extraímos o seguinte resumo histórico:

“A história das Azenhas D. Prior

Azenhas de D. Prior é o nome pelo qual os vianenses conhecem o Moinho de Maré situado no limite da cidade com a freguesia da Meadela, onde o ribeiro de S. Vicente desagua no rio Lima.

A história deste moinho inicia-se em 1803, quando António Pereira Pinto Araújo, Abade de Lobrigos e Dom Prior da Colegiada de Barcelos - que veio a dar o nome às azenhas -, solicitou autorização à Câmara para “fazer todo seu” o terreno pantanoso, “por não ser útil a algum indivíduo” a fim de o drenar e tornar cultivável e assim “assegurar a pública felicidade a todos os viventes desta vila”.

No entanto esse seu primeiro intento depressa desapareceu e logo em 1809 há referências à existência deste moinho movido pela força da maré, que aparece referenciado na Carta Cadastral da Cidade de Vianna do Castello de 1868, onde se pode ver a existência de 4 mós.

Não é possível ter certezas, uma vez que a documentação falta, mas é provável que nos finais do século XIX, o industrial francês Jules Deveze tenha comprado as azenhas aos seus anteriores proprietários. Terá sido ele quem lhe introduziu enormes melhoramentos, transformando-o num mecanismo pré industrial.Para isso, substituiu todo o maquinismo que seria de madeira, por outro de metal com um sistema de rodas dentadas e de desmultiplicação do movimento, a que terá anexado uma serração de madeira, movida pela mesma fonte de energia. 

Com o Programa Polis, as Azenhas de D. Prior retomam uma nova fase da sua vida, não com intuitos saudosistas, mas, muito pelo contrário, integrando o novo Parque da Cidade, com o objectivo de mostrar aos mais novos como é possível e desejável o aproveitamento de uma fonte de energia não poluente, gratuita e inesgotável.”

Como a sua própria denominação, um moinho de maré é movido pela força da maré, aproveitando o desnível das marés nos estuários dos rios. Dispondo de uma caldeira que se enche de água com a subida da maré, através de uma porta de água (adufa), fechando-se de seguida até à descida das águas que correm sob as arcadas onde se encontram os rodízios que fazem mover as moendas que constituem pares de mós.

Foto: CMIA Viana do Castelo

MUNICÍPIO CERVEIRENSE DOTA HABITAÇÃO SOCIAL DE TECNOLOGIA LED

A Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira entregou, esta segunda-feira, um total de 871 lâmpadas LED a cerca de 50 agregados familiares residentes nos três bairros sociais do concelho. O Projeto LED Social resulta de uma candidatura aprovada e financiada pelo PPEC – Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Elétrica, pela ERSE, tendo como promotor a AREA Alto Minho – Agência Regional de Energia e Ambiente do Alto Minho.

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Realizado o levantamento das necessidades de cada uma das 50 habitações do Bairro Social da Mata Velha, do Bairro da Calçada e do Bairro Alto das Veigas, o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira convidou os moradores para o ato de entrega dos conjuntos de substituição das lâmpadas de halogéneo, incandescentes e fluorescentes por lâmpadas LED, de maior eficiência e ambientalmente mais amigáveis.

Acompanhado pelo representante da AREA – Alto Minho, Eng.º Pedro Costa, e pela Presidente da Junta de Freguesia de Loivo, Ana Montenegro, o edil Fernando Nogueira realçou a dupla importância desta iniciativa que, por um lado “permite a poupança no consumo de energia com reflexos na fatura”, e por outro lado, “o contributo para o ambiente, por serem produtos isentos de mercúrio, podendo ser reciclados, e que ajudam a controlar as emissões de gases com efeito de estufa”. “Hoje em dia, temos a obrigação moral de deixar um bom futuro para as próximas gerações, daí que esta consciencialização ambiental deve ser seguida com muito entusiasmo”, acrescentou.

De sublinhar que a Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira tem vindo a promover a eficiência energética no concelho, estratégia que contribuiu para, em 2018, lhe ser atribuído o 1º lugar na categoria ‘Eficiência Energética e Renováveis no setor público’, ex-aequo com o Município de Ponte da Barca, no âmbito do Prémio “Excelência Energético-Ambiental no Alto Minho” dinamizado pela AREA – Alto Minho.

Ao investimento municipal de substituição das luminárias incandescentes existentes no Terreiro por tecnologia LED, junta-se ainda o vasto processo de instalação de lâmpadas LED na iluminação pública em 12 das 15 freguesias do concelho, com recurso a fundos comunitários, num investimento municipal superior a 500 mil euros que já se traduz numa poupança anual na ordem dos 80 mil euros. Neste momento, e de forma a concluir esta aposta, fica a faltar a intervenção na União de Freguesias de Vila Nova de Cerveira/Lovelhe, e em Reboreda.

