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BLOGUE DO MINHO

Espaço de informação e divulgação da História, Arte, Cultura, Usos e Costumes das gentes do Minho e Galiza

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A ORIGEM DA TRADIÇOM PAGÁ DOS MAGUSTOS E DO HALLOWEEN

Na tradiçom galega com toda segurança o Magusto provém do Samhain celta

José Manuel Barbosa.- Fonte: Portal Galego da Língua – Para os celtas, o primeiro de Novembro marcava a data do fim do ano, a passagem do verao ao inverno, da época na que a vida se realizava no exterior à época na que a vida se fazia no interior da morada ao pe do lume da lareira.

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Esse dia era chamado polos gauleses Samónios e polos irlandeses Samhain ou Samhain e era umha festa à qual acodiam todas as pessoas dos povoados celebrando-se umha série de rituais relacionados com a justiça, o direito e a política à vez que dum ponto de vista religioso acreditava-se que a porta do Sidh, do além, do lugar onde moravam os mortos, era aberta para que aquelas pessoas que tinham deixado este mundo pudessem comunicar mais outra vez com aquelas outras que ainda nom o tinham deixado.

Esta última característica do Samhain implicava umha série de rituais e crenças relativas aos mortos que perdurárom em muitos povos da Europa os quais de algumha forma herdárom qualquer cousa, por mui pouco que esta fosse, de aquel espíritu celta que chegou a cubrir o nosso continente.

A chegada do cristianismo provocou umha grande adaptaçom das velhas crenças à nova situaçom e à nova filosofia que tivo que botar mao do sincretismo fazendo das ilhas Britânicas, partes da Gália e da velha Gallaecia focos de resistência espiritual, surgindo um cristianismo autóctone e singular que foi denomiado polos historiadores “cristianismo celta” gerador de figuras como Sam Patrício, Sam Columbano, Prisciliano, Columba, Egéria …

O Cristianismo viu-se na obriga de adaptar as crenças celtas entre as que se encontrava a festa do Samhain, que derivou na festa que nós conhecemos com o nome de Todos os Santos, onde o culto à morte muda de forma mas nom de fundo.

Assim o druída ou druidesa passa-se a ser considerado um bruxo ou bruxa do novo ponto de vista, servidor das forças do mal, vilipendiado polo novo poder enquanto os novos sacerdotes dirigem as crenças populares em outras direcçons embora a antiga filosofia perdurasse nos cultos esotéricos, perseguidos posteriormente pola inquisiçom mas nunca totalmente eliminados podendo ter sobrevivido até o dia de hoje.

Originariamente o ritual celta do Samhain implicava a exposiçom de cabezas cortadas dos inimigos com a finalidade de afogentar os espíritos malvados. Esta prática perdurou durante toda a Idade Média vendo-se substituida a tétrica cabeza cortada do inimigo por cabezas de animais num princípio e posteriormente outras simbólicas feitas de pedra que acabaram sendo a origen, séculos mais tarde das gárgolas que aparecem em monumentos religiosos com funçons protectoras para além das cucurbitáceas ou cabaços da festividade britânica do Halloween mas também presentes na tradiçom galega actual, sobre tudo em certos lugares da Costa da Morte, Rias Baixas e Regiom Británica ou das Marinhas.

A chegada dos povos germânicos ao occidente europeu com a queda do Império Romano provocou a passagem das velhas crenças ao novo tempo histórico da Idade Média e tanto os anglo-saxónicos, como os francos ou os suevos fôrom os protagonistas nos três territorios da adequaçom à aquela nova era tam diferente da anterior, das tradiçons célticas necessitadas agora dumha nova adaptaçom ao recém incorporado domínio filosófico cristao sobre qualquer outra manifestaçom política ou religiosa existente na altura.

Os primeiros, os anglo-saxónicos, encontrárom umha sociedade puramente celta e mesmo sem romanizar onde as tradiçons dos celtas britânicos se tinham manifestado como impossíveis de eliminar. Tal é assim que ainda hoje é ali onde os últimos povos de língua celta pervivem com certa vitalidade.