Não obstante, também se constituiu como prioridade da autarquia cerveirense dotar os edifícios públicos municipais de tecnologia LED, com o Aquamuseu do rio Minho e no Arquivo Municipal serem os primeiros já intervencionados, com uma redução na fatura da energia estimada em 56%. Conforme previsto seguir-se-á a intervenção no edifício da Câmara Municipal.

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SURRADORES DE PELES: UM OFÍCIO QUE DESAPARECE NO MINHO!

A imagem data de 1908 e mostra um grupo de surradores de peles na região do Minho, provavelmente em Guimarães, cujas tradições fizeram da rua de Couros porventura o centro mais importante desta actividade.

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A tarefa de surrar consiste em tirar o pêlo às peles e limpar-lhes o carnaz ou seja, o lado da pele oposto à cútis ou ao pêlo. O termo carnaz provém de carne e, com o decorrer do tempo, adquiriu novos significados como açoitar e fustigar. Dar uma surra!...

De igual modo, passou também a identificar o costume da Queima de Judas, também conhecida por Malhação de Judas ou Dia do Espanca Judas, uma tradição que consiste em surrar um boneco forrado de serragem e trapos representando a morte de Judas Iscariotes e servindo de crítica social. Uma tradição, aliás, bastante enraizada em Ponte de Lima.

Em relação à indústria de curtumes na cidade de Guimarães, transcrevemos do site oficial do respectivo município a seguinte passagem: “As suas artérias estendem-se aos lugares que envolvem o rio que, no seu curto e sinuoso trajecto, invulgarmente conhece diferentes designações. Aqui é rio de Couros e corre na zona baixa desta rua que liga a Cidade ao pequeno curso de água que a atravessa quase invisível.

Na Idade Média, quando se aperfeiçoaram as artes e os ofícios, esta rua já ostentava a actual denominação. Em 1315, os irmãos João e Pedro Baião, sapateiros de profissão fundaram a Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano e dotaram a instituição de uma fonte de rendimento legando uma poça com sete pias de pedra, situada na Rua de Couros.

Até ao final do século XIX, esta propriedade foi mantida pela Irmandade de S. Crispim e S. Crispiniano que tem ainda a sua capela e albergue localizados no Centro Histórico de Guimarães.

Aproveitando o declive do terreno para conhecer a rua, as portas de vai-e-vém assinalam a presença de uma antiga taberna.

Ao lado, importa apreciar o conjunto habitacional da Ilha do Sabão. Uma única entrada dá acesso ao pátio, em torno do qual se construíram habitações modestas e onde terá existido uma fábrica de sabão. Este produto necessário à higiene era feito com uma mistura de diversos ingredientes onde constavam as gorduras extraídas das peles ao serem preparadas para a curtimenta.

Sabão, sebo e cola eram alguns dos produtos feitos com os resíduos da transformação dos couros, garantindo a satisfação de outras necessidades da população.

Na indústria dos Curtumes nada se perdia, tudo era reaproveitado.

Ao longo desta rua e em contraste com o conjunto edificado no Largo do Trovador, os edifícios não apresentam uma unidade arquitectónica. Sobressai a habilidade para o improviso de espaços habitacionais numa zona que já foi densamente povoada e onde faltavam casas para as famílias operárias.”

BARCELOS DESPERTA COM ÀGATA PARA 2020

Passagem de ano gratuita com Ágata e Equipe Explosão

A Câmara Municipal de Barcelos promove o “Reveillón Barcelos 2020”, a realizar no Pavilhão Municipal, e o Largo da Porta Nova é palco de um espetáculo musical dos Nortucha e da habitual sessão de fogo de artifício no dia 31 de dezembro.

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A comemoração do Réveillon revela-se de extrema importância para a comunidade barcelense, bem como para todos aqueles que nessa data se encontram em Barcelos pelos mais variados motivos. E atendendo a isso, o Município de Barcelos, à semelhança dos anos anteriores, pretende dar um contributo para a realização deste evento que marca o fim de um ano e início de outro.

No Largo da Porta Nova, os Nortucha atuam a partir das 23h e, quando baterem as doze badaladas, o céu vai encher-se de luz com uma grandiosa sessão de fogo de artifício.

Após o tradicional espetáculo piromusical, lançado a partir do Jardim das Barrocas, à meia-noite em ponto, os Nortucha prosseguem o espetáculo musical até à 1h00.

No Pavilhão Municipal, o “Réveillon Barcelos 2020” apresenta uma noite repleta de música e animação a partir das 23h30.

Entre os artistas em cartaz constam Ágata, autora de sucessos como “Perfume de Mulher” e “Maldito Amor”, a Equipe Explosão, a maior referência do Funk em Portugal. E, já noite dentro, atuarão também os dj’s Tiago Cruz, Fábio Vasquez, Joca Veloso, Tino e ANGZ.

A entrada no evento é gratuita e à meia-noite será oferecido champanhe e uvas passas.

ATLETAS CERVEIRENSES INCENTIVAM "A CORRER" CONTRA A POLUIÇÃO DO RIO MINHO

O Cerveira Team Running dinamizou, este domingo, 29 de dezembro, mais uma ação de limpeza das margens do Rio Minho. Com a adesão de cerca de 30 pessoas, entre as quais várias crianças e jovens, a iniciativa resultou na recolha de dezenas de quilos de resíduos poluentes, nomeadamente plásticos e equipamentos de grandes dimensões, entre o Cais do Ligo, em Gondarém, e a Ponte da Amizade, em Lovelhe. Objetivo é promover mais atividades e envolver um maior número de população.

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“Não somos uma associação de cariz ambientalista, mas somos uma equipa de atletas que se preocupa com o meio ambiente e com a sua preservação. Com a mais recente cheia no Rio Minho ficamos alarmados com a enorme quantidade de resíduos que ficaram alojados nas suas margens e decidimos por mãos à obra e fazer a sua total remoção”, sublinha José Gomes, um dos membros fundadores da associação cerveirense.

À limpeza propriamente dita, o Cerveira Team Running pretende sensibilizar e consciencializar as pessoas para o impacto das alterações climáticas no presente e no futuro, alertando para o papel que cada cidadão pode desempenhar na alteração de certos comportamentos abusivos do meio ambiente. Nesse sentido, em 2020 vai ser realizadas mais ações de limpeza, com datas atempadamente divulgadas. “Temos a consciência de que ainda há muito para fazer. Cabe a todos nós enquanto sociedade fazer este trabalho, primeiro de recolha e seguidamente de sensibilização ambiental para a devida utilização e destino dos resíduos”, assegurou o atleta.

O sucesso desta ação resulta da forte adesão das pessoas, mas também do apoio logístico da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, da Junta de freguesia de Loivo, da União de Freguesias Cerveira e Lovelhe e de alguns comerciantes locais.

A paixão pelas belas paisagens naturais que Vila Nova de Cerveira oferece e o entusiasmo pelo trail levou um grupo de cerveirenses a constituir o Cerveira Team Trail – Clube Celtas do Minho, em novembro de 2016. 

São já cerca de 50 ‘trail runners’ que, além da força e vontade de superar desafios pessoais, têm como grande objetivo a promoção de Vila Nova de Ceveira pelo desporto e contacto com a natureza, estimulando o desenvolvimento de práticas de vida saudáveis e dinamizando a partilha de experiências desportivas. Com o slogan ‘razões que nos fazem correr’, a equipa tem participado em várias as provas do Norte e Centro do país, subindo por diversas vezes ao pódio.

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MUNICÍPIO BARCELENSE GARANTE SERVIÇO BARCELOS BUS

A Câmara Municipal de Barcelos aprovou a prorrogação das obrigações de serviço público de transporte de passageiros às empresas que operam no concelho de Barcelos, até ao dia da entrada em vigor do contrato que resultar do procedimento de contratualização do serviço público de transporte de passageiros, lançado pelo Município de Barcelos, no âmbito das suas competências enquanto Autoridade dos Transportes.

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Esta prorrogação, prevista na lei, estende-se ao serviço Barcelos Bus.

Este serviço foi iniciado em 18 setembro de 2018. Até ao dia 16 de setembro de 2019, foram feitas 163.923 validações de títulos de transporte (com 58.852 para a linha amarela e 105.017 para a linha vermelha), um valor que supera todas as expectativas da fase experimental e que confirma o serviço BarcelosBus como uma alternativa de transporte, em substituição ao automóvel, visando a melhoria de qualidade de vida da população, promovendo a migração do transporte individual para o transporte coletivo com qualidade, níveis de oferta e de serviço adequados à satisfação das necessidades da população.