Os segundo, os francos chegárom a umha Gália muito romanizada do rio Loira para Sul, mas também fácil de germanizar do Loira para Norte deixando os últimos elementos célticos no centro do país e na península Armoricana que recebe aliás umha forte migraçom de elementos britânicos que fogem dos anglos, jutos e saxons da vizinha Britânia. Aliás, na nossa Gallaecia, pouco romanizada nos seus costumes e no seu espírito, absorve e adapta o elemento suevo à vez que também experimenta a chegada dos povos británicos provenientes das Ilhas, sobre tudo na costa cantábrica guiados polo seu bispo Maeloc.

Os Suevos acabariam aceitando o catolicismo e figuras quase de lenda como o rei Carriarico seriam protagonistas de actos de sincretizaçom do antes chamado Samhain para a nova festividade de Todos os Santos numha transiçom que seria vista polo povo como umha continuaçom por adaptaçom aos novos tempos dos seus rituais pagaos originados na sua idiosincrasia particular.

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A chegada dos mussulmanos à península em nada vai modificar as crenças dos galegos que eram cada vez mais cristás nas suas manifestaçons, quiçá por oposiçom ao islamismo do Sul penínsular, enriquecendo-se tanto no cultural, no económico como no demográfico das achegas provenientes polo Caminho de Santiago, autêntica porta aberta à reafirmaçom europeista da Gallaecia da época ao existir comunicaçom directa por terra, mas também por mar com os territorios trans-pirenaicos da Gália, agora França, com a que nos uniam fortes vínculos étnicos e nesta altura políticos.

Mas é no ano de 1582, passada já a Idade Média, quando se produz a mudança no que diz respeito da festividade do 1º de Novembro, sendo nesse ano quando se leva a cabo a reforma do calendario juliano em vigor para outro mais adaptado à época.

O Papa Gregório XIII decidiu entre outras cousas que o dia seguinte ao 4 de Outubro de 1582 fosse dia 15 eliminando polo meio dez dias. Os países católicos em plena contra-reforma aceitam imediatamente a mudança enquanto os outros, entre eles a Gram-Bretanha fazem-na efectiva no 1752. Isto traz conseqüências para a evoluçom da festa do 1º de Novembro já que esse 1º de Novembro passou-se a ser o 11 do novo calendario gregoriano, dia que continuou sendo o da celebraçom da festividade tradicional da qual estamos falando e que na Galiza se vinha denominando Magusto com umhas características próprias devido também à própria evoluçom da festa nos territorios da velha Gallaecia dos quais tanto Portugal como a Astúria som também herdeiros e nos que o Magusto ou Maguestu também está presente. Por tanto o dia 1º de Novembro do novo calendario gregoriano corresponderia ao velho 25 de Outubro do velho calendario juliano mas era o dia no que a igreja católica celebrava o dia de Todos os Santos.

Na Inglaterra, umha vez imposto o calendario gregoriano no século XVIII celebrariam a festa do “All own een” a véspera desse novo 1 de Novembro no que ainda perdurava o costume das cabeças cortadas da tradiçom Samhainica na que agora mais civilizada e cristianizada incluía cabaços -e nom cabeças- vazios no seu conteúdo e arremedando um crânio com olhos, nariz e boca incluídos. Na Galiza em troca, a festa perduraria no 11 de Novembro gregoriano, velho dia 1º do calendário juliano e conservando umha também velha parafernália pagá incluída Santa Companha -procissom dos mortos que lembra a apertura do Sidh-, comida com castanhas implicando a salvaçom dumha ânima por cada castanha ingerida, e cabaços simulando crânios com os quais os rapazes metiam medo aos adultos colocando-as nos campossantos com umha velinha acessa para causar impressom aos caminhantes. Enquanto esta velha tradiçom conservava a sua data originária do dia 11, a festividade de Todos os Santos cristá cindiria-se da festa pagá para ser celebrada o dia 1º .Como objectivo das ânsias “universalizadoras” do cristianismo católico o dia do Magusto pagao foi dedicado ao Bispo bracarense Sam Martinho de Dúmio primitivo patrom da Galiza e velho adail cristao contra o paganismo.

Mas ainda há mais outro elemento: A noite dos rituais de mágia druídicos, agora convertido em noite das bruxas era tradicionalmente a véspera do Samhain/Magusto, dia do fim do ano céltico que agora, esquecidas as tradiçons proto-históricas seguirá a ser também o dia de fim de ano, mas desta vez segundo criterios modernos já que o novo fim de ano nom vai ser nem o velho 31 de Outubro nem o novo 10 de Novembro, mas o 31 de Dezembro dia de Sam Silvestre, um dos primeiros papas da época do Imperador Constantino e também velho defensor do cristianismo face o paganismo. Foi ele que proibiu os rituais de mágia herdados da tradiçom pré-cristá.

Ao nome de Magusto têem-se-lhe dado várias orígenes etimológicas dentre elas a de “MAGNUS USTUS” que vem significar al assim como “grande fogueira” donde MAGNUS é grande e USTUS, queimado, ardido, o participio passado do verbo “Uro”, arder, queimar. Pode ter umha certa lógica mas nós quigêramos propor outra desde aquí que tem a ver com as palavras “MAGUS” feiticeiro, bruxo, mago e “USTUS”. A maioria das palavras em galego-português provêem do acusativo latino que neste caso seria “MAGUM USTUM” donde seria mais fácil explicar a deriva para “Magusto”, e mesmo em dativo “MAGO USTO” literalmente “…ao ou para o mago queimado” querendo falar quiçá dumha fogueira para queimar magos segundo criterios anti-pagaos medievais? Quiçá se refira à fogueira onde os magos faziam as suas queimadas entendidas como rituais com fogo? Pode derivar daí a queimada galega com o seu ritual hoje vulgarizado e desprovido de qualquer conotaçom esotérica?

A tradiçom do “Halloween” é conhecida últimamente pola extensom dos costumes norteamericanos favorecidos pola hegemonia cultural e económica dos Estados Unidos onde se extende esse tradiçom europeia transladada polos emigrantes ao novo continente e exportada desde ali ao resto do mundo. Aquí na Galiza está tendo umha certa popularidade nos últimos anos em certos centros de ensino primário e secundário quiçá por mimetismo com os costumes anglo-saxónicos popularizados pola TV ou também por um conceito do celtismo mal entendido. Se bem é em origem britânica e celta esta festa, também é certo que nom todos os países celtas repetem as suas tradiçons da mesma forma.

Na tradiçom galega com toda segurança o Magusto provém do Samhain celta empobrecido últimamente polo pouco conhecimento dos guias culturais e pedagógicos do Nosso País e reduzido a umha simples tradiçom gastronímica com castanhas, vinho e chouriço como protagonistas, mas também a tradiçom dos cabaços é própria e autóctone tendo-se manifestado nas datas das que levamos falado durante todo este trabalho em lugares da Galiza preferentemente marinheiros onde o temos registado como por exemplo Cangas, Mugia ou Cedeira.

Quero reivindicar, portanto, desde aqui a festa do Magusto galega com o seu nome tradicional e histórico: Magusto, nom Samhain, como certos pseudo-etnógrafos tentam popularizar. Nom somos mais celtas por chamarmos-lhe Samhain em vez do nome galego tradicional “Magusto”. Quero reivindicar a festa dos cabaços como também galega, mas nom anglo-saxónica nem com nome inglês “Halloween”, desejo pureza nas nossas tradiçons, nom contaminaçom norteamericana; quero aliás um Magusto como tradiçom a recuperar para todo o nosso país, reinvindicar tudo isto para o dia 11 de Novembro, data histórica, herdeira do primeiro de ano céltico e quero reivindicar um Magusto de origem celta, mas nom celta de qualquer lugar, nom, celta, mas galego, ou melhor galaico, já que existe também em Portugal e na Astúria, polo qual com características próprias embora com parentescos nas ilhas britânicas e na velha Gália.

Nota: Artigo da autoria de José Manuel Barbosa e publicado no jornal “La Región” em 11 de Novembro de 1997, e nesta altura reformado e ampliado para a sua publicaçom no PGL.

Samhain na Galiza e no Norte de Portugal
Fonte: Fotos de Gallaecia Growia [South Galiza | North Portugal]

De ano para ano crescem as alusões ao Halloween por todo o lado, multiplicando-se as festas em restaurantes, bares e discotecas ou em casas de amigos. Não há hoje escola ou infantário em que as meninas não vão disfarçadas de bruxa e andem todos entusiasmados com as cabaças, as caretas e as bruxarias.