As 163.923 validações registadas distribuem-se em função do tipo de título de transporte disponível para aquisição: bilhete, meio bilhete, cartão valor, passe sénior, passe estudante, passe social, passe grátis e bilhete gratuito. Destes, sobressai em maior número o passe sénior, o que significa que uma grande maioria da população com idade superior a 65 anos, reformados ou pessoas com mobilidade reduzida vêm a sua mobilidade aumentada e o transporte urbano como o seu meio de mobilidade preferencial para as viagens de lazer e compras, aumentando também a sua qualidade de vida.

Também se verifica que o recurso ao bilhete assume uma presença notável, com cerca de 35,7% de validações, o que significa que este é um meio de transporte de todos e para todos.

O serviço teve um custo para o Município de 55.009,81€, até ao passado dia 3 de dezembro, deduzidas as compensações do Programa de Apoio à Redução do Tarifário dos Transportes Públicos (PART), no valor de 149.803,26€, e a receita de 134.656,27€. Para o período compreendido entre 4 de dezembro de 2019 e 31 de dezembro de 2020, prevê-se que o custo do serviço Barcelos Bus seja de 181.898,76€.

Caraterização das linhas

As linhas são as seguintes: a linha vermelha, com cerca de 18,624Km, liga o Estádio Cidade de Barcelos à freguesia de Barcelinhos e Rio Covo Santa Eugénia, passando pelas principais Escolas, Finanças, Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, Campo da República, Igreja Bom Jesus da Cruz, Cemitério de Barcelos, Tribunal, Câmara, atravessando a Ponte dos Peregrinos (Ponte Velha), passando ainda pela Clínica de Medros, contando 53 paragens; a linha amarela, com cerca de 12,350Km, liga a freguesia de V.F.S.Pedro à freguesia de Arcozelo, passando pela Urbanização da Formiga, Estação da CP, Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, Campo da República, Escola António Fogaça e acesso pedonal ao IPCA, onde se contam 45 paragens. Ambas as linhas garantem ponto de interface, na Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, onde poderá ser efetuado o transbordo de passageiros.

Estas duas linhas possuem, em três das suas extremidades, locais de interface entre o Transporte Individual e o Transporte Coletivo que podem suportar um futuro sistema de Park and Ride, nomeadamente: o E.Leclerc, o Estádio Cidade de Barcelos e o Continente.

Inicialmente, de setembro de 2018 a maio de 2019 as duas linhas funcionavam com recurso a dois autocarros, tipo mini bus, dotados de rampa para acesso de pessoas com mobilidade reduzida, lugar para cadeira de rodas, ar condicionado e sistema Wi-fi gratuito a bordo.

A partir do mês de maio de 2019, até ao final do período experimental (setembro 2019) e dado que se registou uma elevada procura do serviço, foi decidido duplicar a oferta de transporte, passando as duas linhas a operar com quatro veículos, aumentando, assim, a frequência de passagem de veículos e disponibilização de um horário mais apelativo, garantindo uma passagem de 30 em 30 minutos na linha vermelha (anterior 60 minutos) e passagem de 20 em 20 minutos na linha amarela (anterior 40 minutos

CAMINHA FESTEJA AO SENHOR BOM JESUS DOS MAREANTES

Decorreram nos passados dias 26 e 27 de Dezembro em Caminha os tradicionais festejos em Honra do Senhor Bom Jesus dos Mareantes.

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Como manda a tradição, as festividades tiveram o seu começo com o tradicional meio dia de fogo e prosseguiram com a realização de uma missa solene. A Banda de Música de Ponte de Lima abrilhantou os festejos e acompanhou a procissão, tendo seguidamente realizado um concerto na Igreja Matriz. Teve também lugar a bênção das embarcações no Cais da Rua.

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Nesta igreja encontra-se a capela do Bom Jesus dos Mareantes, mandada construir em 1511 às expensas de alguns caminhenses. De acordo com a respectiva ficha patrimonial, possui um “Altar em talha dourada do século XVIII (1701), entalhado por Manuel Almeida de Barcelos e dourado por Manuel Fernandes de Oliveira. Inserido na Capela do Bom Jesus dos Mareantes, capela particular da confraria com o mesmo nome, apresenta actualmente apenas 4 esculturas de vulto, a saber: Ecce Homo (localmente conhecido como Senhor dos Mareantes) ou Senhor da Cana Verde, São Sebastião, São Pedro e Santo António”

O culto ao Bom Jesus dos Mareantes em Caminha esteve sempre a cargo da Confraria dos Mareantes cujas origens remontam à Idade Média.

Fotos: Município de Caminha

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QUAL ERA O TRAJE QUE OUTRORA USAVAM AS MULHERES DE ÂNCORA?

A imagem mostra um postal ilustrado dos costumes portugueses representando a mulher de Âncora, enviado por Clara à sua mãe Inácia de Vilhena que vivia em Lisboa, na rua de S. Sebastião da Pedreira, em 15 de Abril de 1920.