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Mas que festa é esta que parece ter entrado assim de repente no nosso calendário de celebrações religiosas ou pagãs? O Halloween chega a nós via América, através de influências do cinema, de costumes que vão sendo exportados através de livros, arte ou outras manifestações artísticas. Mas antes de ser americano o Halloween era céltico e dé pelo nome de Sahmain na Irlanda, Sahmainn ou Sahmuinn na Escócia, Sauin na Ilha de Manx. Uma cerlebração gaélica que tinha paralelo nas celebrações bretãs do Calan Gaeaf em Gales, Kalan Gwav na Cornualha e Kalan Goañv na Bretanha. Era uma celebração que marcava o fim das colheitas e se recolhia o gado das pastagens de verão nos abrigos, escolhendo-se quais seriam abatidos para consumo. Era o fim do ano e o início do Inverno, onde as portas do Sidh, do além, se abriam e permitiam um contacto com os defuntos.

Por esses motivos é uma festividade associada à celebração dos mortos e sempre associada ao Dia de Todos-Os-Santos (curiosamente toda a gente se refere a ela como os finados, os defuntos e não como os santos). A Igreja tentou mudar a sua data várias vezes, mas por as populções continuarem a celebrar esta data duma forma natural, adaptou-se ela à data, numa tentativa de cristianização.

Os costumes antigos, para afugentar inimigos e maus espíritos, faziam as pessoas colocar caveiras de antigos inimigos nos muros dos campos à entrada das aldeias, nos cruzamentos e nas estradas. Ao longo do tempo as caveiras foram sendo substituídas por nabos, que eram talhados em forma de caretas assustadoras onde era colocada uma vela dentro. Com o fluxo de emigrantes entre o Novo Mundo e a Europa, a chegada das cabaças de abóbora, mais fáceis de talhar, foi ganhando lugar, substituindo os nabos e outras cabaças mais duras.

E qual a relação com a nossa realidade folclórica? Nas Rias Baixas temos a Noite dos Calacús, onde cabaças são talhadas em forma de caretas assustadoras, desde tempos muito antigos em que ainda não se ouvira falar de Halloween ou Sahmain. Em Cedeira existiu sempre uma tradição muito grande deste costume, na chamada Noite das Calaveiras. Em Ourense havia os Colondros e em Ortigueira os Calabaçotes. E no Norte Portugal, no nosso sul da velha Gallaecia, havia o costume de fazer caretas com as abóboras em aldeias de Vila Real, nos anos 40 e 50, com as pessoas a juntar-se no largo da aldeia ao redor duma grande fogueira onde se bebia o vinho novo, se comiam castanhas e carne de porco. Na Serra do Pilar, em Gaia, há relatos também desse costume com a fogueira incluída e, recentemente, recolhemos um testemunho dum senhor de Ílhavo que nos garante que nos quelhos do centro da vila antiga, nos seus tempos de criança, as pessoas faziam caretas nas cabaças de abóbora.

Nos nossos tempos era a Noite das Bruxas e estava sempre associada ao Magusto, à degustação de castanhas e vinho novo. Com os tempos foi se tornando numa festa gastronómica, perdendo-se os hábitos antigos. Estes hábitos,que eram já nossos, chegam agora do outro lado do Atlântico, para onde já tinham ido através dos nossos irmãos irlandeses e escoceses, completando assim o ciclo das coisas que vão e vêm, parecendo desaparecer mas sempre reaparecendo, como o ciclo do ano e da vida, sempre representado pelos nossos antepassados nas pedras graníticas dos nossos castros.

Fonte: http://portugaliza.ulaek.com/

BOMBEIROS DE AMARES QUEREM ADQUIRIR AUTOTANQUE

Município de Amares atribui subsídio de 25 mil euros aos Bombeiros Voluntários. Verba destina-se a aquisição de um autotanque

O presidente da Câmara Municipal de Amares, Manuel Moreira, e o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares, José Gonçalves, acabam de assinar um protocolo de concessão de apoio financeiro através do qual a autarquia concede à instituição, a título de subsídio extraordinário, o montante de €25.000,00, destinado à comparticipação nas despesas com a aquisição de um autotanque para a corporação.

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O respetivo protocolo resulta de um pedido efetuado pela direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares junto da Câmara de Amares a solicitar um apoio financeiro para aquisição de um autotanque com capacidade de 16/18 mil litros a ser colocado no corpo de bombeiros e que servirá também para abastecimento de água às populações, sempre que necessário.