Como é sabido, os postais ilustrados nunca são datados a fim de não perderem interesse comercial e poderem circular durante um período temporal razoável. Por conseguinte, este postal foi produzido nos começos do século XX, altura em que as antigas gravuras a preto deram lugar aos coloridos. E já com referência a Âncora...

Uma questão que esta imagem nos coloca é a de saber qual era o traje que outrora usavam as mulheres de Âncora?

Fonte: Município de Ponte de Lima

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PAREDES DE COURA: PEDIDO DE ABERTURA DA FARMÁCIA OCORREU EM 1942

Processo referente ao pedido de abertura da Farmácia da Calçada, efetuada ao Ministro do Interior que inclui projeto de adaptação do "Chalet Ribas" e do "Lar de São José".

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Contém carta de Américo José Barbosa datada de 6 de fevereiro de 1942 que anexa a planta do referido "Chalet Ribas" com data de 5 de fevereiro de 1942 e, onde se refere aos custos inerentes à realização do projeto. Inclui ainda requerimento de Joaquim da Apresentação Pereira Ribeiro dirigido ao Ministro do Interior, para autorização da abertura de Farmácia em Paredes de Coura.

Este documento contém selo branco e data de 10 de maio de 1943. Existe uma versão emendada deste requerimento datada de 1942. Contém “Memória descritiva dos aposentos do rés-do-chão do prédio denominado “Lar de São José”, sito na Rua Dr. Albano Barreiros de Oliveira, na Vila de Paredes de Coura, Concelho de Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo”, assim como uma “Memória descritiva dos aposentos do prédio denominado “Chalet Ribas”, sito na Rua Cunha Brandão, na Vila de Paredes de Coura, Concelho de Paredes de Coura, Distrito de Viana do Castelo”, e respetivas plantas ou desenhos arquitetónicos.

Fonte: Arquivo da Ordem dos Farmacêuticos

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CABRAÇÃO EXORCIZOU O "PINTINHO" HÁ MAIS DE 40 ANOS!

Até meados dos anos setenta do século passado, a freguesia de Cabração, no concelho de Ponte de Lima, ficou famosa pelos rituais de exorcismo que dois párocos ali praticaram.

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Este tema mereceu inclusive a publicação de um artigo na edição de 1998 da revista “O Anunciador das Feiras Novas” sob o título “Cabração: o último exorcista”.

O padre Miranda foi o último pároco que ali exerceu tal ofício. Era extraordinária afluência diária de visitantes à localidade. O atendimento era geralmente feito durante a manhã até à hora de almoço. E, no exterior da capela de Nossa Senhora do Azevedo, podia ver-se uma longa fila de automóveis que por vezes chegava às três dezenas.

A pequena capela enchia-se por completo de pessoas que invariavelmente recorriam aos serviços do gentil pároco. Este procurava saber os pecados que condenavam a “alma penada” a encostar-se à criatura que atormentava. E, com umas valentes bofetadas, sempre acompanhadas de algumas preciosidades do nosso mais requintado vernáculo, lá tratava de enviar a alma atormentada para “o alto do monte onde só ouvisse cantar o mocho”

O padre Manuel Lopes Miranda faleceu em 26 de Janeiro de 1978 e foi sepultado em jazigo de família, em Barcelos, no cemitério paroquial de Cristelo, sua terra natal.

Com ele, a prática do exorcismo extinguiu-se na freguesia de Cabração. Resta na memória dos seus habitantes, sobretudo dos menos jovens, a forma como o mesmo era tratado – O “Pintinho”!

SANTA MARTA DE PORTUZELO PREMEIA AS MELHORES MONTRAS DE NATAL

Prémios do Concurso de Montras de Natal 2019

No dia 29 de dezembro, na Sede da Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo, com a presença do Vereador Ricardo Carvalhido, foram entregues os prémios do 3º Concurso de Montras de Natal 2019.

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O concurso é da iniciativa da Junta de Freguesia e visa promover e dinamizar o comercio local, valorizando a criatividade, a harmonia e estética de conjunto, a originalidade e a utilização de recicláveis e reutilizáveis.

A votação final foi conseguida pela participação de um júri e pelo público.

A montra mais votada foi a Classart Florista, tendo ficado em segundo lugar a loja “Os meus Presentes” e como terceiro classificado a empresa Silvas & Rocha. O Vereador Ricardo Carvalhido deixou um elogio ao Executivo e às empresas pela forma como tratam e cuidam das questões ambientais, sendo importantes estas iniciativas locais.

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