Para o presidente Manuel Moreira, este autotanque vem resolver “um problema grave”. “O ano passado, infelizmente, com o problema da seca que houve a câmara gastou muito dinheiro, cerca de 100 mil euros em transporte de água. Com esta compra situações desse género poderão ser acauteladas, esperemos que não volte a acontecer, mas se acontecer temos aqui uma resposta pronta para essas e outras eventualidades”, refere o edil.

Também o presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Amares reconhece que esta aquisição será uma “mais-valia” quer para o corpo de bombeiros que para o concelho. “Este é um investimento que não tínhamos capacidade para fazer sem o apoio da câmara municipal e que vai ajudar em duas vertentes: no caso abastecimento de água situação em que ficamos muito melhor apetrechados já que o atual auto tanque apenas tem capacidade para 8 mil litros e no caso de incêndios também passamos a estar munidos de mais água para fazer chegar aos locais”.

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MUNICÍPIO DE PONTE DA BARCA APROVA ORÇAMENTO MUNICIPAL PARA 2019 E AVANÇA COM DUAS ZONAS EMPRESARIAIS E DEFINE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO COMO GRANDE PRIORIDADE

A proposta de Orçamento e as Grandes Opções do Plano para o ano de 2019, que definem as linhas de desenvolvimento estratégico para Ponte da Barca, foi hoje aprovada pelo executivo municipal em Reunião de Câmara.

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O documento aprovado, que prevê um valor global de 21.811.847,79€, define o desenvolvimento económico do concelho como grande prioridade estratégica, assumindo ainda como objetivo o investimento nas redes de abastecimento de água e da rede de saneamento básico, o reforço da resposta do município na Ação Social e a definição estratégica do Turismo como verdadeiro motor de afirmação de Ponte da Barca e da sua imensa riqueza natural.

Para o Presidente da Câmara Municipal, Augusto Marinho, as Grandes Opções do Plano traduzem um conjunto de intenções alicerçadas que pretendemos alavancar no desenvolvimento sustentável do concelho, resultante de todo um processo de estratégia, empenho e rigor, que nos permitiu, entre muitos outros aspetos, libertar gradualmente a autarquia das suas muitas limitações financeiras”.

O documento desenvolve-se a partir de quatro eixos unificados através de vários objetivos estratégicos que encontrarão a devida materialização em diversas estratégias e ações operacionais, designadamente: o Desenvolvimento Económico; a capacitação de bens essenciais básicos; o Desenvolvimento e Coesão Social, a Modernização Administrativa e a afirmação do enorme património natural do concelho, único pela sua diversidade, consolidando Ponte da Barca como Capital do Turismo de Natureza e Aventura.

Ao nível do desenvolvimento económico, o ano de 2019 será um período de transformação determinante para Ponte da Barca, com o início da implementação de duas zonas empresariais no concelho e que irão dar resposta a uma necessidade já antiga do território, que o autarca Augusto Marinho justifica como sendo o “avanço para uma nova era da atividade económica e para a criação de empregos e, consequentemente, aumentando o rendimento per capita e assim contribuir para a fixarão a população no concelho”, que é uma das maiores preocupações do executivo municipal.

Como prioridade está igualmente o desenvolvimento e Coesão Social através da criação de  políticas que promovam a valorização do mais importante recurso, as pessoas, políticas estas que assentam em elementos como a educação, a ação social, a saúde, a juventude, o desporto, o associativismo e a cultura.

Serão ainda consolidadas medidas de apoio à dinamização do comércio local, assim como a promoção de iniciativas que visem a captação de investimento junto da nossa diáspora, aliando-a à estratégia de criação orgânica do Gabinete do Empreendedor com vista ao reforço das políticas publicas de apoio à dinâmica empresarial.

O mesmo documento reflete ainda o facto do executivo municipal ambicionar um Município mais próximo das pessoas, focado nas suas reais necessidades, com ambição, mais comunicativo, fortalecido nas potencialidades das novas tecnologias, participativo e inclusivo. “Continuaremos a ouvir os munícipes, as suas propostas e concretizá-las, queremos que o sentimento de pertença seja bilateral”, afirmou ainda o Presidente da Câmara.

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